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Cirurgia dos dentes retidos

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Cirurgia dos dentes retidos 
 Nomenclatura: incluso/retido/impactado. 
 O dente pode estar além de retido, semierupcionado ou erupcionado. 
“Dentes retidos são aqueles que, uma vez chegada a época normal em que deveriam erupcionar, ficam encerrados parcial ou 
totalmente no interior do osso, com manutenção ou não da integridade do folículo pericoronário. A etiopatogenia da retenção 
dentária é, frequentemente, de ordem mecânica, posicionamento atípico do germe dentário, anquiloses, formações císticas e 
neoplásicas, trauma dentoalveolar, dilaceração radicular, doenças sistêmicas e síndromes. ” 
Pré-operatorio: 
1. Anamnese 
2. Exame físico 
3. Exames complementares (panorâmica ou periapical, geralmente é melhor a panorâmica) 
Etiologia: 
 Embriológico – questões de morfologia facial 
 Patológica – cistos e tumores odontogenicos 
 Mecânica – movimentação dentaria 
 Outras 
Indicações 
1. Doença periodontal 
2. Lesão de carie 
3. Pericoronarite 
4. Reabsorção radicular (morte do cementoblasto) 
5. Cistos e tumores 
6. Ortodônticas – discrepância de Bolton (para o diagnóstico das discrepâncias de tamanho dentário) 
7. Protéticas 
Contra-indicações 
1. Extremos de idade 
a. Idade avançada tem osso mais compacto e mais quebrável, maior densidade óssea 
b. +35 anos analisar custo benefício da cirurgia, não se faz mais indicação de extração profilática 
2. Condição sistêmica 
a. Quem toma contraceptivo tem mais chance de ter alveolite 
3. Tipo de inclusão dentaria 
a. Benefícios > risco cirúrgico 
Oportunidade cirúrgica: 
 Reparo-metabolismo 
 Reparo local 
 Formação radicular (2/3 de raiz formada – 16 a 22 anos) 
 Presença de folículo 
Diagnostico: exame físico e radiográfico. Se tiver sintomas como linfoadenopatia/abcesso tratar com AB antes da cirurgia. 
AVALIAÇÃO 
 Número de raízes 
 Formato das raízes 
 Dilacerações 
 Relação com 2º molar 
 Relação com estruturas anatômicas 
 Espaço pericoronário 
 Compactação óssea 
 Ligamento periodontal 
 Classificação 
Ocorrência mais comum em: 
 3º Molar inferior 
 3º Molar superior 
 Canino superior 
 Outros (mesiodens, 
supranumerários) 
 
16 – 22 anos 
 Folículo dental de +2mm 
 Ligamento periodontal de +0,25mm 
 Raiz não formada (1/3 ou 2/3) 
35 – 40 anos 
 Diminuição do folículo dental 
 Ligamento periodontal atrofiado 
 Raízes formadas 
 Osso mais denso 
Estruturas associadas: 
1. Seio maxilar 2. Nervo alveolar inferior 3.Nervo lingual 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
1. WINTER E MULLER 
Comparar a inclinação do siso com o segundo molar. 
 Vertical 
 Distoangular – mais complicado em caso de inferior 
 Mesioangular – mais complicado em caso de superior 
 Horizontal (ângulo de 90º) 
 Transverso 
 
2. PELL E GREGORY 
PLANO OCLUSAL: 
A – mesmo plano oclusal 
B – abaixo do plano oclusal e acima da cervical 
C – abaixo da cervical 
BORDO ANTERIOR DO RAMO: 
1. Ramo ascendente não passa na coroa. 
2. Ramo cobre parcialmente a coroa. 
3. Ramo cobre totalmente a coroa. 
WINTER E MULLER: 
 
PELL E GREGORY: 
 
TÉCNICA CIRURGICA 
PASSO 1 – ACESSO ADEQUADO 
 Incisão, divulsão e exposição. 
 Incisão sempre mais para vestibular, devido ao NAI. 
 Terminar a incisão em mucosa. 
 Descolar todo retalho. 
 
PASSO 2 – OSTECTOMIA 
 Cinzel, brocas. 
 Uso do cinzel em maxila geralmente, por ser um osso mais poroso. 
 Brocas: 
o Carbide 
o Tronco cônica 702XL ou XXL 
o Esférica 6 ou8 
o Não fazer canaleta na lingual devido ao NAI. 
 
PASSO 3 – ODONTOSSECÇÃO 
Horizontal: odontossecção para remoção da coroa 
Mesioangulado: remover só a distal ou seccionar ele no meio removendo em duas partes (no caso de duas raízes). 
Distoangulado: remover vestibular. 
 
PASSO 4 – EXODONTIA 
 Reticulo estrelado: resto de tecido que pode formar uma calcificação, casos de siso em que não está com as 
raízes totalmente formadas. 
 
PASSO 5 – CUIDADO COM A FERIDA E SUTURA 
 Remoção de folículo dental e tecido mole na distal do 2º molar. 
 Limagem de espiculas ósseas. 
 Remoção de esquirolas ósseas. 
 Irrigação com soro fisiológico – 60ml. 
 Sutura com fios 3-0 ou 4-0. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infecção subperiostal é a mais comum. 
PROTOCOLO MEDICAMENTOSO 
PRÉ-OPERATORIO 
Anti-inflamatório 
 Dexametasona 4mg/ 1 h antes 
 Betametasona 4mg/ 1 h antes 
Analgésico 
 Dipirona 500mg/ 1 h antes 
 Paracetamol 750mg/ 1 h antes 
Antibióticos 
 Penicilinas 1g/ 1 h antes (2cp) – se tiver problema cardíaco ou prótese extensa toma-se 2g 
 Clindamicina 600mg/ 1 h antes (2cp) 
 
PÓS-OPERATORIO 
AINE + Analgésico 
 Nimesulida + Dipirona 
Antisséptico 
 Digluconato de clorexidina 0,12% (a partir do segundo dia) 
Em casos de dor muito forte: 
 Tylex 30mg – 12 cp (tomar 1cp de 6/6h se dor forte) 
 Toragesic 10mg – SL – 1 frasco (1 cp sublingual 8/8h se dor forte) 
 Tramal 50mg – 1cx (Tomar 1cp de 8/8h se dor forte) 
 
Cuidados pós-operatorios: 
1. Repouso 24 horas. 
2. Cabeceira levantada 30º. 
3. Evitar: esforços físicos, trauma na região, pressão negativa. 
4. Higiene bucal cuidadosa. 
5. Seguir prescrição.

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