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Biotecnologia da reprodução 1

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Biotecnologia da reproduçãoINSEMINAÇÃO ARTIFICIAL = 1 bezerro/ano
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIOES = 1 bezerro/mês
PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIOES = 1 bezerro/semana. 
Produção in vitro de embriões – PIV. 
Procedimento que envolve a coleta de oócitos e de espermatozoides e a união de ambos, in vitro, com o objetivo de promover a fertilização para obtenção de embriões, posteriormente utilizados com diversos propósitos. 
Utilização/importância: aproveitamento de animais com alto potencial genético que vierem a apresentar infertilidade adquirida, obter embriões de animais que não permitem a fecundação in vivo, possibilidade de obtenção de embriões de animais pré-púberes (bezerras/novilhas), transferência nuclear (produção de clones e transgênicos) e encurtar intervalos entre gerações. 
Limitações: baixos índices de blastocisto, baixa recuperação de oócitos de gado leiteiro, menor viabilidade de oócitos animais jovens e custo.
Etapas: 
Coleta de oócitos aspiração folicular de ovários de animais de abatedouro, aspiração folicular guiada por ultrassom ou aspiração folicular por laparoscopia. 
Mão e ultrassom retal. 
Aspiração vaginal. 
Seleção dos oócitos coloração do oócito, aparência e qualidade do Cumulos oophorus (compacto e completo) e visualizar citoplasma de aspecto homogêneo ideal. 
Qualidade dos oócitos: 
	GRAU 1
	Cumulus compacto presente, contendo mais de 3 camadas de células. Ooplasma com granulação finas e homogêneas, preenchendo o interior da zona pelúcida e de coloração marrom.
	GRAU 2 
	Cumulus compactação parcial presente em volta do oócito ou rodeando completamente o oócito, com menos de 3 camadas celulares. Ooplasma com granulações distribuídas heterogeneamente, mais concentradas no centro e mais claras na periferia ou condensadas em um só local aparentando uma mancha escura. Preenche o espaço interior da zona pelúcida.
	GRAU 3 
	Cumulus presente, mas expandido. Ooplasma contraído, preenchendo irregularmente o espaço, acuolizando ou fragmentado.
	GRAU 4
	Oócito desnudo sem cumulus.
	OÓCITO ATRÉSICO
	Oócito que esta entrando em atresia, “passando do ponto”, quase não se percebe a zona pelúcida, núcleo perde forma homogênea.
Maturação in vitro dos oócitos (MIV): oócitos recuperados são imaturos pós vem de folículos ainda em crescimento no ovário. 
 Oócitos em placas de cultivo (meio de maturação), onde retoma a meiose (2ª divisão meiótica só ocorre após contato do sptz). 
Tempo de maturação: 24h bovino, 48h suíno, 27h caprino e 30-36h equino. 
Visualizar expulsão do 1º corpúsculo polar. Ao termino lavagem dos oócitos antes da fecundação. 
Preparo do sêmen: através do gradiente de Percoll gradientes de 45 e 90% de Percoll, centrifugação e retirada dos espermatozoides do fundo (só os melhores). 
Feculdação in vitro (FIV) após o preparo do sêmen com meio de fecundação e capacitação, há o depósito de oócitos em placas apropriadas com meio de fecundação. Incuba os oócitos em estufa por 18-20horas, assim os oócitos são fertilizados e passam a se chamar zigoto. 
Cultivo in vitro (CIV) dos embriões lavagem dos zigotos, cultivo em células do oviduto (coelho, ovelha, vaca ou camundongo) e meios próprios, cultivo em estufa de CO² a 39°C por 7 – 9 dias para atingirem estágio de blastocisto. Realizar avaliação periódica da clivagem e desenvolvimento. 
Transferência de embriões 
Transferência direta: precisa de receptora preparada e sincronizada (cuidado com o delay). 
Criopreservação dos embriões: vitrificação (congelar os embriões). Para utilizar depois passa por várias lavagens o que demanda mão de obra. Não sendo possível descongelar e usar imediatamente. 
Em éguas há varias dificuldades, possuindo 2 tipos de transferências de oócito. 
Transferência de oócito: oócito da fêmea doadora no oviduto da fêmea receptora e depois os espermatozoides. 
GIFT (transferência intrafalangeana de gametas): oócito e espermatozoide de uma vez no oviduto da fêmea receptora. 
ICSI injeção citoplasmática de espermatozoide. 
Através de uma agulha pega o espermatozoide e coloca dentro do oócito. 
Faz quando os machos possuem problemas reprodutivos, falta de proteína de espermatozoide. 
Pode se usar espermatozoides imaturos, obtidos da aspiração do epidídimo (direto do testículo), em casos extremos. Quando há acidentes com o animal e se aspira rapidamente o conteúdo do epidídimo, obtendo os espermatozoides imaturos. 
Clonagem 
Indivíduo geneticamente idêntico ao outro, desenvolvido por técnica artificial. 
Possui dois formas de clonagem: bipartição embrionária e transferência nuclear (mais usada). 
Transferência nuclear:
Colheita de oócitos doadores de citoplasma: de ovários de abatedouro ou punção folicular guiada por ultrassom. 
Enucleação desse oócitos: retirar o núcleo, sobrando apenas citoplasma. 
Obtenção de células doadoras de núcleo: blastômeros de embriões produzidos in vivo, frescos ou congelados, células fetais ou células somáticas (adultas).
Sincronização dos ciclos celulares da célula doadora e receptora
Reconstrução: introdução do núcleo da célula doadora no citoplasma da célula receptora. 
Cultivo dos Embriões Reconstituídos
Transferência para Receptora ou Criopreservação
Gestação
Nascimento de Animais Clonados
Fatores que afetam o desenvolvimento do embrião: estágio celular do núcleo e do citoplasma na eletrofusão, totipotencia do núcleo, reprogramalão nuclear, competência do citoplasma receptor em direcionar o desenvolvimento, ativação artificial e condições de cultivo do embrião. 
Problemas comuns encontrados em clones: alta mortalidade embrionária e/ou fetal, placentação anormal, falhas na comunicação materno-fetal, alto peso ao nascimento (síndrome da cria grande – LOS), problemas respiratórios, defeitos no metabólicos energético, disfunção renal e alterações na expressão dos genes. 
TODOS OS CLONES SÃO IDENTICOS? Fenotipicamente talvez não, apesar de serem cópias idênticas. Devido a mutações das células doadoras de núcleos durante o cultivo, herança mitocondrial, influencia dos ambientes in vitro e in vivo e padrão de expressão dos genes. 
Vantagens: auxilio no estudo do processo de envelhecimento celular, melhoria genética controlada de animais e vegetais, multiplicação de espécies animais em extinção e criação de órgãos compatíveis para transplante. 
Desvantagens: não há garantia da integridade dos genes das células utilizadas como matriz do clone, homogeneização da população, disseminação de efeitos genéticos desconhecidos e utilização indevida de embriões humanos nas experiências. 
Transgenia 
Alteração do material genético. 
Objetivos: performance de crescimento, eficiência alimentar, composição corporal, performance lactacional, reprodução, resistência a doenças, responsividade imune, modelos de doenças, produção de biofarmacos e produção de tecidos e órgãos. 
Modificações da transgenia no leite: produzir maior quantidade de leite, maior valor nutritivo, maior quantidade de proteína desejável...

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