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TCC. Ciências Contábeis. Gustavo Cezar de Albuquerque

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1 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ-AM 
Faculdade de Ciências Contábeis. 
Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gustavo Cezar de Albuquerque 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consultoria Financeira e o Mercado de Capitais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus - AM 
2022.2 
 
2 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ-AM 
Faculdade de Ciências Contábeis. 
Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gustavo Cezar de Albuquerque 
 
 
 
 
 
 
 
Consultoria Financeira e o Mercado de Capitais 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Orientador: 
Fernando Pessoa Leitão 
 
 
 
 
 
 
Manaus - AM 
2022.2 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso, apresentado a 
UNESA-AM Universidade Estácio de Sá; Como 
Requisito parcial a obtenção do titulo de 
bacharel em ciências contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus - AM 
2022.2 
 
4 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A minha saudosa mãe: Maria José de Albuquerque, aos 
amigos e companheiros de jornada, que como eu, 
almejava chegar ao final desta maravilhosa graduação; 
em fim ao corpo docente e de um modo geral a todos que 
de alguma forma contribuíram; Meu muito obrigado a 
todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus - AM 
2022.2 
 
5 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
:. Ao Grande arquiteto do 
universo. G.A.D.U. :. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus - AM 
2022.2 
 
6 
 
SUMÁRIO 
 
Resumo………………………………………………………………………………......Pg. 07 
 
Abstract.............................................................................................................................Pg. 08 
 
História do Mercado de Capitais no Brasil....................................................................Pg. 09 
 
Introdução.........................................................................................................................Pg. 15 
 
Problema da pesquisa.......................................................................................................Pg. 16 
 
Referencial teórico da pesquisa.......................................................................................Pg. 17 
 
Mercado de Capitais.........................................................................................................Pg. 18 
 
A importância do contador como consultor financeiro no mercado de capitais........Pg. 19 
 
Conhecimentos necessários ao consultor financeiro......................................................Pg. 21 
 
Tipos de investimentos.....................................................................................................Pg. 23 
 
Riscos de investimentos....................................................................................................Pg. 25 
 
Considerações finais.........................................................................................................Pg. 27 
 
Referências bibliográficas................................................................................................Pg. 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
RESUMO 
 
Toda informação contábil é de suma importância e existem vários usuários desta, e no 
mercado de capitais não seria diferente, essas informações hoje são apresentadas à: 
investidores, fornecedores e outros credores, clientes, financiadores, instituições 
governamentais de todos os níveis, associações e sindicatos, empregados, controladores, 
acionistas, administradores da própria entidade e outros públicos em geral. O contador e 
visualizado como peça chave em tomada de decisões, com isso levar a sociedade ao 
conhecimento e estratégias que se possa aplicar ao investimento realizado, investimentos esse 
que não são realizados de forma correta, justamente pela falta de informação. Sendo assim o 
contador vem como ferramenta chave para tomadas de decisão demonstrando pontos positivos 
e negativos, melhores formas de rentabilidade como também seus percentuais de impostos 
dentro do mercado de capitais, afim de trazer benefícios aos seus usuários que assim como em 
qualquer empresa visam buscar menos despesas e maior lucro. 
 
Palavras-chave: Mercado de Capitais, Informação, Lucro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
ABSTRACT 
 
All accounting information is of great importance and there are several users of this, and in 
the capital market would not be different, this information today are presented to: investors, 
suppliers and other lenders, customers, financiers, government institutions of all levels, 
associations and unions , employees, controlling shareholders, shareholders, administrators of 
the entity itself and other publics in general. The accountant is visualized as a key piece in 
decision making, with this to take society to the knowledge and strategies that can be applied 
to the investment made, investments that are not carried out correctly, due to the lack of 
information. Thus, the accountant comes as a key tool for decision making demonstrating 
positive and negative points, better forms of profitability as well as its tax percentages within 
the capital market, in order to bring benefits to its users, just as in any company, they seek to 
seek less expenses and higher profit. 
 
Key words: Capital Markets, Information, Profit. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
HISTÓRIA DO MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL 
 
Antes da década de 60, os brasileiros investiam principalmente em ativos reais (imóveis), 
evitando aplicações em títulos públicos ou privados. A um ambiente econômico de inflação 
crescente – principalmente a partir do final da década de 1950 – se somava uma legislação 
que limitava em 12% ao ano a taxa máxima de juros, a chamada Lei da Usura, também 
limitando o desenvolvimento de um mercado de capitais ativo. 
 
Essa situação começa a se modificar quando o Governo que assumiu o poder em abril de 1964 
iniciou um programa de grandes reformas na economia nacional, dentre as quais figurava a 
reestruturação do mercado financeiro quando diversas novas leis foram editadas. 
 
Entre aquelas que tiveram maior importância para o mercado de capitais podemos citar a Lei 
nº 4.537/64, que instituiu a correção monetária, através da criação das ORTN, a Lei nº 
4.595/64, denominada lei da reforma bancária, que reformulou todo o sistema nacional de 
intermediação financeira e criou o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central e, 
principalmente, a Lei nº 4.728, de 14.04.65, primeira Lei de Mercado de Capitais, que 
disciplinou esse mercado e estabeleceu medidas para seu desenvolvimento. 
 
A introdução da legislação acima referida resultou em diversas modificações no mercado 
acionário, tais como: a reformulação da legislação sobre Bolsa de Valores, a transformação 
dos corretores de fundos públicos em Sociedades Corretoras, forçando a sua 
profissionalização, a criação dos Bancos de Investimento, a quem foi atribuída a principaltarefa de desenvolver a indústria de fundos de investimento. 
 
Com a finalidade específica de regulamentar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários, as 
Bolsa de Valores, os intermediários financeiros e as companhias de capital aberto, funções 
hoje exercidas pela CVM, foi criada uma diretoria no Banco Central - Diretoria de Mercado 
de Capitais. 
 
Ao mesmo tempo, foram introduzidos alguns incentivos para a aplicação no mercado 
acionário, dentre as quais destacamos os Fundos 157, criados pelo Decreto Lei nº 157, de 
10.02.1967. 
10 
 
Estes fundos eram uma opção dada aos contribuintes de utilizar parte do imposto devido, 
quando da Declaração do Imposto de Renda, em aquisição de quotas de fundos de ações de 
companhias abertas administrados por instituições financeiras de livre escolha do aplicador. 
 
Com o grande volume de recursos carreados para o mercado acionário, principalmente em 
decorrência dos incentivos fiscais criados pelo Governo Federal, houve um rápido 
crescimento da demanda por ações pelos investidores, sem que houvesse aumento simultâneo 
de novas emissões de ações pelas empresas. Isto desencadeou o “boom” da Bolsa do Rio de 
Janeiro quando, entre dezembro de 1970 e julho de 1971, houve uma forte onda especulativa e 
as cotações das ações não pararam de subir. 
 
Após alcançar o seu ponto máximo em julho de 1971, iniciou-se um processo de realização de 
lucros pelos investidores mais esclarecidos e experientes que começaram a vender suas 
posições. O quadro foi agravado progressivamente quando novas emissões começaram a 
chegar às bolsas, aumentando a oferta de ações, em um momento em que muitos investidores, 
assustados com a rapidez e a magnitude do movimento de baixa, procuravam vender seus 
títulos. 
 
O movimento especulativo, conhecido como “boom de 1971”, teve curta duração mas suas 
consequências foram vários anos de mercado deprimido, pois algumas ofertas de ações de 
companhias extremamente frágeis e sem qualquer compromisso com seus acionistas, 
ocorridas no período, geraram grandes prejuízos e mancharam de forma surpreendentemente 
duradoura a reputação do mercado acionário. Apesar disso, notou-se uma recuperação das 
cotações, a partir de 1975, devido a novos aportes de recursos (as reservas técnicas das 
seguradoras, os recursos do Fundo PIS/PASEP, adicionais do Fundo 157 e a criação das 
Sociedades de Investimento – Decreto-Lei nº 1401 – para captar recursos externos e aplicar 
no mercado de ações), além de maiores investimentos por parte dos Fundos de Pensão. 
 
Ao longo do tempo, vários outros incentivos foram adotados visando incentivar o crescimento 
do mercado, tais como: a isenção fiscal dos ganhos obtidos em bolsa de valores, a 
possibilidade de abatimento no imposto de renda de parte dos valores aplicados na subscrição 
pública de ações decorrentes de aumentos de capital e programas de financiamento a juros 
subsidiados efetuados pelo BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e 
Social aos subscritores de ações distribuídas publicamente. 
11 
 
Foi dentro desse quadro de estagnação e tentativa de recuperação do mercado acionário que, 
em 1976, foram introduzidas duas novas normas legais, ainda em vigor: a Lei nº 6.404/76, 
nova Lei das Sociedades Anônimas que visava modernizar as regras que regiam as sociedades 
anônimas, até então reguladas por um antigo Decreto-Lei de 1940 e a Lei nº 6.385/76, 
segunda Lei do Mercado de Capitais que, entre outras inovações, que criou a CVM e 
introduziu no mercado uma instituição governamental destinada exclusivamente a 
regulamentar e desenvolver o mercado de capitais, fiscalizar as Bolsa de Valores e as 
companhias abertas. 
 
Não obstante todos esses incentivos, o mercado de capitais não teve o crescimento esperado, 
ainda que em alguns momentos tenha havido um aumento na quantidade de companhias 
abrindo seu capital e um volume razoável de recursos captados pelas empresas através de 
ofertas públicas de ações tenha ocorrido durante a década de 1980. 
 
Apesar da experiência pioneira para atrair capitais externos para aplicação no mercado de 
capitais brasileiro, representada pelo Decreto-Lei nº 1.401/76, o processo de 
internacionalização do mercado chega ao país no final da década de 1980, sendo seu marco 
inicial a edição da Resolução do CMN nº 1.289/87 e seus anexos. 
 
A partir de meados da década de 1990, com a aceleração do movimento de abertura da 
economia brasileira, aumenta o volume de investidores estrangeiros atuando no mercado de 
capitais brasileiro. Além disso, algumas empresas brasileiras começam a acessar o mercado 
externo através da listagem de suas ações em bolsas de valores estrangeiras, principalmente a 
New York Stock Exchange, sob a forma de ADR’-s – American Depositary Reciepts -, com o 
objetivo de se capitalizar através do lançamento de valores mobiliários no exterior. 
 
Ao listar suas ações nas bolsas americanas, as companhias abertas brasileiras foram obrigadas 
a seguir diversas regras impostas pela SEC – Securities and Exchange Commission -, órgão 
regulador do mercado de capitais norte-americano, relacionadas a aspectos contábeis, de 
transparência e divulgação de informações, os chamados “princípios de governança 
corporativa”. 
 
 
12 
 
A partir daí, as empresas brasileiras começam a ter contato com acionistas mais exigentes e 
sofisticados, acostumados a investir em mercados com práticas de governança corporativa 
mais avançadas que as aplicadas no mercado brasileiro. Ao número crescente de investidores 
estrangeiros soma-se uma maior participação de investidores institucionais brasileiros de 
grande porte e mais conscientes de seus direitos. 
 
Com o passar do tempo, o mercado de capitais brasileiro passou a perder espaço para outros 
mercados devido à falta de proteção ao acionista minoritário e a incertezas em relação às 
aplicações financeiras. A falta de transparência na gestão e a ausência de instrumentos 
adequados de supervisão das companhias influenciavam a percepção de risco e, 
consequentemente, aumentavam o custo de capital das empresas. 
 
Algumas iniciativas institucionais e governamentais foram implementadas nos últimos anos 
com o objetivo de assegurar melhorias das práticas de governança corporativa das empresas 
brasileiras, das quais destacamos: a aprovação da Lei nº 10.303/01 e a criação do Novo 
Mercado e dos Níveis 1 e 2 de governança corporativa pela Bolsa de Valores de São Paulo – 
Bovespa. 
 
Novo Mercado 
 
No final dos anos 90 era evidente a crise de grandes proporções pela qual passava o mercado 
de ações no país. A título de exemplo, o número de companhias listadas na Bovespa tinha 
caído de 550 em 1996 para 440 em 2001. O volume negociado após atingir US$ 191 bilhões 
em 1997, recuara para US$ 101 bilhões em 2000 e US$ 65 bilhões em 2001. Além disso, 
muitas companhias fechavam o capital e poucas abriam. 
 
É nesse cenário que a Bovespa cria o Novo Mercado como um segmento especial de listagem 
de ações de companhias que se comprometam voluntariamente a adotar as boas práticas de 
governança corporativa. Numa necessária adaptação à realidade do mercado de ações 
brasileiro, são criados dois estágios intermediários: Níveis I e II, que, juntos com o Novo 
Mercado, estabelecem compromissos crescentes de adoção de melhores práticas de 
governança corporativa. 
 
13 
 
A ideia que norteou a criação do Novo Mercado tem seu fundamento na constatação de que 
entre os diversos fatores que contribuem para a fragilidade do mercado de capitais brasileiro 
está a falta de proteção aos acionistas minoritários. Dessa forma, a valorização e a liquidez 
das ações de um mercadosão influenciadas positivamente pelo grau de segurança que os 
direitos concedidos aos acionistas oferecem e pela qualidade das informações prestadas pelas 
empresas. 
 
A ausência de regras adequadas de defesa dos interesses dos acionistas minoritários acarreta a 
exigência por parte dos investidores de um deságio sobre o preço da ação, causando uma 
desvalorização no valor de mercado das companhias. Dessa forma, é esperado que as 
empresas cujas ações estejam listadas em algum dos segmentos diferenciados de governança 
corporativa, nas quais os riscos envolvidos são minimizados, apresentem prêmios de risco 
consideravelmente reduzidos, implicando valorização do patrimônio de todos os acionistas. 
 
Reforma da Lei das Sociedades Anônimas 
 
As alterações da Lei Societária em vigor desde 1976 (Lei nº 6.404/76), com o objetivo de 
aperfeiçoar e incrementar os direitos e a proteção dos acionistas minoritários tornaram-se uma 
reivindicação generalizada dos diversos integrantes do mercado e tiveram como objetivo o 
fortalecimento do mercado de capitais e o estímulo à maior participação dos investidores. 
 
Nas alterações realizadas, foram introduzidas diversas regras de governança corporativa 
nascidas de princípios de “disclousure” (transparência), tratamento equitativo, “compliance” e 
“accountability” (prestação de contas), aperfeiçoados após a edição da Lei nº 6.404/76 e 
reintroduzidos alguns outros que constavam desta última e foram casuisticamente retirados, 
como é o caso do instituto do “tag along” (direito de recesso), revogado pela Lei nº 9.457/97 
com o objetivo único de facilitar o processo de privatização e maximizar o valor recebido pela 
União ao impedir a extensão aos minoritários dos grandes ágios pagos nos leilões. 
 
A partir de 2003, houve um reaquecimento do mercado. Para se ter uma ideia da magnitude 
dessa retomada, basta observar o salto na quantidade de ofertas iniciais (IPOs) após 2003. Em 
todo o período de 1996 a 2003 foram feitas apenas quatro – menos de uma por ano –, ao passo 
que entre 2003 e 2011 foram realizadas mais de 100. 
14 
 
Em 2008, a Bolsa de Valores de São Paulo e a Bolsa de Mercadorias & Futuros se integraram, 
dando origem a BM&FBOVESPA. Atualmente, a BM&FBOVESPA é a única bolsa que 
opera no Brasil, além de ser líder na América Latina e uma das maiores do mundo em valores 
de mercado. Seus mercados abrangem ações, contratos futuros, câmbio, operações, fundos e 
ETFs (fundos de índices), crédito de carbono, leilões e renda fixa pública e privada. No início 
de 2010, a BM&FBOVESPA ampliou sua posição no quadro acionário do CME Group, de 
1,8% para 5%, o que representa um investimento de US$ 620 milhões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________ 
Fonte: http://www.investidor.gov.br/menu/Menu_Academico/O_Mercado_de_valores_mobiliarios_brasileiro/Historia_Mercado-Capitais.html 
15 
 
INTRODUÇÃO 
 
Uma sociedade que se modificar e se aprimora no seu mercado de possibilidades, é de 
extrema importância que o contador também se atualize a conseguir atender as necessidades 
das amplas oportunidades que venha a aparecer. 
 
Todas as informações contábeis são de total importância e existem vários usuários desta, e no 
mercado de capitais não seria diferente, essas informações hoje são apresentadas a 
investidores, fornecedores e outros credores, clientes, financiadores, instituições 
governamentais de todos os níveis, associações e sindicatos, empregados, controladores, 
acionistas, administradores da própria entidade e outros públicos de um modo geral. 
 
A falta de profissionais, a atualização constante de informações, e, o grande número de 
empresas que não possuem uma visão especifica de seus investimentos e ações, foi o enfoque 
decisivo a escolha do assunto. 
 
O contador pode servir como peça chave em tomada de decisões, com isso levar a sociedade 
ao conhecimento e estratégias que se possam aplicar ao investimento realizado, investimentos 
esses que não são realizados de forma correta, justamente pela falta de informação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
PROBLEMA DE PESQUISA: 
 
Qual o papel do contador como consultor financeiro no mercado de capitais? A fim de 
demonstrar como o contador pode auxiliar através de analises os riscos financeiros que as 
mais variadas instituições correm ao fazerem investimentos. Como o bacharel em ciências 
contábeis poderá evidenciar a real situação das instituições em termos financeiros? Como as 
ferramentas contábeis podem auxiliar o contador no momento de aconselhar seus clientes, e 
em quais companhias investir? 
 
O objetivo geral da pesquisa é averiguar como o contador é indispensável em qualquer área, 
principalmente como se destaca na área financeira utilizando dos seus conhecimentos para 
interpretar as melhores formas de investimentos e seus riscos no mercado de capitais, a fim de 
proporcionar aos interessados os resultados esperados. 
Para a realização deste trabalho foram utilizadas metodologias de pesquisas bibliográficas, 
que proporcionaram maior familiaridade com os problemas levantados, com o objetivo de 
torná-los explícitos. 
 
Lakatos e Marconi (2003, p.158), a pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os 
principais trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer 
dados atuais e relevantes; relacionados com o tema. O estudo da literatura pertinente pode 
ajudar a planificação do trabalho, evitar publicações e certos erros, e representa uma fonte 
indispensável de informações, podendo até orientar as indagações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
REFERENCIAL TEÓRICO: 
 
O mercado financeiro apresenta-se como um dos setores de maior regulação de suas 
atividades pelas autoridades públicas. Nessa orientação, destacam-se no mercado financeiro 
brasileiro as iniciativas de regulação, como a criação do Mercado Novo no âmbito da 
BM&FBovespa, as praticas de Governança Corporativa adotadas com o intuito principal de 
proteger os acionistas minoritários, o código de Proteção auxilia para um melhor desempenho, 
o Mercado Financeiro está subdividido em quatro mercados, a saber: Mercado Monetário, 
Mercado de Crédito, Mercado de Câmbio e Mercado de Capitais. As principais característica 
e funções de cada mercado: Consumidor vigente na economia, a Lei de Falências, entre outras 
iniciativas importantes. (NETO 2014, P57). 
 
Mercado monetário: encontra-se estruturado visando ao controle da liquidez monetária da 
economia, e das taxas de juros fixadas pelas autoridades monetárias (NETO 2014, P63). 
 
Mercado de crédito: visa fundamentalmente suprir as necessidades de caixa de curto e médio 
prazo dos vários agentes econômicos, sejam por meio da concessão de créditos as pessoas 
físicas, sejam por empréstimos e financiamentos as empresas (NETO 2014, P72). 
 
Mercado de câmbio: Engloba a maioria das operações de compra e venda de divisas 
realizadas pelas instituições bancarias autorizadas a operar em cambio (NETO 2014, P31). 
 
Mercado de capitais: Caracteriza-se, como o segmento do mercado financeiro onde são 
criadas as alternativas para que as empresas captem recursos diretamente dos investidores, 
através da emissão de instrumentos financeiros, com o objetivo principal de financiar suas 
atividades ou viabilizar projetos de investimentos (COMISSÃO DE VALORES 
MOBILIARIOS, 2014 p36).18 
 
MERCADO DE CAPITAIS. 
 
Como já abordado inicialmente, o mercado de capitais faz parte do mercado financeiro e, 
assume um papel dos mais relevantes no processo de desenvolvimento econômico. É o grande 
municiador de recursos permanentes para a economia, em virtude da ligação que efetua 
entre os que têm capacidade de poupança, ou seja, os investidores, e aqueles carentes de 
recursos de longo prazo, ou seja, que apresentam déficit de investimento (NETO 2014, P82). 
 O mercado de capitais, conhecido também como mercado de ações, onde são realizadas 
compras e vendas de ações, valores mobiliários e títulos, se dividem em dois segmentos: o 
mercado primário e o mercado secundário, ocupando assim uma função fundamental no 
desenvolvimento econômico do país, atuando como peça chave em investimentos de 
organizações. 
 
A operação de mercado primário se da o lançamento de novas ações. Quem vende as ações é 
a companhia, captando recursos para seauto financiar. Ocorre a canalização direta dos 
recursos monetários superavitários, disponíveis aos poupadores, para o financiamento das 
empresas, por meio da colocação (venda) inicial dos títulos emitidos. 
No mercado primário as empresas buscam mais efetivamente, os recursos necessários para a 
consecução de seu crescimento, promovendo, a partir do lançamento de ações, a 
implementação de projetos de investimentos e o consequente incremento da riqueza nacional 
(RASSIER e HILGERT, 2012 p.38 e 39). 
 
Em palavras de Pinheiro (2009, p.175) “o mercado primário de ações é onde se negocia a 
subscrição (venda) de novas ações ao público, ou seja, no qual a empresa obtém recursos 
para seus empreendimentos.”. 
 
Já no mercado secundário, são estabelecidas também determinadas renegociações entre os 
agentes econômicos dos títulos adquiridos no mercado primário. Os recursos provenientes 
das negociações realizadas nesse mercado não são transferidos para o financiamento das 
empresas, sendo identificados como simples transferências entre os investidores. A função 
essencial do mercado secundário é dar liquidez ao mercado primário, viabilizando o 
lançamento de ativos financeiros (RASSIER e HILGERT, 2012 p. 39). 
 
 
19 
 
A IMPORTÂNCIA DO CONTADOR COMO CONSULTOR FINANCEIRO NO 
MERCADO DE CAPITAIS. 
 
Em tempos passados a figura do contador era vista apenas atrás de uma mesa, dentro de uma 
contabilidade apenas para informar situações empresarias assinar balanços, atualizar 
informações fiscais, e fazer lançamentos diários de débito e crédito. Com o passar dos anos 
foi visto que o contador pode exercer atividades dentro e fora da contabilidade, uma delas é 
passar a ser, e ser visto por seus clientes como a figura de um consultor. 
 
O Contador é um profissional habilitado a trabalhar com a área econômica, financeira, e 
patrimonial de uma ou várias empresas. É dever desse profissional se adequar as leis que 
estão relacionadas ao patrimônio das pessoas jurídicas, como também aos prazos dos 
impostos que as entidades devem seguir para que não haja pendências com o fisco, além de 
interpretar de forma correta, as informações coletadas para, que assim, venha a ter noção das 
atitudes a serem tomadas para o crescimento da empresa (ou das empresas). 
 
Toda empresa precisa possuir alguém responsável pela área contábil, o que na pratica muitas 
empresas possuem esses profissionais de modo terceirizado, pois a maioria das empresas 
acredita que esses profissionais servem apenas para cálculos e recolhimentos de impostos e 
para gerar informações básicas. 
 
O mercado de capitais está em constante evolução, o que soa positivamente para o 
profissional contábil que busca se a perfeiçoar na área. 
O mercado de capitas contem informações que dão ao contador um destaque maior perante 
demais profissões, desde a analise de informações contábeis de cada empresa, a questões 
tributarias que também são exigidas no mercado financeiro como em todos os aspectos 
empresarias de demais áreas. 
 
Graças a diversidades de conhecimentos adquiridos o contador pode trabalhar em diversas 
áreas, como por exemplo: Auditoria (independente, interno externo) assessoria (prestação de 
serviços), professor, escrituração contábil (fiscal ou pessoal), analista no setor contábil, perito 
contábil, sócio ou proprietário de escritório contábil, dentre outros. 
 
20 
 
Quando se fala no profissional contábil facilmente se encontra uma colocação no mercado de 
trabalho, pois toda pessoa jurídica necessita de suas informações conhecimentos e 
ferramentas. O que poucos conhecem é que além de informações voltadas a escrituração 
contábil ou voltada ao setor fiscal, o contador também é um profissional capacitado a prestar 
serviços na acessória financeira voltada a investimentos. 
 
Para desempenhar suas funções no mercado de capitais o contador necessita de 
conhecimentos específicos, para que se traga confiança e veracidade nas informações 
apresentadas aos clientes na tomada de decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS AO CONSULTOR FINANCEIRO. 
 
Consultoria é um processo interativo de um agente de mudanças externo à empresa, o qual 
assume a responsabilidade de auxiliar os executivos e profissionais da referida empresa nas 
tomadas de decisões, não tendo, entretanto, o controle direto da situação (OLIVEIRA, 2015 
p.4). A consultoria realizada dentro dos padrões pode proporcionar soluções e métodos que a 
organização adotará, e usará no seu dia a dia. 
 
Para ser um consultor financeiro é necessário que a principio; se encontre o objetivo que seu 
cliente deseja chegar, Para tal, reunindo dados a serem analisados dentre outras atividades, 
afim de colocar a entidade dentro de um padrão financeiro desejado. 
 
O contador por possuir tais conhecimentos, precisa apenas aprimora-los e seguir um proposito 
fundamental que já é da contabilidade em geral, que é transmitir informações seguras aos seus 
usuários, para auxiliar nas tomadas de decisões. 
 
É perceptível como o profissional contábil está apto a trabalhar no mercado financeiro, a 
contabilidade é uma ferramenta de fundamental importância para a gestão de um 
empreendimento. Por meio dela é possível se extrair uma série de informações importantes 
para a tomada de decisão, controlar e acompanhar as operações, além de facilitar o 
planejamento como um todo (URANO 2011). 
 
Cabe ao contador também averiguar de forma concreta as informações tributárias, pois em 
questões de investimentos se tem o IR, ou imposto de renda, e o IOF, ou Imposto sobre 
Operações Financeiras, onde quando se trata de mercado financeiro suas formas de cobrança, 
para o IR e voltado a aplicações e outros tipos de investimento, já no IOF é cobrado em 
operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários. 
 
Além disso, ele deve usar seus conhecimentos técnicos e práticos para avaliar os objetivos, 
expectativas e necessidades de cada cliente visando desenvolver e apresentar estratégias de 
investimento adequadas ao perfil de cada um (ÁVILA, CFP, MAIOR, 2015). 
 
Conhecimentos que estão sempre ligados a informações financeiras e consequentemente 
contábeis, tais como: 
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Diagnostico inicial: Que é a avalição dos recursos financeiros da empresa, como também a 
avaliação do perfil da empresa para com o investimento. Analisando a carteira de 
investimentos: Levando o cliente a um investimento seguro, rentável e com um custo baixo. 
Acompanhamento periódico: Atualização constante das informações contábeis financeiras a 
respeito dedeterminado investimento. 
 
O contador ao atuar como consultor financeiro, se caracteriza como intermediador financeiro. 
O intervencionista financeiro atua buscando exercer funções para se atingir metas de 
crescimento do sistema econômico. 
 
Os intervencionistas atuam em diversas áreas a fim de ampliar as oportunidades de forma a 
gerar crescimento econômico ou evitar perdas no momento de suas necessidades. Além disso, 
o intermediador financeiro tem o papel de fornecer informações para maximizar os resultados, 
sendo assim evitando uma possível alocação de recursos ineficiente e desnecessária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TIPOS DE INVESTIMENTOS. 
 
Segundo o portal do investidor as formas de investimentos que se enquadram em valores 
mobiliários são: 
 
 Ações, 
 Debêntures, 
 Fundos de investimentos e clubes de investimento. 
 Poupança CDB’s e RDB’s e títulos públicos. 
 
As ações constituem a menor parcela (fração) do capital social de uma empresa. São valores 
caracteristicamente negociáveis e distribuídos aos subscritores (acionistas) de acordo com a 
participação monetária efetivada (NETO 2014, P83). 
 
Debêntures são títulos de dividas de longo prazo emitidos por sociedades por ações e 
destinados, geralmente, ao financiamento de projetos de investimentos (fixo e giro) ou para 
alongamento do perfil de endividamento das empresas. Constitui-se, em essência, num 
instrumento no qual o tomador de recursos (emitente do título) promete pagar ao 
aplicador(debenturista) o capital investido, acrescido de juros, em determinada data 
previamente acertada (NETO 2014, P86). 
 
As debêntures asseguram aos seus titulares um direito de crédito contra a companhia nas 
condições constantes da escritura de emissões e do certificado, havendo preferência quanto 
ao recebimento do capital aplicado. Prestam-se ao carregamento de recursos para o 
financiamento de capital fixo e de giro das empresas. As debêntures podem ser emitidas por 
sociedades por ações (sociedades anônimas ou em comandita por ações), de capital aberto 
ou fechado (PINHEIRO 2009, p. 213). 
 
Os Fundos de Investimento representam grupos de investidores (condomínios) e oferecem a 
comodidade de administrar seus recursos monetários de maneira profissional, sem 
necessidade de os participantes dominarem técnicas de analise mais sofisticadas e manter 
grande fluxo de informações relativas ao mercado de capitais. 
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Ao operarem com alto volume de recursos provenientes de diversos investidores, os Fundos 
podem ainda obter, em conjunto, condições mais favoráveis de negociação do que se cada 
cotista fosse atuar isoladamente no mercado (NETO 2014, P347). 
 
O Clube de Investimento é formado por investidores (pessoas físicas) que têm por objetivo 
constituir uma carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, mediante a aplicação de 
recursos financeiros próprios. A constituição do clube é processada mediante aprovação e 
assinatura, por seus membros, do estatuto social, o qual regulará sua conduta e 
procedimentos de atuação (NETO 2014, P53). 
 
A Caderneta de Poupança é considerada a modalidade de investimento mais tradicional do 
Brasil, classificada como conservadora por oferecer baixo risco e, também, menor retorno, 
principalmente se comparado com outros tipos de aplicações financeiras. Costuma atrair 
investidores de menor renda (NETO 2014, P90). 
 
O certificado de depósito bancário (CDB) é uma obrigação de pagamento futura de um 
capital aplicado em depósito a prazo fixo em instituições financeiras (bancos comerciais ou 
múltiplos e bancos de investimento e desenvolvimento). Esses recursos destinam-se, 
basicamente, ao financiamento de capital de giro das empresas. As emissões desses títulos 
são feitas em função do volume de crédito demandado pelas empresas (NETO 2014, P90). 
 
Os Títulos Públicos constituem-se em alternativas de investimentos para o mercado e são 
registrados como divida mobiliaria. Os títulos estaduais e municipais apresentam baixa 
liquidez no mercado, tendo uma circulação mais restrita. Os títulos públicos federais, ao 
contrário, têm maior aceitação e liquidez (NETO 2014, P66). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RISCOS DE INVESTIMENTOS. 
 
O Contador consegue orientar a respeito do que cada tipo de risco pode trazer demostrando o 
melhor caminho que cada determinada empresa pode buscar, como de uma forma simples 
apresentar a rentabilidade de cada investimento a fim de demonstrar as empresas qual o 
melhor caminho de se investir e informar o que toda empresa espera de seus investimentos 
que são seus índices de liquidez. 
 
Entende-se como risco a probabilidade da ocorrência de prejuízos financeiros advindos de 
determinado investimento ou a variabilidade dos retornos esperados de um dado ativo 
(SOUZA ,2003,p157). Em outras palavras, o risco é a chance de futuramente arrecadar 
lucros de um investimento realizado hoje. Classificam-se os riscos em: 
 
Risco de mercado está relacionado com o preço que o mercado estipula para ativos e 
passivos negociados pelos intermediários financeiros, ou seja, com o comportamento 
verificado no preço de um bem no dia a dia. Este risco exprime quanto pode ser ganho ou 
perdido quando da aplicação em contratos e outros ativos diante de mudanças em seus 
preços de negociação (NETO 2014, P154). 
 
Risco de liquidez está relacionado com a disponibilidade imediata de caixa diante de 
demandas por parte dos depositantes e tomadores (titulares de passivos) de uma instituição 
financeira (NETO 2014, P155). 
 
Risco operacional a gestão de risco pode ser entendida como um processo de medição e 
controle dos riscos presentes nas atividades normais de uma organização. O gerenciamento 
envolve pessoas, sistemas e padrões de controle (NETO 2014, P155). 
 
Risco de crédito é a possibilidade de uma instituição financeira não receber os valores 
(principais, rendimentos e juros) prometidos pelos títulos que mantêm em sua carteira de 
ativos recebíveis. Como exemplos desses ativos apontam-se principalmente os créditos 
concedidos pelos bancos e os títulos de renda fixa emitida pelos devedores (NETO, 2014 
P153). 
 
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Risco de Câmbio surge quando uma instituição que tenha aplicado no exterior, por exemplo, 
verifica a tendência de a moeda desse país se desvalorizar em relação à moeda de sua 
economia, determinando um retorno menor na operação. Este risco pode também ser 
chamado de risco de variação cambial (NETO, 2014 P156). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
 
Com a elaboração deste trabalho ficou claro; que o mercado de capitais cresceu 
consideravelmente, e com isso a necessidade de melhores informações para que se tomem 
decisões coerentes para que se possam fazer investimentos seguros e rentáveis. 
 
Outro item importante foi verificado a necessidade de inclusão dos profissionais Contábeis no 
rol de atividades de investimentos oferecidas ao empresário pelo profissional Contador, que 
conhece de dados financeiros e consegue interpretar com mais facilidade e clareza relatórios, 
e com informações orientar as melhores aplicações e investimentos dos recursos da empresa. 
 
Como fora observado, o conhecimento nas informações contábeis para uma analise concreta 
dos investimentos leva a concluir que o contador não só auxilia nas informações para tomada 
de decisão como também se classifica como peça chave nesse novo mercado de oportunidadesagindo de certa forma como um “conselheiro” a respeito dos investimentos num mundo tão 
extenso e tão pouco conhecido, que é o mercado de capitais. 
 
O contador possui conhecimento em dados que possibilitam ao investidor entender toda a 
atmosfera em que a empresa está inserida, onde se consegue também transformar todas as 
informações em um bom e rentável investimento. Com isso, percebe-se que o curso de 
ciências contábeis permite ao bacharel (CONTADOR) Um vasto conhecimento e faz com que 
este profissional se torne cada vez mais importante nas tomadas de decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
ÁVILA Daniel, CFP, Maior Sotto Felipe. CONSULTORIA de informações: O que é e como 
funciona, 2015. Disponível em: https://verios.com.br/blog/consultoria-de-investimento- o-
que-e-e-como-funciona/ acessado em 12 de maio de 2016. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Pesquisa. In: Técnica de Pesquisa. 
3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
MERCADO de valores mobiliários brasileiro 3ºed. Rio de Janeiro: Comissão de valores 
mobiliários ,2014. 
 
NETO, Alexandre, Assaf. Mercado Financeiro. 12º edição, São Paulo: Atlas S.A,2014. 
 
OLIVEIRA de, Rebouças Pinho de Djalma /Manual de consultoria Empresarial – 13ºedição, 
Atlas 2015. 
 
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais: Fundamentos e Técnicas. 5 ed. São Paulo: 
Atlas, 2009. 
 
RASSIER Hirt ,Leandro; Hilgert Paulo Silvio / Aprenda a Investir na Bolsa de Valores – 
Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2012. 
 
SOUZA, de Acilon Batista. Projeto de investimentos de Capital. 1ª ed, São Paulo: Atlas,2003. 
 
URANO, Vitor. Para que serve essa tal de contabilidade? 2011.Disponível em: 
http://controlefinanceiro.granatum.com.br/empreendedorismo/para-que-serve-essa-tal-
contabilidade/. acessado em 08 de maio de 2016.

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