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Resumo Reprodução Animal III

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Reprodução Animal III 
Inseminação Artificial (IA) 
A inseminação artificial é uma técnica de 
reprodução em que o sêmen de um touro é 
depositado no aparelho reprodutivo da vaca pelo 
homem, com a utilização de equipamentos 
específicos, com o objetivo de fecundar uma fêmea 
sem o contato físico do macho. 
Vantagens da Inseminação Artificial 
• Melhoramento Genético 
• Maior aproveitamento de animais superiores pela 
possibilidade de gerar um maior número de filhos 
• Prevenção de doenças transmitidas pelo touro 
• Possibilita o uso de sêmen de reprodutores 
provados geneticamente com preços acessíveis 
• Permite escolher sêmen que poderá reduzir os 
problemas de parto 
• Possibilidade de cruzamento de diferentes raças 
• Padronização do rebanho 
• Prevenção de acidentes com reprodutores e ser 
humano 
• Permite utilizar sêmen de reprodutores que já 
morreram 
• Permite o uso de sêmen sexado (escolha do sexo 
da cria) 
• Controle zootécnico mais eficiente 
Limitações da IA 
• Necessidade de mão de obra especializada 
• Detecção do cio da vaca realizada pelo homem 
• Má aplicação da técnica 
Para o sucesso do programa de inseminação 
artificial deve-se considerar alguns fatores como a 
importância do inseminador, das instalações e do 
manejo da propriedade. 
 
 
 
 
Aparelho Reprodutivo da Vaca 
 
O Cio da Vaca 
O cio é o período em que a fêmea aceita a monta. 
Normalmente dura de 10 a 18 horas e repete com 
intervalo médio de 21 dias, podendo variar de 17 a 
24 dias. 
1 - Observe sinais de proximidade do cio 
• Vulva inchada e brilhante 
• Corrimento vaginal cristalino (semelhante à clara 
de ovo) 
• Urina frequentemente 
• Apresenta cauda erguida 
• Inquietação 
• Perda de apetite 
• Monta em outras vacas e não aceita ser montada 
• Berra constantemente 
2 - Identifique o Cio da Vaca 
A observação para identificação do cio da vaca deve 
ser diária. Quanto maior o número de observações 
maiores são as chances para detectar uma vaca em 
cio. 
3- Cios Não Aproveitáveis 
Não inseminar fêmeas que apresentem: 
• Cio com infecção uterina (corrimento vaginal não 
cristalino); 
• Cio ocorrido antes de 45 dias após o parto; 
• Cio de encabelamento (cio que ocorre em alguns 
animais entre o quarto e quinto mês de gestação); 
• Cio em novilhas com peso corporal abaixo do 
recomendado para a inseminação. 
4 - Conheça o Rufião 
O rufião é utilizado para auxiliar a identificação de 
cio das vacas, podendo ser utilizados machos ou 
fêmeas. 
Os machos são touros preparados cirurgicamente 
para evitar a liberação de espermatozóides ou a 
cópula e as fêmeas recebem tratamento hormonal, 
chamadas de fêmeas androgenizadas. 
5- Identificar o Momento de Inseminar 
Observação do cio Inseminação 
Pela manhã À tarde do msm dia 
Pela tarde No outro dia bem cedo 
 
6- Materiais de IA 
• Botijão com nitrogênio 
• Régua para aferição do nível de nitrogênio 
• Sêmen 
• Termômetro 
• Pinça 
• Recipiente isotérmico para descongelamento de 
sêmen ou descongelador eletrônico de sêmen 
• Cortador de palhetas 
• Aplicador 
• Relógio 
• Papel toalha 
• Bainha descartável 
• Luva descartável 
a) O Botijão 
• O botijão é um equipamento utilizado para 
armazenar e manter o sêmen conservado. 
• A temperatura de conservação do sêmen é de 
196ºC negativos. Essa temperatura é atingida com 
o uso de nitrogênio em estado líquido, que evapora 
e diminui com o tempo. 
Cuidados ao Manusear o Botijão 
• O botijão deve ser mantido em local ventilado, 
sem umidade e sem incidência direta de raios 
solares. Para proteger o botijão de pancadas ou 
batidas pode-se utilizar uma caixa externa. 
Verifique o Nível do Nitrogênio 
• Ao utilizar o botijão deve-se monitorar a 
quantidade de nitrogênio para assegurar a 
viabilidade do sêmen. Caso não utilize o botijão 
regularmente, a verificação do nível de nitrogênio 
deverá ser semanal. 
• É utilizado uma régua para medir o nível de 
nitrogênio. O nível de nitrogênio deve estar sempre 
acima de 15 centímetros. 
 
b) O Aplicador Universal 
• O aplicador universal possui extremidades com 
diferentes diâmetros recomendados para a palheta 
média ou fina. Identifique o tipo de palheta para 
selecionar o lado do aplicador. 
• Na palheta possui dados para identificação do 
fornecedor, nome do reprodutor, raça, registro e 
partida. 
 
Realizando a Inseminação 
1 - Reúna o material 
2 - Contenha o animal 
3 - Calce a luva 
4 - Faça a limpeza do reto da vaca 
• Ao limpar o reto da vaca examine a cérvix e 
realize massagem para verificar as condições do 
muco. 
• O muco (corrimento vaginal) deve estar limpo e 
translúcido, como clara de ovo. 
5 - Limpe a vulva da vaca 
6 - Retire a luva 
7 - Prepare a bainha 
• Exteriorize apenas a extremidade da bainha onde 
encaixará a palheta. 
8 - Prepare a água para o descongelamento do 
sêmen 
• A temperatura da água para descongelamento do 
sêmen deve estar entre 35 e 37ºC por 30 segundos. 
•Use sempre termômetro para aferir a temperatura 
da água. 
• Pode ser utilizado o descongelador eletrônico de 
sêmen, ao utilizá-lo siga as recomendações do 
fabricante. 
9 - Identifique o sêmen do touro a ser utilizado 
10 - Retire a palheta do botijão 
• A palheta deverá ser retirada com auxílio de uma 
pinça 
• Ao suspender o caneco com o sêmen desejado 
mantenha-o a uma altura máxima de 7 cm abaixo da 
boca do botijão. 
• Havendo demora em retirar a palheta do botijão, 
mergulhe o caneco novamente no nitrogênio e 
aguarde alguns segundos para repetir a operação. 
11 - Coloque a palheta na água 
12 - Retire a palheta da água 
13 - Enxugue a palheta com papel toalha 
14 - Corte a palheta 
• O corte deverá ser feito na extremidade oposta à 
bucha da palheta. 
15 - Encaixe a palheta na bainha 
16 - Introduza a cânula do aplicador na bainha 
• A cânula do aplicador envolverá a palheta e será 
envolvido pela bainha. 
• Observe que o aplicador universal possui uma 
extremidade com diâmetro menor para palheta fina 
e outra extremidade com diâmetro maior para a 
palheta média. 
17 - Trave a bainha na cânula do aplicador 
18 - Introduza o êmbolo na cânula do aplicador 
19 - Calce a luva 
20 - Leve o aplicador para o local onde se encontra 
a vaca 
21 - Abra a vulva da vaca 
22 - Introduza o aplicador na vagina da vaca 
• Introduza o aplicador com uma leve inclinação no 
sentido superior da vagina e siga até o fundo de saco 
vaginal. 
23 - Introduza delicadamente a mão no reto da 
vaca 
• Ao introduzir a mão no reto da vaca, localize a 
cérvix (colo uterino). 
24 - Direcione o aplicador até a entrada da cérvix 
(colo uterino) 
25 - Passe o aplicador pela cérvix (colo uterino) 
26 - Localize o local de deposição do sêmen 
• Com o dedo indicador localize o final da cérvix. 
• O sêmen será depositado logo após o último anel 
da cérvix. 
27 - Pressione o êmbolo e deposite o sêmen 
lentamente 
28 - Retire o aplicador cuidadosamente 
29 - Retire o braço 
30 - Faça uma massagem no clitóris 
31- Desmonte e limpe o material 
• Ao desmontar o aplicador verifique se há presença 
de sangue, pus ou outra alteração. 
32- Fazer a Previsão da Data do Parto 
 
 
 
Inseminação Artificial em Tempo Fixo - IATF 
A inseminação artificial impacta positivamente todo 
o sistema de produção de gado, e a IATF é a principal 
ferramenta que facilita e viabiliza esse processo. 
A IATF faz uso de protocolos hormonais que, por 
oferecerem maior controle sobre a ovulação, 
permite inseminar um grande número de animais 
na menor janela de tempo possível. 
Entre os principais benefícios da tecnologia estão: 
• Possibilidade de inseminar matrizes em anestro 
(que não estão apresentando cio); 
• Oportunidade de inseminar uma fêmea sem a 
detecção do cio; 
• Antecipação das prenhezes dentro da estação de 
monta; 
• Diminuição da duração da estação de monta; 
• Concentração dos partos, facilitando os manejos;•Padronização do rebanho e consequente 
homogeneidade dos lotes de manejo; 
•Aceleração do melhoramento genético do 
rebanho; 
• Possibilidade de cruzamento entre raças (ex: 
Zebuínos x Taurinos); 
• Aumento do número de filhos de um reprodutor; 
• Controle zootécnico do rebanho, possibilitando o 
aumento da pressão de seleção dos animais; 
• Monitoramento mais preciso das perdas de 
gestação. 
Detecção de Estro: O grande problema da IA 
• Fêmeas Bos indicus apresentam cio de curta 
duração 
• Alta incidência de cios que iniciam e terminam a 
noite 
• A cada cio perdido ocorre atraso de no mínimo 21 
dias no intervalo parto/concepção 
• A detecção do cio é fator limitante para o emprego 
da IA 
• A baixa taxa de ciclicidade no pós-parto, é fator 
limitante para o emprego da IA 
 
Hormônios Utilizados para Controle da 
Reprodução 
1-Prostaglandinas 
2-Progesterona/Progestágenos 
3-Estrógenos 
4-GnRH/ LH / hCG 
5- FSH e Ecg 
Prostaglandina (PGF2a) 
É indutora de luteólise e melhora o ambiente 
uterino para o desenvolvimento da concepção 
inicial. 
O tratamento somente com prostaglandina não 
sincroniza a ovulação e não permite a inseminação 
artificial em tempo fixo 
A prostaglandina age apenas em animais que 
apresentam ciclicidade (presença de corpo lúteo) 
Progesterona / Progestágenos 
a progesterona realiza a função de estimulação de 
glândulas endometriais e crescimento das glândulas 
uterinas e mamárias. 
• Aumenta a frequência dos pulsos de LH em vacas 
em anestro 
• Evita a ocorrência de ciclos de curta duração após 
a indução da ovulação em vacas em anestro 
• Melhora o desenvolvimento embrionário e a 
manutenção da gestação 
• Prolonga a fase luteínica de animais cíclicos 
• Sensibiliza o sistema reprodutivo e induz a 
emergência de onda folicular e ovulação em animais 
em anestro 
Estrógenos 
• A associação de estrógeno e P4 promovem a 
sincronização de uma nova onda folicular cerca de 4 
a 5 dias após sua aplicação. 
• Provoca ovulação com manifestação de estro em 
animais em anestro, tratados previamente com 
progesterona 
• Aumenta a sincronização do estro pelo aumento 
do pico de LH 
 
GnRH/ LH / hCG 
• A aplicação de GnRh no momento da IATF melhora 
a sincronização da ovulação e as taxas de prenhez. 
•Sincroniza a ovulação em animais tratados 
previamente com progesterona 
eCG na IATF 
• Tem um papel fundamental para a superovulação 
e transferência de embriões, sendo manipulado em 
dose única e não prejudicando o embrião 
eCG – Gonadotrofina coriônica equina 
Função: FSH e LH 
Meia-vida longa 
Indicada para animais em anestro 
Proposta para IATF em Bos indicus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biotecnologia de Embriões 
A biotecnologia utiliza células vivas para 
desenvolver ou manipular produtos com fins 
específicos, como, por exemplo, os alimentos 
transgênicos. 
Embriões 
In vitro 
• Oócitos colhidos por Punção Folicular são 
processados em laboratório e geram embriões 
In vivo 
• Embriões são colhidos de doadoras previamente 
superovuladas e inseminadas 
Superovulação 
- Animais geneticamente superiores 
- Melhoramento genético da pecuária 
- Técnica mais antiga 
“ Vaca naturalmente ovula um óvulo a cada 21 dias” 
Embriões são produzidos no útero das fêmeas, sem 
uso de laboratório, com indução de hormônios para 
que vários folículos cresçam nos ovários 
A técnica de superovulação é um dos passos 
fundamentais no programa de transferência de 
embriões em bovinos. Tem como objetivo 
estimular, através de administração de hormônios, 
o desenvolvimento de muitos folículos até o estágio 
no qual possam ovular. 
Como fazer uma vaca Superovular ? 
• Estimulando uma super - foliculogênese 
• Permitir que um pool de folículos ovulatórios 
atinja a ovulação 
• Suplementar por via exógena um aporte de FSH, 
antes do desvio folicular, que permita que vários 
folículos cheguem a fase pré-ovulatória 
Os Protocolos de Superovulação 
• Início de aplicação em dias de crescimento 
folicular (geral// entre o D9 e D12) 
•Hormônios em geral de curta vida média – injeções 
12 em 12 hs 
• O período de indução dura de 4 a 5 dias 
• As doses são decrescentes e por via intra-muscular 
Inseminação Artificial 
• Em geral, 12 horas após a última dose de FSH, a 
doadora entra em cio 
• São realizadas 2 ou 3 inseminações com intervalos 
de 8 ou 12 horas 
• A última IA é realizada geralmente com a doadora 
fora do cio 
Colheita de Embriões 
• A colheita dos embriões é efetuada ao sétimo dia 
depois do dia em que a doadora recebeu pelo 
menos duas inseminações 
• Ao 7o dia = ↑ probabilidade embriões no útero 
•Neste momento = embriões próximos junção 
útero-tubárica 
• Estágios embrionários compatíveis e de interesse 
são: 
-Mórula (Mo); 
-Jovem Blastocisto (Bi); 
-Blastocisto (Bl) 
-Blastocisto Expandido (Bx) 
• Contenção em brete seguro 
• Anestesia epidural – lidocaína 2% 4-5ml 
• Limpeza e assepsia da região perineal e vulvar 
• Introdução de sonda Foley por via vaginal em 
corno uterino com guia de aço inox 
• Infla-se balão de ar no terço médio de um corno 
uterino (20 ml de ar) 
• Retirada do guia 
• Acoplagem do sistema de mangueiras e PBS 
• Fluxo e refluxo de PBS em câmara uterina (envio 
de frações de 40 a 50 ml de PBS na câmera uterina) 
• Abre e fecha – fluxo refluxo total 500 ml por corno 
• Auxílio da lavagem com massagem por via retal. 
• Recuperação em filtro coletor 
Seleção e Processamento de Embriões 
• Logo após colheita - filtro coletor é levado ao 
laboratório 
• Banho no filtro com o meio PBS (tampão fosfato-
salino ou phosphate buffered saline) - auxílio de 
seringa e agulha 
• Deposição de líquido em placas de Petri 
• Busca e seleção de embriões em Microscópio 
Estereoscópio 40 a 100X 
• Estruturas encontradas são capturadas e lavadas 
várias vezes em meio PBS+0,4% BSA (Albumina 
Sérica Bovina) 
• Manipulação feita com auxílio de ponteira ou 
micropipetador 
• Embriões envasados palhetas de 0,25 ml 
individualmente 
Mórula 
 
Jovem Blastocisto 
 
 
 
 
 
 
 
 
Blastocisto 
 
 
Blastocisto Expandido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação e Classificação Embrionária 
Qualidade Embrionária 
Código 1 Excelente ou Bom 
Código 2 Regular 
Código 3 Pobre 
Código 4 Morto ou Degenerado 
Qualidade 1 
• Excelente: embrião em desenvolvimento 
compatível com sua idade e sem nenhum defeito 
citológico visível 
• Bom: embrião em desenvolvimento compatível 
com sua idade e com um defeito citológico: 
blastômero no EPV 
Qualidade 2 
• Embrião em desenvolvimento compatível com sua 
idade e com 2 defeitos citológicos: extrusão de 2 
blastômeros; alguns grânulos no citoplasma; 
blastômeros assimétricos. 
Qualidade 3 
• Embrião em desenvolvimento compatível com sua 
idade e vários defeitos citológicos: zona pelúcida 
oval; muitos grânulos citoplasmáticos; coloração 
alterada 
Qualidade 4 ou Degenerado 
• Embrião em desenvolvimento incompatível com 
sua idade. Morto. Deve ser descartado 
Envase e Transporte para TE 
• Viabilidade inalterada até 8 Horas. 
• Transporte em caixa de isopor a temp. ambiente 
• Transportador de embriões 
 
Transferência de Embriões 
A Transferência de Embriões (TE) é uma técnica que 
consiste na estimulação hormonal dos ovários de 
uma fêmea de alto valor genético (doadora), 
seguida da inseminação artificial, para a obtenção 
de vários embriões, que serão coletados e 
transferidos para fêmeas receptoras. 
• Receptoras devem ser sincronizadas com 
doadoras 
• Cio: 24hs antes da doadora, mesmo dia ou 24hs 
após doadora 
• Sincronização com Pgf2α ou implante IATF 
• Superovulação está sendo pouco utilizada hoje 
no Brasil pela chegada da FIV 
• Embriões podem ser congelados com bons 
resultados de prenhezProdução in vitro de Embriões em Bovinos 
A produção in vitro de embriões em bovinos é uma 
técnica reprodutiva que permite que o 
espermatozoide e o oócito interajam fora do trato 
reprodutivo da fêmea. 
Dessa forma, tem-se a formação de um novo 
indivíduo. Depois que houver a fertilização (FIV) e o 
cultivo in vitro do zigoto, o material será transferido 
para o útero de uma fêmea reprodutora (TE). 
FIV X ICSI 
• Processo Normal de fertilização: sptz-zp, reação 
acrossômica, fusão, e penetração na membrana 
plasmática. 
• ICSI: deposição da célula espermática diretamente 
no citoplasma do oócito. 
 
Como gerar embriões in vitro ? 
• Mimetizar ou copiar em laboratório todas as 
condições fisiológicas da vaca durante a ovulação, 
fecundação e desenvolvimento embrionário 
• Estes fenômenos fisiológicos que duram 8 dias 
coincidem com as fases de estro, metaestro e início 
do diestro 
Como criar condições fisiológicas ? 
• Temperatura – 38,5°C 
• Pressão Atmosférica – 5% CO2 
• Umidade Relativa – 90 % 
• Esterilização – Total 
• Toxicidade – Nula 
A composição dos meios de cultura e o 
requerimento dos embriões mudam de acordo com 
o estágio de desenvolvimento na trompa, no útero 
ou nos folículos 
 
 
Etapas 
• Obtenção dos oócitos - Aspiração folicular 
• Transporte da fazenda ao laboratório 
• Maturação in vitro 
• Fertilização in vitro 
• Cultivo in vitro 
• Transferência dos embriões 
Obtenção dos Oócitos 
OPU: Aspiração Folicular guiada por 
Ultrassonografia 
OPU= Ovum Pick Up 
Objetivo : obtenção in vivo de oócitos de animais de 
alto valor zootécnico 
 
Sistema de Aspiração 
• Bomba de vácuo cria pressão negativa em tubo 
ligado a agulha 
• Agulha guiada através de guia especial ligada a 
aparelho de ultra-som 
Princípios básicos da morfologia 
oocitária 
Complexos cumulus-oócito (COC) 
Ovócitos → substâncias reguladoras → células do 
cumulus → participação ativa no mecanismo de 
crescimento e maturação dos ovócitos. 
• Comunicação entre as células do cumulus e o 
oócito é bidirecional e essencial para a maturação 
nuclear e citoplasmática. 
• Conseqüentemente, ela viabiliza a competência 
do oócito para a fecundação e geração de um 
embrião com alto potencial de desenvolvimento 
Oócitos 
Antes da MIV, oócitos classificados pelas 
características do citoplasma e das células do 
cumulus. 
Maior Potencial de Viabilidade 
• Ooplasma homogênio com granulações finas 
• Coloração marrom 
• Completamente envolvido por várias camadas de 
células do cumulus dispostas de forma compacta 
 
Classificação com escala de 1 a 4 
Qualidade 1 
•Cumulus compacto, com várias camadas de células 
(mais de três) 
•Ooplasma com granulações finas e homogêneas, 
preenchendo o interior da zona pelúcida e de 
coloração marrom 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qualidade 2 
•Cumulus compacto, parcialmente presente ao 
redor do oócito (ou rodeando completamente), 
com menos de 3 camadas celulares 
•Ooplasma, com granulações distribuídas 
heterogeneamente, podendo estar mais 
concentrada no centro e mais clara na periferia ou 
condensadas em um só local aparentando uma 
mancha escura. O ooplasma preenche o espaço do 
interior da zona pelúcida. 
 
Qualidade 3 
•Cumulus presente, mas escasso ou expandido. 
•O citoplasma apresenta-se contraído, 
degenerado, fragmentado ou apresentando 
vacúolos 
 
Qualidade 4 
• Desnudo: o citoplasma possui granulações 
homogêneas, mas as células do cumulus estão 
ausentes. 
• Atrésicos: o citoplasma possui granulações 
irregulares e células do cumulus enegrecidas. 
 
 
 
 
Transporte dos Oócitos 
- Tubos de 4 ml 
- Estufa portátil 
- Placas em bolsas plásticas gaseificadas 
- Tubos Eppendorf® 
- Criotubos de 1 ml 
- Tubos mantidos em banho-maria 
- Palhetas 0,25 ml 
- Hepes 
- Soro fetal 
- Piruvato 
- Fsh 
- Lh 
- Estradiol 
- Gentamicina 
- Glutamina 
• 36,0ºC 
• Transportador 
Maturação oocitária in vivo 
-Pico LH 
-Expansão cls cumulus 
-Ativação MPF 
-Prófase I a metáfase II 
-Maturação citoplasmática 
Laboratório / FIV 
Palheta de sêmen descongelada: 
- 35-37° C 
- 20 a 30 segundos 
Meio FIV 
Capacitação espermática: epinefrina, penicilamina 
e hipotaurina 
Heparina: reação acrossomal 
Fecundação in vitro 
• Realizada 24 h após o início maturação 
• Sptzs separados do diluidor por centrifugação em 
gradiente de Percoll (45 e 90%), de 700 a 900xg 
durante 20-30 min 
• Aproximadamente 100x103 sptzs adicionados a 
cada gota de 100μL de meio (TALP-FIV ou FERT-
TALP), contendo 20 a 40 oócitos por gota de FIV (5 
a 2.500 sptz/oócito) 
• Incubação: 38,5°C/ 18 a 20 h/ 5% de CO2 em ar e 
umidade saturada 
Laboratório / CIV 
Retirada do excesso de células do cúmulus e dos 
espermatozóides aderidos à membrana 
Zigotos são transferidos a gotas de 50l com meio 
de cultivo específico (CIV) e permanecerão em 
incubadora por 7 dias 
Feeding (D4) 
- Seleção mórulas 
- Retirada de tapete celular 
- Adição de meio (CR 2) 
- Meio base 
- Soro fetal bovino 
- Alanina 
- Glicina 
- Albumina (fração 5) 
- Gentamicina 
- Previsão ao criador 
Diferenças entre SOV e PIV 
In vivo (Superovulação) In vitro (Laboratório) 
Índice de prenhez 60% 
Blastocisto com 140 céls 
Congelamento eficiente 
50% F e 50% M 
2 Doses de 
Sêmen/Vaca/SO Multip. 
Mais lenta Com 
hormônios 
Índice de prenhez 45% 
Blastocisto com 120 céls. 
Congelamento ineficiente 
60%M e 40%F 
1 Dose para até 10 Vacas 
Multip. Mais rápida Sem 
hormônios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biotécnicas Aplicadas a Embriões Produzidos In vivo ou In vitro 
Diferenças entre embriões PIV e produzidos in 
vivo: 
•Zona pelúcida: maior sensibilidade à atividade 
enzimática 
• Maior quantidade de lipídios intracelular 
•Menor capacidade de compactação dos 
blastômeros: complexos juncionais menores e em 
menor quantidade 
Adequada maturação citoplasmática (?) - pior 
qualidade embrionária (?) 
Sexagem de Embriões 
• Permite a identificação do sexo do embrião 
• Direcionamento da cadeia de produção – machos 
ou fêmeas 
• Retira-se um fragmento através de micro 
manipulação do embrião com 7 dias 
• Técnica de eletroforese evidenciará através do 
DNA qual é o sexo do embrião 
• Método invasivo, porém funcional 
Bipartição Embrionária 
•Divisão de um embrião através de 
micromanipulação em duas partes 
• Produção de gêmeos 
• Técnica pioneira em estudos de clonagem 
•Custo do equipamento (micromanipulador) é 
elevado 
• Mão-de-obra especializada (treinamento) 
Congelação de Embriões Bovinos 
• Criopreservação 
• N2 (- 196ºC) 
• Metabolismo celular quiescência 
• Conservação por tempo indeterminado 
Etapas 
Congelação tradicional – Método Lento 
• Exposição do embrião à solução crioprotetora 
(diferentes crioprotetores e associações) 
• Resfriamento 
• Armazenamento N2 
• Aquecimento (descongelação) 
• Remoção do crioprotetor 
• Transferência para receptoras 
Vitrificação 
• Congelação ultra-rápida 
• Nitrogênio líquido 
• Vários crioprotetores e associações 
• Diminui a formação de cristais de gelo intra-celular 
• Diminui danos ao embrião 
• Reidratação embrião 
• Sucesso com embriões produzidos in vivo 
• 50% a 60% de prenhez 
• Embriões in vitro 
• 20% a 40% de prenhez 
• Vitrificação 
Clonagem 
Células somáticas embrionárias ou adultas 
• Blastômeros 
• Cels granulosa 
• Fibroblastos 
• Cels epiteliais 
• Cels gls mamárias 
• Cels oviduto 
• Cels musculares 
• Leucócitos 
- Injeção direta no citoplasto 
- Introdução do núcleo no espaço perivitelíneo 
- Pulsos elétricos ou substs químicas (fusão mbs e 
ativação oocitária- influxo Ca2+ ) 
 
 
Transgênese: 
• injeção pronuclear de DNA exógeno 
• Uso de retrovírus (infeção de embriões com 
vetores contendo DNA exógeno) 
Os animais transgênicos são aqueles que tiveram 
seu patrimônio genético alterado com a introdução 
de genes de outras espécies quenão a sua. Isto 
ocorre através da introdução de um gene de 
interesse no núcleo de um óvulo já fecundado. O 
objetivo é fazer com que o gene exógeno se 
expresse neste animal "hospedeiro" 
Por que produzir animais transgênicos? 
• Novos conhecimentos 
• Produzir rebanhos e/ou animais resistentes 
geneticamente à doenças 
• Melhorar caracteres produtivos dos animais (por 
ex. alteração benéfica da composição do leite, de 
forma a produzir queijo de melhor qualidade, leite 
com mais ptns, sem substâncias alergênicas ou não 
toleradas, proteínas terapêuticas, animais com 
maiores índices de crescimento) 
• Produzir fármacos de alta complexidade biológica 
a partir de fluidos corporais dos animais 
geneticamente modificados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inseminação Artificial em Cadelas e Gatas 
Exame Ginecológico 
Definir o momento ótimo para acasalamento, 
inseminação ou prevenção 
Diagnóstico de gestação 
Diagnóstico de alterações 
Ciclo estral da Cadela 
• Monoéstrica não sazonal 
• Proestro → Estro → Diestro → Anestro 
Proestro 
• Clínico 
- Edema vulvar (túrgida) 
- Corrimento vaginal sanguinolento 
• Endocrinológico 
-Aumento progressivo de estrógenos 
• Comportamental 
-Atrai machos → não receptiva ao acasalamento 
Estro 
• Clínico 
- Edema vulvar (macia) 
- Corrimento vaginal sanguinolento (diminui) 
• Endocrinológico 
↑ Progesterona + ↓ estrógenos = LH 
• Comportamental 
-Atrai machos → receptiva ao acasalamento 
Diestro 
• Clínico 
-Leve a ausente edema vulvar 
-Pouco a ausente corrimento vaginal sanguinolento 
• Endocrinológico 
↑↑ Progesterona 
• Comportamental 
- Não é receptiva 
Anestro 
• Clínico 
-Vulva pequena 
-Ausente corrimento vaginal 
• Endocrinológico 
-Níveis basais (Final ↑ P4, E2, LH e FSH) 
• Comportamental 
- Não é receptiva 
Ciclo estral da Gata 
• Poliéstrica estacional 
• Fotoperíodo positivo: 14 horas/luz/dia 
• Luz natural: cios cessam no inverno 
• Luz artificial: cios são contínuos 
• Ovulação induzida pelo coito 
 
Citologia vaginal 
• Para observação da fase do ciclo estral 
Tipos celulares 
1 - Células basais 
2 - Células parabasais 
3-Células intermediárias 
4 - Células superficiais 
5 - Células superficiais 
anucleadas 
6 - Célula “espumosa” 
7 - Célula do “metaestro” 
 
Inseminação Artificial em Cadelas 
• Citologia vaginal 
• Preparação do Esfregaço vaginal/Coloração 
• Colheita de Sêmen - Manipulação Digital 
• Avaliação do sêmen 
• Lavagem da vagina 
• Intra-Vaginal 
Avaliação do Sêmen Cães 
• Cor e odor 
• Volume 
• Ph 
• Motilidade (%) 
• Vigor (0 a 5) 
• Concentração (1:100) 
• Morfologia (Pope) 
Características Seminais dos Cães 
Volume (mL) 20 – 60 mL 
pH 7,4 (7,0 a 7,9) 
Concentração (total) 30 a 250 x 106 
% Motilidade 40 – 70 
Inseminação Artificial em Gatas 
• Detecção do Estro: Comportamento, exame físico 
e citologia vaginal 
• Colheita do sêmen: vagina artificial ou 
eletroejaculação 
• Avaliação do sêmen 
• Lavagem da vagina 
• Intra-vaginal 
• Intra-uterina 
Considerações Anatômicas – Macho 
• Testículos 
- Esférico/Ovóide → 1,5 X 1,0 X 1,0 cm 
• Próstata 
- 4 lóbulos esféricos → 1,0 cm compr. 
- Cobre a uretra dorsalmente 
• Glândulas Bulbouretrais 
- Forma Ervilha → 2 a 5 mm diâmetro 
• Pênis 
- Ventral ao escroto → 21,2 mm compr e 5 mm 
diâmetro 
- Osso peniano → 3 a 5 mm compr 
- Espículas → 120 a 150 (6 a 8 fileiras circulares) 
Andrógeno-dependentes 
Colheita do Sêmen 
Eletroejaculação (Anestesia – JEJUM!!) 
• Ketamina (10 a 20 mg/kg): 
- Fraco relaxamento muscular 
- Estimula SNC: pode levar a convulsões 
• Ketamina + Xilazina 
- Relaxamento do colo da bexiga: urina 
• Tiletamina + Zolazepam + Morfina 
- Dose depende da espécie 
Problemas da Eletroejaculação 
• Contaminação com urina 
- Posicionamento da probe 
- Protocolo anestésico 
• Estímulos inadequados 
- Voltagem, amperagem ou probe inadequada 
- Protocolo de eletroejaculação inadequado 
• Retroejaculação 
- Fisiológico 
- Protocolo anestésico 
Avaliação do Sêmen Gatos 
• Cor e odor 
• Volume 
• Ph 
• Motilidade (%) 
• Vigor (0 a 5) 
• Concentração (1:100) 
• Morfologia (Pope) 
Características Seminais dos Gatos 
Volume (mL) 0,02 - 0,50 
pH 7,4 (7,0 a 7,9) 
Concentração (total) 15 a 130 x 106 
% Motilidade 80 a 90

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