Microbiologia Geral- parte 4( Especialização)

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DOENÇAS CAUSADAS 
POR FUNGOS
 INFECÇÕES FÚNGICAS
INTOXICAÇÕES 
 ALERGIAS 
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CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES FÚNGICAS
Micoses superficiais- dermatomicoses
Micoses cutâneas- dermatofitoses
 Micoses subcutâneas
Micoses sistêmicas
Micoses oportunistas
Fungos 
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1. MICOSES SUPERFICIAIS
Se limitam às camadas mais externas da pele e dos pêlos.
Ex.: pitiríase versicolor, tinea nigra, piedra negra, piedra branca.
Fungos 
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Pitiríase versicolor
Diagnóstico: microscopia do raspado da lesão
Fungos 
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Fungos 
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Tinea Nigra
 Exophiala werneckii
Fungos 
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			Piedra Negra-
 Piedraia hortae
Colonizam a haste do pêlo
Presença de nódulos de consistência dura
Fungos 
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Piedra Branca
 Trichosporon beigelii
Fungos 
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Fungos 
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2. MICOSES CUTÂNEAS
DERMATOFITOSES
Trichophyton 
Microsporum
Epidermophyton
Fungos 
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Micoses Cutâneas
Incluem as infecções mais profundas na epiderme e derivados da pele, como pêlos e unhas.
Ex.: impigem, micoses de unhas, cabelos.
Fungos 
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Tinea- Trichophyton
Fungos 
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Microsporum
Fungos 
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Epidermophyton
Fungos 
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ESPÉCIES ENVOLVIDAS
Fungos 
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ESPÉCIES ENVOLVIDAS
Fungos 
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Tichophyton
Fungos 
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Microsporum
Fungos 
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Epidermophyton
Fungos 
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Micoses Subcutâneas
Caracterizadas pelo desenvolvimento de lesões geralmente nos locais de traumatismo onde o organismo é implantado no tecido
Afetam as camadas mais profundas da derme, tec. subcutâneo ou osso.
Agentes etiológicos são encontrados no solo, vegetação em deterioração.
Fungos 
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3. MICOSES SUBCUTÂNEAS
Esporotricose
Cromoblastomicose
Feo-hifomicose
Micetoma Eumicótico
Fungos 
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Esporotricose Linfocutânea
Lesões nodulares e ulcerativas- glândulas linfáticas
Agente etiológico- Sporotrix schenckii
Fungos 
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Fungos 
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Cromoblastomicose
Nódulos verrucosos no local de inoculação.
Lesões com aspecto de couve –flor.
Fungos 
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i
Fungos 
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MICOSES SISTÊMICAS
Causadas por fungos inerentemente virulentos e causam doenças em seres humanos sadios.
O foco primário é o pulmão e a forma de contágio é decorrente da inalação.
Fungos 
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Histoplasmose: Histoplasma capsulatum
Blastomicose: Blastomyces dermatitidis
Paracoccidioidomicose: 
Paracoccidioides brasiliensis
Coccidioidomicose: Coccidioides immitis
Criptococose: Cryptococcus neoformans
Fungos 
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Fungos 
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Fungos 
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MICOSES OPORTUNISTAS 
Ocorrem sob condições que acarretam a debilitação do hospedeiro.
AIDS, aumento do uso da radioterapia e da terapia com drogas citotóxicas no tratamento de pacientes submetidos a transplante de órgãos ou portadores de tumores malignos.
Fungos 
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Micoses Oportunistas
Candidíase
Aspergilose
Fungos 
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Manifestações Clínicas
Fungos 
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Manifestações Clínicas: candidíase oral
Fungos 
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Fungos 
	FÁRMACOS ANTIFUNGICOS
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Fungos 
1- Ação na Membrana Plasmática
Poliênicos: Anfotericina B e Nistatina.
Imidazolicos: clotrimazol, miconazol, cetoconazol, itraconazol, fluconazol.
2- Ação Intracelular
Griseofulvina
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VÍRUS
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Características Gerais dos Vírus
Ser vivo ou não.
São extremamente pequenos.
Possuem um único tipo de ácido nucléico.
Possuem uma cobertura protéica (às vezes recoberta por um envelope de lipídeos, proteínas e carboidratos) envolvendo o ácido nucléico.
Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células.
Induzem a síntese de estruturas especializadas capazes de transferir o ácido nucléico viral para outras células.
Vírus 
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Tamanho dos Vírus
Vírus 
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Espectro de hospedeiros
Podem infectar:
Invertebrados
Vertebrados
Plantas
Protozoários
Fungos 
Bactérias
Vírus 
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Estrutura Viral
Vírus 
Ácidos nucléicos: possuem somente um tipo de ácido nucléico. 
Capsídeo: envoltório protéico do material genético. Formado por subunidades chamadas capsômeros. 
Envelope: alguns vírus possuem um revestimento externo que consiste em uma combinação de lipídeos, proteínas e carboidratos.
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Vírus 
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Estrutura Viral – Vírus Envelopado
Vírus 
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Vírus 
Estrutura Viral – Vírus Envelopado
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Teste de Hemaglutinação
Vírus 
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Vírus 
Morfologia Viral
1) Poliédricos: apresentam capsídeo na forma de um icosaedro.
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Vírus 
Morfologia Viral
2- Helicoidais: genoma viral está no interior de um capsídeo cilíndrico oco.
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Vírus 
Morfologia Viral
3-Complexos: alguns vírus, principalmente de bactérias, possuem estruturas mais complexas.
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Morfologia Viral
Vírus 
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Morfologia Viral
Vírus 
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Cultivo de Vírus Animais em 
Laboratório
Vírus 
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Ciclo de Replicação Viral
Vírus 
Dependente de organelas e enzimas do hospedeiro. 
Geralmente promove a morte e lise da célula hospedeira → ciclo lítico. 
Estágios do ciclo lítico
 -Adsorção
 
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 - Penetração:
		Direta – injeção do material genético
		Fusão com a membrana
		Endocitose
Síntese do ácido nucléico e das proteínas.
Montagem
Liberação
Disseminação para as outras células
Vírus 
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ADSORÇÃO
Vírus 
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 Após a adsorção os vírus envelopados se fundem à membrana da célula hospedeira e ocorre a entrada do capsídeo viral no citoplasma da célula hospedeira.
 
Vírus 
Penetração: vírus envelopado
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Penetração
herpesvirus, paramyxovirus, HIV
Vírus 
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Vírus não envelopados entram na célula por um processo de endocitose que envolve a invaginação da membrana da célula hospedeira e formação de uma vesícula dentro do citoplasma da célula.
Penetração: vírus não envelopados
Vírus 
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Endocitose de vírus não envelopados
CITOPLASMA
Vírus 
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Entrada e Desnudamento
Vírus 
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Vírus 
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Vírus 
Replicação Viral
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Herpes Simplex Tipo I
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Figure 13.19
Retrovirus penetrates host cell.
Virion penetrates cell and its DNA is uncoated
The new viral DNA is tranported into the host cell’s nucleus and integrated as a provirus. The provirus may divide indefinitely with the host cell DNA.
1
2
3
DNA
Transcription of the provirus may also occur, producing RNA for new retrovirus genomes and RNA that codes for the retrovirus capsid and envelope proteins.
4
Mature retrovirus leaves host cell, acquiring an envelope as it buds out.
5
Capsid
Reverse transcriptase
Virus
Two identical + stands of RNA
DNA of one of the host cell’s chromosomes
Provirus
Host cell
Reverse transcriptase
Viral RNA
RNA
Viral proteins
Identical strands of RNA
Multiplicação de um Retrovírus 
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Liberação de Vírus Envelopados por Brotamento
Vírus 
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Brotamento
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CICLO DE MULTIPLICAÇÃO VIRAL
Ciclo Lítico
Vírus 
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Infecções Virais
Infecções Latentes: pode resultar da infecção de uma célula por um vírus DNA, que restringe ou bloqueia a maquinaria de transcrição de todos os genes virais. Ex.: o HSV estabelece infecção latente nos neurônios que carecem dos fatores nucleares necessários para a replicação viral, que é estimulada por estresse ou outros estímulos.
Vírus 
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Infecções Lentas: os vírus lentos apresentam longos períodos de incubação, durante os quais se acumula suficiente quantidade de vírus ou ocorre destruição tecidual antes da rápida progressão dos sintomas.
Vírus 
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Infecção Persistente: doença aguda ou crônica. A fase aguda de uma infecção persistente pode ser assintomática ou pode, posteriormente na vida, causar sintomas semelhantes(varicela-zoster) ou diferentes (HIV) daqueles da doença aguda.
Vírus 
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Infecção Inaparentes: não apresenta sintomas e constituem as principais fontes de contágio
Vírus 
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Doença Viral- suscetibilidade e gravidade
A natureza
da exposição
O estado imunológico, a idade e a saúde geral da pessoa
A dose viral
A genética do vírus e do hospedeiro
Vírus 
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Outros Fatores
Potencial de infecção assintomática
Condições de vida em aglomerações
Certas ocupações
Determinados estilos de vida
Creches 
Viagens
Vírus 
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Transmissão dos Vírus
Respiratória
Fecal-oral
Contato (lesão, saliva)
Zoonoses (animais, insetos)
Sangue
Contato sexual
Materno-fetal 
Vírus 
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Manutenção de um Vírus na População
Idade- lactentes, crianças, adultos e idosos
Estado imunológico.
Outros fatores: estado geral da saúde, desnutrição, genética.
Considerações geográficas e sazonais.
Vírus 
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Controle da Disseminação Viral
Quarentena
Higiene adequada
Alterações no estilo de vida
Eliminação de vetores
Imunização da população
Vírus 
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Fármacos Antivirais
Ideal:
Deve interromper a replicação do vírus sem afetar significativamente o metabolismo da célula do hospedeiro.
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Vírus Tratáveis com Agentes Antivirais
Vírus do herpes simples
Vírus varicela-zoster
Citomegalovírus
Vírus da imunodeficiência humana
Vírus influenza A
Vírus sincicial respiratório
Vírus da Hepatite A, B e C
Papilomavírus
Picornavírus
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Alvos dos Agentes Antivirais
Fixação
Penetração e desnudamento
Transcrição
Síntese protéica
Replicação do DNA (polimerase)
Biossíntese de nucleosídios
Processamento de glicoproteínas
Organização (protease)
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DROGAS ANTIVIRAIS – MECANISMOS DE AÇÃO
INIBIÇÃO DA PENETRAÇÃO AMANTADINA
INIBIÇÃO DA TRANSCRIÇÃO RIBAVIRINA
 RIFAMPICINA
INIBIÇÃO DA TRADUÇÃO RIBAVIRINA
 METISAZONA
INIBIÇÃO DA REPLICAÇÃO IDOXURIDINA
 CITARABINA
 VIDARABINA
 RIBAVIRINA
 ACICLOVIR
 AZT (AZITOTIMIDINA) 
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