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Imunologia- Doenças virais exantemáticas e arbovírus

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IMUNOLOGIA – 12/04/2021 
 Arbovírus são vírus que podem ser transmitidos ao 
homem por vetores artrópodos 
 Para que a transmissão das arboviroses seja 
concluída, é necessário ter um hospedeiro 
intermediário 
 Hospedeiro intermediário tem sido o 
mosquito 
 Os arbovírus pertencem a três famílias: 
1. Tagaviridae: Chikungunya e encefalites 
equinas (leste, oeste e Venezuela) 
2. Bunyaviridae: febre de Sandfly (mosquito 
pólvora), febre do vale Rift e febre 
hemorrágica da criméia-congo 
3. Flaviviridae: febre amarela, dengue e zika 
 Quando se inclui no ambiente um artrópode, um 
mosquito, é preciso ter um ambiente para o 
crescimento dele 
 Mosquito da dengue cresce em água 
parada, estando suja ou não 
 De uma forma geral, saem no início da 
manhã e final da tarde/início da noite para 
se alimentarem 
 Odor da pele tende a atrair o mosquito 
 A sintomatologia não acontece na hora mas 
acontece com pouco tempo depois 
 Controle do mosquito não se dá apenas com a 
remoção da água parada, é preciso pensar em 
estratégias para diminuir a quantidade deles 
 Fêmeas estéreis não geram novos 
artrópodes, reduzindo, assim, a quantidade 
mosquitos infecciosos 
 Aumento da incidência é maior no verão mas, em 
outras épocas, eles ainda estão presentes 
 Ciclo de transmissão pode ser de duas formas: 
1. Homem  artrópodo  homem 
 Exemplos: dengue, chikungunya, 
zika, mayaro e febre amarela 
urbana 
 Reservatório pode ser o homem 
ou um vetor artópodo 
2. Animal  artrópodo  homem 
 Exemplos: encefalites equinas 
leste e oeste, febre amarela 
silvestre 
 Reservatório é um animal 
 Vírus é mantido na natureza em 
um ciclo de transmissão 
envolvendo o vetor atrópodo e um 
animal 
 Homem se infecta 
incidentalmente 
 
 
FEBRE AMARELA 
 Notificação da febre amarela: é doença de 
notificação compulsória e imediata, à simples 
suspeita 
 A notificação deve ser feita por meio mais 
rápido disponível e registrada na ficha de 
investigação de febre amarela do SINAN 
 Mata devido o desenvolvimento de comorbidades 
sistêmicas associadas 
 Infecção que se espalha muito rápido 
 Aborvírus da família Flaviviridae e gênero Flavivírus 
 Transmitida por mosquitos, onde a transmissão se 
dá de forma muito rápida 
 Possui só um sorotipo: quando se instala, tem-se 
uma resposta específica para o paciente 
 Regiões mais comuns: oeste da África e América do 
Sul 
 Duas formas: 
1. Silvestre: hospedeiro são os primatas 
 Vetores: Haemagogus sp e 
Sabettes sp 
 Transmissão transovariana no 
vetor 
 Ocasionalmente transmitido a 
pessoas 
2. Urbana: quando pessoas virêmicas voltam 
à cidade 
 Hospedeiros: humanos 
 Transmissão: mosquitos do 
gênero Aedes sp 
 Transmissão direta entre pessoas 
não ocorre 
 Está erradicada, no Brasil, desde 
1942 
 
 
 Período de incubação: varia de 3-6 dias 
 Embora possa se estender até 15 dias 
 
 Período de transmissibilidade: intrínseco e 
extrínseco 
 Extrínseco é o que está no mosquito: 8-12 
dias depois do repasto sanguíneo 
 A partir de então, a fêmea do 
mosquito é capaz de transmitir o 
vírus pelo resto da vida (6-8 
semanas) 
 Intrínseco é o que está no homem: 7 dias, 
de 24-48hrs até 3-5 dias depois do início 
dos sintomas 
 Vírus se esconde para poder 
infectar as células 
 Quando o vírus “estoura” significa 
que o paciente está muito mal e, 
então, a pele começa a ficar 
amarelada 
 Suscetibilidade é universal 
 Infecção promove imunidade duradoura 
 
 As manifestações clínicas são muito variáveis, 
podendo haver desde casos assintomáticos e 
oligossintomáticos, até casos com letalidade de até 
50% 
 Mesmo assintomático, o paciente transmite 
o vírus  resposta imunológica está 
funcionando para ele 
 Resposta imunológica baseada em 
linfócitos T CD8, seguido de células NK 
 Período de infecção: até 3 dias 
 Início súbito 
 Sintomas inespecíficos: febre, calafrios, 
cefaleia, lombalgia, mialgias 
generalizadas, prostração, náuseas e 
vômitos 
 Período de remissão: algumas horas até dois dias 
 Declínio da temperatura e diminuição dos 
sintomas 
 Sensação de melhora do paciente 
 Período toxêmico: reaparece a febre, diarreia e 
vômitos em borra de café 
 Instala-se quadro de insuficiência 
hepatorrenal (icterícia, oligúria, anúria, 
albuminúria, manifestações hemorrágicas 
e alteração do nível de consciência) 
 Pode evoluir para coma e óbito 
 O pulso fica mais lento apesar da febre 
(normalmente o pulso aumenta 10 
batimentos por aumento de um grau na 
febre)  recebe o nome de sinal de Faget 
 Paciente fica amarelo 
 
 
 Específico: demonstração de anticorpos no sangue 
 IgM em amostra de fase aguda 
 Ou aumento de 4x o título de IgG em duas 
amostras coletas em intervalo de 15 dias 
 Ou presença do agente, através de 
isolamento viral 
 Ou detecção de partículas virais (PCR) 
 RT-PCR e sorologia 
 O diagnóstico pode ser feito também depois do óbito 
 Por meio dos exames de sangue citados 
anteriormente ou do exame de amostras de 
vísceras encaminhadas para anatomia 
patológica e/ou imuno-histoquímica 
 Exames laboratoriais inespecíficos: podem estar 
alterados e corroborar a suspeita de febre amarela 
 Bilirrubina no sangue: elevação da 
bilirrubina total às custas de bilirrubina 
direta 
 Enzimas hepáticas: TGO e TGP; aumento 
de transaminases, podendo chegar a níveis 
muito elevados, encontrados apenas em 
hepatite fulminante  geralmente, há 
predomínio da TGO 
 Ureia e creatinina: aumentadas, denotando 
insuficiência renal 
 Hemograma deve ser feito 
 Espera-se encontrar uma linfopenia, ou 
seja, linfócitos baixos 
 Todas as outras células podem estar 
normais 
 
 Critério clínico-laboratorial: todo caso suspeito 
(quadro clínico-epidemiológico sugestivo ou pelo 
menos que não exclua o diagnóstico em situações 
de surtos ou epidemias) que apresente pelo menos 
um dos seguintes resultados laboratoriais: 
 Isolamento do vírus da febre amarela 
 Detecção do genoma viral 
 
 Detecção de anticorpos de classe IgM pela 
técnica MAC-ELISA em indivíduos não 
vacinados ou com aumento de 4x ou mais 
nos títulos de anticorpos pela técnica de 
inibição da hemaglutinação (IH) em 
amostras pareadas 
 Achados histopatológicos com lesões nos 
tecidos compatíveis com febre amarela ou 
detecção do antígeno viral através da 
técnica de imuno-histoquímica (IHQ) 
 Também será considerado caso confirmado o 
indivíduo assintomático ou oligossintomático, 
originado de busca ativa que não tenha sido 
vacinado e que apresente sorologia (MAC-ELISA) 
positiva 
 Ou positividade por outra técnica 
laboratorial conclusiva para febre amarela 
 
 Sintomático: antitérmicos, analgésicos e hidratação 
 Em casos graves: diálise e transfusão 
 Atualmente, para pacientes infectados, 
acrescentou-se um transplante de fígado 
 
 17DD atenuada: tornou possível erradicação F.A 
urbana em 1942 
 Resposta imune: 7-10 dias 
 Teve que ter resposta imune inata, 
apresentação de antígenos, ativação de 
linfócito T CD4 e uma ativação de uma 
resposta Th2 
 Validade: 10 anos 
 Vírus, por ser atenuado, pode desencadear reações 
adversas 
 Dor local, incômodo, inchaço, febre  são 
reações inflamatórias 
 Sistema imunológico está se preparando 
para produzi uma resposta contra o vírus 
 Contra-indicações: <4 meses, gestantes, 
imunocomprometidos e alérgicos ao ovo (vacina tem 
composição de ovo) 
 
 
 
 
 Paciente tem febre alta apenas na febre amarela 
 Sintomas respiratórios associados na gripe e no 
H1N1 
 Sinusite e rinite não estão associadas com a febre 
amarela 
 No hemograma de um paciente, pode-se ter um 
paciente com trombopenia (diminuição no número 
de plaquetas) e linfopenia associando com a clínica, 
possibilitando que se feche o diagnóstico para febre 
amarela 
 Plaquetas podem estar normais também 
 
 
DENGUE Doença que depende do meio ambiente 
 Família Flaviviridade e gênero Flavivirus 
 Causa dengue clássico e febre hemorrágica da 
dengue (FHD) 
 Transmissão se dá através dos mosquitos do gênero 
Aedes: 
1. Nas américas: Aedes aegypti 
2. Na ásia: Aedes albopictus 
 
 Mosquito não carrega apenas o vírus da dengue 
pode carregar, também, zyka e chikungunya 
 Principal marca da dengue é a dor nos olhos (retro- 
orbital) 
 São órgãos linfoides privilegiados, ou seja, 
não se tem sistema imune nos olhos 
 Para o vírus se alojar, proliferar e destruir é 
mais fácil 
 Em um processo de infecção viral, tem-se um 
desgaste muscular 
 Primeiros sintomas aparecem entre 3-14 dias após 
a picada do mosquito 
 Vírus no tecido infecta outras células, atingindo os 
glóbulos brancos e desligando o sistema 
imunológica 
 Desliga para conseguir proliferar 
 Depois 5-6 dias, estoura e infecta outras 
células 
 Ao cair na circulação, pode ter outro 
mosquito que vai infectar outras pessoas 
 São dois tipos de dengue: 
1. Clássica: febre súbita e alta (acima de 
40ºC) é uma das características principais, 
além de fortes dores de cabeça 
2. Hemorrágica: dificuldade de respiração, 
confusão mental, agitação, insônia e até 
perda de consciência 
 Febre ou história recente de febre 
de até 7 dias 
 Trombocitopenia 
 Manifestações hemorrágicas 
 Evidências de permeabilidade 
vascular 
 Confirmação laboratorial durante 
períodos epidêmicos ou 
interepidêmicos 
 A dengue se diferencia de resfriados e gripes por 
não apresentar sintomas respiratórios 
 Se está tendo um baixo número de plaquetas, se 
quer saber o tempo de coagulação 
 
 
 99% das pessoas apresentam febre durante cerca 
de sete dias com início abrupto 
 60% têm dor de cabeça frontal severa, dores nas 
articulações e músculos 
 50% têm dor atrás dos olhos (retro-orbital) 
 50% têm prostração, indisposição, perda de apetite, 
náuseas e vômitos 
 25% têm manchas vermelhas no tórax e braços 
 
 Paciente com febre aguda, com duração máxima de 
7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos 
seguintes sintomas: cefaleia, dor retro-orbital, 
mialgia, artralgia, prostração, exantema, leucopenia, 
petéquia ou prova do laço positiva 
 Além desses sintomas, deve ter estado, nos últimos 
15 dias, em área onde esteja ocorrendo transmissão 
de dengue ou tenha a presença de Ae. Aegypti 
 
 Choque: ocorre entre o 3-7 dia de doença, precedido 
por um ou mais sinais de alerta 
 Decorrente do aumento da permeabilidade vascular 
seguido de hemoconcentração e falência circulatória 
 Extravasamento de sangue devido a 
permeabilidade vascular  
comprometimento da circulação 
 É de curta duração e pode levar ao óbito em 12-
24hrs ou à recuperação rápida 
 É preciso intubar o paciente para suprir a 
necessidade de oxigênio dele 
 
 Infecção primária (início dos sintomas)  IgM 
 Fase crônica 
 Infecção secundária (início dos sintomas)  IgG 
 Fase aguda 
 
 Vírus entra na célula gerando um processo 
infeccioso, indivíduo apresenta uma melhora; no 
entanto, em seguida, há uma piora no quadro clínico 
do paciente  produção de IgG 
 
 
 Proteína imunogênica: NS1 
 Está associada com o processo de 
resposta do sistema imunológico 
 Existem 5 tipos de dengue (1-5) e que, para serem 
diferenciados, deve ser feito PCR e RT-PCR 
 Dengue tipo 1: ativação de linfócito T CD8 
e células NK normalmente. Produção de 
anticorpos serão para dengue I 
 Dengue tipo 2: carrega algumas 
características genotípicas (do genoma) 
semelhantes à dengue tipo 1. Alguns 
anticorpos gerados na dengue tipo 1 
podem auxiliar no processo de reparo da 
dengue tipo 2 
 Se paciente tem dengue tipo 1 e que não evolui para 
uma dengue hemorrágica, caso contraísse outro tipo 
de dengue, esta também não seria hemorrágica 
 Teoria utilizada no passado 
 Hoje, isso não é verdade: paciente pode ter 
todos os tipos de forma hemorrágica ou 
não 
 
 Quando o vírus entra na célula, tem-se uma 
neutropenia 
 Neutrófilo não é específico para vírus 
 Neutropenia gera, entre os dias 1-2, aumento da 
mobilização de células NK e linfócitos T CD8 
 São células da resposta imune específica 
que estão na circulação 
 Não se aumentou a produção, eles foram 
mobilizados 
 No início da infecção viral, até os 4-5 
primeiros dias, encontra-se uma 
neutropenia e mobilização das células 
 A partir do 5º dia, o que se tem é um processo de 
apresentação do antígeno 
 Célula APC foi até o órgão linfoide 
secundário, fazendo dois tipos de 
apresentação: 
1. Linfócito T CD8 e células NK: resposta via 
MHC de classe I  aumento de IL-2 
 Se estiver no 6º dia, os vírus que 
estão dentro da célula saem  
todos os vírus serão pegos pelos 
linfócitos e células NK 
 Sensação de melhora do paciente 
2. Linfócito T CD4: apresentação via MHC de 
classe II (através da ativação do primeiro e 
segundo sinal) 
 Ativação de duas respostas: Th1 e 
Th2 
 Th2: aumenta a produção de 
linfócito B, evolução para 
plasmócito e secreção de 
anticorpos (preferência para IgM) 
 citocina presente é a IL-10, 
depois, tem-se IL-4 (com IgG) 
 Th1: recruta linfócitos T CD8 e 
células NK específicas, além de 
chamar neutrófilos para o local, 
que são células fagocitárias 
(monócitos e macrófagos)  
produção 
 Em torno do dia 14, paciente estará 
apresentando uma linfocitose: advinda do 
aumento de IL-2, ativando células NK e 
linfócitos T CD8, além dos linfócitos T CD4 
que aumentou a quantidade de células T 
CD8 e NK, e do aumento do número de 
linfócitos 
 Observa-se no hemograma um 
aumento de linfócitos, não 
caracterizando qual o tipo de 
linfócito 
 
 
 Células NK são as únicas da células da resposta 
imune específica que seguem para a resposta imune 
inata 
 Período de incubação do vírus que vai variar e, 
quando ele dá sinal de vida, tem-se ação do linfócito 
T CD4 
Supondo que: 
 Célula vai ter um anticorpo de superfície ligado, 
advindo do processo de ativação Th2 
 Anticorpo é um pentâmero que se liga na 
superfície da célula que está infectada 
 Célula infectada apresentada uma porção FC, a 
qual vai ser reconhecida por uma célula NK ou um 
linfócito T CD8 ou por um neutrófilo, macrófago ou 
monócito  leva a destruição da célula 
 Isso vai ser em torno do dia 14 
 
 Ativação de uma resposta Th2 porque se 
quer gerar anticorpos, os quais podem ser 
efetivos ou não 
 Primeiro se produz IgM para tentar se ligar ao 
antígeno, por ser um pentâmero 
 IgG, IgA e IgE são monômeros, ou seja, só se ligam 
a uma sequência 
 Linfopenia: células morrem no processo de infecção 
viral 
 A depender do dia que se coletar o exame, o 
paciente pode apresentar uma linfopenia ou uma 
linfocitose 
 NÃO DÁ PARA AFIRMAR QUE EM 
TODAS AS INFECÇÕES VIRAIS SE TERÁ 
UM CASO DE LINFOPENIA 
 
 Cultura de células de mosquito A. albopictus clone 
C6/36 
 Inoculação intratoráxica de mosquitos 
Toxorhynchites 
 Detecção de ácido nucleico viral através de RT-PCR 
ou PCR em tempo real 
 
 Tudo que está em verde, na imagem, é positivo 
 São feitos os testes: Mac-ELISA, IgG-ELISA, 
captura de antígeno NS1 e kits comerciais 
 No teste ELISA, tem que saber qual a quantidade 
que se tem do anticorpo, para confirmar se o 
paciente é reagente ou não 
 
 
 Sintomático: uso de analgésicos e antitérmicos 
 Hidratação e, nos casos mais graves, transfusão 
 Cuidados especiais em casos de DHF 
 Evitar salicilatos 
 
 
 
 
 
 Maior dificuldade: vacina contra os 4 sorotipos 
 Vacinas de subunidades E: 
 Proteína E dos 4 sorotipos (produzidas em 
células de Drosófila) no Hawaii 
Biotechnology/Merck (ensaios clínicos) 
 Baixa imunogenicidade (necessidade de 
várias doses), são adjuvantes 
 Vacinas inativadas: 
 Vírus produzido em cultura de células e 
inativados (GSK) 
 Baixa imunogenicidade (adjuvantes) 
 Vacinas atenuadas: 
 Obtidaspor passagens em cultura de 
células (de macaco e cachorro) 
 Problemas: 
 Conseguir uma dose ideal com diferentes 
concentrações dos diversos sorotipos 
 Walter Reed Army Institute/ GSK  
ensaios clínicos de fase II 
 
1. Tampar bem a caixa de água 
2. Não deixar água acumulada nas calhas 
3. Eliminar as poças d’água 
4. Tampar bem os potes, filtros e reservatórios 
5. As garrafas devem ser guardadas de boca para 
baixo 
6. Substituir a água dos vasos por areia 
7. Furar o fundo das latas usadas, antes de jogá-las no 
lixo 
8. Manter os pneus protegidos da chuva 
 
ZIKA 
 Vírus da zika: Flavivírus 
 O mesmo para febre amarela, dengue e 
chikungunya 
 Todas são arboviroses e com sintomas 
semelhantes 
 O primeiro caso bem documentado do vírus foi em 
1964, começando com uma leve dor de cabeça que 
progrediu para um exantema máculopapular, febre e 
dor nas costas 
 Com dois dias, a erupção começou a 
desaparecer e, com 3 dias, a febre 
desapareceu permanecendo apenas a 
erupção 
 No Brasil, foi identificado pela primeira vez 
em abril de 2015 
 
 É transmitida por mosquitos e foi isolado de um 
número de espécies de gênero Aedes 
 Aedes aegypti, Aedes africanus, Aedes 
apicoargenteus, Aedes furcifer, Aedes 
luteocephalus e Aedes vitattus 
 Um mesmo mosquito pode carregar zika e 
febre amarela ou zika e dengue ou febre 
amarela e dengue 
 Período de incubação extrínseca, ou seja, em 
mosquitos, dura certa de 10 dias 
 Os hospedeiros vertebrados, incubação 
intrínseca, são macacos e humanos 
 Acredita-se que infecte células dendríticas próximas 
ao lugar de inoculação: vão para os nódulos 
linfáticos e caem na corrente sanguínea 
 Vírus rompe a pele, primeira barreira 
inespecífica, e nela encontram-se os 
queratinócitos  neutrófilos presentes 
 Neutrófilos morrem e sinalizam para as 
células dendríticas  vão para os órgãos 
linfoides secundários, ou seja, os nódulos 
linfáticos 
 Nódulos “avisam” aos linfócitos de que tem 
algo errado no organismo 
 Uma das maiores vias de transmissão virais são os 
aeroportos 
 Paciente pode até ser assintomática mas, 
através da picada do mosquito, outra 
pessoa pode desenvolver a doença 
 Vírus possuem infecção com locais definido mas 
apresentam efeito sistêmico 
 Infecta o braço mas sua ação vai ser em 
todo os organismo, por exemplo 
a. Dor de cabeça leve 
b. Exantema máculopapular 
c. Febre (não muito alta) 
d. Mal estar 
e. Conjuntivite 
f. Artralgia 
g. Outros sintomas menos frequentes são: inchaço no 
corpo, dor de garganta, tosse e vômitos 
 
 
 
 Paciente que apresente exantema máculopapular 
pruriginoso ou não, acompanhado de pelo menos 
um dos seguintes sinais ou sintomas: febre, 
hiperemia conjuntival sem secreção/prurido, 
poliartragia ou edema periarticular 
 Paciente com zika tem que tem exantema 
 Hemograma: linfopenia depende do prazo que foi 
feito e, raramente, há trombocitopenia 
 Vermelhidão é devido um processo alérgico, não 
devido a uma ausência de plaquetas 
 
 Dignóstico diferencial de Zoster: máculas 
apresentam formas 
 
 
 Não há vacina 
 Tratamento sintomático: anti-inflamatórios não 
esteroides (ácop. Acetilsalicílico, ibuprofeno e 
naproxeno) e analgésicos não-salicílicos 
 
 Todo vírus que é capaz, durante o processo de 
desenvolvimento, de entrar no tubo neural pode 
desenvolver microcefalia 
 Ebola, rinovírus, vírus da gripe, corona... 
 “O Ministério da Saúde reforça às gestantes que não 
usem medicamentos não prescritos pelos 
profissionais de saúde e que façam pré-natal 
qualificado e todos os exames previstos nesta fase, 
além de relatarem aos profissionais de saúde 
qualquer alteração que perceberem durante a 
gestação. Também é importante que elas reforcem 
as medidas de prevenção ao mosquito Aedes 
aegypti, com o uso de repelentes indicados para o 
período de gestação, uso de roupas de manga 
comprida e todas as outras medidas para evitar o 
contato com mosquitos, além de evitar o acúmulo de 
água parada em casa ou no trabalho. Independente 
do destino ou motivo, toda grávida deve consultar o 
seu médico antes de viajar” 
 
 “O Ministério da Saúde confirmou a relação entre o 
vírus Zika e a microcefalia. O Instituto Evandro 
Chagas, órgão do ministério em Belém (PA), 
encaminhou o resultado de exames realizados em 
um bebê, nascida no Ceará, com microcefalia e 
outras malformações congênitas. Em amostras de 
sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus 
 
Zika. Essa é uma situação inédita na pesquisa 
científica mundial” 
 
 
 
 Os estudos sobre possíveis formas de transmissão 
do vírus Zika precisam ser avaliados com mais 
profundidade 
 Essas análises devem vir acompanhadas de 
trabalhos científicos para que o Ministério da Saúde 
possa passar à população orientações seguras 
sobre a transmissão do vírus 
 O Ministério da Saúde vem acompanhando a 
situação do vírus Zika no mundo, por meio da 
Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) 
e outros organismos internacionais 
 
CHIKUNGUNYA 
 O vírus da Chikungunya é um vírus raro 
 Os primeiros casos no Brasil foram 
notificados em 2010 e os pacientes 
apresentaram sintomas depois de uma 
viagem à Indonésia 
 A terceira paciente, uma paulista de 25 
anos, esteve na Índia 
 Em junho de 2014: seis casos no Brasil de 
soldados que retornaram de uma missão 
no Haiti 
 Em 15 de outubro de 2014, foram 
confirmados 337 casos no país, sendo 274 
apenas na cidade de Feira de Santana, na 
Bahia 
 Em 2015 ocorreu um surto na América do 
Sul nos primeiros quatro meses deste ano, 
com estimativa de 10mil casos e 113 
mortes 
 Estima-se que 2.500 casos foram 
confirmados no Brasil, a maioria dos casos 
na Bahia, Minas Gerais e São Paulo 
 Vírus muito comum na África 
 Quando se está apresentando sintomas 
(principalmente dores na articulação) de 
Chikungunya, o mais comum é que as pessoas 
tomem analgésicos sem investigar a causa clínica 
real 
 Ao analisar que o analgésico não está 
funcionando, começam a fazer uso de anti-
inflamatórios 
 Contra inflamação 
 Desliga-se a resposta do sistema 
imune 
 Deveria estar tomando um contra-
vírus ou antiviral 
 Como não se está tomando um antiviral, 
mas se está desligando a resposta 
imunológica, aumenta-se a lesão do vírus 
na região 
 Não se tem nenhuma célula do 
sistema imune para obstruir o 
desenvolvimento do vírus 
 Paciente passa a ter um 
comprometimento das 
articulações 
 
 Fortes dores nos ossos e articulações, 
acompanhadas de inchaço e vermelhidão 
 Forte dor de cabeça 
 Perda do paladar e apetite 
 Náuseas e vômitos 
 Febre alta 
 Extremo cansaço 
 Dor no corpo 
 Manifestações agudas: 
 Febre 
 Poliartragias, seguidas ou não de inchaço 
 Dor de cabeça 
 Dores musculares 
 Dor nas costas 
 Náusea 
 Vômitos 
 Eritema 
 Poliartrite 
 Conjuntivite: paciente pode apresentar ou 
não 
 Calafrios 
 Em crianças: tende a ser mais grave 
 Manifestações crônicas: 
 Poliartralgia: pode durar semanas ou anos 
 Dores articulares até 2 anos 
 95% dos adultos são assintomáticos, 
porém a maioria se torna desabilitado por 
meses ou semanas  destreza reduzida, 
perda de mobilidade e reações atrasadas 
 Dor articular recorrente ocorre em 30-40% 
dos infectados 
 Complicações raras: miocardite, 
meningoencefalite, hemorragias leves, 
uveite e retinite 
 Morte rara 
 
 
 
 Quando o vírus da Chikungunya entra no corpo do 
hospedeiro, até o 7 dia começa o processo 
infeccioso 
 Presença do IgM 
 A viremia acontece quando ele explode da célula e 
está na circulação infectando 
 Período ideal para se fazer um RT-PCR 
 Se o RT-PCR der negativo: não era 
chikungunya 
 Após a explosão do vírus, tem-se ativação dos 
linfócitos T CD4, evoluindo para uma resposta Th2 e 
resposta T CD8 e células NK 
 Sintomas clínicos iniciam a partir do 14º dia de 
infecção Passa-se a ter IgG e mobilização de 
linfócitos T CD4, linfócitos T CD8 e células 
NK 
 
 Vírus na forma silvestre: 
 7 dias de alta replicação do vírus 
 Pode passar até 18 dias na glândula salivar 
do mosquito e, então, começa a infecção 
dos primatas 
 Vírus na forma urbana: 
 Entre a picada e o processo de infecção 
tem-se 7 dias de replicação 
 48hrs de alta replicação viral escondido 
para que não seja descoberto pelo sistema 
imune, ou seja, não deixa nem PAMP e 
nem PRR aparecer 
 7 dias tem a picada do mosquito: pode 
pegar, no sangue, células infectadas ou 
não 
 De uma coisa se tem certeza: se 
chegar a 7 dias, com certeza, 
mosquito pegará células 
infectadas 
 Transmite para uma pessoa saudável 
 
 Paciente com febre de início súbito maior que 38ºC 
e intensa poliartralgia, podendo ser acompanhada 
de cefaleia, exantema, fadiga e dorsalgia com 
duração média de 7 dias, sendo residente ou tendo 
visitado áreas endêmicas ou epidêmicas nos últimos 
15 dias, antes do início dos sintomas ou que tenha 
vínculo epidemiológico com caso confirmado ou com 
exame negativo para dengue que mantenha 
sintomatologia por mais de 8 dias do início dos 
sintomas 
 Quando se tem o desenvolvimento da Chikungunya: 
o vírus entra, atravessa a barreira inespecífica, há 
morte dos neutrófilos e sinalização para as células 
dendríticas 
 Ao agir nas células dendríticas, tem-se: 
recrutamento de linfócitos T CD8 e células 
NK 
 Vírus que está sendo apresentado é devido 
a esse processo, no entanto, paralelo a 
isso, o vírus da Chikungunya está migrando 
para as articulações 
 Nas articulações, estão infectando os 
osteoblastos e osteócitos  gera morte 
dessas células, causando um processo 
inflamatório 
 Processo inflamatório faz com que se tenha 
recrutamento de células do sistema imune 
e liberação de VEGF  aumenta-se o 
número de vasos sanguíneos para irrigar 
(levando a um inchaço do local), dor 
causada pela liberação de prostaglandinas 
e leucotrienos (causando vermelhidão pela 
presença do sangue no local) e uma perda 
de função (temporária ou permanente) 
devido ao inchaço e perca de mobilidade 
 Esses sintomas fazem com que se 
aumente a ação das células dendríticas 
para ativar o linfócito T CD4: vai gerar o 
aumento de linfócito B, o qual vai evoluir 
para plasmócito e secreta anticorpos (IgM 
inicialmente e, depois, IgG) 
 IgM chega até a matriz óssea e marca: 
visualiza que tem uma célula infectada com 
o vírus da Chikungunya e vai marcando. 
Porção FC vai ser fagocitada, retirando e 
destruindo a célula  infecção controlada 
 Além disso, ao se ativar uma resposta Th1, 
tem-se um aumento de osteoclastos: são 
as células da matriz óssea responsável 
pela destruição do osso 
 Vírus tem tropismo pelos osteoblastos e osteócitos 
 Doença autoimune: não se tem mais a infecção mas 
se continua tendo ativação de linfócito B, evolução 
de plasmócito, ativação de IgG e IgM 
 Liga-se diretamente à superfície do 
hospedeiro, uma vez que se tem anticorpo 
em excesso 
 
 Anticorpo em excesso não fica na 
circulação, busca uma sequência sinal, 
chegando na porção FC e destruindo-a 
 Quando começa a destruir, passa a 
apresentar o antígeno que, nesse caso, o 
antígeno passa a ser o pedacinho SELF: 
resposta imunológica passa a ser contra a 
proteína SELF 
 A partir de uma infecção viral, desenvolve-se uma 
doença autoimune por um erro no processo de 
apresentação do antígeno 
 Uma inespecificidade que se tornou 
específica e, a partir disso, o sistema 
imune passa a prejudicar no lugar de 
ajudar 
 
 Isolamento viral 
 RT-PCR 
 Sorologia (IgM e IgG) 
 Coletar sangue na primeira semana: IgM + ou 
aumento de títulos IgG ≥4x entre amostras 
coletadas nas fases agudas e convalescente 
 
 Não existe vacina ou tratamento específico para 
Chikungunya 
 Os sintomas são tratados com medicação para febre 
(paracetamol) e as dores articulares (anti-
inflamatórios) 
 Uso de anti-inflamatório não pode ser 
contínuo, começa e retira depois de um 
tempo  por ser um medicamento filtrado 
no rim, vários pacientes desenvolveram 
insuficiência renal 
 Pode fazer uso de corticoide com efeito de 
anti-inflamatório, mas seguindo o 
protocolo determinado à época 
 Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico 
(AAS) devido ao risco de hemorragia 
 Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que 
deve beber líquidos em abundância 
 
 
 
 
 
 
Mayaro é excludente quando se tem nenhum dos outros arbovírus

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