Slide 2010 treinamento funcional

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TREINAMENTO FUNCIONAL 
Segundo Clark (2001), os exercícios funcionais referem-
se a movimentos que mobilizam mais de um segmento ao 
mesmo tempo, que pode ser realizado em diferentes 
planos e que envolvem diferentes ações musculares 
(excêntrica, concêntrica e isométrica). 
Para que este treinamento seja eficiente, a cadeia 
cinética funcional deve ser treinada na busca da melhoria 
de todos os componentes necessários para permitir ao 
praticante adquirir ou retornar a um nível ótimo de função. 
• Desequilíbrio muscular causado pelas tarefas 
referentes ao trabalho ou pela falta de 
exercícios. 
• Melhor desempenho pode ser obtido nas 
tarefas funcionais e até nas tarefas esportivas. 
POR QUE O TREINAMENTO 
FUNCIONAL? 
PLANOS E EIXOS 
• O treinamento funcional procura levar seus praticantes a um 
melhor equilíbrio muscular e a uma melhor estabilidade 
articular. 
• Estes benefícios podem ser alcançados por meio de um 
treinamento que enfatize a capacidade natural do corpo de 
mover-se nos três planos anatômicos. 
• Esta é uma característica muito comum aos exercícios 
funcionais que procuram imitar situações reais do cotidiano e 
portanto, movimentos que ocorrem em múltiplos planos e não 
somente em um, como a maioria dos movimentos realizados 
com as máquinas de musculação. 
TREINAMENTO TRADICIONAL 
X 
TREINAMENTO FUNCIONAL 
 
Treinamento Tradicional Treinamento Funcional 
Isolado Integrado 
Rígido Flexível 
Limitado Ilimitado 
Uniplanar Multiplanar 
CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAR UM EXERCÍCIO 
FUNCIONAL 
• Melhora das capacidades físicas específicas 
• Um exercício é mais funcional quando o padrão biomotor mais 
se aproxima da capacidade que está faltando no corpo do 
atleta e, portanto, precisa ser treinada e também quando se 
assemelha à tarefa para a qual se treina 
• Padrão de movimento comparável a reflexos (Reflexos de 
endireitamento e equilíbrio) 
• Quando o corpo move-se sobre um objeto estável (terra) ou 
instável (prancha de surfe), usa reflexos para manter sua 
postura ereta. 
Check,2009 
CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAR UM EXERCÍCIO 
FUNCIONAL 
• Manutenção do centro de gravidade sobre sua base de suporte 
(equilíbrio estático e dinâmico) 
• uma falha na manutenção do centro de gravidade sobre a base 
de suporte resulta em queda e possivelmente lesões 
• Compatibilidade com um programa motor generalizado 
(especificidade do movimento) 
• Os exercícios considerados mais funcionais usam movimentos 
que têm uma alta transferência para o trabalho e o esporte. Ex: 
relação do agachamento e da cadeira extensora com o salto. 
Check,2009 
CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAR UM EXERCÍCIO 
FUNCIONAL 
• Compatibilidade com um programa motor generalizado 
(especificidade do movimento) 
• Os exercícios considerados mais funcionais usam movimentos 
que têm uma alta transferência para o trabalho e o esporte. Ex: 
relação do agachamento e da cadeira extensora com o salto. 
• Isolamento para integração 
• Nunca deve ser esquecido que na tentativa de melhorar o 
desempenho funcional o cérebro somente conhece 
movimentos e não músculos. 
 
Check,2009 
• Compatibilidade de cadeia aberta/fechada 
• Um movimento em CCA é definido como aquele que ocorre 
quando o segmento distal de uma extremidade move-se 
livremente no espaço, resultando no movimento isolado de 
uma articulação 
• Um movimento em CCF é definido como aquele nas quais as 
articulações terminais encontram resistência externa 
considerável a qual impede ou restringe sua movimentação 
livre. 
• Atividades funcionais são melhor vistas como parte de um 
continuum entre ações de cadeias abertas e fechadas que se 
alternam e complementam para gerar o movimento normal. 
PRINCÍPIO DA ELEVAÇÃO PROGRESSIVA DAS 
CARGAS 
• Exercícios Estáticos x Exercícios Dinâmicos 
• Base de Sustentação Maior x Menor 
• Estabilidade x Instabilidade 
• Baixa Complexidade x Alta Complexidade 
BALANCE TRAINING 
• O equilíbrio é a chave de todo movimento funcional 
• O equilíbro postural depende da integração entre o 
equilíbrio muscular, estabilização articular dinâmica e 
eficiência neuromuscular 
 
 
Estabilização do Core 
Estabilização Neuromuscular 
Excentrico (redução de força) 
Concêntrico (produção de força) 
BALANCE TRAINING 
• Estabilização – exercícios e equilíbrio nas plataformas 
instáveis 
• Força – exercícios dinâmicos sobre nas plataformas 
instavéis (Agachamento) e em superfícies estáveis 
com equilíbrio (step up to balance e lunge to balance) 
• Potência – saltos com equilíbrio em superfícies 
estáveis (salto sobre a caixa com equilíbrio) 
ESTABILIZAÇÃO 
FORÇA 
POTÊNCIA 
MÉTODOS PARA DESENVOLVER A POTÊNCIA 
• Repetição 
• Pliometria 
• Complexo 
PLIOMETRIA 
O trabalho pliométrico resulta em uma ação concêntrica 
poderosa devido a energia elástica armazenada em músculo 
e tendões e da pré-inervação gerada pelo reflexo do fuso 
muscular. Além disso o acúmulo de energia potencial 
acontece devido ao acúmulo de energia elástica do músculo 
(Rassier, 2005). 
 
Níveis Tipos de Exercícios Intensidade do Exercício 
1 Saltos de alta reatividade Máxima 
2 Saltos em profundidade Muito alta 
3 Exercícios de saltos múltiplos Submáxima 
4 Saltos de baixa reatividade Moderada 
5 Baixo impacto – saltos no lugar Baixa 
Níveis de intensidade dos exercícios de salto. 
Aplicação da Carga de Treinamento 
 
• 6 a 10 repetições 
• Iniciantes 2 a 3 séries, avançados 3 a 5 séries e alto 
nível 6 a 10 séries 
• Pausa entre as séries superior a 2 minutos 
• Realização só em estado de ausência completa de 
fadiga 
Exercício de 
ativação 
Pausa pós-
ativação 
Intensidade / 
Volume 
Exercício de 
potencialização 
Pausa pós-
potencialização 
Agachamento 2 a 4 min 4 x 3RM 5 saltos 
verticais 
2 a 5 min 
Afundo 2 a 4 min 4 x 4RM Sprint de 30m 2 a 5 min 
COMPLEXO 
MÉTODOS PARA DESENVOLVER A VELOCIDADE 
E AGILIDADE 
• Repetição