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AvaliaçãodeImpactoAmbiental:EiaeRimacomoinstrumentostécnicosede gestãoambiental1 LUISALBERTOBASSO ROBERTOVERDUM INTRODUÇÃO Após17anosdaediçãodaprimeiraresoluçãodoConama(ConselhoNacionaldoMeio Ambiente), a Resolução n° 01/86, que trata sobre a necessidade dos Estudos de Impacto Ambiental (Eia) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima), avalia-se que esses instrumentosderegulaçãodoordenamentoambientalsofreramaprimoramentosmetodológicose técnicos. Isto se refere, tantoemrelação asexigências impostaspelocorpo técnicodosórgãos ambientais que licenciam os empreendimentos, como aos avanços obtidos pelas empresas consultorasqueelaboramessesdocumentostécnicos. Nestaperspectiva,para secompreendera trajetóriadeaplicaçãodesses instrumentosno Brasil é fundamental contextualizá-los em consonância com a questão ambiental em nível mundial. Istoé,asmarcasdoséculoXXquerevelamospressupostosdoprogressoindustriale econômico, demostram igualmente os questionamentos referentes aos modelos de desenvolvimento concebidos, principalmente pela ocorrência de grandes acidentes ambientais associadosamatrizprodutivaadotadaemescalamundial. Assim, a complexidade e a gravidade dos problemas ambientais colocam em questionamentonãosóosefeitossobreasaúdehumana,opotencialprodutivodosecossistemase a sobrevivência dos seres vivos, mas também, aponta para uma mudança de escala espacial e temporal desses problemas. Esses ultrapassam a esfera do local, do visível e do imediato, revelando-secomoproblemasconcernentesatodahumanidade. Essarealidaderegistradanahistóriarecentedacivilizaçãohumana,projetanaatualidade umadiscussãointensaentreomodelodedesenvolvimentoeconômicodecaráterconsumistaea conservação/preservação do ambiente. Neste sentido torna-se fundamental relacionar os 1 Textopublicadoem:VERDUM,R.&MEDEIROS,R.M.V.(org.)Relatóriodeimpactoambiental:legislação, elaboraçãoeresultados.PortoAlegre:EditoradaUniversidadeUFRGS,2006. principaiseventos,tratadoseresoluçõesmundiaiscomarealidadenacional,jáqueesses,decerta forma,influenciaramdiretamenteaelaboraçãodaPolíticaNacionaldoMeioAmbiente(Pnma), assimcomo,seusrespectivosinstrumentosdelicenciamentoambiental. INSTRUMENTOSDEAVALIAÇAOEGESTÃOAMBIENTAL Procurando elucidar as bases políticas e legais que proporcionaram a construção dos instrumentosdelicenciamentoambientalbrasileiro,observa-sequeasreferênciassituam-senos instrumentosdesenvolvidosnosEUA(NationalEnvironmentalPolicyAct–1969)enaFrança (Loi relative à la Protection de la Nature – 1976). Ambas trazem como fundamento a implantaçãodosistemadeAvaliaçãodosImpactosAmbientais(Aia),abuscadeprocedimentos metodológicosetécnicosparaaminimizaçãodosimpactosambientais,assimcomoaprodução deestudosquepudessemampliaroconhecimentotecno-científicocapazdesubsidiarasequipes multidisciplinaresquesepropõemaavaliá-los. No Brasil, na década de 70 e 80 do século passado, o Banco Mundial que financiou projetosrodoviáriosedeassentamentosagrícolas,principalmentenaregiãonortedopaís,assim como a Companhia Estadual de Energia Elétrica do Estado de São Paulo (CESP) que impulsionounesteperíodoaconstruçãodereservatóriosparaageraçãodeenergia,geraramuma revisão de suas ações em função dos impactos ambientais produzidos pelos empreendimentos implantados.Nestaperspectiva,considera-sesobretudoqueapressãodoBancoMundial,comoo principal órgão financiadordesses emprendimentos, assimcomoa experiênciavivenciadapelo corpotécnicodaCESPseriamosprecursoresdaelaboraçãodosinstrumentoslegaisdeavaliação deimpactosambientaisnopaís. Assim,éem1981quesurgeaLeiFederaln°6.938eseurespectivoDecretoem1983n° 99.351 que estabeleceriam as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente (Pnma), instrumentolegalessequeseriasubstituídoposteriormentepelaLeiFederaln°7.804de1989e seu respectivo Decreto n° 99.274 de 1990. Como instrumento da Pnma, elaboraram-se as diretrizesdaAvaliaçãodeImpactoAmbiental(Aia)edeoutrosinstrumentoscomplementares: o Estudo de Impacto Ambiental (Eia) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima). Esses teriam como fundamentos essenciais constituir os procedimentos de avaliação do impacto ambientalnoâmbitodaspolíticaspúblicas,alémdefornecerossubsídiosparaoplanejamentoea gestãoambiental,vislumbrandoassim,aprevençãorelativaaosdanosambientais. O Eia têm como principal pressuposto examinar os impactos ambientais de uma ação proposta (projeto, programa,planooupolítica), assimcomoaproposiçãode alternativasdessa ação.JáoseurespectivoRimadeveapresentarosresultadosdeformacompreensívelaopúblico emgeraleaosresponsáveispelatomadadedecisão. Expor as resoluções legais brasileiras sobre Eia e Rima e outros instrumentos que normatizamosestudosambientais,revela-secomopossibilidadedeseconhecerosfundamentos analíticos que estabelecem o estudo do meio e suas interrelações com a instalação de grandes empreendimentosgeradoresdeimpactosambientaisnopaís. CONSIDERAÇÕESSOBREAAPLICAÇÃOEDINÂMICADOSINSTRUMENTOSDE AVALIAÇÃODEIMPACTOAMBIENTAL Segundo Sanchez (1995) a Avaliação de Impacto Ambiental (Aia) deve ser compreendidacomoinstrumentodeplanejamento,istoé,comoumaatividadetécnico-científica que tem por finalidade identificar, prever e interpretar os efeitos de uma determinada ação humana sobre o ambiente. Ao mesmo tempo, a Aia pode ser considerada como procedimento queseinserenoâmbitodaspolíticaspúblicas.Nessesentido,elasecaracterizaporumconjunto deprocedimentosqueenglobam: -aseleçãodeaçõesouprojetosquedevemsersubmetidosàAia; -aelaboraçãodetermosdereferência(Tr); - a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (Eia) e o conseqüente Relatório de Impacto Ambiental(Rima); -arevisãotécnicadoEia/Rimarealizadapeloórgãoambiental; -aAudiênciaPública; -adecisãoquantoàaprovaçãodoempreendimento; -oplanodemonitoramentoe -asauditoriasambientaisperiódicas. Comosepodeperceber,sãováriasetapasaseremcumpridas,oqueexpõe,muitasvezes, oprocessoaalgumasfalhas,mastambémamelhorias.Dentreasprincipais,destacam-se: • TermosdeReferência (Tr): essesdocumentos são comoumaespéciede roteiro, sendouma especificaçãodetalhadadaquiloqueseráoconteúdodoEia/Rima.Assim,auxiliamasequipes multidisciplinaresàelaboraçãodoEia/Rima.ExistemTrsespecíficosparadeterminadostipos deprojetosouempreendimentos,ouseja,algunsaspectosouvariáveisqueserãoabordadosno Eia/Rima,devemsertratadoscommaiordetalhe,dependendodotipodeempreendimentoque seráimplantado.Outropontoimportanteadestacar,équeaobtençãodeumbomTrconstitui uma etapa essencial para o sucesso de elaboração do Eia/Rima. Muitas vezes, os órgãos ambientaiselaboramTrsquedãomaiorprioridadeaoselementosdomeiofísicoebiótico,em detrimento do meio socioeconômico. Outro problema comum, é a ausência de profissionais especializadosecomexperiêncianaanálisedascaracterísticaseimpactossocioeconômicosdo projeto. Assim, em certas ocasiões, é visível a diferença do grau de profundidade no tratamento dos itens a serem abordados na caracterização do meio físico, biológico e socioeconômico.Nesse último,onível dedetalhamento ébemmenordoqueo exigidonos demais. A menor importância que, geralmente, costuma-se evidenciar nos aspectos socioeconômicosdeumEia/Rimapareceindicarque,ainda,aquestãoambientalé traduzida comosendoexclusivamenteaavaliaçãodoscomponentesdomeiofísico-biótico. • Equipemultidisciplinar:o“sucesso”daelaboraçãodoEia/Rimadepende,fundamentalmente, do papel desempenhado pelo coordenador-técnico da equipe multidisciplinar. A boa coordenação é condição essencial para garantir a interdisciplinariedade exigida nos Eias/Rimas.Aqualidadedessesdocumentos, fica,muitasvezes, comprometidaquandoessa coordenação não é bem executada. Exemplo disso, são alguns diagnósticos ambientais elaborados por profissionais contratados temporariamente que utilizam dados ou fontes secundáriasquesequer temavercomaáreadeestudo.OresultadofinaléumEia/Rimade qualidade questionável e de estrutura “irregular”, que se parece mais a uma “colcha de retalhos”,onde alguns itens do diagnóstico apresentam análise aprofundada e outros caracterizam-se por serem bastante superficiais. É importante salientar que a Resolução no 237/1997 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) revogou o artigo no 7 da Resolução no 01/1986 do mesmo colegiado que, inicialmente, afirmava que o Eia devia ser elaborado por equipe multidisciplinar independente do proponente do projeto, ou seja, do empreendedor. Para muitos especialistas, houve um "retrocesso legal" no processo de elaboraçãodoEia/Rima,poisdámargemaumaavaliaçãoambientalconsideradatendenciosa. Nestesentido,atéentãoosistemabrasileirodiferenciava-se,tantodoeuropeuquantodonorte- americano.Noprimeiro,quemeraresponsávelpeloestudo,eraoempreendedor,enquantoque nosegundoeraoórgãopúblicoambiental.Nosistemabrasileiroogrupode técnicosestava desvinculadodeambos:empreendedoreórgãopúblico.Agora,osprofissionaisresponsáveis pelo Eia/Rima podem estar vinculados ou ser dependentes do empreendedor, mas isso não quer dizer que esteja liberado a manipulação de dados e de informações técnicas sobre os possíveis impactos ambientais do projeto. Continua valendo para os membros da equipe multidisciplinar, estarem registrados no Cadastro Técnico Federal de Atividades do Ibama, assim como demonstrar seriedade e moralidade no processo de execução do Eia/Rima, podendo os mesmos, assim como o empreendedor, serem responsabilizados juridicamente, tantonasesferascivil,penaleadministrativaporqualquertipodesonegaçãooudadofalsoa respeitodoestudoelaborado. • Diagnóstico ambiental: essa etapa do Eia/Rima consiste, juntamente com a identificação, previsãoeanálisedeimpactosambientais,asmedidasmitigadorasecompensatóriaseoplano demonitoramento,nasquatroatividadestécnicasdesenvolvidasporessestiposdeestudos.É uma etapa fundamental, pois descreve e analisa os recursos ambientais e suas diversas interaçõestalcomoexistem,caracterizandoasituaçãoambientaldaárea,antesdaimplantação do empreendimento. A sua execução é bastante trabalhosa e longa, pois a equipe multidisciplinar,nessaetapa,deverealizaruminventárioambiental, istoé,umlevantamento dascondiçõesambientaisvigentesnaáreaondeseráimplantadooempreendimento.Agrega-se aissoo"sucateamento"queatingemuitosdosórgãospúblicosquesãooslocaisapropriados paraseobterosdadosdomeiofísico,bióticoesocioeconômiconecessáriosàelaboraçãodo diagnóstico.Écomumaequipemultidisciplinarnãoteracessoainformaçõesedadosbásicos ecomrepresentatividadehistórica,jáqueosmesmos,muitasvezes,nãoforamadequadamente coletados ou até mesmo, interrompidos. Porém, esse conjunto de dificuldades não exime o empreendedordeconseguirosdadosnecessáriosaboaelaboraçãodoestudo,atéporquedados provenientesdefontesprimáriastrarãomaiorlegitimidadeaoestudorealizado. • Audiênciapública:éumaespéciedereuniãopúblicaondeseapresentaesedebateoRima.Se comparado com o início dos anos 90, as audiências públicas estão, atualmente, menos prestigiadas, ou seja, hámenorparticipaçãodo público.Naquela época, asmesmas tinham um caráter mais "político-ideológico", hoje, predomina a variável "econômica", ou seja, os participantesdasaudiênciasestãomuitomaispreocupadoscomodinamismoeconômicoou comageraçãodeempregosqueoempreendimentopodeacarretaràregiãoouaomunicípio ondepretendeseinstalar.Paracompensarisso,asOrganizações-não-governamentais(Ong’s) exercem um papel fundamental para esclarecer ou mesmo fazer refletir a respeito dos possíveis impactos e problemas que podem surgir com a implantação do empreendimento. Outro agente importantíssimo com relação as audiências públicas é o Ministério Público (Mp).Suaatuaçãoédeextrema importâncianaatualidade, tendoemvistaquea realização dasaudiênciasnãoéobrigatória.Emcertasocasiões,quemsolicitaarealizaçãodelas,éoMp. SegundodepoimentodarepresentantedoCentrodeApoiodeDefesadoMeioAmbientedo Ministério Público do Rio Grande do Sul, Silvia Capelli, 97,5% das ações ajuizadas em defesa do ambiente no país são provenientes do Mp, o que o torna um dos principais defensoresdascausasambientaisnoBrasil. • Resoluçãono237/97doConamaeolicenciamentoambiental:essaResolução,emseuartigo 6o, transferiu para o Poder Municipal o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local. Assim, o processo de descentralização do licenciamento ambiental trouxe uma série de agravantes para muitos dos municípios brasileiros,poisnagrandemaioriadeles: faltam técnicoscapacitadospara avaliar impactos ambientais e há poucos recursos financeiros, assim como precárias condições de infra- estrutura,aspectosfundamentaisàrealizaçãodafiscalizaçãoeparaprocederaolicenciamento dosempreendimentosdemaneirasatisfatória.Outropontoadestacaréquantoaoprazodas licençasambientais,maisespecificamente, comrelaçãoà licençadeoperação (Lo).Muitos consideramoprazodevalidadebastantelongo(mínimoquatroemáximodezanos),devendo o mesmo ser reduzido. A longevidade da Lo não estimula o empreendedor a investir em equipamentosdecombateàpoluiçãoouaatualizaras tecnologiasdesaneamentoambiental que poderiam minimizar os impactos ambientais decorrentes do funcionamento do seu empreendimento. • Decisãosobreoempreendimento:oobjetivoprincipaldoEiaéorientaradecisãodoórgão ambiental e informá-lo sobre os efeitos ambientais do empreendimento ou projeto. Mesmo assim,épossívelqueoórgãoambientalseinclineporumadecisãodiferentedaquelaproposta pelo Eia. Nesse caso, o órgão ambiental deverá explicar as razões que o fizeram adotar decisãodiferentedaquelasugeridanoEia.Seficarcomprovadoqueoempreendimentocausa danosaoambiente,épossívelqueoMpouumaOngentremcomalgumaaçãojudicialpara embargaraobra.Outraquestãoimportantee,talvez,umadasmaispolêmicas,emsetratando de Eia/Rima, é o fato que, muitas vezes, a decisão de aprovar o empreendimento ou lhe conceder a licença prévia (Lp), já está tomada a partir de fatores meramente políticos em detrimento dos técnicos, o que causa desconforto nos técnicos dos órgãos ambientais que analisaramoEia.Emoutraspalavras:avariávelpolíticaémaisfortequeavariáveltécnico- científicae,nessecaso,oEia/Rimaéelaboradocomoúnicointuitodecumprirumanorma burocrática.Saem"vencedores"oempreendedoreaconsultoraqueganhoufinanceiramente comaelaboraçãodeumestudoconsiderado,muitasvezes,dequalidadeduvidosa.Quando issoocorre,ficacaracterizadooquealgunsdenominamde"IndústriadosEias/Rimas". • EstudoPréviodeImpactoAmbiental(Epia):estudopreliminarquevisasubsidiarparâmetros dedecisãoparao empreendedore aequipe consultora, apartirdo conjuntodeopiniõesdo públicoemgeralede técnicos sobreapropostada realizaçãodeumempreendimentonum determinadolocal.Assim,oEpiaquecompõeumapartedoEia,torna-seuminstrumentoque reforçaaparticipaçãomaisampladasociedade,alémdaquelajáconcebidalegalmentepelas audiências públicas. Experiências neste sentido têm sido relatadas como sendo positivas, essencialmente por buscar assegurar a abertura do processo de avaliação de impacto ambiental à sociedade, incluindoosproponentesdo empreendimento e a equipe técnicado órgãolicenciador(Müller,2002). CONSIDERAÇÕESFINAIS Acompanhando-seoprocessoqueconcebeuaelaboraçãodosinstrumentosdeavaliação deimpactoambientalnopaísesuaaplicação,avalia-sequeessesinstrumentosderegulaçãodo ordenamento ambiental, ao sofrerem aprimoramentos metodológicos e técnicos, são fundamentais para conceber as políticas públicas, assim como a projeção de investimentos empresariaisdegrandeporte.Avalia-senesseperíodoumaumentodasexigênciasimpostaspelo corpo técnicodosórgãos ambientaisque licenciamos empreendimentos, assimcomo, avanços dasequipesdasempresasconsultorasqueelaboramosdocumentostécnicos.Acomplexidadedos procedimentos são crescentes, tanto pela necessidade do aprimoramento técnico na elaboração dos estudos como, também, na rede de relações sociais que se estabelecem entre os vários segmentosdasociedade.Nestesentido,aindasãonecessáriosaprimoramentosnoprocessoque, emalgunscasos,sãopropostosespontaneamentepeloempreendedor,pelaequipeconsultorae/oupelo corpo técnico do órgão licenciador, por entender a importância desses instrumentos de avaliaçãodeimpactoambiental. Destaca-seaindaque,mesmoquealegislaçãobrasileiranessetemasejaconsideradauma das melhores do mundo, é fundamental continuar a contextualizá-la em consonância com a questãoambientalemnívelmundial.Istoé,ospressupostosdaglobalizaçãoqueintensificamas relaçõesentreospaíseseascorporaçõesmultinacionais, impõemmodelosdedesenvolvimento muitas vezes homogêneos, não compatíveis com as características ambientais locais. Assim, é importante compreender que os instrumentos de avaliação de impacto ambiental, o Eia e seu respectivoRima são essenciais àprevenção relativa aosdanos ambientaismas, também, como instrumentosdeanálisesesíntesesessenciaisparaoplanejamentoeagestãoambientalnaescala local,municipal,estadualefederal. BIBLIOGRAFIA ABBOT, J. & GUIJT, I. Novas visões sobre mudança ambiental: abordagens participativas de monitoramento. Rio de Janeiro: Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa; Londres:IIED–InternationalInstitutforEnvironmentandDevelopment.1999. 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