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LFG 2012 - Intensivo III - Fase Oral - Ana Lúcia

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18.08.2012
Fase Oral
Ana Lúcia
Não se deve confundir a prova oral com um momento de intimidade.
Evidências
1) estimular pensamento, não só analisar conteúdos;
2) avaliar a capacidade de ver o mundo - como o candidato se sai quanto a situações polêmicas da atualidade;
3) adaptações - daquilo que o candidato pensa e daquilo que o mundo exigirá;
4) qualidade de comunicação, inclusive partilhando conhecimento;
5) flexibilidade;
6) iniciativa;
7) tempo;
8) detalhes – se a pessoa é objetiva ou muito detalhista;
9) postura – não só do corpo, mas a postura de vida;
10) o valor da opinião contrária
11) informação transformada em conhecimento
12) conviver com variações
13) visão ampliada do mundo
14) situação de pressão
15) o que "cai na prova" não necessariamente "cai na vida"
Afinal o que eles querem?
Competência (cp) + saber (s) + poder (p) + querer (q)
Emprego ou trabalho? Eles querem pessoas vocacionadas. Não querem apenas alguém que esteja procurando um emprego.
“Saber para responder” ou “saber para atuar”? Saber para atuar.
Seja protagonista e não expectador de sua história
Vantagens competitivas
Somente informação não é uma vantagem competitiva.
O conhecimento, sim.
Conhecimento e inteligência – inteligente é aquele que lê a si mesmo.
Tipos de inteligência
Linguística – pessoas que escrevem com facilidade, comunicam-se com facilidade.
Lógico matemática – lógica da clareza.
Musical – essa inteligência não é utilizada na fase oral.
Espacial – ex: esportistas. A maneira de andar, de locomover-se é analisada também na fase oral.
Interpessoal
Intrapessoal – a maneira que a pessoa tem de lidar com ela mesma.
Corporal-sinestésica – ver a postura da pessoa na fase oral. O corpo e o gesto falam muito. A roupa que a pessoa escolhe.
Warren Buffet, ao ser perguntado sobre qual é o segredo do sucesso, respondeu que a pessoa deve saber comunicar-se – se a pessoa tem uma boa comunicação, ela chega aonde quiser.
Comunicação não é só falar, mas também ouvir.
Critica-se a geração Y por não saber ouvir.
E a emocional? QI e QE
Por que hoje fala-se tanto na inteligência emocional?
Inteligência emocional
É incrivelmente mais fácil administrar informações do que emoções e suas intensidades variáveis. É mais concreto lidar com uma informação.
Pessoas dotadas de grande habilidade intelectual, cultura e conhecimento se veem derrotadas pelo domínio emocional.
Autoconhecimento, gerenciamento dos sentimentos, automotivação e habilidade nos relacionamentos interpessoais.
Possíveis avaliações dessas situações:
Por que escolheu a profissão, diga qualidade e dificuldades, quais habilidades são importantes, quais investimentos, caso de assédio?
Quais são as afinidades que a pessoa acredita ter com a profissão? Possibilidade de uma atuação estatal importante.
Deve-se dizer quais são as qualidades e quais são as dificuldades.
Virtuoso é aquele que sabe lidar com suas dificuldades. Não é aquele que é invejoso. O invejoso quer que o outro não tenha. O virtuoso vê o que quer e busca aquilo para ele.
Quais habilidades são importantes para o cargo escolhido?
A humildade é importante.
Conhecimento
Tácito e explícito
Tácito – só pode ser partilhado pelas relações humanas. É necessário saber avaliar a própria imagem. Não é construído com palavras e por isso difícil verbalizar (nem se deve).
Explícito – não precisa das relações.
É importante conhecer os avaliadores.
É necessário mostrar que está-se prestando atenção. Devem-se fazer afirmações com a cabeça enquanto o avaliador está perguntando.
Mulheres devem mostrar sua feminilidade.
Se o avaliador interrompe, o candidato não deve continuar falando.
Na comunicação hoje importa mais o conhecimento do que a informação.
No séc. XVI, o ser humano trocava a mesma quantidade de informação em um ano que troca em um jornal diário hoje.
Foi a comunicação que levou ao avanço da tecnologia, e não o contrário.
Conhecimento técnico
Habilidade humana
É necessário desenvolver as duas coisas. Não basta ter apenas o conhecimento técnico.
Quanto você se preocupa em transmitir?
A fase oral não é como a fase escrita. Importa transmitir não só o conhecimento explícito, mas também o conhecimento tácito.
Hoje, buscam-se as soft skills.
Falo o que sei, mas reproduzo o que sou.
Antes de responder à pergunta do avaliador, é melhor respirar.
Pilares da comunicação
Linguagem não verbal:
Primeira impressão, apresentação pessoal, tempo, atitude, voz, articulação, respiração, expressão facial (quando fala e quando ouve), expressão corporal, empatia, carisma, gestos, postura (comunicador e ouvinte), etc..
Olhar – não deve sair do seu interlocutor. A pessoa não deve olhar para baixo.
Expressão facial – ela deve ser serena.
Expressão corporal – não arrastar. Andar até a cadeira e esperar ao lado da cadeira pela autorização para sentar-se.
Sempre chamar de “Excelência”.
Cuidar para não ficar com a respiração ofegante.
Manter conexão – o olhar é o que mais faz conexão.
Fazer vibração de língua para soltar a musculatura de pescoço (trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr). Ou fazer vibração com os lábios (brrrrrrrrrrrrrrrr). Ou fazer zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.
Prega vocal é músculo. Ela solta com esses exercícios.
Se a pessoa fala muito baixo, deve começar a no seu dia-a-dia falar mais alto. É um exercício. No início, parece forçado, mas depois a pessoa se acostuma.
Quem fala muito devagar pode gerar ansiedade no outro.
Apresentação pessoal – para mulheres: tailleur, cores discretas, camisas em cores claras. É necessário sentar-se com a roupa antes para verificar se ela é confortável. Homens devem ter sempre a primeira botão do termo abotoado.
Maquiagem leve. Brincos discretos.
Carisma – tem uma relação forte com simpatia, com sorriso.
O gesto acompanha o corpo. Falar com gestos demais, cobrindo o corpo, é um problema. Isso é demais. Mas um gesto que apenas reforce a fala é bom.
Ficar com as mãos presas à mesa só deve ser feito se isso tornar a pessoa mais confiante.
Quanto tempo leva para haver uma 1ª impressão? 7 segundos.
É mais fácil avaliar o outro do que a nós mesmos.
Há estudos que comprovam que uma postura adequada (com uma coluna ereta), estimula a liberação de beta-endorfina.
As pessoas se lembram do que o outro as fez sentir.
Em vez de dizer “o que me diferencia é que”, é melhor dizer “acredito que o que me diferencia é que”...
“O que o senhor faria se ganhasse de presente um jegue?” Deve-se responder que não aceitaria presentes. Explicar que um presente pode gerar problemas futuros porque pode vir a comprometer a atuação da pessoa no cargo.
Assuntos polêmicos da atualidade, ex: aborto de feto anencéfalo, adoção por homossexuais, etc.. Deve-se responder que isso dependeria de avaliação no caso concreto com o auxílio de profissionais técnicos. Ex: psicólogos, médicos, etc..
Autoavaliação – conteúdo
Clareza
Objetividade – é conseguir ser simples. É ir direto ao ponto.
Envolvimento
Preparação – para o que eu sei responder e também para o que eu não sei responder.
É possível pedir um sinônimo para a pergunta.
Sequencialização – não se deve iniciar a frase, abandoná-la e começar outra. Deve-se levar a frase até o final.
A finalização também é importante, nem que seja para dizer “Excelência, acredito que isso era o que eu tinha para discorrer sobre o tema”.
O que fazer com emoções de forte impacto como raiva, tensão, medo e agressividade?
Quem pode ter senso de humor é quem está acima na hierarquia.
O candidato pode perguntar ao avaliador: “Perdão, Excelência, a tensão do momento me confundiu. Posso corrigir minha resposta?”.
Em situação de medo ou de agressividade, deve-se contar até 10.
Deve-se ser polido.

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