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* * DOENÇAS VIRAIS NA VISÃO DA IMUNOLOGIA FUNORTE - FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA DISCIPLINA: IMUNOLOGIA THAISSA PIRES * * Febre Amarela: Família: Flaviviridae. Agente Etiológico: Flavivirus. * * * * Fisiopatologia: RNA vírus. Período de incubação: 3 a 6 dias. Período extrínseco de incubação: 9 a 12 dias. É tanto menor quanto maior for a temperatura: 4 dias a 37° C e até 18 dias a 18°C. Uma vez infectado o mosquito, permanece por toda a vida. * * Transmissão: Picada dos mosquitos infectados. De pessoa a pessoa não existe. * * Os mosquitos e a febre amarela: Vetor Silvestre : Haemagogus e Sabethes. Vetor urbano : Aedes aegypdi. * * Diagnóstico: TGO, TGP, BT,Uréia, creatinina- aumentados e acompanhada de proteinúria e hematúria. Albumina, hemograma e hemocultura para suspeita de infecção bacteriana associada. Hemograma: leucocitose discreta, neutrofilia, coma evolução observa-se leucopenia com linfocitose e hemoconcentração e plaquetopenia. * * Influenza A * * Influenza A: Família: Orthomyxoviridae. Agente Etiológico: Vírus A – H1N1. * * Virologia: Envelope e um genoma de RNA com segmentação. Possui várias proteínas estruturais. São 3 tipos: Vírus da influenza A, B e C. Infecções humanas: - Neuraminidase tipo N1 e N2. - Hemaglutinina tipo H1, H2 e H3. - H1N1. * * Virologia: * * Fisiopatologia: Após a infecção o alvo do vírus são as células epiteliais das vias aéreas. Disfunção celular regeneração lenta replicação viral liberação da progêne viral. Período de incubação de 18 a 72 horas. * * Transmissão: Pessoa a pessoa após a transferência de secreções respiratórias. Mecanismo: -Tosse; - Espirro; - Contato com secreções respiratórias. * * Diagnótico: Amostras de secreções: nariz, faringe ou pulmonar, para detecção dos antígenos virais. ELISA. Resposta humoral. * * Hepatite C * * Virologia: É um RNA-vírus flavivirus. Possui genoma de RNA simples de sentido positivo. Há vários genótipos deste vírus, onde somente seis são os mais importantes. Os genótipos chegam a apresentar 30 a 50% de diferença no seu RNA. * * Virologia: Tem envelope bilipídico. O vírus tem tropismo, em infectar os hepatócitos. Reproduz-se no citoplasma e retículo endoplasmático, produzindo dez proteínas virais. Algumas destas proteínas inibem a apoptose da célula e outras inibem a ação do interferon. * * Microscopia eletrônica do vírus da Hepatite C * * Fisiopatologia: O fígado responde de 2 formas à destruição das suas células. 1º) * * Fisiopatologia: 2º) * * Transmissão: Transfusão sanguínea. Vertical. Troca de agulhas infectadas, piercings e tatuagens. Outras formas: leite, saliva, urina e esperma. * * Diagnóstico: Presença de anticorpos (anti-HCV), indica contato prévio com o vírus. Resultados negativos podem ocorrer na fase aguda da doença, devido à janela sorológica. Testes moleculares quantitativos indicam a carga viral presente na amostra. Técnicas moleculares também são empregadas para definir o genótipo do vírus. - Exemplo: A genotipagem. * * Adenovírus * * Adenovírus: Não possuem envelope bilipídico e são extremamente resistentes. Há mais de 49 sorotipos, e a infecção com um não dá imunidade contra os outros. Mais freqüentes nas crianças, mas também afetam adultos. * * Virologia: Estrutura: Tamanho: 60 a 90 nm. Não envelopado. Genoma: DNA de fita dupla. Nucleotídeos medindo: 30.000 - 42.000 pb. Ultraestrutura: Capsídeo icosaédrico com 252 capsômeros (12 pentons nos vértices e 240 hexons). Cada penton tem fibras que se projetam. * * Microscopia eletrônica do Adenovirus. * * Adenovirus – Ultraestrutura. * * Fisiopatologia: Infecta as células mucoepiteliais: - Trato respiratório; - Trato gastrointestinal; - Trato gênito-urinário. Entra via epitélio e se espalha pelos tecidos linfóides. Observa-se viremia. * * Fisiopatologia: O DNA viral entra no núcleo da célula hospedeira. O vírus tem replicação citoplasmática. Também usado como vetor para transferir materiais genéticos para outras células. * * Transmissão: A infecção é por contaminação com detritos fecais. Raramente secreções de outros órgãos. A Incubação dura de 2-14 dias. O período infetivo continua por várias semanas. * * Diagnóstico: Isolamento viral: - Conjuntival; - Fezes e urina; - Tecidos, etc. Métodos: Cultura em células HeLa, HEK, Hep; PCR, hibridizações; Microscopia e imunomicroscopia eletrônica. * * HTLV- Linfotrotópico * * Virologia: Retrovírus da mesma família do HIV. Possui genoma de RNA de fita simples, com duas cópias. O genoma está associado às enzimas transcriptase reversa, integrase e protease. O RNA e essas enzimas ficam dentro do capsídeo viral e de uma matriz protéica. * * Virologia: * * Fisiopatologia: Existem 2 tipos desse vírus: O HTLV-I Associado a doenças graves neurológicas degenerativas, doenças hematológicas,polimiosistes, poliartrites, uveítes e dermatites. O HTLV-II Não foi esclarecida sua ligação com alguma patologia determinada. * * Fisiopatologia: Esta relacionada com 3 grupos de enfermidades: * * Transmissão: * * Diagnóstico: O diagnóstico de certeza só é estabelecido pelos resultados positivos dos testes ELISA. Western-blot específicos para esse tipo de retrovírus. Tomar conhecimento da infecção é fundamental para controlar a transmissão do vírus. * * Vírus Sincicial Respiratório * * Virologia: Vírus envelopado com genoma de RNA contínuo, de filamento negativo; O vírus, que infecta o epitélio respiratório, provoca extensa citopatologia, formando sincícios característicos. A recuperação da infecção é completa, e não há infecção latente nem crônica. * * Fisiopatologia: Vírus da família dos Paramyxoviridae, do gênero Pneumovírus; Principal causa de bronquiolite nos lactentes; Importante agente de infecção respiratória aguda em idosos; Infecção da vias aéreas superiores nos adultos; * * Transmissão: O VSR é transmitido principalmente pelo contato; Apresenta alta virulência e patogenicidade quando localizado em mucosas nasais e orais; O vírus sobrevive bem nos fômites como roupas e aventais; * * Diagnóstico: A infecção é diagnosticada pelo isolamento do vírus em cultura de tecidos; Identificação dos antígenos virais em células descamadas do epitélio respiratório: Com anticorpos monoclonais; Documentação de uma resposta humoral sérica. * * Herpesvirus Humano Simples * * Virologia: Possui genomas a DNA, e uma elevada incidência de regiões de seqüência repetidas invertidas. A replicação do seu genoma é nuclear. As partículas virais são constituídas por: - Nucleóide; - Cápside icosaédrica; - Tegumento de estrutura fibrilar; - Envelope lipídico; * * Virologia: * * Fisiopatologia: O Homem é o seu único reservatório. Provoca uma infecção viral designada por Herpes. Tem como primeiras células “alvo” as células epiteliais. Multiplica-se no local da inoculação, difunde-se através de nervos sensitivos, de vasos linfáticos. * * Fisiopatologia:Formação de vesículas: - Lábios, boca e nariz (HSV-1); - Olhos e rosto (HSV-1); - Órgãos genitais e nádega (HSV-2); É um vírus crônico, com caráter recidivo; Esta relacionada com a baixa imunidade; * * Vesículas: * * Transmissão: Relação sexual; Beijo; Contato direto com a lesão; Fluido contaminante; Secreções. * * Diagnótico: Exame clínico; Meios de cultura; Papanicolau; ELISA; * * Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) * * Virologia: Família Retrovírus e subfamília Lentivírus; Vírus envelopados; Possui cerne interno, contendo genoma de RNA, circundado por um envelope lipídico; Genes padrões: - Env - Gag - Pol * * Fisiopatologia: Afeta o Sistema imunológico e cérebro. Infecção de células CD4, linfócitos T, monócitos – macrófagos, células dendríticas foliculares e células de Langerhans. Tropismo pelos linfócitos CD4 usando a molécula de superfície como receptor. Depleção progressiva do subgrupo de linfócitos TCD4. Defeitos globais progressivos da imunidade humoral e celular. Ativação poliglonal dos L B: ↑ a imunoglobulinas. * * Transmissão: Sexo; Perfuro cortantes; Transversal; Hemoderivados; * * Diagnóstico: Sorologia: Soroconversão:- IgM precedem o IgG. - Carga viral pelo Nasba e Nat. - ELISA: IgM e IgG. - Western blot. Diagnostico Neonatal: - Difícil diagnóstico. - Detecção de ag p24 no sangue periférico. - Cultura do vírus a partir do sangue periférico. * * Referências bibliográficas: PASLOW, Tristam, G. Imunologia médica. Editora Guanabara, ed. 10°. Rio de Janeiro, 2004. Acessado em maio de 2012: - http://vitamore.com.br/htlv/ - http://drauziovarella.com.br/
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