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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA GESTÃO DE PROJETOS Fichamento de Estudo de Caso André Luís Lamanna Trabalho da Disciplina Seleção e Viabilidade Financeira de Projetos, Tutor: Prof. Geraldo Gurgel Filho São Paulo 2018 2 FICHAMENTO TÍTULO: Seleção e Viabilidade Financeira de Projetos CASO: Demonstração de Fluxos de Caixa - Três Exemplos REFERÊNCIA: William. J; Bruns, JR., HERTENSTEIN, Julie H. Demonstração de Fluxo de Caixa: três exemplos. Harvard Business Schoo l,112 –P08,1998. TEXTO: Um engenheiro de vendas chamado John Stacey, estava preocupado, pois havia perdido uma aula importante da MBA, sugerido pelo diretor de pessoal da Aldhus. Sabia que esta aula seria muito importante, pois o assunto que foi abordado, era sobre a demonstração do fluxo de caixa e que certamente cairia no teste que faria. John, então telefonou para Lucille Barnes, amiga de trabalho, perguntou se ela teria alguns minutos para ajudá-lo a entender a matéria perdida, e ela prontamente agendou uma reunião no mesmo dia. John, foi ao escritório de Lucille e tinha em mãos suas anotações e dúvidas, ela lhe entregou três demonstrações de fluxos de caixa anuais da empresa, porém, John ficou preocupado com possibilidade de Lucille, pedir que ele explicasse e perceber o quão confuso ele estava com alguns aspectos da contabilidade e então ela o surpreendeu e começou a explicar. 3 Lucielle: A demonstração do fluxo de caixa é muito útil e indispensável dentre do conjunto de três demonstrações que as empresas precisam preparar. Em alguns casos, o fluxo de caixa mostra mais o que realmente está acontecendo em um negócio do que o balanço patrimonial ou a demonstração de resultados. Com isso ela presenta algumas demonstrações e questões para orienta-lo. E então, marcam novamente se encontrar no outro dia para que John possa tiraras sanar as dúvidas Lucille falou para John não se preocupar com o próximo teste, pois se ele entender como são preparados o balanço patrimonial e a demonstração de resultados, parecerá obvio a demonstração de fluxos de caixa. John continuava muito preocupado, mas se mostra interessado em aprender a matéria. Lucille pediu para ele focar nas questões que ela passou e lembrou a John que a demonstração de fluxo de caixa é dividida em três: Operacionais, investimentos e financiamento cada parte mostra a entrada e a saída de caixa ligada a cada tipo de atividade. Para um melhor entendimento as atividades operacionais demonstram as entradas e saídas das operacionais fundamentais da linha básica de negócio da empresa a principal de receita da empresa. 4 E as atividades de investimento mostram no fluxo a compra e venda de ativos geralmente não mantidos para revenda, junto com a concessão e a cobrança de empréstimo. Como exemplo a empresa vende um imóvel, compra um equipamento, compra uma participação em seu fornecedor. E por fim as atividades de financiamento mostram fluxos de caixa associados a o aumento ou a diminuição de recursos de investidores e credores da empresa. Como por exemplo temos os pagamentos ou captação de empréstimos e também dividendos que são associados aos investidores. John pergunta como ele pode utilizar cada seção da demonstração e Lucille explicou que a seção de atividades operacionais é o motor dos fluxos de caixa da empresa, resumidamente esta seção é utilizada para cobrir necessidades de caixa. O motor de fluxo de caixa em funcionamento abastece o caixa para os investimentos necessários e pagamentos de dívidas. Em empresas iniciantes normalmente tem fluxo de caixa negativo, porque seu motor de fluxo de caixa ainda não está operando a todo vapor. Por outro lado, nas atividades de investimento, da mesma forma que esperamos um fluxo de caixa operacional positivo, também esperamos que uma empresa saudável invista em fabricas, equipamentos tanto para substituir ativos esgotados quanto para seu crescimento. 5 Nos fluxos de caixa de atividades de financiamento podem ser positivos ou negativos em uma empresa saudável, tudo isso depende da necessidade da empresa, e se ela precisa investir e não tem saldo em caixa o suficiente para pagamento desse investimento, isso exigirá um financiamento extra e irá gerar fluxo positivo de financiamento, ou se em caso ela tenha um saldo para pagamento desse investimento ela irá gerar fluxo negativo de investimento. Ele começa a entender o quanto a demonstração de fluxo de caixa é útil e pergunta a Lucille por onde começa a revisão e análise? Lucille explica a melhor forma de abordar a demonstração de fluxos de caixa é começar pelas atividades operacionais, como são os motores do fluxo, é preciso saber se o caixa das operações é maior ou menor que zero e verificar se estes estão aumentando ou diminuindo. Em quanto ela falava John observa que os dois primeiros relatórios de fluxos de caixa de operações que Lucille lhe entregou, e pareciam muito diferentes, no primeiro a depreciação parece gerar fluxo de caixa, no segundo não há menção a depreciação. Lucille explica que existem duas formas de apresentar o fluxo de caixa das operações, muitas vezes, através dos métodos indiretos e diretos e explica a John, o método indireto o lucro líquido é ajustado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa, depreciação é uma 6 delas, pois está nunca é uma fonte de caixa, mais é deduzida no cálculo do lucro líquido, então deve ser acrescentada de volta. Já na forma direta ela diz que a seção de relatório parece muito mais um extrato tirado da conta Caixa. Foi então que John perguntou qual seria o melhor método e ela respondeu que é mais fácil de entender o método direto, mas que poucas empresas a presentam os seus fluxos de caixas operacionais assim por causa que é necessário apresentar também a reconciliação entre o lucro e o caixa das operações e o método indireto. Lucille volta a abordar sobre os fluxos de caixa operacionais, partindo do princípio de quando são maiores que zero, o desafio é decidir se eles são adequados a gastos importantes do dia a dia. Sabendo que as expectativas são ponderadas, sendo assim não esperamos que uma empresa iniciante tenha fluxo operacional positivo, também não esperado que uma empresa em fase de crescimento tenha caixa suficiente para cobrir seus investimentos. No caso de uma empresa madura o esperado é que gere caixa suficiente para manter o todo da empresa. O complicado é saber o quanto caixa é necessário para manter os ativos fixos da empresa, uma vez que no fluxo não demonstra se o mesmo é reposição e renovação dos ativos do que é aplicado em expansão e crescimento. 7 Depois da análise, John faz sua última pergunta: “Sempre temos que olhar todas as coisas em cada caso?” Ela explica que não, mas se pararmos antes de uma revisão, podemos perder algumas partes importantes da história. Ao avaliar a demonstração de fluxos de caixa, estamos avaliando diversas evidencias em um panorama geral. Entretanto é raro encontrar empresas com os mesmos fatores positivos ou negativos. Para uma avaliação equilibrada, precisamos verificar tanto as notícias positivas quanto as negativas em cada demonstração de fluxos decaixa. Para ter uma conclusão geral, será preciso avaliar a importância relacionada a cada evidencia e sua relatividade com o panorama geral Lucille, então explica que a melhor forma de aprender estas demonstrações de fluxos de caixa é estudando cuidadosamente algumas. Como as que foram dadas a John, com isso ela, passou algumas questões para orienta-lo nos estudos. E pediu para ele elaborar respostas e marcou para encontra-lo no dia seguinte para poder discuti-las. Com isso ela concluiu que quando terminarem, ele estará preparado para a próxima aula. Com tudo, acredito que toda empresa seja ela grande ou pequena, necessita de um plano de negócio e visão estratégica, com o planejamento fundamentado para traçar os objetivos. Os 8 indicadores financeiros têm um papel muito importante, para orientar e saber se a empresa está atingindo as metas propostas e identificar se está lucrando ou não. Mesmo com a construção de um planejamento não é garantia de sucesso para a empresa, porém, para evitar prejuízos ou riscos é necessário acompanhar o mercado. Portanto entendo que realizar uma análise dos fluxos de caixa da empresa é chave para o sucesso. LOCAL: Biblioteca Virtual da disciplina. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: William. J; Bruns, JR., HERTENSTEIN, Julie H. Demonstração de Fluxo de Caixa: três exemplos. Harvard Business Schoo l,112 – P08,1998.
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