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Dendrologia

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
Campus de Jaboticabal 
 
MÓDULO 2 
 
 
Departamento de Produção Vegetal 
DISCIPLINA: 
TEMA: 
PROFESSORES: 
 
EDIÇÃO: 03 
Silvicultura 
Dendrologia 
Rinaldo César de Paula 
Sérgio Valiengo Valeri 
Atualizada e ampliada 
2 
0 
1 
6 
1. Dendrologia 
 
Dendrologia significa estudo das árvores. Do grego: dendro - árvore; logos – estudo, 
tratado. O termo foi proposto pelo naturalista italiano Ulisse Aldriovandi, em 1668 (SOUZA, 
1973). Dendrologia é a parte da Silvicultura que inclui os estudos morfológicos, 
anatômicos, fisiológicos e de classificação sistemática das árvores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
unesp 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
 
 
Árvore é um vegetal 
perene que produz 
lenho secundário e 
atinge altura mínima 
de oito metros na fase 
adulta. 
Partes integrantes da 
árvore: raiz, caule e 
copa 
2. Componentes da 
Árvore 
Raízes pivotantes são aquelas em que há predominância do eixo principal sobre as 
raízes secundárias. A raiz principal penetra verticalmente no solo, emitindo raízes 
secundárias finas, em direção oblíqua. Ocorrem na maioria das essências florestais: 
eucalipto, jatobá, jequitibá, entre outras. 
Raízes superficiais são aquelas em que as raízes secundárias se desenvolvem com a 
mesma força que a principal, próximas à superfície do solo. As espécies que possuem 
este tipo de raízes podem ser plantadas em solo raso, mas dependem de chuvas 
regulares durante o ano. Espécies de coníferas são exemplos, como de gênero Pinus. 
O sistema radicular fixa a 
árvore ao solo de onde retira, 
por meio dos pelos 
absorventes, água e sais 
minerais indispensáveis à sua 
vida. 
 2 
O estudo do sistema radicular das espécies florestais interessa ao silvicultor por lhe dar 
subsídios para a escolha do tipo de solo onde as mesmas devam ser cultivadas. 
A morfologia do caule está correlacionada principalmente com os aspectos de utilização 
comercial da madeira. O Fuste é a parte do caule comercializável, desprovida de ramos 
laterais. Além do caule, os demais componentes da árvore são considerados resíduos da 
exploração florestal. 
As características morfológicas das folhas, bem como a arquitetura da copa das árvores estão 
correlacionadas com aspectos fisiológicos, como aproveitamento da luz solar, que têm 
implicações na escolha de espaçamento de plantio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tronco de angico Tronco de eucalipto 
Caule é a parte da árvore que fica entre as raízes e a copa. Tem as funções de 
sustentação (da copa), de condução (da seiva) e de armazenamento (de substancias 
de reserva). É a parte da árvore que fornece a madeira, sendo, portanto a mais 
importante. 
 
Copa é a parte da árvore constituída pelos ramos, flores, folhas e frutos. Tem as funções 
de fotossíntese, respiração e transpiração. 
farinha-seca 
Cupressus 
 3 
3. Crescimento do Caule 
 . Altura e diâmetro 
 . Anéis de crescimento 
 . Cerne e alburno 
 . Planos de observação e composição do lenho 
O crescimento em altura ocorre graças aos meristemas apicais, que mantêm sua atividade 
durante toda a vida da árvore. 
O crescimento em diâmetro ocorre devido à atividade do câmbio, que é um tecido 
meristemático secundário. 
O câmbio produz células para o interior que formam o lenho ou xilema e também para o 
exterior, que formam o liber ou floema. 
A cada camada de lenho que o câmbio forma para dentro, ele vai sendo empurrado para fora, 
e o diâmetro do tronco é aumentado. 
A espessura do xilema é muito superior à do floema, porque são produzidas mais células de 
xilemas do que floema e porque após aproximadamente um ano, o floema perde sua 
atividade fisiológica e se desloca para o exterior, integrando-se à casca que se descama 
periodicamente. 
 
 
Anel de crescimento do lenho formado na Primavera e verão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traqueídeo de comprimento menor, maior largura e parede mais fina, componente do anel 
formado na primavera/verão, de coloração mais clara. Fonte: Lepage et al. (1986) 
 
Primavera/Verão 
- Gema apical produz maior 
quantidade de auxina 
- Crescimento vegetativo 
intenso 
- Células de maior diâmetro 
- Maior lúmem 
- Menor comprimento 
- Paredes mais finas 
- Menos denso 
- Anel primaveril, ou inicial 
ou precoce 
 
 4 
Anel de crescimento do lenho formado outono e inverno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traqueídeo de comprimento maior, menor largura e parede mais grossa, componente do anel 
formado no outono/inverno, de coloração mais clara. Fonte: Lepage et al. (1986) 
 
 
4. Composição do Caule 
O caule é composto de três partes, que aparecem num corte transversal, do interior para o 
exterior: medula, lenho e casca. 
Medula é um tecido meristemático primário, localizado na região central em toda a extensão 
do tronco. É de diâmetro reduzido, porque perde logo a capacidade de se dividir. É de 
pequena importância. 
Lenho ou Xilema é a parte do caule localizado entre a medula e a casca. É formado pelas 
células que o câmbio produz para o lado de dentro, onde o câmbio é um tecido meristemático 
secundário. Tem as funções de sustentação, armazenamento e condução de seiva bruta. É a 
parte mais importante do caule, fornecendo a madeira. 
Outono/Inverno 
 
Menor produção de auxina 
em relação à giberelina 
- Células de menor 
diâmetro 
- Menor lúmem 
- Maior comprimento 
- Paredes mais espessas 
- Mais denso 
- Anel outonal, ou tardio ou 
estival 
 
 5 
Lenho ou Xilema 
 
Cerne 
 
- Parte interna do lenho 
- Fisiologicamente inativo 
- Impregnado de substâncias corantes 
- Células lignificadas 
- Em geral, mais escuro 
- Menos permeável 
- Mais comercial 
- Função mecânica 
- Em geral de maior densidade 
 
 
Alburno 
 
- Parte externa do lenho (lenho jovem 
- Fisiologicamente ativo (células vivas) 
- Função: condução e armazenamento 
- Mais claro 
- Mais permeável 
- Menos comercial 
- Susceptível a organismos deterioradores 
 (xilófagos) 
- Menor densidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes do caule em seção transversal, radial (no sentido das células do raio da medula 
à casca) e tangencial aos anéis de crescimento. Fonte: Burger e Richter (1991). 
 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Taylor at al. (1978) 
 
 
A casca é dividida em duas partes. A interna, denominada de floema, tem as funções de 
proteção ao lenho e de condução da seiva elaborada. A parte externa da casca é inativa 
fisiologicamente e provém do líber ou floema, também tem a função de proteção do lenho e 
recebe o nome de ritidoma. 
 
 
Ritidoma 
Floema 
Casca: 
Células do câmbio 
 7 
5. Planos de Observaçãodo Caule 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secção de caule (tronco) de uma conífera, mostrando os planos de corte e/ou observação: X - 
transversal, R - longitudinal radial, T - longitudinal tangencial. Fonte: Ilustração Kimura, L. 
(BOTOSSO, 2009). 
 
X - Secção Transversal ou de Topo, o corte é feito perpendicular às fibras e ao eixo maior 
do caule. Nesta secção, a disposição dos tecidos é melhor observada. Podem ser observados 
os raios, canais de resina (nas coníferas), parênquima radial e axial, traqueídeos e fibras 
librioformes dos anéis primaveril e outonal, poros (nas folhosas). 
 
R - Secção Longitudinal – radial, o corte é feito paralelo ao eixo maior do tronco, paralelo 
aos raios lenhosos em um plano passando pela medula e perpendicular aos anéis de 
crescimento. 
 
T - Secção Longitudinal – tangencial, o corte é feito paralelo ao eixo maior do caule, 
perpendicular à direção dos raios lenhosos e tangencial aos anéis de crescimento. Podem ser 
observados os traqueídeos e as fibras. 
 
 
1 Siau (1971), citado por Lepage et al. (1986). 
 
1. SIAU, J. F. Flow in wood. Syracuse,: Syracuse University Press, 1971. 131p. il. 
 
X 
R 
T 
Siau (1971)
1 
 8 
 
 6. Estrutura Anatômica do Lenho 
Madeira de Coníferas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinus sylvestris 
Fonte: Taylor et al. (1978). 
 
Lenho de conífera. Fonte: Panshin e Zeeuw (1970)
1
, citado por IPT (1988). 
 
 
 
 
1 - PANSHIN, A. J.; ZEEUW, C. Textbook of wood technology. 3. ed. New York: McGraw-Hill, 
1970, v. 1 (McGraw-Hill Series in Forest Resourses). 
 
 9 
A organização estrutural das madeiras de coníferas é relativamente simples. É constituída de 
traqueídeos (90 a 95% do volume) e de parênquima axial e radial. 
Traqueídeos ou fibra-traqueídeos são células alongadas sem perfurações nas extremidades 
e providas de pontuações em suas paredes. Têm as funções de condução e sustentação. As 
fibras de coníferas são considerados fibras-longas, cujo comprimento varia de 2 a 6 mm e a 
largura de 35 a 45 , podendo chegar a 10 mm (Araucaria). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 1 Siau (1971), citado por Lepage et al. (1986) 
 
1. SIAU, J. F. Flow in wood. Syracuse,: Syracuse University Press, 1971. 131p. il. 
 
 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lenho de uma conífera nos três planos de observação. Fonte: Taylor et al. (1978). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
Madeiras de Folhosas 
As folhosas representam um estágio mais evoluído no Reino Vegetal. Têm tecidos mais 
especializados e estrutura mais complexa do que as coníferas, pois apresentam um maior 
número de tipos de células em sua composição. A função de sustentação é desempenhada 
pelas fibras, enquanto que a de condução é desempenhada pelos vasos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lenho de uma folhosa nos três planos de observação. Fonte: Esau (1974). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lenho de uma folhosa nos três planos de observação. Fonte: Taylor et al. (1978). 
 13 
 
Fibra da Madeira de Folhosa 
As fibras de folhosas são células alongadas com as extremidades afuniladas, havendo as 
fibras libriformes que apresentam pontuações simples, e os fibros-traqueídeos com 
pontuações areoladas, extremidades mais arredondadas e paredes mais finas. São 
consideradas fibras curtas, cujas dimensões variam de 0,7 a 1,5 mm de comprimento e de 15 
a 25  de largura. 
A estrutura de madeira de eucalipto é composta por 65% de fibras (fibras librioformes e 
fibro-traqueídeos), 17% de vasos e 18% de células parenquimatosas (axial e radial). 
 
Elementos constituintes do 
xilema de uma folhosa: 
A, B, C – elementos de 
vaso largos; 
D, E, F – elementos de 
vaso estreitos; 
G - traqueídeos; 
H - fibro-traqueídeos; 
I - fibra-libriforme; 
J - células de parênquima 
radial; 
K – células de parênquima 
axial. 
 
Os elementos vasculares 
apresentam as extremidades 
perfuradas, através das quais 
ligam-se a outros elementos 
vasculares, formando 
tubulações longitudinais 
chamadas vasos. São vistos 
na secção transversal do 
caule como poros. 
 
Fonte: Esau (1974). 
 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Sjöstrom (1981)
1
, citado por Lepage et al. (1986) 
 
 
Do exterior para o interior de uma fibra (célula da madeira), aparecem a lamela média, a 
parede celular propriamente dita e o lúmen. A parede celular é subdividida em parede 
primária e secundária. A lamela média está localizada entre as células, sendo formada 
basicamente por lignina. A parede primária contém pequena porcentagem de celulose (5 a 
10%) e alta porcentagem de lignina (60 a 75%). A parede secundária é formada de 3 
camadas, denominadas S1, S2 e S3. 
As camadas S1 e S3 são de espessura equivalente, muito menor que a espessura da camada 
S2. Como a maior parte da parede celular é formada pela camada S2, as características dessa 
camada influem nas características da madeira. 
 
A parede secundária apresenta em torno de 50% de celulose, 30% de hemiceluloses e 20% 
de lignina. 
 
 
 
1. SJÖSTROM, E. Wood chemistry: fundamentals and applications. New York: Academic 
Press, 1981. 1121p. 
 
 
Estrutura da parede celular de 
uma fibra: 
 
ML – lamela média; 
P – parede primária; 
S1 – camada externa; 
S2; camada secundária média; 
S3 – camada secundária interna; 
W – verugas cerosas do lúmen. 
 
Industrialmente, celulose é 
conceituada como uma pasta 
composta por fibras de madeira. 
Dependendo do processo de 
fabricação da celulose a pasta é 
mecânica ou química. 
 
 
 15 
7. Ramificação 
Os ramos laterais de uma árvore se desenvolvem a partir de gemas existentes nas axilas das 
folhas. A morfologia do caule é amplamente determinada pela ramificação, que pode ocorrer 
de duas maneiras: monopodial e simpodial. 
A ramificação monopodial ocorre quando durante o desenvolvimento da árvore predomina 
sempre o eixo principal, por atividade de uma única gema, a apical, a exemplo das espécies 
dos gêneros Eucalyptus, Pinus e Araucaria. 
A ramificação simpodial ocorre quando cessa em determinada época a atividade da gema 
apical e desenvolvem-se sucessivamente várias gemas secundárias. À pequena altura do solo, 
o caule se divide em dois ou mais ramos, que por sua vez se ramificam várias vezes. Ocorre 
com a maioria das espécies florestais brasileiras, como os ipês, pau-ferro, paineira e fruteiras 
como a mangueira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Forma das Árvores 
 
 
Forma específica: A árvore apresenta forma específica quando cresce isoladamente, 
recebendo luz plenamente; os ramos laterais são bem desenvolvidos e persistentes. A 
árvore adquire a forma típica da espécie. Eucalipto-de-flor-vermelha, Jardim Escola 
Secundária Domingos Sequeira- Leiria, Portugal. 
 
Ramificação monopodial Ramificação simpodial 
 
 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Povoamento de Corymbia citriodora (ex Eucalyptus citriodora), sob regime de regeneração: 
talhadia sob alto fuste. As árvores de talhadia são provenientes de rebrota com idade de 10 
anos e as arvores de alto fuste são provenientes de mudas por sementes com idade de 36 
anos. O eucalipto na forma de povoamento adensado adquire a forma florestal e a 
ramificação tende a ser monopodial, possui raízes profundas e a raiz principal é pivotante, 
sendo assim, deve ser cultivado em solos com mais de 2 m de profundidade, dependendo da 
espécie, pois já aos cinco anos de idade, o eucalipto apresenta raízes de mais de dois metros 
de comprimento Andrade (1961). De modo geral as espécies de eucalipto são exigentes em 
fertilidade do solo. 
 
 
Copa de Corymbia citriodora na forma florestal, arboreto FCAV/Unesp em 2014. 
A árvore apresenta forma florestal quando cresce integrando um maciço florestal; ela 
apresenta um fuste longo, livre de ramos laterais até determinada altura do solo, encimado 
por uma pequena copa. 
 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Folhosa: Machaerium scleroxylon 
Caviúna-com-espihos, no Arboreto 
da FCAV em 2014. Mesmo em 
ambiente de floresta artificial 
adensada, pela alta herdabilidade 
quanto à forma de ramificação, 
apresenta ramificação simpodial. 
 
 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espécies do gênero Pinus possui raízes fasciculadas e exploram um rio de mais de 13 m 
de solo ao redor da árvores, podendo ser cultivado em solos mais rasos e de menor 
fertilidade do que o eucalipto. Assim, o Pinus é mais frugal do que o eucalipto. 
 20 
 
9. Classificação das Essências Florestais 
 
 
 
. Quanto à Longevidade 
 
. Quanto à Sociabilidade 
 
. Quanto à Frugalidade 
 
. Quanto à Naturalidade 
 
. Quanto à Tolerância 
 
. Quanto à Resistência 
 
. Quanto à Morfologia 
 
. Quanto ao Grupo Ecológico 
 
 
 
 
 
 
Classificação das Essências Florestais 
Quanto à longevidade (capacidade da espécie de se manter com vida): pequena longevidade 
(vivem menos de 100 anos), longevidade média (vivem de 100 a 200 anos) e de grande 
longevidade (vivem mais de 200 anos). 
Quanto à sociabilidade: sociais, quando possuem a capacidade de formar povoamentos 
homogêneos. Angico, pinheiro-brasileiro, pinus e eucalipto são espécies sociais. As 
essências disseminadas não formam povoamentos homogêneos, como o cedro (sua 
população é controlada pela broca da mariposa Hypsiphyla grandella Zeller, que se alimenta dos 
meristemas apical e dos ramos. 
Quanto à frugalidade (exigência da espécie em fertilidade do solo) : as espécies frugais são 
de pequeno consumo de nutrientes, como angico, faveiro, barbatimão e pinus. As espécies de 
frugalidade média são de consumo médio de nutrientes, como aroeira, angico, gonçalo-alves. 
Uma espécie não frugal é de grande consumo de nutrientes do solo, como cedro, peroba e 
jequitibá. 
Quanto à naturalidade: as espécies nativas ou indígenas são aquelas integrantes da 
vegetação natural do país. As espécies exóticas são aquelas trazidas de outros países. Uma 
espécie nativa ou exótica pode ser classificada como introduzida, caso seja plantada fora de 
sua zona de ocorrência natural. As espécies introduzidas podem ser adaptadas ou não 
adaptadas, em função do seu comportamento na nova região de plantio. 
Quanto à tolerância (habilidade das espécies de sobreviverem e crescerem à sombra de 
outras): as espécies tolerantes se adaptam à sombra ou à luz difusa, como cedro, cinamomo e 
guarantã. As espécies intolerantes exigem bastante luz ou luminosidade para se 
 
 21 
desenvolverem, como pinus e eucalipto. 
Quanto à resistência: as essências florestais podem ser resistentes, de resistência média e 
não resistentes aos diversos fatores como seca, vento, calor, frio, geada, fogo, solos úmidos, 
pragas e moléstias. 
Quanto à morfologia: as essências são classificadas em dois grandes grupos morfológicos: 
coníferas e folhosas. As coníferas são também chamadas de resinosas, por possuírem, no 
tronco, canais especializados no armazenamento de resinas. Possuem folhas persistentes e 
com limbo pouco desenvolvido. De formato simples, são geralmente lineares e com a forma 
de agulha sendo conhecidas como acículas. Produzem falsos frutos com forma simples e 
característica, como o estróbilo e o cone ou pinha. 
 
As coníferas não se regeneram do toco após o corte da árvore, havendo entretanto exceções 
como a Cunninghamia lanceolata. Produzem madeira clara e mole, com fibras longas. 
As folhosas ou latifoliadas possuem folhas persistentes ou caducas, com limbo bem 
desenvolvido e de diferentes formas. Possuem frutos verdadeiros e de diferentes formas 
como cápsula, vagem e sâmara. 
As folhosas se regeneram da touça após o corte e geralmente produzem madeira mais escura 
e dura, com fibras curtas. 
 
 
Coníferas 
 
 
Folhosas 
 
- Resinosas 
 
- Folhas 
 - persistentes 
 - limbo pouco desenvolvido 
 - simples 
 - lineares ou em forma de agulhas 
 
- Falso fruto (estróbilo e o cone ou pinha) 
 
- Não se regeneram do toco, com algumas 
exceções, como Cunninghamia lanceolata. 
 
- Madeira clara e macia 
 
- Fibras longas. 2 a 6 mm 
 
 
- Latifoliadas 
 
- Folhas 
 - persistentes ou caducas 
 - limbo desenvolvido 
 - forma variada 
 
- Frutos verdadeiros e de diferentes formas 
 
- Regeneram do toco 
 
- Madeira mais escura 
 
- Fibras curtas: 0,7 a 1,5 mm 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupos Ecológicos 
 
1. Pioneiras: 
 
• Sementes – pequenas; dormentes; alta longevidade; dispersão por animais; necessitam de 
luz para germinar; banco de sementes do solo. 
• Plântula/Planta: rápido crescimento; produção contínua de sementes; ciclo de vida curto; 
pequeno porte; modificadoras do ambiente; Ex.: Cecropia; Croton sp; Mimosa scabrella, 
Trema micrantha. 
 
2. Secundárias: 
 
• Sementes - aladas; curta longevidade; poucas reservas; dispersão por vento ou animais; 
não dormentes; oportunistas de clareira; banco de plântulas. 
• Plântulas/Plantas - necessitam de luz para desenvolver. Ex.: Centrolobium tomentosum, 
Chorisia speciosa; Inga sp; Tabebuia chrysotricha 
 
3. Climácicas: 
 
• Sementes – grandes; baixa longevidade; em geral não dormentes; germinam à sombra. 
 
• Plântula/Planta - crescimento lento; tolerantes; precisam de luz para a fase reprodutiva. 
Ex: Hymenaea sp; Lecythis pisonis, Genipa americana. 
 
 
Familia: Taxodiaceae 
Sinónimos: Cunninghamia lanceolata 
Nombre común: Cuningamia 
Lugar de origen: Especie originaria de 
China. Etimología: Cunninghamia, género 
dedicado a James Cunninghame, cirurgião 
chinês, que enviou plantas à Inglaterra. 
Lanceolata, do latim lanceolatus-a-um, de 
forma lanceolada, referindo-se às suas 
folhas. 
Cupuaçu (Theobroma grandiflorum) 
Ocorrência– Região Amazônica, 
principalmente no Estado do Pará. 
Outros nomes - cupuaçu-verdadeiro, 
Características – espécie com altura de 
4 a 8 m (até 15 m na mata alta), dotada 
de copa alongada ou piramidal. 
 
 23 
Fontes de Imagens 
Eucalipto-de-flor-vermelha: 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp0.blogger.com/__Cp74pn-
pns/Ro2VyWxYKUI/AAAAAAAAC4I/gX_8Gl9e3e8/s400/DSC_0050.JPG&imgrefurl=
http://dispersamente.blogspot.com/2007_07_01_archive.html&usg=__472SJsMubnfy_F
WbUvXWo-gVqeA=&h=400&w=266&sz=40&hl=pt-
BR&start=81&tbnid=LCZedJVXGKP-
pM:&tbnh=124&tbnw=82&prev=/images%3Fq%3DEucalipto%2Bisolado%26gbv%3D2
%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D80 
Eucalipto na forma específica: 
http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-
BR&q=Eucalipto+isolado&sa=N&start=0&ndsp=20 
Embaúba: 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://img208.imageshack.us/img208/2521/e
mbaubathumb1.jpg&imgrefurl=http://natural.enternauta.com.br/plantas-
medicinais/embauba-propriedades-
medicinais/&usg=__BS35ZGrVPWHRuNZWH2L8lMVZrRU=&h=247&w=244&sz=29
&hl=pt-
BR&start=6&tbnid=oixPH_EV_dvg_M:&tbnh=110&tbnw=109&prev=/images%3Fq%3
DEmba%25C3%25BAba%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG 
 
Referências e Bibliografia Básica 
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Questionário 
1. O que é dendrologia? 
2. Qual a importância dos estudos sobre sistema radicular e forma da copa das 
árvores? 
3. Como se dá o crescimento em altura e em diâmetro nas árvores? 
4. Por que em condições tropicais os anéis de crescimento geralmente não são 
visíveis? 
5. Por que o anel primaveril (ou inicial) é mais largo e menos denso que o outonal 
(ou tardio)? Justifique. 
6. Por que o cerne é mais resistente ao apodrecimento do que o alburno? 
7. Como podemos determinar a idade de uma árvore? 
8. Entre as coníferas e as folhosas, qual tem a estrutura anatômica do lenho mais 
complexa? Justifique. 
9. Como ocorre a variação de lignina e de celulose nas diferentes camadas da parede 
celular? Justifique. 
10. Para objetivos comerciais (p.ex.: serraria, produção de celulose ou carvão, dentre 
outros), é mais interessante que a espécie tenha ramificação monopodial ou 
 25 
simpodial? Justifique. 
11. Por que as espécies arbóreas, em geral, diferem quanto à forma específica e 
florestal? 
12. Por que para algumas espécies arbóreas não é possível formar florestas comerciais 
monoespecíficas? 
13. Por que para algumas espécies arbóreas há grande mortalidade quando se efetua o 
plantio a pleno sol? Em qual grupo ecológico isto é mais comum? 
14. Que espécie é mais frugal? Angico-do-cerrado ou angico vermelho? Eucalyptus sp 
ou Pinus sp? 
15. A que grupo ecológico pertencem as árvores de alta longevidade? 
16. Qual a origem da denominação “coníferas” para algumas espécies arbóreas? 
17. Por que as coníferas produzem “falsos frutos”? 
18. A que grupo morfológico pertencem as espécies que produzem celulose de fibras 
longas? 
19. Como se dá o processo de regeneração natural/sucessão ecológica? 
20. Por que o cedro não apresenta sociabilidade? 
21. O cupuaçu é uma árvore? Morfologicamente, a que classe de essência florestal se 
enquadra? 
 
 
Teste de Asserção e Razão 
Responda as questões de 1 a 15, preenchendo os espaços entre parênteses do quadro final 
de respostas com as letras: 
 (A) Se as duas proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda justifica a primeira; 
 (B) Se as duas proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda não justifica a 
primeira; 
 (C) Se a primeira proposição (P1) for correta e a segunda (P2) incorreta; 
 (D) Se a primeira proposição (P1) for incorreta e a segunda (P2) correta; 
 (E) Se a primeira (P1) e a segunda (P2) proposições forem incorretas. 
 
1. (P1) Dendrologia é a parte da Silvicultura que inclui os estudos morfológicos, 
anatômicos e de classificação sistemática das árvores. (P2) Estes estudos são importantes 
para escolha de espécies, definir técnicas silviculturais como plantio, condução e 
exploração florestal, e tratamento preservativo da madeira. 
2. (P1) Pinus apresenta raiz pivotante profunda. (P2) Eucalipto produz raízes superficiais e 
não apresenta raiz pivotante principal. 
3. (P1) A morfologia do caule está correlacionada com os aspectos de uso comercial da 
madeira. O fuste é a parte do caule comercializável, desprovida de ramos laterais (P2). 
4. (P1) O crescimento em altura da árvore ocorre graças ao câmbio. (P2) O câmbio é um 
tecidomeristemático secundário. 
5. (P1). O câmbio é responsável pelo crescimento em diâmetro das árvores (P2) O câmbio 
produz mais células para o interior que forma o xilema do que para o exterior que forma o 
floema. 
6. (P1) O floema perde a sua função de transporte da seiva elaborada após 
aproximadamente um ano e se desloca para o exterior. (P2) Ritidoma é a casca espessa e 
persistente resultante da morte do floema, e tem a função de proteção do lenho. 
 26 
7. (P1) O anel de crescimento de inverno tem maior densidade do que o anel de verão. (P2) 
No inverno, a baixa temperatura podendo estar associada à seca, há menor atividade 
biológica da árvore, há menor produção de auxina em relação à giberelina, as paredes das 
células são mais espessas. 
8. (P1) O anel primaveril ou de verão é formado por células de paredes mais finas e o 
tecido é menos denso do que o anel de inverno. (P2) No verão o crescimento vegetativo é 
intenso, a gema apical produz maior quantidade de auxina. 
9. (P1) O alburno é a parte interna do lenho. (P2) O alburno é mais escuro e apresenta 
maior densidade do que o cerne. 
10. (P1) O cerne tem função mecânica e apresenta células lignificadas. (P2) O cerne tem 
menor valor comercial do que o alburno para construção civil. 
11. (P1) Os anéis de crescimento são observados principalmente no corte tangencial do 
caule. (P2) As coníferas apresentam fibras mais longas do que as folhosas. 
12. (P1) As características da camada S2 das fibras influem nas características da madeira. 
(P2) A maior parte da parede celular é formada pela camada S2, que apresenta cerca de 
50% de celulose, 30% de hemicelulose e 20% de lignina nas madeiras de folhosas. 
13. (P1) As madeiras de folhosas, como do gênero Eucalyptus, produzem celulose de 
qualidade para papéis de escrita, pois apresentam fibras curtas. (P2) As madeiras de 
coníferas, como do gênero Pinus sp, produzem celulose de qualidade para papéis 
higiênicos e de embalagens (sacolas e sacos de lojas e supermercados), pois apresentam 
fibras longas. 
14. (P1) Fruteiras como a mangueira e árvores das espécies brasileiras como ipês e paineira 
apresentam ramificação monopodial. (P2) Espécies de Araucária, Pinus e Eucalyptus 
apresentam ramificação simpodial. 
15. (P1) A ramificação monopodial ocorre quando durante o desenvolvimento da árvore 
predomina sempre o eixo principal. (P2) Nesse tipo de crescimento do caule há predomínio 
de atividade de uma única gema, a apical. 
 
Quadro de Respostas 
 
1. ( ) 2. ( ) 3. ( ) 4. ( ) 5. ( ) 
6. ( ) 7. ( ) 8. ( ) 9. ( ) 10. ( ) 
11. ( ) 12. ( ) 13. ( ) 14. ( ) 15. ( ) 
 
ATENÇÃO: Quando as duas alternativas são corretas, procure responder as questões 
colocando um porque entre as afirmativas P1 e P2 para verificar se a segunda justifica a 
primeira. Só consulte o gabarito, na página seguinte, após preencher o quadro de 
respostas acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito 
 
1. ( A ) 2. ( E ) 3. ( B ) 4. ( D ) 5. ( A ) 
6. ( B ) 7. ( A ) 8. ( A ) 9. ( E ) 10. ( C ) 
11. ( D ) 12. ( A ) 13. ( B ) 14. ( E ) 15. ( A )

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