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Marcos Aurelio. N. Paiva

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Ciencias Contabeis
MARCOS AURÉLIO NOBRE PAIVA
Gestão empresarial
TOLEDO,PR
2013
MARCOS AURÉLIO NOBRE PAIVA
Gestão empresarial
Trabalho de GESTÃO EMPRESARIAL apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciências Contábeis.
Orientado por: Joenice L.D.Santos; Jossan Batistute; Alcides J.D.C. Filho; Marcelo Viegas
 
TOLEDO,PR
2013
INTRODUÇÃO
A capacidade de previsão de uma entidade esta na competência de gerenciar cenários futuros de forma dinâmica, rápida e eficaz, podendo antecipar problemas e prever as soluções evitando prejuízos maiores. E com o grande crescimento e a enorme expansão empresarial dentro do contexto mundial, têm surgido necessidades de obter novas atualizações e com o surgimento uma exigência que é básica do empreendedor com a contabilidade, pois é a principal ferramenta no processo de gestão empresarial a fornecer informações, para obter uma melhoria empresarial e um resultado gratificante entre funcionários e empregadores.
 Uma das ferramentas que vem ser muito importante é o Orçamento, pois com ele temos o objetivo de alcançar metas traçadas pelos proprietários das empresas. O planejamento orçamentário deve ir além dos aspectos financeiros, é um retrato fiel e antecipado do ambiente em que a empresa atua, é a bússola do gestor, é o mapa das ações operacionais em busca da tradução da estratégia.
	O plano orçamentários deve ter como base as estratégias da empresa, os objetivos da mesma, necessitando definir um método de projeção de acontecimentos, e um controle avaliativo entre as projeções e os acontecimentos ocorridos, afim de concentrar esforços no intuito de corrigir possíveis falhas, e investir nos pontos positivos, promovendo desta forma uma boa gestão.
A tendência da contabilidade no futuro baseia-se em uma uniformidade de informações, para que toda e qualquer empresa possam estar de acordo com informações unanimes para uma clara administração, pois os procedimentos contábeis foram criados e está em evolução com intuito de gerar informações confiáveis aos fatos patrimoniais, de interesse dos usuários, neles incluídos o Fisco que buscam sem cessar a integridade dos registros,sendo então que portanto somente permanecerão no mercado as empresas que se adequarem a esta realidade.
CONCEITO DE ORÇAMENTO
Uma definição resumida sobre o que é Orçamento, PARSLOE disse que: “Um orçamento é um plano financeiro que estabelece, da forma mais precisa possível, como se espera que transcorram os negócios de um departamento ou de uma empresa, geralmente num prazo mínimo de um ano.” (PARSLOE; WRIGHT, 2001, p. 11). 
O orçamento trata-se de um plano financeiro e de resultados do programa oficial de operações, ou seja, um projeto detalhado que tem por finalidade orientar e controlar as decisões a serem tomadas pelo administrador, com o intuito de identificar e focar os pontos de maior importância.
O orçamento é uma amostra (prévia) dos investimentos e gastos que a empresa venha ter, no qual a intenção é de evitar desperdícios indesejados e sem critérios, assegurando o emprego com eficiência e recursos. 
ORÇAMENTO MESTRE
O orçamento mestre é um recurso no qual vem a ser utilizado para o controle de um planejamento estratégico, na onde é indispensável para a previsão de futuro da organização. Comparando o orçamento geral com os resultados obtidos é então possível realizar uma projeção de fatos seguintes, definindo-se o futuro da empresa. O Orçamento Mestre se divide em mais duas etapas, sendo eles: Orçamento Operacional e Orçamento Financeiro.
O orçamento Operacional vem com um objetivo de trazer uma visão geral dos custos e despesas de funcionamento, descrevendo a funcionalidade de cada valor, e a sustentação operacional da organização, no qual é composto por orçamento de matéria-prima, de mão de obra, de vendas, de produção, custos diretos e indiretos, de despesas de venda e despesa administrativas.
E, no entanto, o Orçamento Financeiro vem ser composto por demonstrativos nos quais irão retratar a real situação financeira da empresa, no qual vem com a intenção de facilitar e estimar resultados futuros e prever investimentos, podendo definir o melhor momento para investir. O orçamento financeiro é composto de orçamento de capital, balanço patrimonial, demonstrações contábeis e demonstração de fluxo de caixa.
ORÇAMENTO FLEXIVEL
O Orçamento Flexível tem o intuito de avaliar e controlar os custos de despesas operacionais e de fabricação. Ele compete dois princípios básicos: o controle e cálculo de custo por produto e a diversificação entre custos fixos e variáveis.
O mesmo surgiu para poder solucionar os problemas de orçamento estático. Ao invés de um único número determinado de volume de produção, vendas ou volume de atividade setorial, a empresa vem admitir uma faixa de nível de atividades, no qual situarão volumes de produção ou vendas.
A sua finalidade é de auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e assim prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível somente vem a ser eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada empregado produz e o que cada máquina ou computador produz e o que cada metro quadrado a fábrica produz, assim os gestores conseguem se preparar para o inesperado. 
PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA GESTÃO
O orçamento empresarial tem como pontos positivos:
Identificar problemas com antecedência, assim trazendo a possibilidade de ação e solução eficazes minimizando perdas;
Um fator simples e importante para o orçamento é prever a capacidade de produção para que seja atendida a demanda de venda, sendo assim, traz um, crescimento ordenado da empresa;
 O orçamento impulsiona traz usek
O orçamento impulsiona um planejamento estratégico da empresa, com capacidade de minimizar o máximo possível de custos, analisar a concorrência, explorar oportunidades e detalhar as os pontos positivos e negativos da empresa tornando-a competitiva no mercado;
Traz uma maior motivação entre administradores e colaboradores, pois todos tem o interesse e os objetivos da empresa e traz com clareza os caminhos que devem ser trilhados para obtero dos resultados previsto.
QUESTÕES TRIBUTARIAS PARA ORÇAMENTO
O orçamento tem por intenção de possui um caráter público não só por ser uma lei, mas também por ser elaborado e aprovado num espaço público. A Constituição de 1988 (nos Art.165 ao Art. 169) define três instrumentos integrados para a elaboração do orçamento, que visa o planejamento das ações do poder público. Compreende no orçamento o Plano Plurianual; a Lei de Diretrizes Orçamentarias e Lei Orçamentaria Anual . 
6.1. PLANO PLURIANUAL 
 O Plano Plurianual vem a ser um plano de médio prazo, nos qual estabelece as Diretrizes, Objetivos e metas que são seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal, no decorrer de quatro anos.
O Plano Plurianual tem também por objetivo de prever as despesas com programas, obras e serviços decorrentes, que durem mais de um ano. No primeiro ano de governo, o prefeito deve propor diretrizes, metas e objetivos que, após aprovação, terão vigência nos próximos três anos de sua gestão e no primeiro ano da gestão seguinte. Com a implantação deste plano, veio tornar- se obrigatório o Governo planejar todas as ações e também os orçamentos de um modo que não venha interferir as diretrizes que estão contidas nele, somente devendo efetuar investimentos em programas estratégicos previstos na redação do PPA para o período vigente.
6.2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como finalidade de orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimentos do Poder Político, incluindo os poderes Executivos, Legislativos e Judiciários. As empresas autarquias e públicas também são inclusas na Lei. Define também asregras sobre mudanças nas leis de impostos, finanças e pessoal, além de estabelecer orientações de como elaborar o orçamento anual.
A Lei de Diretrizes Orçamentarias compreenderá:
As metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;
Orientará a elaboração da LOA;
Disporá sobre as alterações na legislação tributária;
Estabelecerá a política de aplicação das agencias financeiras oficiais de fomento.
6.3. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
A Lei Orçamentária Anual foi elaborada pelo poder Executivo que é estabelecida as despesas e as receitas que serão realizadas no ano seguinte. É determinada pela constituição que o orçamento devem ser votado e aprovado até o final de cada ano.
A Lei Contém os programas, projetos e atividades que contemplam as metas e prioridades estabelecidas na LDO, juntamente com os recursos necessários para o seu cumprimento. Dessa forma, define as fontes de receita e autoriza as despesas públicas, expressas em valores, detalhando-as por órgão de governo e por função. 
A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais chamadas de dependentes(deficitárias).
o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
ISENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Carraza conceitua imunidade como: “ Um fenômeno de natureza constitucional. As normas constitucionais que, direta ou indiretamente, tratam do assunto fixam, por assim dizer, a incompetência das entidades tributantes para onerar, com exações, certas pessoas, seja em função de sua natureza jurídica, seja porque coligadas a determinados fatos, bens ou situações.”
No entanto a Imunidade vem a ser uma vedação constitucional destinada às entidades políticas que detêm a competência tributária, de tributar eterminadas pessoas, seja pela natureza jurídica que possuem, pelo tipo de atividade que desempenham ou ainda ligadas a determinados fatos, bens ou situações.
Já a isenção, não é a vedação, mais sim a dispensa legal do pagamento do tributo. Em suma, podemos realizar as seguintes conclusões:
A imunidade realmente é norma que estabelece a incompetência, e é negar a incompetência ou denegar poder de instituir tributos. É uma forma de não incidência do tributo, tendo em vista que impede que uma norma legal defina como fato gerador as matérias então imunes. Assim, se não há previsão legal de incidência das matérias imunes, não se admite a ocorrência do fato gerador, por simples ausência de previsão legal, e consequentemente a formação da obrigação tributária principal.
Já na isenção tudo decorre sobre leis, ou seja, as hipóteses de isenção dependem de lei expressas que a defina. Não se impede a instituição de tributo sobre os fatos previstos na norma incentiva. Assim sendo, por expressa previsão legal, tem-se a ocorrência do fato gerador e, consequentemente, a formação da obrigação tributária e, posteriormente, o seu crédito, que, por sua vez, é então excluído.
A isenção esta localizada no campo de não incidência-tributária, o que, havendo o fato gerador do tributo, a lei vem determinar que o contribuinte fique isento de cumprir a obrigação tributária.
BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que tem por sua finalidade de apresentar a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade ou seja apresentar a posição contábil completa da empresa, na data no qual é determinada, e dentro dessa data apresentar uma posição ou situação do patrimônio. O balanço patrimonial apresenta os bens e direitos (ativos), as exigibilidades e obrigações (passivos) e por final o que vem ser a resultante da diferença entre o total dos ativos e passivos (patrimônio líquido).
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.
O Balanço Patrimonial é constituído pelo:  
8.1. CONSTITUIÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO 
Ativo: compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
Ativo Circulante: são bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro em um prazo curto. Sendo então as contas: dinheiro em caixa, conta movimento em banco, aplicações financeiras, contas a receber, estoques, despesas antecipadas, numerário em caixa, depósito bancário, mercadorias, matérias-primas e títulos.
Ativo Não Circulante: São inclusos todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. Contas deste grupo: Ativo realizável a longo prazo Investimentos Imobilizado Intangível. 
PASSIVO 
Passivo:  Traz a compreensão das origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
Passivo circulante: são as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano: contas a pagar, dívidas com fornecedores de mercadorias ou matéria-prima, impostos a recolher, empréstimos bancários com vencimento nos próximos 360 dias, provisões (despesas incorridas, geradas, ainda não pagas, mas já reconhecidas pela empresa: imposto de renda, férias, 13° salário etc.), Fornecedores ou duplicatas a pagar; Empréstimos bancários; Encargos sociais a pagar; Salários a pagar; Impostos a pagar.
Passivo Não Circulante: todas as dividas que a empresa possui com terceiros cujo os vencimentos ocorrerão após o termino do exercício seguinte, sendo parte deste grupo as contas exigível a longo prazo.
PATRIMONIO LIQUIDO
 O patrimônio líquido é formado pelo grupo de contas que registra o valor contábil que pertence aos acionistas ou quotistas, e também representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em um determinado momento. No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos representa o Patrimônio Líquido , que é o valor contábil devido pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas, baseado no Princípio da Entidade. 
Conforme disposto pela Lei nº 6.404/76, o Patrimônio Líquido é dividido em: Capital social Reservas de Capital Reservas de Lucros Prejuízos Acumulados.
 	Capital Social: representa o investimento efetuado na sociedade pelos seus proprietários e acionistas, que adquiriram os títulos denominados de ações. Pelas leis brasileiras o valor do capital social é imutável e só sofrerá alterações quando houver a aprovação de aumentos ou diminuições do mesmo. Até 1994 o capital social podia ser corrigido monetariamente, mas esse acréscimo era contabilizado em uma conta de reserva de capital, só passando para a conta do capital social quando aprovado o aumento do capital por esse quantum.
	Reserva de Capital: Essas reservas em geral constituem-se de saldos em dinheiro que não podem ser distribuídos aos investidores na forma de lucros ou dividendos, devendo ser incorporados ao Capital Social ou compensados com lucros acumulados, quando não houver mais saldo de Reserva de Lucros disponível para esse fim. Não representam receitas ou ganhos e não transitam pelo Resultado como Receitas. Algumas subvenções e benefícios fiscais governamentais entregues às empresas para fins de aquisição de bens de capital, eram contabilizadas como reservas de capital, mas passaram a ser consideradas reservas de lucros com a Lei 11.638/2007.
	Reserva de Lucro: São contas de reserva constituídas pela apropriação de lucros da companhia. Representam lucros reservadose constituem garantia e segurança adicional para a saúde financeira da companhia, porque são lucros contabilmente realizados, que ainda não foram distribuídos aos sócios ou acionistas. Conforme a Lei das Sociedades por Ações, podemos ter as seguintes Reservas de Lucros:
Reserva Legal - Estabelecida para dar proteção ao credor. Pode ser utilizada apenas para compensar prejuízos e incrementar o capital social. É a única obrigatória.
Reserva Estatutária - Instituída por determinação do estatuto da companhia. Sua finalidade e seus critérios devem ser plenamente definidos.
Reserva para Contingências - É constituída por uma parcela de lucros, com o intuito de amenizar prováveis perdas que venham prejudicar o resultado de exercícios futuros.
Reserva de Retenção de Lucros - A empresa poderá reter parte do LLE para constituí-la com o objetivo de expandir os negócios, criando filiais ou investir em novas empresas.
Reserva de incentivos Fiscais - A empresa poderá constituir RIF quando do recebimento de doações e subvenções governamentais para investimentos.
Reserva de Lucros a Realizar - constitui-se RLR quando o Dividendo Obrigatório ultrapassar o valor do LLE realizado financeiramente.
Prejuízo Acumulado: É o nome dado para a soma de resultados negativos nas Demonstrações de Resultados o Exercício (DRE). O prejuízo acumulado representa o saldo remanescente dos prejuízos líquidos das apropriações de lucros e dos dividendos ainda não distribuídos, não capitalizados, porém já apropriados para Constar no Patrimônio Líquido na data do Balanço. Essa conta representa a interligação entre o Balanço e a Demonstração do Resultado do Exercício. Desde a edição da Lei N° 11.638, em 2007, esta situação pode tornar-se comum, já que não é mais possível a acumulação de Lucros. Estes tem de ser distribuídos ou colocados a disposição das quotitas ou da Assembleia geral.
Lucros acumulados não são mais permitidos devido a lei 11.638 de 28/12/2007. 
DEMOSNTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO (DRE)
O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício.
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar:
-         a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
-         a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
-         as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
-         o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
-         o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
-         as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
-         o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência:
as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; e
os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
DEMOSNTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
Para Assaf Neto e Silva (1997, p. 35) “o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo”. 
De forma resumida, esta demonstração de fluxo de caixa indica a origem de todo o dinheiro que entrou e saiu do caixa em seus respectivos períodos e ainda com o resultado do Fluxo Financeiro. Como a Demonstração de Resultados de Exercícios a DFC é uma demonstração dinâmica e também esta contida no Balanço Patrimonial
As Demonstrações de Fluxo de Caixa fornece informações acerca das alterações ocorridas no caixa, sendo assim, demonstra a entrada e saída monetário da empresa.
A DFC não é uma demonstração obrigatória pela Lei 6.404/76.  Entretanto há proposta, no Congresso  Nacional,  para introdução de modificações na Lei das S.A. transformando-a peça obrigatória para as companhias. Entretanto, até momento,  esta demonstração permanece como peça facultativa .É classificada em três grupos:
Os Fluxos Das Operações: são os decorrentes das atividades operacionais da empresa, ou seja,  decorrentes da exploração  do objeto  social da empresa, como os recebimentos de vendas de mercadorias ou de prestações de serviços,  o pagamento de fornecedores,  de salários, de impostos decorrentes das vendas e de outras despesas operacionais. 
Os Fluxos Dos Financiamentos: são referentes aos empréstimos e financiamentos captados pela empresa, incluindo o recebimento dos empréstimos e o desembolso feito nas amortizações de tais dívidas. Neste grupo, estão registrados, também, os recursos recebidos dos sócios (integralizações de capital em dinheiro) e os dividendos pagos aos acionistas. 
Os Fluxos Dos Investimentos: estão ligados aos desembolsos referentes às aquisições de ativos imobilizados,  que são utilizados na produção  de bens e serviços,  de investimentos em outras sociedades,  bem como os recebimentos na alienação desses ativos.  Incluem,  ainda,  os desembolsos relativos à concessão de empréstimos a terceiros e os recebimentos na amortização desses empréstimos.
A COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO COM REALIZADO COM A UTILIZAÇÃO DE METODOS QUANTITATIVOS 
O controle orçamentário é o comparativo dos valores orçados com o valor efetivamente alcançados. Este controle é realizado para que a empresa saiba onde concentrar esforços para eventuais medidas corretivas. Sendo possível analisar se as metas estão ou não sendo atingidas.
Para esta avaliação são utilizadas as variações de venda, variação em custos de matéria – prima e mão de obra direta.
Os métodos utilizados para esta comparação são os de porcentagem; função de primeiro grau; potencialização; analise estatística de dados, sendo os resultados apresentados em forma de gráficos.
12. CONCLUSÃO
 
Neste trabalho foi concluído, através de pesquisas, que A Gestão Empresarial e seus derivados são importantes para qualquer área de atuação no mercado trabalhista, pois a expansão empresarial dentro do contexto tem exigido das empresas uma maior eficiência, fazendo-se então necessário o acesso às informações contábeis, fazendo atualizações constante sobre os resultados obtidos e os recursos empregados evidenciando possível lucro ou prejuízo, diminuindo assim a incidência de erro no processo administrativo e tomada de decisão. 
A gestão é um ramo da administração que mantem a sinergia entre a estrutura da empresa e os recursos existentes. O plano orçamentário evidencia os patamares nos quais se encontra a instituição.
Neste contexto as funções do gestor são em princípio fixar as metas a alcançar através do planejamento, analisar e conhecer os problemas a enfrentar, solucionar os problemas, organizar recursos financeiros, tecnológicos, ser um comunicador, um líder, ao dirigir e motivar as pessoas, tomar decisões precisas e avaliar, controlar o conjunto todo.
 Assim ao elaborar um orçamento empresarial é preciso analisar o ramo de atividade da empresa e assim buscar informações como um todo para elaborar o melhor orçamento a fim de buscar a lucratividade e menos riscos para empresa garantindo o sucesso da mesma.
Para que todo processo administrativo seja efetuado com qualidade e de forma integra, a empresa atendendo as exigências feita, vem então obter um bom processoadministrativo elevando a empresa, à se definir eficiente, alcançando a competitividade, logo permanecendo no mercado e atingem seus objetivos.
13. BIBLIOGRAFIA 
PARSLOE, ERIC; WRIGHT, RAYMOND. O Orçamento. São Paulo: Nobel, 2001.
SÁ, Antonio Lopes. Teoria da Contabilidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999 
COSTA, José Manuel da. Contabilidade Empresarial: ciências contábeis IV / José Manuel da Costa, Daniel Ramos Nogueira. – São Paulo: Pearson Prentice Hall,2009.
CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos Fluxos de Caixa: uma ferramenta indispensável para administrar sua empresa. São Paulo:Atlas, 1999
BAZOLI, Thiago Nunes. Administração Financeira e Orçamentaria / Thiago Nunes Bazoli, Jonice Leandro Diniz dos Santos. São Paulo :Pearson Education do Brasil, 2013
BATISTUTE,Jossan. Direito Empresarial e Tributário. . São Paulo :Pearson Prentice Hall,2009.
COSTA Filho, Alcides José da . Estruturas das Demonstrações Contabeis/ Alcides José da Costa, Fábio Rogério Proença: - São Paulo :Pearson Education do Brasil, 2013 
GARCIA,Regis. Estatística. São Paulo: Pearson Prentice Hall,2009.
http//www.presidencia.gov.br/legislação

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