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AD2 ALFABETIZAÇÃO

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
ALFABETIZAÇÃO 1 – AD2 – 2018.02
Disciplina: ALFABETIZAÇÃO 1
1ª PARTE (2,5 pontos)
FICHAMENTO DO TEXTO
1. Autor e título do artigo em forma de citação bibliográfica:
ARAÚJO, Mairce da Silva. Cultura e linguagem: a questão da oralidade In: Alfabetização, Conteúdo e Forma, volume 1, 2005.
2. Objetivo geral do artigo (um único objetivo que sintetize a finalidade do texto como um todo):
Alfabetização e oralidade, a questão do preconceito na linguagem.
3. Principais seções ou blocos de informação que constituem o texto:
Perspectivas da Alfabetização; Como o professor ensina? Processos de aprendizagem; Alfabetização e preconceito linguístico.
4. Ideias principais de cada seção ou bloco de informação: 
Na primeira parte, a autora fala, sobre a alfabetização, que: “não pode ser tratada apenas em seus aspectos teórico-metodológicos. A alfabetização é uma prática social e, como tal, deve ser abordada em suas dimensões histórica, política, sociocultural, antropológica, psicológica, linguística e pedagógica”, completa dizendo que ela aborda o conflito entre os sistemas fonológico e ortográfico da língua.
Na segunda parte, ela aborda a questão da concepção associacionista de alfabetização: “reduz o ato de ler e escrever a uma questão de percepção”, para a concepção segundo a autora, “a aprendizagem se dá através de conexões progressivas de estímulo (E) resposta (R)”. Comenta ainda que: “A abordagem associacionista da alfabetização traduz-se metodologicamente na chamada pedagogia tradicional de alfabetização” e completa dizendo “o associacionismo nega todo um repertório de conhecimento produzido, acumulado e organizado pelo sujeito aprendiz – o conhecimento oriundo de sua experiência de vida – reduzindo a aprendizagem e o ensino a uma questão de método”.
Na última parte, para a autora “é a gramática intuitiva do falante que fundamenta suas estratégias de compreensão e de significação, portanto, qualquer manifestação linguística que escape do triângulo escola-gramática-dicionário é considerada errada, rudimentar, deficiente”. A sociedade, a escola e as professoras desconhecem é que este fato linguístico contribuiu para a formação da Língua Portuguesa padrão (como a conhecemos hoje); complementa a autora. 
2ª PARTE (2,5 pontos)
FICHAMENTO DO EXCERTO DA TESE 
“Estados de Escrita (...)”
1. Autor e título do artigo em forma de citação bibliográfica:
LOPES, Paula S V C (2010) Estados de escrita: contribuições à formação de professores alfabetizadores. Tese de doutoramento. Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Orientador: Luiz A G Senna. Excerto pp: 94-104.
2. Objetivo geral do artigo (um único objetivo que sintetize a finalidade do texto como um todo):
Discutir o processo da alfabetização, no intuito de compreender as formas de pensamento que levam a cada tipo de escrita, motivando o erro.
3. Principais seções ou blocos de informação que constituem o texto:
Diferenças entre a língua escrita e a fala; Formas de pensamento na escola: científico e oral; Teoria do déficit de atenção/preconceito linguístico.
4. Ideias principais de cada seção ou bloco de informação: 
De acordo com a autora, na primeira parte, “a escrita, diferentemente da fala, pertence a um sistema artificial de comunicação, elaborado e ensinado a partir de determinado perfil cultural”.
Em seguida, ela fala da segunda parte: “modos de pensamento: o modo científico, que a escola tem como função desenvolver e o modo oral, também chamado narrativo ou mente dinâmica e predominante entre os brasileiros”. Ainda a autora explica que, como língua verbal, temos a linguagem oral, conhecida também como língua materna (ou L1) e também parte da língua verbal, temos a língua escrita, “uma língua artificial que se encaminhou à exigência de uma gramática teórica”.
E na última parte, a autora aborda que “a fala ganha ritmos e formas que são específicos e que se constituem em grupos culturais. Como sujeitos de múltiplas identidades que somos, assumimos também posturas diferenciadas de falas para cada grupo com o qual nos relacionamos” diz também que “nas salas de aula de alfabetização torna-se um erro ensinar aos alunos que a escrita representa a fala, pois quando o aluno produz um texto a partir da tentativa de codificar a fala na escrita, ele tende a cometer muitos erros”, “o preconceito linguístico não é algo novo. Sempre representou a relação dominados e dominadores. Não tem a ver com minorias numéricas, mas sim com o que é considerado menor. Você julga o sujeito por aquilo que está nele, que não pode ser retirado (a cor, o sotaque, a língua). O parâmetro de julgamento é sempre o clássico”. Completa dizendo que “o preconceito linguístico se passa também quando estabelecemos uma dificuldade de tolerância entre diferentes manifestações de escrita. Especialmente, quando não nos interessamos em entender a origem de cada escrita que o aluno produz, o porquê de cada acerto e de cada erro. Segundo Senna, o preconceito linguístico não tem a ver com minorias numéricas, mas sim com o que é considerado como de menor valor e é preconceito porque diz respeito a algo que não pode ser modificado, como cor, sotaque e língua”.
3ª PARTE (5,0 pontos)
ESTUDO COMPARATIVO 
1. Considerando a finalidade dos textos para o leitor que quer aprender sobre alfabetização, em que se assemelham e em que se diferenciam os objetivos gerais de cada um dos textos?
Os dois textos falam do preconceito linguístico e da discriminação. Ambos deixam claro que o preconceito linguístico é um preconceito social. A diferença é que o texto um discute o preconceito trazendo para a questão metodológica e o texto dois discute pela organização da língua.
2. Como a questão do preconceito linguístico é tratada em cada texto?
O primeiro texto discute o preconceito através da diversidade, diferentes formas de falar. 
O segundo texto discute o preconceito pela questão do pensamento científico e oralidade. 
3. Como cada texto se posiciona com relação à natureza política da língua escrita?
No texto um, a perspectiva política se traduz num processo de conscientização, possibilitando uma reflexão crítica do sujeito sobre sua própria capacidade de refletir, sobre sua posição no mundo, a alfabetização faz parte do próprio homem. No segundo texto, a autora cita que a língua portuguesa no Brasil é vista como diferente, e completa dizendo que o português do Brasil passe a ser reconhecido e que a verdadeira diversidade linguística sirva para melhorar o planejamento de suas políticas de ação junto à população amplamente marginalizada dos falantes das variedades não-padrão.
4. De que forma cada texto contribui para a formação de um alfabetizador consciente da diversidade entre seus alunos?
Tentando acabar com o preconceito linguístico e propor práticas pedagógicas democráticas. Que o alfabetizador respeite a variedade linguística das pessoas.
Entender que a língua permeia tudo, e nós somos a língua que falamos.
Intuito de compreender as formas de pensamento que levam a cada tipo de escrita.
5. Considerando a profundidade e a qualidade dos argumentos apresentador, compare e avalie os dois textos enquanto fonte de sua formação enquanto alfabetizador. Justifique sua avaliação.
Paulo Freire em sua longa caminhada em busca da educação problematizadora e liberadora se empenha nos seus trabalhos em expressar o seu sentimento de transformação da realidade opressora em realidade igualitária, sua luta é a favor dos menos favorecidos da sociedade.
A proposta de Paulo Freire, em termos educacionais, é uma proposta antiautoritária, onde professores e alunos ensinam e aprendem juntos, engajados num diálogo permanente. Esse processo não deve estar presente apenas na sala de aula, mas em um círculo cultural constante. Para Freire o educador ao ensinar aprende, havendo uma transferência de conhecimentoentre educador e educando.
Bagno recusa a noção simplista que separa o uso da língua em " certo" e " errado", dedicando-se a uma pesquisa mais profunda e refinada dos fenômenos do português falado e escrito no Brasil.
Os dois textos são muito importantes para quem está começando, pois, o ser humano tende a ser preconceituoso em todos os campos inclusive na educação, lendo os textos é possível refletir e entender que não deve existir preconceito em relação aos alunos, que tem o professor como uma pessoa capaz de ensinar, entender a sua diversidade.
O alfabetizador ensina, mas também aprende com os alunos.

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