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Construção das Cônicas

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Construção das Cônicas 
Parábola, elipse e hipérbole 
 Hévilla Nobre Cezar 
2 
 
 Evolução histórica das cônicas. 
 Definições e aplicações das cônicas. 
 Construção da parábola, elipse e 
hipérbole pelo método da 
dobradura, utilizando papel e o 
computador (Cabri Géomètre II). 
Conteúdo 
3 
Objetivo 
 Mostrar o processo evolutivo. 
 Construção das cônicas explorando 
suas propriedades com a ajuda de 
recursos didáticos. 
 Despertar o interesse do aluno para 
o estudo da geometria analítica. 
 
4 
Introdução 
 O tratamento dado pelo geômetra 
grego Apolônio às curvas planas 
elipse, hipérbole e parábola no século 
III a.C. é considerado uma das 
realizações mais importantes da 
Geometria clássica. 
 Estudadas há mais de dois milênios, 
essas curvas tem aplicações 
importantes até hoje. 
5 
Evolução histórica 
 Menaecmus (380 a.C. - 320 a.C.) 
 Resolução da duplicação do cubo. 
 Arquimedes (287 a.C. - 212 a.C.) 
 Área de um segmento parabólico. 
 Apolônio de Perga (262 a.C. – 200 a.C.) 
 Foi chamado o “Pai das Cônicas” 
 denominações (elipse, hipérbole, parábola) 
 Obra “As Cônicas” , 8 volumes 
 
 
6 
Evolução histórica 
 Piero della Francesca (1412 - 1492) 
 Pintor – inventou a perspectiva cônica 
 Galileu (1564 - 1642) 
 Usou a parábola para descrever o 
movimento de projéteis. 
 Kepler (1517 - 1630) 
 Órbitas elípticas 
 Desargues (1591 - 1661) 
 Criou a geometria projetista 
 
 
 
 
7 
Evolução histórica 
 Fermat (1601 - 1665) 
 Primeiro a estudar as cônicas a partir das 
equações de 2º grau. 
 Frans Van Shooten (1615 -1660) 
 Construção de instrumentos que permitam 
desenhar as seções cônicas. 
 Pascal (1623 - 1662) 
 Baseado nos métodos de Desargues, 
escreveu um “Ensaio sobre as cônicas”. 
8 
Evolução histórica 
 Halley (1656 - 1742) 
 Mostrou que o cometa Halley movia-se em órbita 
elíptica – previu o seu retorno passado 76 anos. 
 Dandelin (1794 -1847) 
 Demonstrou que as cônicas, vistas como 
intersecções de um plano com um cone, são as 
mesmas curvas que as definidas num plano da 
maneira usual, à custa das conhecidas 
propriedades métricas envolvendo os focos. 
9 
Definições 
 Apresentar as definições referentes 
a interseção de plano com um cone 
de duas folhas, e as definições 
referentes as propriedade focais. 
10 
Cone 
 Cone – superfície de revolução. 
 
11 
Cônicas 
 Cônicas são curvas obtidas por meio 
da intersecção de um plano com a 
superfície lateral de um cone. 
 
12 
Circunferência 
Plano corta a 
superfície 
perpendicular ao 
eixo. 
13 
Elipse 
Plano intecepta 
apenas uma folha da 
superfície, não 
paralela a geratriz e 
não perpendicular ao 
eixo. 
14 
Parábola 
Plano intercepta 
apenas uma folha da 
superfície, paralela a 
geratriz. 
15 
Hipérbole 
Plano intercepta as 
duas folha da 
superfície, não 
paralela a geratriz e 
não perpendicular ao 
eixo. 
16 
Aplicações: Engenharia 
Famoso avião 
Britânico Spitfire 
 asas em formato 
de arcos de elipses 
17 
Aplicações : Arquitetura 
 
 
 O cabo de suspensão de uma ponte, quando o peso 
total é uniforme distribuído segundo o eixo horizontal 
 da ponte, toma a forma de uma parábola. 
18 
Aplicações: Astronomia 
Trajetórias elípticas 
dos planetas. 
19 
Parábola 
 É o conjunto de pontos do plano 
equidistantes de um ponto fixo F 
(foco) e uma reta fixa D (diretriz). 
20 
Equação da parábola 
 Aplicando a definição de parábola, obtemos 
a equação reduzida: 
 
 
onde é o parâmetro da parábola. 
 
 
pyx 22 
p
21 
Propriedade Refletora 
 A parábola possui 
propriedade refletora: 
 Todo elemento que 
incide paralelamente ao 
eixo, reflete-se 
passando por um ponto 
fixo (Foco). 
 Todo elemento que 
incide passando pelo 
Foco, reflete-se 
paralelamente ao eixo. 
 
22 
Faróis 
  Um exemplo prático são as luzes 
emitidas pelos faróis dos automóveis que 
devem estar colocadas no foco da 
parábola. 
23 
Antenas Parabólicas 
 As antenas 
parabólicas 
captam as ondas 
eletromagnéticas, 
de rádio ou radar 
e são refletidas 
num único ponto, 
onde serão 
conduzidas a um 
decodificador que 
as transformarão 
em imagem ou 
som. 
24 
Fornos Parabólicos 
25 
Arquitetura 
 Maior parábola do 
mundo, com 200m 
de altura de aço 
inoxidável. 
 S. Louis, Missouri 
26 
Trajetórias Parabólicas 
 Também as 
trajetórias de bolas 
ou outros projéteis, 
dentro da 
atmosfera terrestre, 
são, em geral, arcos 
de parábola, tanto 
mais perfeitos 
quanto menor é a 
resistência do ar. A 
ciência que estuda a 
trajetória e impacto 
de projéteis chama-
se Balística. 
27 
Elipse 
 Lugar geométrico dos pontos, no plano, 
tais que é constante a soma das 
distâncias de cada um desses pontos a 
dois pontos fixos (focos da elipse) 
desse plano. 
 
28 
Equação da Elipse 
 Considerando o 
centro da elipse na 
origem e os focos 
no eixo das 
abscissas. 
Aplicando a 
definição da elipse 
obtemos a 
equação reduzida: 
1
2
2
2
2

b
y
a
x
29 
Excentricidade da elipse 
 Excentricidade 
é responsável 
pela forma da 
elipse. 
 
a
c
e 
30 
Aplicações 
 Na Astronomia, Kepler mostrou que os 
planetas do sistema solar descrevem órbitas 
elípticas, as quais têm o sol num dos focos. 
 
 Terra – e = 0,02 
 Júpter – e = 0,05 
 Marte – e = 0,09 
 Mercúrio – e = 0,21 
 Plutão – e = 0,25 
 Cometa Halley – e = 0,967 
 
 
31 
Aplicações: Na Arquitetura 
 Um dos maiores arquitetos é Oscar 
Niemeyer. 
 famoso, principalmente, pelas curvas 
impostas a edificações de arquitetura 
singular em Brasília e pelas formas 
revolucionárias de seu estilo 
arquitetônico 
 
32 
Projeto de Niemeyer 
 Projeto do museu de 
Curitiba que tem o nome do 
Arquiteto. 
33 
Elipses em objetos do cotidiano 
34 
Hiperbóle 
 Denominamos hipérbole ao lugar 
geométrico dos pontos de um plano para 
os quais a diferença das distâncias a dois 
pontos dados, F1 e F2, do plano é, em 
valor absoluto, igual a uma constante 2a, 
menor que a distância F1F2. 
35 
Equação da hipérbole 
 Aplicando a 
definição, 
obtemos a 
equação 
reduzida da 
hipérbole: 
 
1
2
2
2
2

b
y
a
x
36 
Propriedade Refletora 
 Um raio emitido de um dos seus focos é 
refletido de modo que seu prolongamento 
passe no outro foco. Esta propriedade é 
utilizada na construção de câmeras 
fotográficas e de telescópios. 
37 
Aplicações 
 Tanto a hiperbóle como a hiperbolóide 
são utilizadas na arquitetura e na 
tecnologia. 
38 
Catedral de São Paulo 
39 
Planetário de St. Louis 
40 
Aplicação em tecnologia 
 Em pleno vôo 
um avião 
produz um 
ruído que se 
propaga em 
várias direções. 
41 
Formação de “esteira sonora” 
42 
Zona de audibilidade 
A intersecção da esteira com o plano do 
solo será uma hipérbole que limita a zona 
de audibilidade 
 
43 
Construções 
 Utilizando as definições referentes 
as propriedades focais e as 
proposições referentes a reta 
tangente, podemos justificar as 
construções pelo método de 
dobradura (Método de Van 
Schooten). 
44 
Recursos didáticos 
 Papel 
 Software (Cabri) 
 ..\..\cabri\Cabri\WCABRI2.EXE 
45Parábola - método da dobradura. 
 1- Dobre uma folha de papel ao meio. 
 2- Marque pontos em uma metade, na margem 
inferior, distanciados por volta de 1 cm. 
 3- Vire a folha e marque um ponto A, na linha 
que divide a folha ao meio, uns 3 cm acima da 
margem inferior. 
 4- Dobra-se o papel de modo que o primeiro 
ponto marcado venha coincidir com o ponto A, 
vincando bem. 
 5- Abra o papel e dobra-se outra vez, até 
terminar todos os pontos. 
46 
Construção utilizando o computador 
 Utilizando uma reta e um ponto fora dela. 
 Construa um segmento de reta r. 
 Construa um ponto A sobre r. 
 Construa um ponto F fora de r. 
 Construa um segmento AF e o seu ponto 
médio M. 
 Construa a reta perpendicular ao segmento AF 
e que passa por M. 
 Deixe a perpendicular formar rastro 
 Anime o ponto A sobre r. 
47 
Elipse - método da dobradura. 
1-Sobre uma folha de papel manteiga marque um 
ponto F1 mais ou menos no centro da folha. 
2-Com o auxílio do compasso, desenhe dois círculos 
centrados em F1 e de raios a e c. (c<a). 
3- Trace uma semi-reta horizontal com origem em 
F1 e tome o ponto F2 interseção da semi-reta 
com o círculo de raio c. 
4- Escolha um ponto D sobre o círculo de raio a e 
dobre o papel-manteiga de forma a fazer coincidir 
os pontos D e F2. 
5- Repita essa operação para diferentes escolhas do 
ponto D. Quando você tiver realizado esta 
operação um grande número de vezes poderá 
observar que as dobras parecem tangenciar uma 
curva. 
48 
Construção utilizando o computador 
1-Construa uma reta r e um ponto F1 sobre r. 
2-Construa dois círculos concêntricos de centro em 
F1 com raios a e c (a>c). 
3-Com a ferramenta ponto de interseção obtenha o 
ponto F2, interseção da reta r com o círculo de 
raio c. 
4-Utilize a ferramenta ponto sobre objeto e tome D 
sobre o círculo de raio a. 
5-Construa a mediatriz t do segmento DF2. 
6-Construa a reta l passando por F1 e D. 
7- Com a ferramenta ponto de interseção obtenha o 
ponto P, interseção de t e l. 
8-Utilize a ferramenta rastro para selecionar a 
mediatriz t e, em seguida movimente o ponto D 
sobre o círculo. 
49 
Hipérbole - método da dobradura. 
1-Sobre uma folha de papel manteiga marque um 
ponto F1 mais ou menos no centro da folha. 
2-Com o auxílio do compasso, desenhe dois círculos 
centrados em F1 e de raios a e c (c>a). 
3- Trace uma semi-reta horizontal com origem em 
F1 e tome o ponto F2 interseção da semi-reta 
com o círculo de raio c. 
4- Escolha um ponto D sobre o círculo de raio a e 
dobre o papel-manteiga de forma a fazer coincidir 
os pontos D e F2. 
5- Repita essa operação para diferentes escolhas do 
ponto D. Quando você tiver realizado esta 
operação um grande número de vezes poderá 
observar que as dobras parecem tangenciar uma 
curva. 
 
50 
Construção Utilizando o Computador 
 1-Construa uma reta r e um ponto F1 sobre r. 
 2-Construa dois círculos concêntricos de centro 
em F1 com raios a e c (a<c). 
 3-Com a ferramenta ponto de interseção obtenha 
o ponto F2, interseção da reta r com o círculo de 
raio c. 
 4-Utilize a ferramenta ponto sobre objeto e tome 
D sobre o círculo de raio a. 
 5-Construa a mediatriz t do segmento DF2. 
 6-Construa a reta l passando por F1 e D. 
 7- Com a ferramenta ponto de interseção obtenha 
o ponto P, interseção de t e l. 
 8-Utilize a ferramenta rastro para selecionar a 
mediatriz t e, em seguida movimente o ponto D 
sobre o círculo. 
 
51 
Proposição1 – Reta tangente 
52 
Proposição2 – Reta tangente 
 
53 
Proposição3 – Reta tangente 
 
54 
Referências 
 Baldin, Y. Y. ET. Alli., Atividades com Cabri-
Géomètre II. São Carlos. Ed. EdUFSCar, 2002. 
 Boyer, C. B., História da Matemática, Ed. 
Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1974. 
 Camargo, I. e Boulos, P., Geometria Analítica – 
um tratamento vetorial, 3ª Edição. Ed. Pearson, 
São Paulo, 2005. 
 Revista do Professor de Matemática, INPA-SBM, 
Rio de Janeiro.

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