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Experimento 3 Extração do Óleo Essencial do Cravo da índia

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Curso: Química Tecnológica e Industrial 
Disciplina: Laboratório de Química Orgânica 
Semestre Letivo: 2017.2 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA 
Professora: Maria Ester de Sá Barreto Barros 
 
Roteiro Experimento 3: Extração do Óleo Essencial do Cravo-da-Índia. 
POR FAVOR, TRAGAM O CRAVO PARA A AULA 
 
 
1. Objetivos: 
Utilizar a técnica de arraste a vapor para 
extrair o óleo essencial do cravo-da-índia. 
Aplicar algumas reações em pequena escala 
para caracterização do óleo obtido, rico em 
eugenol. 
2. Procedimento Experimental 
 
 Monte um sistema de destilação 
simples conforme ilustrado na figura 
abaixo; 
 
 
Figura 1: Aparato experimental para destilação 
simples. 
 
 Com o auxílio de um vidro de relógio, 
pese 10,0 g de cravo-da-índia e, em 
seguida, transfira-o para um balão de 
destilação de 250 mL; 
 Acrescente ao balão algumas pedras de 
ebulição e 100 mL de água destilada; 
 Conecte o balão ao sistema de 
destilação simples e inicie o 
aquecimento lentamente. Quando o 
vapor começar a surgir/ condensar, 
mantenha o aquecimento sem aumentar 
o nível; 
 Recolha o condensado em um 
erlenmeyer de 250 mL; 
 Para cada 50 mL de líquido recolhido 
na destilação adicionar, pelo adaptador 
de Claisen (conector T), 50 mL de água 
destilada ao balão contendo a mistura 
cravo/água; 
 Após recolher os primeiros 100 mL de 
condensado (hidrolato), substitua o 
erlenmeyer de 250 mL por um de 500 
mL, continue a destiliação até recolher 
mais 300 mL do hidrolato. Nesta etapa 
do procedimento, fiquem atentos para 
sempre adicionar 50 mL de água 
destilada a cada 50 mL de hidrolato 
recolhido; 
 Após recolher mais 300 mL do 
hidrolato, desmonte o sistema de 
destilação, suspenda o balão de 
destilação para que o mesmo esfrie, e 
realize a lavagem do resíduo de cravo-
da-índia com 05 porções de 30 mL de 
água destilada. Utiliza um erlenmeyer 
de 250 mL para o descarte da água de 
lavagem. Antes da lavagem, recolha as 
pedras de ebulição com o auxílio de 
uma pinça metálica; 
 Reserve a biomassa do cravo-da-índia 
para o próximo experimento; 
 Com a porção de 100 mL do hidrolato, 
separe 1,0 mL do mesmo em 03 tubos 
de ensaio diferentes para a realização 
dos testes de caracterização explicados 
mais a diante; 
 Com o restante do hidrolato, realize 
uma extração líquido-líquido com 03 
porções de 30 mL de éter etílico. Para 
tanto, utilize um funil de extração de 
250 mL e erlenmeyers de 250 mL; 
 
PESQUISAR A DENSIDADE DO 
ÉTER ETÍLICO! 
Curso: Química Tecnológica e Industrial 
Disciplina: Laboratório de Química Orgânica 
Semestre Letivo: 2017.2 
 
 
 Reúna as fases orgânicas, e realize a 
secagem com MgSO4 ou Na2SO4 
anidro; 
 Filtre o sistema em funil simples, 
recolhendo a fase orgânica em um 
balão de fundo redondo de 250 mL 
previamente tarado; 
 Evapore o solvente em evaporador 
rotatório; 
 Faça a medida da massa de óleo 
essencial obtido. 
 
2.1. Teste de Bromo em 
Tetraclorometano: 
 
CUIDADO! USE LUVAS PARA 
MANUSEAR ESTA SOLUÇÃO! 
 
 Com o auxílio de uma pipeta de 
Pasteur adicionar 2-3 gotas da 
solução de Br2/CCl4 ao tubo 1; 
 Agite e observe a mudança de 
coloração da solução de bromo; 
 Continuar adicionando a solução 
gota a gota até não observar mais 
mudança de coloração. O 
desaparecimento da cor da solução 
de bromo indica adição do bromo 
às duplas ligações presentes no 
composto. 
 
2.2. Teste de Baeyer (KMnO4): 
 Com o auxílio de uma pipeta de 
Pasteur adicionar 2-3 gotas da 
solução (1% ou 2%) de KMnO4 ao 
tubo 2; 
 Agite e observe a mudança de 
coloração da solução; 
 Continuar adicionando a solução 
gota a gota até não observar mais 
mudança de coloração. O 
desaparecimento da cor violeta e a 
formação de um precipitado 
marrom (óxido de manganês) 
indica a presença de duplas 
ligações. 
 
2.3. Teste para Fenol: 
 Com o auxílio de uma pipeta de 
Pasteur adicionar 2-3 gotas da 
solução aquosa 2,5% de FeCl3; 
 Agitar e observar a formação de 
uma das seguintes cores: 
vermelho, azul, violeta ou verde; 
 Se necessário, adicione mais gotas 
da solução, mas cuidado para não 
adicionar em excesso e causar 
desaparecimento da cor; 
 A cor formada permanece por 
algumas horas; 
 O teste positivo indica a presença 
de fenol na estrutura do composto 
estudado. Os fenóis impedidos não 
desenvolvem nenhuma das cores 
citadas no teste. 
 
3. Referências Bibliográficas 
ENGEL, R. G.; KRIZ, G. S.; LAMPMAN, 
G. M.; PAVIA, D. L. Química Orgânica 
Experimental – Técnicas de Pequena 
Escala. Cengage Learning, 3ª ed. 2012. 
BARREIROS, A. L. B. S. MACHADO, S. 
M. F. M. Química Orgânica Experimental. 
Universidade Federal de Sergipe, 
CESAD, 2010. 
CUNHA, S.; LUSTOSA, D. M.; 
CONCEIÇÃO, N. D. Biomassa em Aula 
Prática de Química Orgânica Verde: 
Cravo-da-Índia como Fonte Simultânea de 
Óleo Essencial e de Furfural. Química 
Nova, Vol. 35, nº 3, 638-641, 2012.

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