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resumo farmacologia - AREA 1

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FARMACOS: reestabelecem a fisiologia do organismo quando alterado
CFF’s: casos clínicos farmacológicos
FARMACOLOGIA estudo dos fármacos (substâncias químicas) e sua ação no organismo, não é um processo unidirecional
NOMENCLATURA DO FÁRMACO 3 categorias: Nome químico (IUPAC), nome genérico e marca
REMEDIO venda em farmácias para um fim terapêutico
MEDICAMENTO proposta assumida para um fim terapêutico
FARMACO substancia química isolada com terapêutica avaliada
DROGA substâncias em teste com potencial terapêutico
Poucos componentes são aprovados como medicamentos pelo alto índice de efeitos colaterais e indesejados durante o teste, que fazem com que a terapia não seja benéfica com relação aos riscos, resultando em uma necessidade de grande tempo e investimento
TESTES CLINICOS fase 1 (20-100 individuos sadios) fase 2 (100-500 individuos com a patologia) fase 3 (multicentros, padrão x droga) e fase 4 (farmacovigilancia)
FARMACOCINÉTICA
COMO UM FARMACO ENTRA EM CONTATO COM O ORGANISMO? Via oral (desintegrada no TGI), cutânea, sublingual, etc., a partir de uma forma farmacêutica.
BIOEQUIVALENCIA: fármacos são equivalentes se apresentarem os mesmo ativos e forem idênticos em potência e concentração.
ABSORÇÃO para ser absorvido, o medicamento necessita atravessar a bicamada lipídica e entrar por difusão. Depende do local e das características físico-quimicas e do órgão.	
PARACETAMOLqual a forma farmacêutica do medicamento? (via oral, por ex) TGIabsorção (como o medicamento é absorvido? Depende da biodisponobilidade e do efeito de primeira passagem, e onde ocorre o efeito de primeira passagem) distribuição (como o medicamento de distribui? Depende das características do individuo) metabolização (vai para o fígado pela veia porta). Depende de fatores como a biotransformação, tipos de reações, função, tempo de meia vida, se é um indutor ou um inibidor enzimático, transformação em pró-farmaco/forma ativa eliminação
Fatores como a idade do paciente, doenças crônicas, cirroses e alcoolismo podem alterar os parâmetros da farmacocinética
Um dos principais pontos é qual será o alvo farmacológico e onde o fármaco irá atuar, além de sua toxicologia. O efeito farmacológico tem por finalidade normalizar as funções fisiológicas
EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM é um fenômeno do metabolismo da droga no qual a concentração da droga é significantemente reduzida pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica. Após uma droga ser ingerida, ela é absorvida pelo sistema digestivo e entra no sistema porta hepático. Antes de atingir o resto do corpo, ela é carregada através daveia porta hepática para o fígado. O fígado metaboliza muitas drogas, às vezes de tal maneira que somente uma pequena quantidade de droga ativa é lançada a partir do fígado em direção ao resto do sistema circulatório do corpo. Essa primeira passagem pelo fígado diminui significativamente a biodisponibilidade da droga. Vias de administração alternativas podem ser usadas, como intravenosa, intramuscular, sublingual e trans dérmica. Estas vias evitam o efeito de primeira passagem pois permitem que a droga seja absorvida diretamente na circulação sistêmica. Os quatro sistemas primários que afetam o efeito de primeira passagem de uma droga são as enzimas do lúmen do trato gastrointestinal, enzimas das paredes intestinais, enzimas bacterianas e enzimas hepáticas
FARMACOCINÉTICA estuda o movimento dos fármacos no organismo. São 4 processos não constantes temporalmente, que ocorrem enquanto o fármaco vai se deslocando para o sítio-alvo):
Absorção(entrada) – fármacos no plasma
Distribuição – fármacos no tecido
Biotransformação – fármaco no tecido
Excreção – fármaco e metabólito na urina, fezes, etc.
IMPORTANCIA DA FARMACOCINÉTICA determinar a posologia, forma farmacêutica, via de administração, reajuste da posologia de acordo com a resposta clínica, interpretar respostas inesperadas dos fármacos, monitorização de fármacos com estreita janela terapêutica, avaliação da adesão ao tratamento.
JANELA TERAPEUTICA pequena diferença entre a dose terapêutica e a dose tóxica.
ABSORÇÃO o fármaco necessita atravessar a bicamada para ser absorvido e fazer seu papel terapêutico. Depende do tamanho, carga, peso molecular e lipoafinidade do fármaco. O principal meio de absorção é por meio de carreadores, difusão, etc.
CARREADORES ABC (transporte ativo primário) e SCC (difusão facilitada ou transporte ativo secundário)
TRANSPORTE POR MEMBRANA é necessário em todas as etapas farmacocinéticas (todos os órgãos)
TIPOS DE ABSORÇÃO 
Sublingual – evita efeito de primeira passagem e suco gástrico, absorção rápida para substancias lipossolúveis.
Absorção na mucosa gástrica – administração via oral, não é local primordial de absorção do TGI, absorção ocorre por difusão passiva
Absorção no intestino delgado – Principal local de absorção do TGI e extensa superfície de absorção.
Absorção na mucosa retal – administração via retal, velocidade de absorção menor, sem metabolismo de primeira passagem (ou 50% ocorre e 50% não), ampla vascularização. Usado em pacientes inconscientes, lactentes, náuseas e vômitos. O medicamento vai para o plexo hemorroidário, passa pela veia cava, coração e vascularização
Absorção no trato respiratório – ação local (descongestionamento, anti-histminicos) ou sistêmica (cocaína, heroína)
Absorção na pele – Patchs (adesivos) contendo nicotina, estradiol, etc. Via transdérmica, efeitos principalmente locais, mas podem ser sistêmicos.
Via hipodérmica – absorção no tecido adiposo, não devem ser irritantes 9risco de necrose)
Via intradérmica – tecidos conjuntivos de vascularizados (vacinas, testes alérgicos)
Via intramuscular – absorção por capilares e vasos linfáticos
BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA membrana altamente seletiva (psicotrópicos passam) presente ao redor de todos os vasos do SNC que seleciona as moléculas e impede a passagem de outras (seletiva)
EFEITO DO PH SOBRE A ABSORÇÃO DE FÁRMACOS (PKA X PH) A maioria dos fármacos são ácidos/base fracos, presentes em solução sob forma ionizada e não ionizada. As formas não ionizadas são mais lipossolúveis e difundem facilmente pela membrana enquanto as ionizadas não. Um fármaco ácido em PH ácido fica na sua forma neutra (não ionizada) ou seja, é melhor absorvido no estomago
PKA valor em que 50% do fármaco está dissociado e 50% está na forma não dissociada
Fármaco ácido: PKA diminui = forma não ionizada em meio ácido = melhor absorvido em meio acido (estomago)
Fármaco básico: PKA aumenta = forma não ionizada em meio básico = melhor absorvido em meio básico (intestino)
A lipossolubilidade aumenta a absorção
FATORES DE ABSORÇÃO
Ligados ao fármaco: forma farmacêutica, via de administração, peso molecular, solubilidade, forma ionizada, PH, concentração, etc
Ligados ao organismo: patologia, superfície de contato, espessura da membrana absortiva, circulação local, etc
BIODISPONIBILIDADE quantia do fármaco que chega a circulação sistêmica, não é necessariamente a forma administrada. Pode ocorrer falta de liberação completa do fámaco, degradação enzimática no TGI, fármaco hidrossolúvel, formação de complexos insolúveis, decomposição no PH estomacal, extenso metabolismo de primeira passagem, alimentos, outros fármacos, etc, compromentendo a fração de fármaco ativo que chega intacta no local de ação.
VIA ENTERAL passa pelo TGI
VIA PARENTERAL não passa pelo TGI
DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACOS a distribuição pode ser feita em diversos compartimentos (na forma ligada ou livre. Níveis muito baixos de proteínas plasmáticas aumentam a concentração de fármacos livres, aumento assim os efeitos adversos
Forma ligada: albumina, lipoproteínas, globulinas, alfa-1 glicoproteína ácida (dificuldade de atravessar a MP)
Forma livre: forma ativa do fármaco
ALBUMINA se liga a fármacos ácidos (sacilatos, sulfonamidas) e possui 2 sitios de ligação a molécula (ligação instantânea e reversível)
Alfa-1 glicoproteina ácida: liga fármacos básicos, aumenta em inflamações, neoplasias, estresse, infarto agudo do miocárdioe diminui em dano hepático.
FATORES QUE ALTERAM A DISTRIBUIÇÃO fluxo sanguíneo tecidual local (perfusão), ligação a proteínas plasmáticas e teciduais, barreiras (hematoencefálica, placentária), lipossolubilidade, sítios receptores específicos nos tecidos, outros fármacos (interações farmacocinéticas).
Alguns fármacos podem competir entre si ou com outras substancias endógenas e exógenas por ligação a proteínas plasmáticas (especialmente os que possuem baixo índice terapêutico como a varfarina)
Tetracilcinas e metais pesados podem se acumular no tecido ósseio por adsorção
BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA moléculas grandes não atravessam e 2% das moléculas pequenas de fato chegam. É alvo de medicamentos psicofármacos (benzodiazepínicos, AD, AP, anestésicos, estimulantes, álcool, drogas de abuso, medicamentos para Parkinson, etc)
BARREIRA PLACENTÁRIA pequena velocidade de transferência, difusão passiva e limitada de fármacos hidrossolúveis, apenas passam praticamente fármacos lipossolúveis e de baixo peso molecular (ansiolíticos, anestésicos, álcool, heroína, morfina, etc. Podem causar abstinência no feto e choque após separação do cordão umbilical
BIOTRANSFORMAÇÃO E EXCREÇÃO Processo em que um xenobiótico é transformado em um metabólito mais hidrossolúvel para facilitar sua excreção no organismo (ciclo enterro-hepático em que uma molécula lipofílica é transformada a partir de diversas reações em hidrofílica para ser menos absorvida, ter menor disponibilidade e poder ser eliminada do organismo)
o fígado é o principal órgão de biotransformação (mas há outros locais como o intestino, estomago, etc)
Hepatócito reticulo endoplasmátoico citocromo P450 (enzimas com alta capacidade de metabolização)HEME proteínas metabolização de fármacos adição de O2 oxi-redução saída de um composto mais polar
PRO-FÁRMACO fármaco que é ativado após metabolização para evitar a extensa metabolização no efeito de primeira passagem e maximizar a concentração de substancia ativa no local de ação (ex: morfina). Os pró-farmacos inativos são convertidos em metabólitos biologicamente ativos a partir de clivagem de uma ligação éster ou amida (enalapril é convertido por uma esterase em enalaprilato diácido, sua forma ativa)
O número de vezes que o fármaco vai passar pelo citocromo P450 depende de sua capacidade hidrofílica (tempo de meia vida)
A biotransformação possui 2 tipos de reações: reações de fase 1 e reações de fase 2
REAÇÃO DE FASE 1 reações oxi-redução e hidrólise, podem ativar ou inativar um fármaco, ativação de pró-farmacos
REAÇÃO DE FASE 2 conjugação com substâncias endógenas, sempre inativa o fármaco (exceção: morfina e minoxidil). Sulfatação, metilação, etc. Tornam a molécula mais hidrofílica para facilitar sua eliminação. Reação de sulfatação, metilação, etc.
INDUTORES ENZIMÁTICOS aumentam a metabilização e diminuem a quantidade do fármaco (aumenta enzimas de metabilismo, diminui o tempo de meia vida e diminui a concentração e atividade de um fármaco)
INIBIDORES ENZIMÁTICOS diminui o metabolismo e aumenta a quantidade de um fármaco (aumenta o tempo de meia vida, concentração de um fármaco e sua atividade, podendo também aumentar o risco e efeito tóxico)
ERVA DE SÃO JOÃO indutora do citocromo P450, aumenta a eliminação de outros fármacos
FATORES QUE ALTERAM A BIOTRANSFORMAÇÃO idade, sexo, fatores genéticos(flusing reaction), patologias crônicas, desnutrição
INTOXICAÇÃO POR PARACETAMOL administração de NAC (N-acetilcisteína) que forma glutationa no organismo e se liga ao paracetamol, inativando-o (reação de fase 2)
FARMACODINÂMICA estuda os efeitos fisiológicos e bioquímicos dos fármacos e seus mecanismos de ação no organismo. A farmacodinâmica possui 4 estruturas protiecas de interação (interação com o fármaco para se obter o efeito desejado) –EXCEÇÃO – ANTIÁCIDOS, ANESTESICOS INALATÓRIOS (gases lipofílicos que agem na MP) E ANFOTERICINA B (nefrotóxico, atua na MP no fungo):
Receptores
Canais iônicos
Enzimas
Transportadores
RECEPTORES 4 tipos: ligados a canais iônicos (ionotropicos), ligados a proteína G (metabotrópicos), ligados a cinases e nucleares. Se diferenciam pelo tempo de ativação por mecanismos de transdução. O nuclear é o único exclusivamente intracelular, os demais estão presentes na membrana da célula.
1-RECEPTOR IONOTROPICO nicotínicos, GABAa, glutamato, AMPA, NMDA, cainato. Ligação do NT a íons, moléculas exógenas, etc. abre o poro para influxo e despolarização. O GABAa possui canais de cloreto e vários sítios de ligação diferentes, potencial (ação de benzodiazepínicos e barbitúricos)
BENZODIAZEPINICOS aumentam a afinidade do GABA por seu próprio receptor, maior fluxo de Cl-, necessitam do GABA para a abertura do canal, diferente dos barbitúricos, que não necessitam do GABA para esta tarefa
2-RECEPTOR METABOTRÓPICO constituídos de uma parte de ligação extracelular, que ativa uma proteína (proteína G) na parte intracelular, ancorada na parte interna da membrana celular por prenilação. Receptores muscarínicos, dopaminérgicos, serotoninérgicos, purinas, etc. 7 domínios transmembrana
PROTEINA G ativa outras proteínas efetoras, tanto a subunidade alfa quanto a beta-gama podem ativar a proteína por fosforilação e desfosforilação das moléculas. Dependendo de onde o fármaco se ligar, aumenta ou diminui o AMPc para ativação ou inibição de determinado processo. Os alvos da proteína G são a adenilato ciclase (transforma ATP em AMPc), fosfolipase C e A1(acido araquidônico e eicosanoides), canais iônicos (afetam a excitabilidade da membrana). Desencadeamento de processos celulares por cascata de cinases e fosforilação de proteínas
3- RECEPTORES LIGADOS A CINASES interferon (envagina receptores e impede que o vírus se ligue). Receptor ligado com sitio de ligação na tirosina cinase, auto-fosforilação que pode ativar outras proteínas celulares (IL, interferons, células imunes, etc)
RAS/RAF/MAP CINASE crescimento, divisão celular e diferenciação
JACK/STAT síntese e liberação de mediadores inflamatórios
4- RECEPTORES NUCLEARES esteroides e fármacos. Se ligam em receptores no citosol e formam um dímero, que vai para o núcleo e aumenta ou diminui a expressão de enzimas e proteínas, em uma resposta lenta porém efeitiva.
ESTRIQUININA PKA>7 base fraca absorvida em PH alcalino(intestino) antagonista da glicina GABA induz convulsões
RECEPTOR DE RESERVA Ocorrem quando um agonista pode evocar a resposta máxima em uma concentração que não acarrete a ocupação de todos os receptores disponíveis. Esses receptores apresentam uma reserva numérica. Os receptores são considerados de "reserva“ para determinada resposta farmacológica quando um agonista pode induzir a resposta máxima numa concentração que não resulta na ocupação de todo o complemento de receptores disponíveis. Os receptores de reserva não diferem qualitativamente dos outros receptores. Não estão ocultos nem indisponíveis e, quando ocupados, podem ser acoplados à resposta.
AGONISTAS TOTAIS efeito máximo
AGOSNISTAS PARCIAIS efeito submáximo
AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE AGONISTA necessário quando a concentração do antagonista aumenta (competitivos) para manter o mesmo nível de eficácia
MODELO DE 2 ESTADOS DE RECEPTOR não ideal para representar o modelo real. O receptor pode estar ativado ou desativado
AGONISTA INVERSO maior afinidade pelo estado inativo, sem função clinica definida
TIPODE DE ANTAGONISTAS
Químicos (quelantes, metais pesados)
Farmacocinéticos (indutores enzimpaticos, barbitúricos)
Fisiológico (histamina x omeoprazol)
DESSENSIBILIZAÇÃO/TAQUIFILAXIA/INFRARREGULAÇÃO/SUBREGULAÇÃO o efeito de um fármaco diminui gradualmente quando administrado de forma continua, pode ocorrer em poucos minutos, dias ou semanas. Mecanismo de resguarda para proteção (ocorre principalmente em benzodiazepínicos, drogas de abuso, etc) e ocorre por alteração de receptores, metabolização, translocação de receptores, adaptação fisiológica, depleção de mediadores, etc.
*a dessensibilização pode ser homóloga ou heteróloga
Homóloga: cinase fosforilao receptor, forma um complexo proteína G x B arrestina e invagina, impedindo a ligação da proteína G com o receptor na membrana, impede o agonista de se ligar (mecanismo mais comum)
Heterologa: dimerização de receptores diferentes leva ao desacoplamento do receptor ligado a proteína G
INDICE TERAPEUTICO (IT) janela terapêutica ampla ou estreita dose terapêutica x dose tóxica e suas proximidades)
RAM E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Efeitos que ocorrem após uso acidental ou não de medicamentos e suas consequências
REAÇÕES TIPO A E TIPO B categorizadas de acordo com sua gravidade (leve, moderada, grave, letal)
EFEITOS ADVERSOS podem ser agudos, subagudos ou crônicos
EFEITOS TOXICO não é uma reação adversa, e sim causado por uma dose acima da recomendada. Superdosagem absoluta ou relativa. Depende da quantidade excessiva ou da farmacocinética no organismo, acarretando na variação da concentração plasmática. Para alguns fármacos, 1% dos receptores precisam ser ativos (os 99% restantes são os de reserva)
SUPERDOSAGEM ABSOLUTA É a administração de doses anormalmente elevadas de uma droga
SUPERDOSAGEM RELATIVA fármaco é administrado em doses normais, mas por motivos farmacocinéticos suas concentrações são superiores às habituais. Exemplo: maior incidência de surdez em pacientes com insuficiência renal em uso de aminoglicosídios
EFEITO COLATERAL ocorre em concentrações terapêuticas, irritação do TGI por doses usuais de fármacos. EX: irritação do TGI com o uso e AINEs (receptores invaginan e diminuem os efeitos colaterais)
XEROSTOMIA efeito colateral de antidepressivos (anitriptilina: bloqueio de receptores de noradrenalina) como boca seca, gosto metálico, etc. devido a sua atividade colinégica (com o tempo há dessensibilização e os sintomas desaparecem)
EFEITOS TERATOGENICOS manifestações anormais no desenvolvimento fetal gerado por fármacos usados na gestação, principalmente nos 3 primeiros meses de gestação
HIPERSENSIBILIDADE resposta do sistema imune. São dependentes da dose, pode ser causada por pequenasdoses ou concentração do fármaco após sensibilização prévia (agranulocitose, choque anafilático, taquicardia) 
EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM fase 1 e fase 2. Gera um metabólito (hapteno) com potencial imunogênico, sendo apresentados aos APCs, e sua futura exposição libera histamina e pode causar choque anafilático
HIPERSENSIBILIDADE CRUZADA se houver anergia a penicilina, não é recomendado o uso de ciclosporina devido a sua semelhança estrutural
EFEITO IDIOSSINCRÁTICO efeito anômalo/inesperado e raro que pode ser algo do pacinente
DEPENDENCIA síndrome de abstinência (sintoma oposto ao que o fármaco propõe a fazer)
EFEITO PARADOXAL aparecimento de manifestações opostas as esperadas após uso agudo do fármaco (ex: dizepam)
SINDROME DE RETIRADA manifestações devido a suspenção abrupta do fármaco usado por tempo prolongado (crônico)
FATORES PREDISPONENTES PARA RAM idade, gênero, etnia, condições clinicas, álcool, genética, etc.
INTERAÇÃOMEDICAMENTOSA (ver conceito)
Prescrição simultânea
Polifarmacia (pacientes hospitalizados)
Especialidade medicas
Automedicação
Muitas vezes os pacientes não consideram plantas-chás como um tratamento, mas eles podem causar interações com outros medicamentos. A auto-medicação diminuiu com a nova legislação sobre antibióticos, mas mesmo assim há abuso por parte de medicamentos de venda livre. Os indivíduos mais propensos são crianças, idoso, indivíduos com problemas cardíacos, hepáticos, renais ou respiratórios, indivíduos que utilizam fármacos de uso crônico (tratmento de epilepsia/estabilizadores de humor. Muitas vezes é necessário o ajuste da dosagem destes.
CONSEQUENCIAS: ALTERAÇÃO DE PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS, aumento ou redução da atividade farmacológica, ocorrência de efeito tóxico
TIPOS DE INTERAÇÕES
Farmacêutica (incopatibilidade in vitro)
Farmacocinéticas
Farmacodinâmicas
Efeito
ASPECTOS insolubilidade, PH, oxidação-redução, formação de complexos
INTERAÇÕES FARMACOCINETICAS ocorrem entre os medicamentos e alteram o efeito final do medicamento (agente modificador, agente afetado e mecanismo proposto). Aumentam/diminuem a absorção, alterações no organismo, distribuição, etc. Podem ser associações prejudiciais ou benéficas dependendo do caso.
INTERAÇÃO DE BIOTRANSFORMAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E EXCREÇÃO ver cada um dos casos!
METABOLIZAÇÃO DE ALCOOL a álcool desidrogenase converte o etanal a acetato ou ácido acético, causando a ressaca, o dissulfiral inibe a aldeído desidrogenase, acumulando o etanal e causa efeitos adversos graves no paciente. Isso pode causar um efeito pscicológico em dependentes de álcool, etc.
INTERAÇÕES FARMACODINAMICAS ocorrem nos sítios de ação dos fármacos, sinergismo (BZD e barbitúricos) ou antagonismo (morfina e naloxona)
SINEGIRSMO fármacos atuando no mesmo sitio de ação
INTERAÇÕES DE EFEITO similar (mecanismo de ação distintos, produzem efeitos semelhantes) ou oposto (mecanismo de ação distintos, produzem efeitos contrários)
VANTAGENS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS aumento da eficacia terapêutica, obtenção de maior diração de efeito impedindo excreção do fármaco, redução de efeitos tóxicos (ex: sulfonamina x trimetropinas, ininbem a síntese de DNA bacteriano por dois mecanismos)
BZD benzodiazepínico
Farmacodinamicas interação ocorre atraves de processos farmacodinâmicos.m esmo alvos farmacológicos
Insolubilidade, pH, Oxidação-redução(catecolaminas), formação de complexos
Farmacocinéticas: absorção, distribuição(ass com naproxeno=competição pelas proteínas plasmaticas), biotransformação(carbamazepina e fenitoina= indução enzimática) e excreção(bicarbonato de sódio e barbitúricos= alcalinização da urina,aumento da excreção). 
Rifampicina e contraceptivos orais.
Farmcodinamicas ocorrem nos sítios de ação dos fármacos, sinergismo (BZD e barbitúricos) e antagonismo(morfina e naloxona)
Similar: mecanismo de ação distintos, produzem efeitos semelhantes(BZD e ac volproico)
Oposto: mecanismos de ação distintos, produzem efeitos contrários( anfetamina= naradrenergico e BZD= gabaergico)
Redução dos efeitos tóxicos, obtenção de maior duração de efeito, impedindo a excreção do fármaco, aumento da eficácia terapêutica. 
VANTAGENS Combinação de latência curta com duração de efeito prolongado, impedimento ou retardo de surgimento de resistência bacteriana, aumento de adesão ao tratamento por facilitação do esquema(menor numero de fármacos a ingerir) antagonismo: (BZDe flumazenil)

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