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Questões de Provas Questões de Concursos Página 17

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13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 17 |
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=17&publi… 1/12
www.qconcursos.com
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
                                 Carta a Beatriz
      Cara Beatriz: na última terça (8) você escreveu aqui pro jornal se dizendo espantada com a minha crônica de domingo
(6); “após uma semana de fatos surpreendentes na política”, “num momento tão importante para uma boa análise”, um de
seus “colunistas preferidos” havia se saído com um texto “bobo e sem propósito”.
      Fico feliz por me citar entre seus “colunistas preferidos”, mas me pergunto se o elogio foi sincero ou só uma gentileza.
A�nal, quase toda semana o Brasil nos brinda com “fatos surpreendentes na política” e quase todo domingo, em vez de
uma “boa análise”, publico textos que poderiam ser considerados bobos e sem propósito.
     Não o faço por desvio de caráter nem para irritá-la, Beatriz, mas por dever de ofício. O cronista é um cara pago para
lubri�car as engrenagens do maquinário noticioso com um pouco de graça, de despropósito e – vá lá, por que não? – de
bobagem. Minha função é lembrar o leitor desolado entre bombas na Síria, tiros na Rocinha e patacoadas em Brasília que
este mundo também comporta mangas maduras, Monty Python, Pixinguinha.
      O Rubem Braga atravessou duas ditaduras e seu maior libelo à liberdade não é um texto contra o pau de arara, mas
uma carta/crônica ao vizinho que havia reclamado do barulho.
      Lamento, Beatriz, mas atualmente a única “boa análise” que tenho sido capaz de fazer é às quintas, 15h, deitado num
divã na rua Apiacás – e nem sempre é assim tão boa.
      Um abraço,
                                         (Antonio Prata. Folha de S.Paulo, 13.03.2016. Adaptado)
Há termos empregados em sentido �gurado no trecho:
A … com a minha crônica de domingo… (1° parágrafo)
B Fico feliz por me citar entre seus “colunistas preferidos”… (2° parágrafo)
C … mas me pergunto se o elogio foi sincero ou só uma gentileza. (2° parágrafo)
D Não o faço por desvio de caráter nem para irritá-la… (3° parágrafo)
E … para lubri�car as engrenagens do maquinário noticioso… (3° parágrafo)
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
Leia a tira.
                        
321 Q803303 > Português Interpretação de Textos , Denotação e Conotação
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
322 Q803300 > Português Morfologia , Advérbios
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 17 |
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=17&publi… 2/12
Nas falas do caracol, os advérbios “Normalmente”, “bem” e “devagar” expressam, respectivamente, circunstâncias de
A modo, modo e modo.
B tempo, modo e intensidade.
C modo, intensidade e modo.
D tempo, intensidade e modo.
E modo, meio e causa.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
                                 Carta a Beatriz
      Cara Beatriz: na última terça (8) você escreveu aqui pro jornal se dizendo espantada com a minha crônica de domingo
(6); “após uma semana de fatos surpreendentes na política”, “num momento tão importante para uma boa análise”, um de
seus “colunistas preferidos” havia se saído com um texto “bobo e sem propósito”.
      Fico feliz por me citar entre seus “colunistas preferidos”, mas me pergunto se o elogio foi sincero ou só uma gentileza.
A�nal, quase toda semana o Brasil nos brinda com “fatos surpreendentes na política” e quase todo domingo, em vez de
uma “boa análise”, publico textos que poderiam ser considerados bobos e sem propósito.
     Não o faço por desvio de caráter nem para irritá-la, Beatriz, mas por dever de ofício. O cronista é um cara pago para
lubri�car as engrenagens do maquinário noticioso com um pouco de graça, de despropósito e – vá lá, por que não? – de
bobagem. Minha função é lembrar o leitor desolado entre bombas na Síria, tiros na Rocinha e patacoadas em Brasília que
este mundo também comporta mangas maduras, Monty Python, Pixinguinha.
      O Rubem Braga atravessou duas ditaduras e seu maior libelo à liberdade não é um texto contra o pau de arara, mas
uma carta/crônica ao vizinho que havia reclamado do barulho.
      Lamento, Beatriz, mas atualmente a única “boa análise” que tenho sido capaz de fazer é às quintas, 15h, deitado num
divã na rua Apiacás – e nem sempre é assim tão boa.
      Um abraço,
                                         (Antonio Prata. Folha de S.Paulo, 13.03.2016. Adaptado)
No primeiro parágrafo do texto, empregam-se as aspas para
A ironizar as ideias expressas pela leitora.
B indicar o pensamento do próprio autor.
C dar ênfase às ideias do jornal.
D indicar transcrição do discurso da leitora.
E criar o efeito de humor no texto.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
Leia a charge.
                    
Com sua frase, a personagem sugere que
A a educação está se transformando.
B a escola está transformando o mundo.
C o aluno deixou de fugir da escola.
323 Q803302 > Português Pontuação , Uso das aspas
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
324 Q803290 > Português Interpretação de Textos
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 17 |
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=17&publi… 3/12
D o mundo tem se mantido sem mudanças.
E o mundo tem transformado a escola.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
                             Fogo e Madeira
      Não foi pouco para um único dia de �scalização. Dois caminhões, um trator, uma camionete e uma pá carregadeira
foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
      Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto quali�car como êxito o que ocorreu – pelo
menos de uma perspectiva mais alongada no tempo.
      A facilidade com que se encontraram sinais �agrantes de desmatamento nada mais revela do que o extremo de sem- -
cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.
      Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados nessa atividade predatória parece ser uma
das poucas punições efetivamente ressentidas pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama
afugenta, pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos pelo crime.
      Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue. Operações dessa monta se fazem de
raro em raro, e os madeireiros não chegam a abalar-se da área protegida.
      Além da óbvia extensão da �oresta, outros fatores tornam complexa a �scalização. Madeireiros possuem, por exemplo,
licença para a exploração sustentável do recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas.
      Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o engajamento da população em outras
atividades atraentes do ponto de vista econômico. A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que
madeireiros ilegais encontram algum apoio entre os habitantes da região.
      Ainda que fulgurante, a ação de poucos �scais será incapaz de interromper o desmatamento.
* Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
                                                               (Folha de S.Paulo, 24.12.2016. Adaptado)
De acordo com o texto, é correto a�rmar que a ação dos madeireiros ilegais na Amazônia 
A se mostra praticamente extinta,devido à destruição de equipamentos empregados na atividade predatória.
B se dissemina na região devido à escassa �scalização envolvendo um problema que é bastante complexo.
C se inibe devido à licença para a exploração sustentável do recurso natural, que autoriza essa atividade.
D se torna inexpressiva na região, uma vez que a população tem-se engajado no combate à atividade predatória.
E se constitui atividade pouco rentável, por isso é dispensada a �scalização para tentar coibir a extração de madeira.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
                             Fogo e Madeira
      Não foi pouco para um único dia de �scalização. Dois caminhões, um trator, uma camionete e uma pá carregadeira
foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
      Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto quali�car como êxito o que ocorreu – pelo
menos de uma perspectiva mais alongada no tempo.
      A facilidade com que se encontraram sinais �agrantes de desmatamento nada mais revela do que o extremo de sem- -
cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.
      Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados nessa atividade predatória parece ser uma
das poucas punições efetivamente ressentidas pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama
afugenta, pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos pelo crime.
      Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue. Operações dessa monta se fazem de
raro em raro, e os madeireiros não chegam a abalar-se da área protegida.
      Além da óbvia extensão da �oresta, outros fatores tornam complexa a �scalização. Madeireiros possuem, por exemplo,
licença para a exploração sustentável do recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas.
325 Q803291 > Português Interpretação de Textos
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
326 Q803293 > Português Interpretação de Textos
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 17 |
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=17&publi… 4/12
      Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o engajamento da população em outras
atividades atraentes do ponto de vista econômico. A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que
madeireiros ilegais encontram algum apoio entre os habitantes da região.
      Ainda que fulgurante, a ação de poucos �scais será incapaz de interromper o desmatamento.
* Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
                                                               (Folha de S.Paulo, 24.12.2016. Adaptado)
Os trechos “… nada mais revela do que o extremo de sem-cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.” (3° parágrafo) e
“Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue.” (5° parágrafo) permitem concluir que
A os madeireiros sentem-se acuados depois que os helicópteros levantam voo.
B a �scalização é uma ação que vai ao encontro dos interesses dos madeireiros.
C o desmatamento na Amazônia continua durante a ação de �scalização.
D a �scalização encontra os madeireiros em cerimônia na Amazônia.
E os madeireiros pouco se importam com as �scalizações governamentais.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
                             Fogo e Madeira
      Não foi pouco para um único dia de �scalização. Dois caminhões, um trator, uma camionete e uma pá carregadeira
foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
      Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto quali�car como êxito o que ocorreu – pelo
menos de uma perspectiva mais alongada no tempo.
      A facilidade com que se encontraram sinais �agrantes de desmatamento nada mais revela do que o extremo de sem- -
cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.
      Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados nessa atividade predatória parece ser uma
das poucas punições efetivamente ressentidas pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama
afugenta, pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos pelo crime.
      Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue. Operações dessa monta se fazem de
raro em raro, e os madeireiros não chegam a abalar-se da área protegida.
      Além da óbvia extensão da �oresta, outros fatores tornam complexa a �scalização. Madeireiros possuem, por exemplo,
licença para a exploração sustentável do recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas.
      Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o engajamento da população em outras
atividades atraentes do ponto de vista econômico. A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que
madeireiros ilegais encontram algum apoio entre os habitantes da região.
      Ainda que fulgurante, a ação de poucos �scais será incapaz de interromper o desmatamento.
* Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
                                                               (Folha de S.Paulo, 24.12.2016. Adaptado)
Nas passagens “… pelo mero estardalhaço de sua aproximação…” (4° parágrafo) e “… mas a utilizam para enveredar em
áreas protegidas.” (6° parágrafo), os pronomes em destaque retomam, correta e respectivamente, as expressões
A helicópteros e licença.
B Ibama e extensão.
C destruição e �scalização.
D atividade e �oresta.
E punição e exploração.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
                             Fogo e Madeira
      Não foi pouco para um único dia de �scalização. Dois caminhões, um trator, uma camionete e uma pá carregadeira
foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
327 Q803295 > Português Interpretação de Textos , Coesão e coerência
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
328 Q803296 > Português Morfologia - Verbos , Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 17 |
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=17&publi… 5/12
      Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto quali�car como êxito o que ocorreu – pelo
menos de uma perspectiva mais alongada no tempo.
      A facilidade com que se encontraram sinais �agrantes de desmatamento nada mais revela do que o extremo de sem- -
cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.
      Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados nessa atividade predatória parece ser uma
das poucas punições efetivamente ressentidas pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama
afugenta, pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos pelo crime.
      Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue. Operações dessa monta se fazem de
raro em raro, e os madeireiros não chegam a abalar-se da área protegida.
      Além da óbvia extensão da �oresta, outros fatores tornam complexa a �scalização. Madeireiros possuem, por exemplo,
licença para a exploração sustentável do recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas.
      Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maioralcance, envolveriam o engajamento da população em outras
atividades atraentes do ponto de vista econômico. A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que
madeireiros ilegais encontram algum apoio entre os habitantes da região.
      Ainda que fulgurante, a ação de poucos �scais será incapaz de interromper o desmatamento.
* Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
                                                               (Folha de S.Paulo, 24.12.2016. Adaptado)
No trecho do penúltimo parágrafo do texto “Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o
engajamento da população...”, a forma verbal em destaque expressa sentido de
A improbabilidade.
B certeza.
C ação concluída.
D dúvida.
E possibilidade.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
                             Fogo e Madeira
      Não foi pouco para um único dia de �scalização. Dois caminhões, um trator, uma camionete e uma pá carregadeira
foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
      Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto quali�car como êxito o que ocorreu – pelo
menos de uma perspectiva mais alongada no tempo.
      A facilidade com que se encontraram sinais �agrantes de desmatamento nada mais revela do que o extremo de sem- -
cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.
      Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados nessa atividade predatória parece ser uma
das poucas punições efetivamente ressentidas pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama
afugenta, pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos pelo crime.
      Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue. Operações dessa monta se fazem de
raro em raro, e os madeireiros não chegam a abalar-se da área protegida.
      Além da óbvia extensão da �oresta, outros fatores tornam complexa a �scalização. Madeireiros possuem, por exemplo,
licença para a exploração sustentável do recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas.
      Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o engajamento da população em outras
atividades atraentes do ponto de vista econômico. A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que
madeireiros ilegais encontram algum apoio entre os habitantes da região.
      Ainda que fulgurante, a ação de poucos �scais será incapaz de interromper o desmatamento.
* Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
                                                               (Folha de S.Paulo, 24.12.2016. Adaptado)
No 2° parágrafo do texto, em relação à ação da �scalização do Ibama, o autor a�rma que “seria incorreto quali�car como
êxito o que ocorreu”, porque
A a Amazônia continuará convivendo com a extração ilegal de madeira, difícil de ser combatida.
329 Q803292 > Português Interpretação de Textos
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 17 |
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=17&publi… 6/12
B o fato ocorrido contraria o decreto de 2008, pois traz prejuízos econômicos à Amazônia.
C os equipamentos destruídos poderiam ser aproveitados em outras atividades.
D a população local desaprova ações que ampliem o número de postos de trabalho.
E os ânimos entre madeireiros e �scais podem se acirrar nessas situações.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
                             Fogo e Madeira
      Não foi pouco para um único dia de �scalização. Dois caminhões, um trator, uma camionete e uma pá carregadeira
foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
      Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto quali�car como êxito o que ocorreu – pelo
menos de uma perspectiva mais alongada no tempo.
      A facilidade com que se encontraram sinais �agrantes de desmatamento nada mais revela do que o extremo de sem- -
cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.
      Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados nessa atividade predatória parece ser uma
das poucas punições efetivamente ressentidas pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama
afugenta, pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos pelo crime.
      Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue. Operações dessa monta se fazem de
raro em raro, e os madeireiros não chegam a abalar-se da área protegida.
      Além da óbvia extensão da �oresta, outros fatores tornam complexa a �scalização. Madeireiros possuem, por exemplo,
licença para a exploração sustentável do recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas.
      Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o engajamento da população em outras
atividades atraentes do ponto de vista econômico. A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que
madeireiros ilegais encontram algum apoio entre os habitantes da região.
      Ainda que fulgurante, a ação de poucos �scais será incapaz de interromper o desmatamento.
* Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
                                                               (Folha de S.Paulo, 24.12.2016. Adaptado)
Sem prejuízo de sentido do texto, no último parágrafo “Ainda que fulgurante, a ação de poucos �scais será incapaz de
interromper o desmatamento.”, o trecho destacado pode ser substituído por:
A Caso seja fulgurante
B Como é fulgurante
C Apesar de ser fulgurante
D Enquanto for fulgurante
E Conforme seja fulgurante
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP 
Leia a manchete do UOL.
                    
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
A perdoá-lo … que
B perdoar-lhe … à qual
C perdoar ele … o qual
D perdoá-lo … cujo
330 Q803294 > Português Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
331 Q803304 > Português Morfologia - Pronomes , Pronomes relativos , Pronomes pessoais oblíquos
Prova: VUNESP - 2017 - UNESP - Assistente Administrativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 17 |
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=17&publi… 7/12
E perdoar ele … aonde
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SP 
Leia o texto para responder a questão a seguir.
Muito antes de haver história, já havia seres humanos. Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por
volta de 2,5 milhões de anos atrás. Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram da miríade de outros
organismos com os quais partilhavam seu habitat.
Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características
humanas familiares: mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na lama;
jovens temperamentais rebelando-se contra as regras da sociedade e idosos cansados que só queriam �car em paz;
machos orgulhosos tentando impressionar as beldades locais e velhas matriarcas sábias que já tinham visto de tudo. Esses
humanos arcaicos amavam, brincavam, formavam laços fortes de amizade e competiam por status e poder – mas os
chimpanzés, os babuínos e os elefantes também. Não havia nada de especial nos humanos. Ninguém, muito menoseles
próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à Lua, dividiriam o átomo, mapeariam o
código genético e escreveriam livros de história. A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que
eles eram animais insigni�cantes, cujo impacto sobre o ambiente não era maior que o de gorilas, vaga-lumes ou águas-
vivas.
(Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio, Porto Alegre, L&PM, 2015, p.
08-09)
Acerca da pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua, está correto o que se a�rma em:
A
o trecho – Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos atrás. –
permanecerá correto se uma vírgula for acrescida após a palavra “humanos”.
B
o trecho – Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas
características humanas familiares... – permanecerá correto após a substituição da vírgula por ponto �nal.
C
a mensagem do trecho – ... mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na
lama... – permanecerá inalterada caso seja acrescida uma vírgula após “ansiosas” e outra após “despreocupadas”.
D
o trecho – Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à
Lua... – permanecerá correto caso as vírgulas sejam substituídas por travessões.
E
a mensagem do trecho – A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais
insigni�cantes... – permanecerá inalterada se a expressão “a saber” �car entre parênteses.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SP 
                         
Releia a fala do primeiro quadrinho.
No mundo atual, é preciso estar conectado durante vinte e quatro horas por dia.
Os termos destacados nessa fala formam expressões indicativas de lugar e de tempo. Esses mesmos sentidos, de lugar e de
tempo, estão presentes, respectivamente, nos termos ou nas expressões destacados nos seguintes segmentos do texto O
substituto da vida: 
A Se trabalhasse num jornal… / … para ver se era aquilo mesmo… 
B Se já trabalhasse em casa… / Hoje, diante do computador…
C ... reabria a máquina no dia seguinte. / Com o smartphone…
D Quando me dou conta… / Se trabalhasse num jornal…
E … já é noite lá fora… / Se já trabalhasse em casa…
332 Q766360 > Português Pontuação , Uso da Vírgula , Travessão
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333 Q848006 > Português Morfologia , Interpretação de Textos
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Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SP 
Leia o texto para responder a questão a seguir.
Muito antes de haver história, já havia seres humanos. Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por
volta de 2,5 milhões de anos atrás. Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram da miríade de outros
organismos com os quais partilhavam seu habitat.
Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características
humanas familiares: mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na lama;
jovens temperamentais rebelando-se contra as regras da sociedade e idosos cansados que só queriam �car em paz;
machos orgulhosos tentando impressionar as beldades locais e velhas matriarcas sábias que já tinham visto de tudo. Esses
humanos arcaicos amavam, brincavam, formavam laços fortes de amizade e competiam por status e poder – mas os
chimpanzés, os babuínos e os elefantes também. Não havia nada de especial nos humanos. Ninguém, muito menos eles
próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à Lua, dividiriam o átomo, mapeariam o
código genético e escreveriam livros de história. A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que
eles eram animais insigni�cantes, cujo impacto sobre o ambiente não era maior que o de gorilas, vaga-lumes ou águas-
vivas.
(Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio, Porto Alegre, L&PM, 2015, p.
08-09)
A ideia central do texto é:
A os humanos vêm evoluindo tão lentamente quanto os demais animais com que conviveram no passado.
B os humanos pré-históricos conviviam paci�camente entre si, e isso lhes permitia dominar os outros animais.
C os seres humanos distinguiam-se dos demais animais na pré-história no modo como interagiam entre si.
D os humanos arcaicos não possuíam habilidades que permitissem prever as conquistas futuras de nossa espécie.
E os humanos modernos diferenciaram-se de seus ancestrais assim que começaram a lutar por poder.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SP 
Leia o texto para responder a questão a seguir.
Muito antes de haver história, já havia seres humanos. Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por
volta de 2,5 milhões de anos atrás. Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram da miríade de outros
organismos com os quais partilhavam seu habitat.
Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características
humanas familiares: mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na lama;
jovens temperamentais rebelando-se contra as regras da sociedade e idosos cansados que só queriam �car em paz;
machos orgulhosos tentando impressionar as beldades locais e velhas matriarcas sábias que já tinham visto de tudo. Esses
humanos arcaicos amavam, brincavam, formavam laços fortes de amizade e competiam por status e poder – mas os
chimpanzés, os babuínos e os elefantes também. Não havia nada de especial nos humanos. Ninguém, muito menos eles
próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à Lua, dividiriam o átomo, mapeariam o
código genético e escreveriam livros de história. A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que
eles eram animais insigni�cantes, cujo impacto sobre o ambiente não era maior que o de gorilas, vaga-lumes ou águas-
vivas.
(Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio, Porto Alegre, L&PM, 2015, p.
08-09)
O termo miríade, em destaque no primeiro parágrafo do texto, está empregado com o sentido de
A acentuada uniformidade.
B frequência irregular
C grande quantidade.
D tamanho diminuto.
E característica excepcional.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SP 
Leia a tirinha.
334 Q766357 > Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
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335 Q766358 > Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
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336 Q766362 > Português Sintaxe
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No primeiro quadrinho, os comentários “Já que sua mãe está doente” e “hoje eu farei o jantar” estabelecem entre si relação
de
A causa e consequência.
B condição e conformidade.
C �nalidade e modo.
D conclusão e concessão.
E proporção e explicação.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SPO substituto da vida
      Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, escrevia o que tinha de escrever,
relia para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
      Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, ir à esquina comer um
pastel ou dar uma fugida ao cinema.
      Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco ou dava
um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
      Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu,
deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis. Quando me dou
conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
      Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina
fotográ�ca, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o
despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isso que nem lhe chego perto – temo que ele
me substitua também.
                                                                (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. 02.01.2016. Adaptado)
Conforme o autor, Ruy Castro, a substituição da máquina de escrever pelo computador fez com que ele
A realizasse mais rapidamente as suas atividades cotidianas, dada a e�ciência do seu novo instrumento de trabalho.
337 Q847997 > Português Interpretação de Textos
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B produzisse mais e melhor, por usar o computador de maneira mais objetiva do que a máquina de escrever. 
C demorasse mais para realizar suas atividades, devido à di�culdade dele em operar o novo instrumento de trabalho.
D
tivesse menos tempo para o lazer, por �car usando o computador mesmo após realizar o trabalho, para outras
�nalidades. 
E dispusesse de mais tempo para atividades de lazer, já que gastava menos tempo diante da nova ferramenta.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SP 
                                               O substituto da vida
      Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, escrevia o que tinha de escrever,
relia para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
      Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, ir à esquina comer um
pastel ou dar uma fugida ao cinema.
      Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco ou dava
um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
      Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu,
deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis. Quando me dou
conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
      Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina
fotográ�ca, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o
despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isso que nem lhe chego perto – temo que ele
me substitua também.
                                                                (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. 02.01.2016. Adaptado)
O título, O substituto da vida, resume de maneira bastante adequada a ideia apresentada sobre o smartphone, na medida
em que, no texto, o autor considera que essa tecnologia pode
A
facilitar a vida dos usuários, ao desempenhar o mesmo papel de outras ferramentas na realização de tarefas diversas,
e em menor tempo.
B
substituir diversas ferramentas, vindo a tornar-se a única realidade reconhecida por seus usuários e, no extremo,
substituir o próprio usuário.
C
quebrar barreiras até então existentes para a comunicação por meio de outras tecnologias, diminuindo as distâncias
entre seus usuários.
D
ser determinante para ultrapassar barreiras de comunicação da vida real, melhorando a qualidade das relações entre
seus usuários.
E
ser usada para realizar uma in�nidade de tarefas incômodas, liberando seus usuários para ocuparem seu tempo com
atividades prazerosas.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SP 
                                               O substituto da vida
      Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, escrevia o que tinha de escrever,
relia para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
      Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, ir à esquina comer um
pastel ou dar uma fugida ao cinema.
      Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco ou dava
um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
      Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu,
deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis. Quando me dou
conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
338 Q847998 > Português Interpretação de Textos
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339 Q848000
 > Português Interpretação de Textos , Morfologia - Verbos , Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)
Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)
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      Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina
fotográ�ca, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o
despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isso que nem lhe chego perto – temo que ele
me substitua também.
                                                                (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. 02.01.2016. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a forma verbal em destaque expressa a probabilidade de um fato ou um evento ocorrer.
A Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever…
B … fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
C Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto…
D … vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu… 
E Com o smartphone seria pior ainda.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes - SP 
                                               O substituto da vida
      Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, escrevia o que tinha de escrever,
relia para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
      Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, ir à esquina comer um
pastel ou dar uma fugida ao cinema.
      Se já trabalhasse em casa, ao terminarde escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco ou dava
um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
      Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu,
deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis. Quando me dou
conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
      Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina
fotográ�ca, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o
despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isso que nem lhe chego perto – temo que ele
me substitua também.
                                                                (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. 02.01.2016. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a frase escrita a partir do texto está correta quanto à regência verbal e nominal, de acordo
com a norma-padrão da língua portuguesa.
A
Após terminar o trabalho, fechava a máquina com a qual trabalhava e me dedicava a outras atividades que sentia
prazer de realizar.
B
Após terminar o trabalho, fechava a máquina pela qual trabalhava e me dedicava a outras atividades que sentia prazer
realizar. 
C
Após terminar o trabalho, fechava a máquina da qual trabalhava e me dedicava em outras atividades que sentia
prazer sobre realizar.
D
Após terminar o trabalho, fechava a máquina pela qual trabalhava e me dedicava por outras atividades que sentia
prazer realizar.
E
Após terminar o trabalho, fechava a máquina a qual trabalhava e me dedicava de outras atividades que sentia prazer
de realizar.
Respostas
81: E 82: C 83: D 84: D 85: B 86: E 87: A 88: E 89: A 90: C 91: A 92: D
93: B 94: D 95: C 96: A 97: D 98: B 99: E 100: A
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