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AULA 2 FÁSCIAS E POMPAGES

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ESTUDO E TRATAMENTO DO ESQUELETO 
FIBROSO
FÁSCIAS E 
POMPAGES
Prof. David Reis
 Anatomicamente as fáscias designam membranas
de tecido conjuntivo fibroso de proteção (esôfago,
coração).
 “Fáscia”: palavra inventada por osteopatas 
primeiros a ter noção de globalidade.
 Conceito de Fáscia:
 Conjunto membranoso, muito extenso, no qual tudo está
ligado, em continuidade, uma entidade funcional.
INTRODUÇÃO
 A Fáscia trouxe a noção de globalidade , sobre a qual
se apoiam as técnicas de Terapia Manual.
 “O menor tensionamento, seja passivo ou ativo,
repercute sobre o conjunto”.
INTRODUÇÃO
 Representa cerca de 70% dos tecidos humanos.
 É formado por células conjuntivas: blastos.
 Osteoblastos: ossos;
 Condroblastos: cartilagens;
 Fibroblastos: tecido fibroso.
 Essas células não tem nenhuma atividade
metabólica. Sua função é apenas a secreção de duas
proteínas de constituição: COLÁGENO e ELASTINA.
O TECIDO CONJUNTIVO
 Elastina: proteína de longa duração, é uma formação
estável.
 Colágeno: proteína de curta duração, modifica-se a
vida toda.
O TECIDO CONJUNTIVO
As alterações do colágeno são as causas da 
maior parte das patologias do tecido conjuntivo.
 No interior do tecido, as proteínas
organizam-se em fibras:
 Fibras de colágeno: agrupam-se em
feixes (feixes conjuntivos).
 Fibras de elastina: instalam-se em rede.
O TECIDO CONJUNTIVO
 Fator excitante para a secreção do colágeno 
tensionamento dos tecidos.
 Tensão contínua e prolongada: as moléculas de
colágeno instalam-se em série, ou seja, as fibras de
colágeno e os feixes conjuntivos alongam-se.
 Tensão curta e repetida: as moléculas de colágeno
instalam-se em paralelo , ou seja, as fibras de
colágeno e os feixes conjuntivos multiplicam-se.
O TECIDO CONJUNTIVO
 Tensão contínua e prolongada: alongamento do
tecido conjuntivo.
 Tensão curta e rápida: densificação do tecido
conjuntivo, que se torna mais compacto , mais
resistente, progressivamente menos elástico.
O TECIDO CONJUNTIVO
 LÍQUIDO LACUNAR:
 Ocupa todos os espaços livres entre as células
conjuntivas, os feixes colaginosos e a rede de elastina.
 O volume do líquido lacunar varia de acordo com a
densificação do tecido.
 Conhecido como Linfa Intersticial, pois é de onde saem os
elementos que vão formar a linfa.
O TECIDO CONJUNTIVO
 LÍQUIDO LACUNAR (CONT.):
 Intensa atividade metabólica, possuindo células nutritivas
e macrófogas (eliminação).
 Se propaga graças à mobilidade dos tecidos, deslizando
uns sobre os outros.
 A densificação reduz o espaço lacunar e as tensões
impedem sua mobilidade  perturbam os fenômenos
vitais de nutrição e eliminação.
O TECIDO CONJUNTIVO
 Frouxo que forra a pele: fáscia superficialis;
 Ligamentar;
 Tendinoso;
 Aponeurores;
 Ósseo.
EXEMPLOS DE TECIDO 
CONJUNTIVO
 Papel considerável na circulação dos fluidos, por sua
contínua mobilidade;
 Imensa rede de proteção;
 Separam os órgãos;
 Nutrição e eliminação.
FUNÇÕES DO TECIDO CONJUNTIVO
 Duas grandes fáscias envolvem mais ou menos por
completo o corpo humano:
Fascia superficialis;
Aponeurose superficial.
ANATOMIA DA FÁSCIA
 Fáscia Superficialis:
 Forra a pele;
Não existe na face;
 Embebida de linfa intersticial que nutre o epitélio;
 Ponto de partida de todos os vasos linfáticos periféricos.
 É a fáscia tratada pela técnica.
ANATOMIA DA FÁSCIA
 Aponeurose:
 Camadas de fáscias sobrepostas.
 Encontram-se em continuidade.
 Separam os músculos em espaços funcionais.
ANATOMIA DA FÁSCIA
 Participa ativamente da nutrição;
 Agente de eliminação;
 Ponto de partida da formação da linfa;
 Elemento mecânico de transmissão de força.
FUNÇÕES DA FÁSCIA
 O entendimento das patologias mecânicas da fáscia
é essencial para o fisioterapeuta.
A. Diminuição da mobilidade entre as fácias:
Acarreta a estase do líquido lacunar;
É nele que se inicia a função de eliminação linfática.
PATOLOGIA DA FÁSCIA
B. Dores decorrentes de tensões anormais:
 Todo o sistema músculo-aponeurótico é um imenso
receptor sensitivo, o da propriocepção.
 Os receptores sensitivos tornam-se normalmente
dolorosos se sua ativação se prolonga.
 São dores suportáveis, mas persistentes e frequentes,
tornando-se rapidamente intoleráveis.
 As regiões mais acometidas são a coluna lombar e a
coluna cervical.
 São essas dores de tensão que fazem sucesso na
terapia manual e osteopatia.
PATOLOGIA DA FÁSCIA
C. Artrose:
 É a patologia mecânica mais importante do tecido
conjuntivo fibroso.
 Pode assumir duas formas: densificação-calcificação e
degeneração da cartilagem (estão frequentemente
associadas).
Densificação-calcificação: são responsáveis pela
formação dos osteófitos (bico de papagaio, esporão de
calcâneo, etc).
Degeneração da cartilagem: com a idade a cartilagem
torna-se mal nutrida, desidratada e degenera mais
rapidamente com os impactos impostos.
PATOLOGIA DA FÁSCIA
D. Encurtamento x Retração:
 Encurtamento: falta de crescimento do conjunto músculo-
aponeurose, sendo irreversível.
 Retração: é sempre muscular e, praticamente, sempre
ocorre nas unidades motoras tônicas. É facilmente
reversível, se tratada antes que a densificação conjuntiva
aconteça.
PATOLOGIA DA FÁSCIA
TRATAMENTO DA FÁSCIA
- AS POMPAGES -
 AÇÃO SOBRE A CIRCULAÇÃO:
 Age sobre a circulação lacunar, que não tem sistema
motor, bomba cardíaca e nem sistema de válvulas.
 Ela se propaga e se desloca por meio dos deslizamentos
dos tecidos uns em relação aos outros.
 A falta de movimento cria a estase líquida (edemas de
imobilidade).
 As pompages agem acelerando a circulação
lacunar.
FISIOLOGIA DAS POMPAGES
 AÇÃO SOBRE A MUSCULATURA:
 Patologia da musculatura fásica: fadiga, atrofia, paresia
ou paralisia.
 Patologia da musculatura tônica: retração e
encurtamento.
 As pompages vão reverter o quadro de retração dos
músculos tônicos. Elas não terão efeito sobre os
encurtamentos.
FISIOLOGIA DAS POMPAGES
 AÇÃO ARTICULAR:
 A rigidez tem causas múltiplas e todas comprometem
mais ou menos a frouxidão indispensável aos
micromovimentos.
 As pompages articulares tem como principal objetivo a
recuperação dessa frouxidão fisiológica, facilitando as
mobilizações articulares na recuperação funcional.
FISIOLOGIA DAS POMPAGES
 AÇÃO ARTICULAR:
 É muito utilizada no tratamento da artrose: cria uma
descompressão intra-articular que traz o líquido lacunar
dos tecidos vizinhos para o interior da cavidade,
hidratando ou reidratando a cavidade articular (alívio da
dor).
FISIOLOGIA DAS POMPAGES
 AÇÃO CALMANTE:
 As pompages tem importante ação antálgica,
promovendo relaxamento.
Muito utilizada em dores de tensão, que raramente são
agudas, mas tornam-se lancinantes e mesmo
insuportáveis.
 As dores de tensão são mais comuns na região lombar e
cervical.
FISIOLOGIA DAS POMPAGES
 É realizada em três tempos:
1. Tensiomamento;
2. Manutenção da Tensão;
3. Tempo de Retorno.
TÉCNICA DE POMPAGE
1. TENSIONAMENTO:
 Tensão não quer dizer tração.
 O fisioterapeuta alonga lenta, regular e progressivamente
aquilo que a fáscia cede.
 Vai apenas até o limite da elasticidade fisiológica.
 Se a tensão ultrapassar a elasticidade dos tecidos,
provoca reações de defesa (dor).
 São realizados três tensionamentos associados à
expiração do paciente.
 O primeiro tensionamento parece não ter obtido nada,
mas é sempre uma falsa impressão.
TÉCNICA DE POMPAGE
2. MANUTENÇÃO DA TENSÃO:
 Consiste na manutenção da tensão ao final da tensão.
 A tensão deve ser mantida por 20 a 30 segundos com o
paciente em padrãorespiratório normal.
TÉCNICA DE POMPAGE
3. TEMPO DE RETORNO:
Deve ser o mais lento possível.
 A fáscia “puxa” a mão do fisioterapeuta, mas este
controla esta tração para a obrigá-la a trabalhar.
 É durante esse período que se rompem as barreiras, os
bloqueios de movimento, as estases.
 Requer muita concentração por parte do fisioterapeuta.
TÉCNICA DE POMPAGE
PRÁTICA DAS 
POMPAGES
POMPAGE GLOBAL
POMPAGE LOMBAR
POMPAGE DO PIRIFORME
POMPAGE DO QUADRÍCEPS
POMPAGE DO JOELHO
POMPAGE DO QUADRIL
POMPAGE DOS ISQUIOTIBIAIS
POMPAGE DO PEITORAL MENOR
POMPAGE DO PEITORAL MAIOR
POMPAGE DO SERRÁTIL 
ANTERIOR
POMPAGE DOS SEMI-ESPINHAIS 
DA CABEÇA
POMPAGE DO ELEVADOR DA 
ESCÁPULA
POMPAGE DO TRAPÉZIO 
SUPERIOR
POMPAGE SOBRE AS RETRAÇÕES
POMPAGE DO 
ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO
REFERÊNCIA
BIENFAIT, M. FÁSCIAS E POMPAGES – ESTUDO 
E TRATAMENTO DO ESQUELETO FIBROSO. 
QUARTA EDIÇÃO. EDITORA SUMMUS, 1999.
OBRIGADO!

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