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PRINCIPAIS PROBLEMAS DAS GRANDES CIDADES DO BRASIL

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PRINCIPAIS PROBLEMAS DAS GRANDES CIDADES DO BRASIL
As grandes cidades brasileiras vêm passando desde a intensificação da industrialização por volta de 1950, por uma série de problemas relacionados a habitação precária da população, além da baixa qualidade dos serviços públicos e um alto índice de violência. Essa realidade é vivenciada por milhares de pessoas que moram em periferias e favelas de todo o país.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a concentração de domicílios localizados em favelas de metrópoles alcançam um total de 3,2 milhões. Situação inquestionavelmente preocupante, pois os moradores não estão sendo assegurados de seus direitos básicos como acesso a saúde,educação, moradia digna e segurança.Esse quadro de desigualdade social presente na nação é resultado principalmente da corrupção por parte dos governantes que se beneficiam com o cargo que lhes é dado, fazendo um descaso com a população e muitas vezes saindo impunes.
Ademais, embora exista um sistema de segurança pública no país, os índices de mortes de crianças e adolescentes é alto, cerca de 29 casos por dia, assim como consta no anuário do Ministério da Justiça de 2015. Dessa maneira, conclui-se que o sistema está sendo ineficiente em algumas questões, as quais têm início principalmente em favelas onde há pouco incentivo à educação e crianças já nascem em meio a marginalização.
Portanto, para solucionar o problema das grandes cidades e suas desigualdades, é necessário promover uma distribuição de renda menos desigual por parte do governo e ainda acabar com a impunidade e por consequência a corrupção.Da mesma forma, investir em setores públicos que necessitem de melhorias, como a saúde com o contratamento de mais médicos, a educação com melhorias nas escolas, além da segurança com o contratamento de mais funcionários. Em contrapartida a mídia deve promover anúncios que promovam a questão das periferias para que toda a população esteja inteirada de outras realidades.
PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE NAS GRANDES CIDADES
São Paulo – A saúde no Brasil tem avançado nos últimos anos, mas continua preocupante. Os dados disponíveis sobre o tema mostram que nossas taxas de mortalidade infantil continuam altas, e a expectativa de vida é mais baixa que a de países como Chile, Uruguai e Argentina. O acesso à saúde também não vai bem. Temos bem menos médicos e leitos hospitalares do que os alemães ou os japoneses.	Porém, se o quadro nacional já é preocupante, as situações regionais podem ser ainda piores. Os dados de saúde de cada estado deixam evidente como ainda persiste no país a desigualdade entre Sul/Sudeste e Norte/Nordeste. Um dos exemplos está na taxa de mortalidade infantil.	Em todo o país, a cada mil bebês nascidos vivos, 15 morrem antes de completar 12 meses de vida. Se considerarmos a situação em cada estado, veremos que o Maranhão é o último do ranking, com 24,7 mortos para cada mil. Alagoas tem 24, e Amapá, 23,9. Enquanto isso, o estado com a menor taxa é Santa Catarina, no Sul do país, com mortalidade infantil de 10,1 para cada mil.	Quando o assunto é o acesso aos serviços de saúde, o quadro se repete. No Brasil, há 2,35 leitos hospitalares para cada mil habitantes. Na Alemanha, por exemplo, são 8,3 leitos; no Japão, os pacientes contam com 13,4 leitos para cada mil habitantes.	Se o número brasileiro já é baixo, a situação piora quando olhamos a realidade de cada estado. Enquanto o Rio de Janeiro, primeiro no ranking, tem 2,9 leitos, os moradores do Amapá precisam dividir apenas 1,6 leito para cada grupo de mil pessoas. Estão disponíveis informações sobre mortalidade infantil, expectativa de vida, despesas per capita em saúde, número de médicos por mil habitantes e número de leitos hospitalares.	Com exceção da taxa de mortalidade e da expectativa de vida, todos os dados analisados nesta reportagem foram compilados no estudo Desafios da Gestão Estadual da consultoria Macroplan.
PRINCIPAIS PROBLEMAS DE EDUCAÇÃO NAS GRANDES CIDADES
Mais de 65% dos alunos brasileiros no 5º ano da escola pública não sabem reconhecer um quadrado, um triângulo ou um círculo. Cerca de 60% não conseguem localizar informações explícitas numa história de conto de fadas ou em reportagens. Entre os maiores, no 9º ano, cerca de 90% não aprenderam a converter uma medida dada em metros para centímetros, e 88% não conseguem apontar a ideia principal de uma crônica ou de um poema. Essas são algumas das habilidades mínimas esperadas nessas etapas da escola, que nossos estudantes não exibem. É o que mostram os resultados da última Prova Brasil, divulgados pelo governo federal no final de novembro. A prova avalia, a cada dois anos, o desempenho de alunos do 5º e do 9º ano em português e matemática. É usada para compor o principal indicador de qualidade da educação do país, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Os resultados revelam, no entanto, algo ainda mais perigoso que o baixo desempenho: a desigualdade. Enquanto em alguns Estados do Sul, como São Paulo e Santa Catarina, metade dos alunos tem aprendizado adequado em português, Estados como Alagoas e Maranhão não chegam a ter 20% (leia os gráficos abaixo). “Se a educação é um direito de todos, o direito de cada aluno que não aprende o considerado adequado vem sendo negado”, diz Ernesto Martins Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos que atua para melhorar a qualidade da educação.
PRINCIPAIS PROBLEMAS DE POLUIÇÃO NAS GRANDES CIDADES
Nas últimas décadas, os problemas ambientais se avolumaram ainda mais, em decorrência da expansão das atividades econômicas que se concentram nas cidades. Essa concentração acarreta problemas de poluição do ar e da água, gerando situações de graves riscos para a saúde da população. Os problemas são maiores sobretudo para um grande número de famílias mais pobres que residem exatamente nos lugares mais poluídos, porque são desvalorizados. De um modo geral, os problemas ecológicos são mais intensos nas grandes cidades do que nas pequenas ou no meio rural.
A questão ambiental é uma conseqüência da modernidade, que ao mesmo tempo em que amplia a qualidade de vida, também ocasiona uma série de impactos ambientais negativos: poluição atmosférica que leva à formação de chuva ácida, efeito estufa, inversão térmica, ilhas de calor, poluição sonora e visual, poluição no trânsito frequentemente congestionado pelo predomínio do automóvel particular, carência de áreas verdes, acúmulo de lixo em locais não apropriados, falta de esgotos e falta do reaproveitamento ou reciclagem do lixo, entre outros.
PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS
Entre os principais problemas ambientais urbanos podemos destacar: Um indivíduo absorve em média, por dia, 1,5 kg de alimento, cerca de 2 litros de água e aproximadamente 15 kg de ar atmosférico. Respirar em locais onde o ar é excessivamente poluído afeta sensivelmente a saúde. Há dias em que respirar no centro da cidade de São Paulo, por exemplo, equivale a fumar cerca de 40 cigarros de uma só vez. Entre as
principais substâncias poluentes da atmosfera das grandes cidades, destacam-se o dióxido de enxofre, o monóxido e
o dióxido de carbono, os óxidos de nitrogênio e os hidrocarbonetos gasosos.
Poluição do ar A contaminação por resíduos tóxicos, derivados tanto da atividade industrial como do uso intenso de veículos, tornou-se um grave problema para a saúde e o bem-estar da população nos grandes centros urbanos.
Poluição sonora O barulho excessivo, típico dos grandes centros urbanos, é gerado pelos veículos em circulação, obras em construção, britadeiras, vendedores ambulantes etc. Esse barulho freqüente pode provocar a diminuição da capacidade auditiva, além de distúrbios e neuroses. São Paulo, por exemplo, está entre as cidades com maior poluição sonora no mundo, com áreas que apresentam índices entre 75 e 85 decibéis - índices acima do suportável pela audição humana (65 decibéis).
Poluição visual Um bom exemplo é o elevado número de cartazes publicitáriosque exploram o espaço urbano. São outdoors, placas, cartazes, telões, painéis eletrônicos, faixas e luzes que, além de causar cansaço e irritabilidade entre as pessoas que transitam diariamente pela cidade, em inúmeros casos faz propaganda de produtos inacessíveis à maioria da população, como moradias e carros luxuosos, iates etc., ou trazem produtos nocivos à saúde, como cigarros e bebidas. Congestionamentos freqüentes O grande número de automóveis particulares, que substituem o uso do transporte coletivo, causa, além da poluição do ar, lentidão no deslocamento das pessoas, devido ao trânsito freqüentemente congestionado. Essa situação, por se referir à qualidade de vida da população e ao meio ambiente, também se torna um problema ecológico ou ambiental.
Carência de áreas verdes A falta de reservas florestais, parques e praças com muitas árvores agrava a poluição atmosférica, já que as plantas contribuem para a renovação do oxigênio do ar. A falta de áreas verdes também diminui as opções de lazer da população. Foi estabelecido internacionalmente que são necessários 16 m2 de área verde por habitante. Em São Paulo, por exemplo, existem apenas 4,5 m2 por habitante.
Chuva ácida A combinação da água das chuvas com um grande número de substâncias poluentes criadas pela queima de combustíveis fósseis provoca a precipitação de ácido sulfúrico e ácido nítrico diluídos, a chamada chuva ácida. Essas substâncias matam peixes e destroem florestas e plantações. Além disso, a chuva ácida tem efeito corrosivo para monumentos, paredes de casas e edifícios, estátuas, veículos, turbinas hidrelétricas etc.
Inversão térmica A inversão térmica em si não é um problema, mas apenas um fenômeno da natureza. O problema aparece quando o homem produz poluentes cuja dispersão impede a inversão térmica. Nas grandes metrópoles, consiste num processo cujo ar situado próximo à superfície, que em condições normais é mais quente do que o ar que está mais alto, torna-se mais frio que o ar das camadas térmicas elevadas. Como o ar frio é mais pesado que o ar quente, ele impede que o ar mais quente desça e com isso os resíduos poluidores não se dissipam e vão ficando retidos perto da superfície, agravando os efeitos da poluição, tal como irritação nos olhos e doenças respiratórias. Ilhas de calor Nos espaços urbanos é comum a diferença de temperatura entre a região central, mais quente, e a periferia, com menor temperatura. Essa diferença é provocada especialmente na parte central das cidades, onde os enormes edifícios que surgem limitam a ação dos ventos, além do grande volume de poluentes que são lançados por automóveis e indústrias e também pela rápida absorção de calor pelo asfalto e concreto, provocando verdadeiras "ilhas de calor". Estudos mostram que a área de "ilha de calor" na região metropolitana de São Paulo é uma das maiores do mundo, com diferença de até 10 graus centígrados entre as temperaturas do centro e da periferia.
As cidades crescem, se modificam, não são planejadas, unem povos e servem de palco para várias ocasiões. Para viver nas cidades o homem deverá aprender a seguir regras e respeitar o espaço público. Atualmente o grande desafio é encontrar soluções para problemas ambientais urbanos que têm se agravado a cada dia. Enquanto os homens se reúnem para condenar ou orientar o que outros homens fazem, a natureza espera.
FONTE DE PESQUISA
https://enem.estuda.com/redacao_tema_envios/id-6379/problemas_das_grandes_cidades_brasileiras
https://exame.abril.com.br/brasil/os-melhores-e-os-piores-estados-em-indicadores-de-saude/
https://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/01/bo-ensino-publico-no-brasilb-ruim-desigual-e-estagnado.html
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/poluicao-nas-cidades-problemas-ambientais-urbanos-aumentam-no-brasil.htm
TRABALHO
DE
GEOGRAFIACOLÉGIO MARIO TAMBORINDEGUY
DATA: 07/12/2018
PROFESSOR: MAURÍCIO
ALUNA: ADRIENE DOS SANTOS PASSOS, Nº 18
TURMA: NEJA 1

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