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AD1 EDUCAÇÃO INFANTIL1 CEDERJ

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Curso de Licenciatura em Pedagogia- UERJ / CEDERJ 
Disciplina: EDUCAÇÃO INFANTIL 1 
Coordenadora: Karla Seabra 
Avaliação a Distância 1 (AD1) - 2018/ 1º SEMESTRE 
 “Assista o vídeo “Tempo de Qualidade com os Filhos” - Canal Studio da Criança ( https://www.youtube.com/watch?v=NKuY5gegwg4&t=8s ) e faça uma reflexão, baseada nas situações apresentadas no documentário, sobre as diferentes concepções de infância.” 
Ao analisarmos a história das Ciências Humanas e Sociais, constatamos que houve demora em centralizar a criança e seu desenvolvimento em suas pesquisas. 
A construção social do conceito de infância varia conforme os contextos sócio-políticos históricos sociais e demográficos. 
No decorrer da Idade Média, por exemplo, as crianças eram consideradas “mini adultos”, inclusive na maneira de se vestirem e pensarem. De acordo com Ariès, 1973, “não havia o sentimento de infância ou uma representação elaborada dessa fase da vida.” Dessa maneira, podemos analisar que não haviam delimitações claras de estágios de desenvolvimento e que ao se tornarem um pouco mais independentes dos cuidados maternos, essas crianças eram incorporadas ao mundo dos adultos. 
No século XV, no período da Renascença, a criança era tida como ingênua e pura. Observa-se tal fato a partir das pinturas e obras de arte da época. 
Já a partir dos séculos XIX e XX, os adultos passam a enxergar as crianças como seres dependentes e necessitadas de atenção e cuidado. 
Com o surgimento de novas tecnologias e com a inserção da mulher no mercado de trabalho, “surge, portanto, a infância como categoria social, não mais como categoria familiar. A reprodução da infância deixa de ser uma atribuição exclusiva da mulher, no âmbito privado da família.” (ARROYO, 2005). Ou seja, a criança passa a ter seu espaço bem definido e pensado para ela, com divisões claras de faixas etárias e fases de desenvolvimento. 
No Brasil e no mundo muitas crianças perdem a oportunidade de um tempo de qualidade com seus responsáveis, pois as mesmas precisam trabalhar para auxiliar na renda familiar ou até mesmo cuidar de seus irmãos mais novos e da casa. Existem, também, àquelas que possuem suas agendas cheias de atividades e compromissos extracurriculares que mal têm tempo para, de fato, serem crianças e pouco interagem com seus responsáveis. Isso significa dizer que, novamente, as crianças estão voltando a serem vistas como “mini adultos”, com seu cotidiano repleto de tarefas e responsabilidades. 
O ato de brincar, a socialização – seja com outra criança ou com um adulto - e a ludicidade auxiliam no processo de consolidação da aprendizagem. Assim, as crianças compreendem valores sociais, como o certo e o errado, aprendem a tomar decisões, fazerem avaliações, a serem recíprocas e empáticas, além de aperfeiçoarem a comunicação. 
De acordo com o vídeo “Tempo de Qualidade com os Filhos” - Canal Studio da Criança, pode-se constatar que a quantidade de tempo passado com a criança não causa efeitos positivos se o mesmo não for de qualidade. Devido à rotina do dia a dia, muitos pais optam por deixar 
seus filhos com aparelhos eletrônicos com televisão e celulares para terminarem suas obrigações. Mesmo estando presentes fisicamente, esses pais estão ausentes emocionalmente de seus filhos, pois há pouca ou nenhuma interação. 
“Uma pesquisa britânica realizada em 25 países revelou que homens e mulheres dispõem hoje de apenas 36 minutos por dia - ou 15 dias por ano - para passar o chamado 'tempo de qualidade' com a família. Datas comemorativas, como o Natal, foram apontadas como as principais ocasiões em que esse tempo pode ser desfrutado. O resultado é que 75% dos pais sentem que seus filhos estão crescendo rápido demais e um terço deles afirma ter perdido momentos-chave do desenvolvimento das crianças.” 
As brincadeiras, jogos, conversas e o auxílios que a criança dá aos seus responsáveis nas tarefas domésticas são atividades nas quais ambos podem interagir com qualidade e que podem ser realizadas em diversos momentos do dia. O importante é que o adulto se interesse pelo o que a criança fala e faz, pois, é através desse envolvimento que existe uma garantia de qualidade do tempo reservado a uma interação familiar. 
Vale ressaltar, que o adulto pode e deve gerenciar o tempo que será reservado à programação com as crianças e com atividades para si, desde que se atente às necessidades de seus filhos. 
Atitudes simples, como o ato de fazer refeições juntos, conversando sobre o dia da criança, pôr a mesa, lavar louça, ir ao supermercado, a caminhada de volta para casa, entre outras diversas situações do cotidiano familiar, pode incluir a criança e expandir a melhora da qualidade de tempo familiar. 
A partir de pequenos ajustes no cotidiano de adultos e crianças, resulta-se em uma melhor interação familiar, o que influencia em um melhor desenvolvimento físico e emocional das crianças. Toda ação realizada na infância traz consequências na vida adulta, por isso, é importante atentar para inter-relação criança-adulto. 
É importante ressaltar que os pais devem estar constantemente realizando uma autocrítica para identificar seu o tempo no qual dedicam aos filhos está sendo de qualidade. Basta observar o comportamento da criança que essa resposta será obtida. Comportamentos como: insegurança, medo, isolamento e agressividade são alguns indícios que a criança demonstra e que indicam uma falta de atenção. 
A criança como ser social, se constitui das interações que vivencia ao longo de sua vida, portanto através das mesmas e da educação (seja ela regular ou não) que recebem contribuem no processo de humanização e formação de caráter. 
Levando-se em consideração os aspectos mencionados, concluímos que toda criança possui uma necessidade primária de rotina, visto que a mesma cria hábitos e costumes que auxiliam na aprendizagem e no desenvolvimento da mesma. Dentro dessa rotina, como vimos, 
é significativo o tempo dedicado a elas, ensinando, interagindo e impondo limites. Assim, elas serão capazes de se conhecer e desenvolver habilidades em relação ao outro e a si mesma. 
Referências Bibliográficas: 
https://edufisescolar.files.wordpress.com/2011/03/histc3b3ria-social-da-crianc3a7a-e-da-famc3adlia.pdf (acessado em 15/02/2018 às 22h37min) 
https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2013/12/04/noticias-saude,193357/familias-tem-apenas-36-minutos-de-tempo-de-qualidade-por-dia.shtml (acessado em 16/02/2018 às 10h43min) 
https://amenteemaravilhosa.com.br/importancia-rotina-para-criancas/ (acessado em 17/02/2018 
Ao analisarmos a história das Ciências Humanas e Sociais, constatamos que houve demora em centralizar a criança e seu desenvolvimento em suas pesquisas. A construção social do conceito de infância varia conforme os contextos sócio-políticos históricos sociais e demográficos. No decorrer da Idade Média, por exemplo, as crianças eram consideradas “mini adultos”, inclusive na maneira de se vestirem e pensarem. De acordo com Ariès, 1973, “não havia o sentimento de infância ou uma representação elaborada dessa fase da vida.” Dessa maneira, podemos analisar que não haviam delimitações claras de estágios de desenvolvimento e que ao se tornarem um pouco mais independentes dos cuidados maternos, essas crianças eram incorporadas ao mundo dos adultos. No século XV, no período da Renascença, a criança era tida como ingênua e pura. Observa-se tal fato a partir das pinturas e obras de arte da época. Já a partir dos séculos XIX e XX, os adultos passam a enxergar as crianças como seres dependentes e necessitadas de atenção e cuidado. Com o surgimento de novas tecnologias e com a inserção da mulher no mercado de trabalho, “surge, portanto, a infância como categoria social, não mais como categoria familiar. A reprodução da infância deixa de ser uma atribuição exclusiva da mulher, no âmbito privado da família.” (ARROYO, 2005). Ou seja,a criança passa a ter seu espaço bem definido e pensado para ela, com divisões claras de faixas etárias e fases de desenvolvimento. No Brasil e no mundo muitas crianças perdem a oportunidade de um tempo de qualidade com seus responsáveis, pois as mesmas precisam trabalhar para auxiliar na renda familiar ou até mesmo cuidar de seus irmãos mais novos e da casa. Existem, também, àquelas que possuem suas agendas cheias de atividades e compromissos extracurriculares que mal têm tempo para, de fato, serem crianças e pouco interagem com seus responsáveis. Isso significa dizer que, novamente, as crianças estão voltando a serem vistas como “mini adultos”, com seu cotidiano repleto de tarefas e responsabilidades. O ato de brincar, a socialização – seja com outra criança ou com um adulto - e a ludicidade auxiliam no processo de consolidação da aprendizagem. Assim, as crianças compreendem valores sociais, como o certo e o errado, aprendem a tomar decisões, fazerem avaliações, a serem recíprocas e empáticas, além de aperfeiçoarem a comunicação. De acordo com o vídeo “Tempo de Qualidade com os Filhos” - Canal Studio da Criança, pode-se constatar que a quantidade de tempo passado com a criança não causa efeitos positivos se o mesmo não for de qualidade. Devido à rotina do dia a dia, muitos pais optam por deixar seus filhos com aparelhos eletrônicos com televisão e celulares para terminarem suas obrigações. Mesmo estando presentes fisicamente, esses pais estão ausentes emocionalmente de seus filhos, pois há pouca ou nenhuma interação. 
às 10h27min)

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