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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – UFOPA 
INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS – IEG 
CURSO DE GE OLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVÍNCIA MANTIQUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
JARLAN CARVALHO PINTO 
ROGEAN LIMA GOMES 
SANDY SANTOS SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santarém/PA 
15 de Maio de 2017 
 JARLAN CARVALHO PINTO 
 ROGEAN LIMA GOMES 
 ​SANDY SANTOS SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVÍNCIA MANTIQUEIRA 
 
Relatório apresentado à disciplina de 
Geotectônica, junto ao Curso de 
Geologia, da Universidade Federal do 
Oeste de Pará, como avaliação parcial 
da disciplina. 
Profª 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santarém/PA 
15 de Maio de 2017 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Província Mantiqueira situa-se no sul e sudeste do Brasil e classifica-se como 
um sistema orogênico Neoproterozóico. Teve seu desenvolvimento durante a orogenia 
Neoproterozóica Brasiliano – Pan Africana, fato esse que resultou na amalgamação do 
paleocontinente Gondwana Ocidental, com colapso tectônico dos orógenos da 
Província ocorrendo no Cambriano ao Ordoviciano. 
Esta se limita com as províncias Tocantins, São Francisco e Paraná, bordejada, 
a leste, pela margem continental e pelas bacias costeiras do Espírito Santo, Campos, 
Santos e Pelotas. Engloba os seguintes orógenos: Araçuaí, Ribeira, Brasília meridional, 
Dom Feliciano e São Gabriel, estes estão dispostos ao sul do Estado da Bahia até o 
Estado do Rio Grande do Sul, totalizando o sistema orogênico da Mantiqueira se 
estende por uma área de cerca de 700.000 km​2​. 
Um dos pioneiros nos estudos sobre a Província Mantiqueira foi o Professor 
Fernando Flávio Marques de Almeida, que com a ajuda de alguns colaboradores, 
disponibilizou em plena década de 1970 uma boa base estrutural sobre a subdivisão 
tectônica dessa região. Em seus estudos, estabeleceu a compartimentação da 
província em “maciços medianos” e faixas móveis, identificou as falhas, bacias 
tardiorogênicas, fez relação com a etapa final com a evolução neoproterozóica, fez a 
identificação de importantes depósitos nessa região, entre outros. 
 
RESUMO 
 
A Província Mantiqueira (Figura 01) se conceitua como um extenso cinturão de 
rochas que se depositou na borda leste do Cráton do São Francisco/Rio de La Plata no 
final do Neoproterozóico/início do Paleozóico (Delgado et al. 2003 ​apud ​Silva, 2014). 
Esta província tem tanto rochas arquenas, paleoproterozóicas e mesoproterozóicas, 
contudo, sua estruturação é dominantemente marcada pela orogênese brasiliana. 
Devido a sua complexa estruturação, mesmo não havendo consenso entre autores, 
foram divididos em três sistemas orogênicos brasilianos: os cinturões Araçuaí, Ribeira 
e Dom Feliciano (Figura 01). Os dois primeiros cinturões são considerados por vários 
autores como uma só entidade (Pedrosa-Soares & Wiedmann-Leonardos 2000 ​apud 
Silva, 2014) e o que separa do terceiro orogeno, é o Cráton Luis Alves. 
 
FAIXA ARAÇUAI E RIBEIRA 
 
Os dados gravimétricos da Faixa Araçuaí estão muito influenciados pelo efeito 
do afinamento da crosta continental na anomalia Bouguer ao longo da margem costeira 
(Figura 01). Isto pode ser atribuído ao fato da plataforma continental ser estreita. É 
devido a isso que na região leste da Faixa Araçuaí o sinal gravimétrico dominante é 
positivo. Neste caso, o efeito é produzido pelo afinamento da crosta na direção do 
oceano. Por outro lado, na borda do Cráton São Francisco observa-se uma expressiva 
anomalia gravimétrica negativa, supondo que ocorreu um importante espessamento da 
crosta e um grande empilhamento de rochas supracrustais durante a Orogênese 
Brasiliana. A anomalia negativa indica a existência de contrastes de densidade entre 
crostas de composição diferentes, e seu emparelhamento com um alinhamento de 
anomalias positivas na borda do cráton sugere que ocorreram flexuras da litosfera 
produzidas por bacias de foreland durante o processo orogênico (Silva, 2014). 
Na região da Faixa Ribeira o sinal gravimétrico tem menor amplitude. De acordo 
com Almeida & Ebert (2001 ​apud ​Silva, 2014), estudos gravimétricos indicam que a 
interface crosta/manto no segmento central da Faixa Ribeira apresenta um aumento de 
profundidade da ​Moho em direção ao Cráton do São Francisco. França & Assumpção 
(2004 ​apud ​Silva, 2014), com base em dados telessísmicos, indicaram que a 
espessura da crosta varia de 34 a 42 km, com o afinamento no sentido da costa. A 
espessura crustal tem correlação com a elevação, o que sugere uma compensação 
isostática regional do tipo Ayri (França & Assumpção 2004 ​apud ​Silva, 2014). 
Nos dados magnéticos, as faixas Araçuaí e Ribeira são marcadas por 
expressivas anomalias alongadas na direção NE-SW e correlacionadas com zonas de 
cisalhamento. É esse o motivo da existência de um grande volume de rochas 
magnéticas que foram deformadas e alongadas segundo as zonas de cisalhamento. Na 
extensão para sudoeste, na região a norte de Curitiba, o sinal gravimétrico negativo 
que caracteriza as faixas Araçuaí e Ribeira fica emparelhado com o sinal gravimétrico 
positivo do Cráton Luis Alves. Apesar de não ser muito expressivo, o contraste entre os 
dois domínios tectônicos é evidente nos dados gravimétricos. Isto também pode ser 
notado nos dados magnéticos, onde a forte tendência linear das faixas orogênicas é 
relativamente atenuada no interior do cráton. Entretanto, nos dados magnéticos é 
possível observar o continuidade da Faixa Ribeira além dos limites da bacia por 
aproximadamente 100 km (Silva, 2014). 
 
FAIXA DOM FELICIANO E SÃO GABRIEL 
 
Esse segmento inclui os orógenos Dom Feliciano que se estende por 1.200 km​2​, 
de Punta del Este (Uruguai) ao nordeste do Estado de Santa Catarina e uma 
ramificação no extremo sudoeste com cerca de 5.000 km​2 onde se expõe uma pequena 
fração do Orógeno São Gabriel, mas que apresenta mais completo do estágio de 
formação da crosta juvenil brasiliana na Província Mantiqueira. Este segmento é 
marginal ao Cráton Rio de La Plata, que situa-se no oeste do Rio Grande do Sul e no 
Uruguai, Cráton do Paraná ou Paranapanema, que está encoberto pela Bacia do 
Paraná, e ao maciço cratônico de Luís Alves que separa os orógenos Dom Feliciano e 
Ribeira. 
A idade tectono-estruturais entre os dois orógenos são distintas, o que 
caracteriza mais um exemplo de evolução diacrônica durante o Neoproterozóico. 
Iniciando com a fase acrescionária (de 880 Ma a 700 Ma) com clímax metamórfico (em 
700 Ma) no orógeno São Gabriel seguido da evolução magmática (650 a 560 Ma) e 
clímax metamórfico (630 e 610 Ma) do orógeno Dom Feliciano. 
 
O orógeno São Gabriel está relacionado a processos de subducção ou orógeno 
acrescionário, tendo como limites ao sul com a zona de cisalhamento de Ibaré, o limite 
leste com a zona de cisalhamento Caçapava, são limites de zonas de cisalhamento 
profundas de natureza intercontinental,que separam blocos crustais distintos. Sua 
Bacia precursora é representada por associações máficos-ultramáficos, xistos 
magnesianos, serpentinitos, metabasaltos e anfibolitos toleíticos, são rochas que 
representam as remanescentes tectonicamente embutidas nas unidades sinorogênicas. 
No estágio pré-colisional (ou acrescionário) é caracterizado pela elevação de arco de 
ilhas, com diversas unidades vulcano-plutônicas cálcio-alcalinas. No estágio 
sincolisional o seu desenvolvimento deu-se em resposta ao transporte tectônico do 
arco magmático em direção WNW (oeste - noroeste), sendo responsável pela colagem 
o Orógeno São Gabriel à borda leste do Cráton Rio de La Plata. 
O orógeno Dom Feliciano é constituído por sequências de margens passivas 
neoproterozóicas, extensos segmentos de arcos magmáticos neoproterozóicos e restos 
do embasamento paleoproterozóico a arqueano. Sua atual estruturação vincula-se à 
colisão continental oblíqua que se deu em resposta à convergência dos crátons Rio de 
La Plata, Paranapanema e Kalahari. Sua evolução está associada a uma tectônica 
transpressiva de escape lateral, na qual deu origem a extensos e profundos sistemas 
de cisalhamentos transcorrentes, que funcionam com limites de segmentos orógenos 
distintos, guardando o registro da deformação, metamorfismo e magmatismo 
orogênico. 
O Embasamento presente no orógeno Dom Feliciano, é constituído pelo 
Complexo Granulítico de Santa Catarina e se estende por 250 km entre os estados de 
Santa Catarina e Paraná, com largura exposta de 100 km, constituído por uma 
associação bimodal TTG, metamorfizada em faceis granulitos, sendo gnaisses 
tonalíticos e trondhjemitos relacionados à evolução de um arco de ilha intra-oceânico 
Rhyaciano (Período do paleoproterozóico). 
As bacias precursoras do Orógeno Dom Feliciano são representadas 
principalmente por quartzitos, mármores, filitos grafitosos, xistos pelíticos e 
metaturbiditos depositados em ambientes rasos a profundos de margem continental 
passiva. Esses depósitos de margem passiva englobam também associações marinhas 
de águas rasas, com quartzito e calcário estromatolíticas, ou associações de rochas 
metavulcânicas máficas, com restos de derrames basálticos almofadados e variolíticos, 
e formações ferríferas bandadas que sugerem ambiente de assoalho oceânico. 
Dos estágios orogênicos, as sucessões de margem continental passiva foram 
deformadas e metamorfizadas sob condições de fácies xistos verde baixo a anfibólio 
baixo. Os estágios pré, sin a pós-colisional do orógeno Dom Feliciano estão registados 
no arco magmático que é caracterizado por extensiva granitogênese 
neoproterozóico-cambriana. 
 
 
 
Figura 01 - Imagens das malhas interpoladas dos dados de anomalia 
gravimétrica Bouguer e aeromagnética da Província Mantiqueira e regiões adjacentes. 
Com superposição das principais estruturas tectônicas e alinhamentos geofísicos 
interpretados. Estruturas e limites geológicos reproduzidos de Delgado et al. (2003). 
 
 
 
 
 
 
 
EVOLUÇÃO GEOLÓGICA DA PROVÍNCIA MANTIQUEIRA 
 
Em todo o seu processo tectônico geológico, a Província da Mantiqueira, fornece 
informações suficientes para que as diferentes etapas de aglutinação da parte ocidental 
do Supercontinente Gondwana seja esclarecida (Heilbron ​et al.)​. 
São inúmeras as paleoplacas que compõe o cenário desta província, são elas: 
São Francisco-Congo, Paranapanema, Rio de la Plata e Kalahari, ​além de prováveis 
massas continentais menores, como Luis Alves, Apiaí, Terreno Oriental-Serra do Mar e 
Terreno Cabo Frio (fragmento do Cráton do Congo?). Foi bastante extenso o seu 
processo de evolução geológica pré-brasiliana, e isso resultou no evento de formação 
de rochas no Arqueano e Paleoproterozóico. Basicamente no intervalo de 2,2 e 1,9 Ga, 
houve uma importante geração de rochas granitóides, representando assim um 
retrabalhamento de crosta arqueana, como acresção juvenil em ambientes de arco de 
ilhas.(Heilbron ​et al.)​. 
No Neoproterozóico houve geração, por conta da tafrogênese toniana, de bacias 
do tipo rifte que evoluiram para bacias de margem continental passiva. E em toda faixa 
do Congo Ocidental, o rifte continental é marcado por um extenso vulcanismo máfico 
continental (Tack et al., 2001 ​apud Heilbron ​et al.)​, no orôgeno Araçuaí, pela intrusão 
anorogênica e por diques máficos. 
De acordo com Heilbron ​et al., ​no período de 840-800 Ma, onde ocorreu a 
abertura oceânica, os indícios desse processos estão muito bem visíveis em 
praticamente todos os orógenos do Sistema Orogênico Mantiqueira, são claros a 
faciologia típica de bacias de margens passivas e restos de seqüências ofiolíticas. 
Os depósitos espessos da margem passiva são mais recentes do que a 
geração do arco intra-oceânicos em sua porção setentrional do Orôgeno Brasília. E 
isso faz com que seja sugerido que no cenário paleogeográfico no início do 
Neoproterozóico tenha surgido amplos oceanos ao largo da margem ocidental e sul do 
Cráton São Francisco. Nota-se que por conta disso, as massas continentais estão 
muitos distantes umas das outras no início do Neoproterozóico e o Paleocontinente 
São Francisco-Congo e por isso, não faria parte do Supercontinente Rodínia, como 
recentemente sugerido por Pisarevsky et al., (2003) e Kröner & Cordani (2003) ​apud 
Heilbron ​et al. 
Ainda resultado deste mesmo cenário, temos em pleno Orôgeno Araçuai um 
orôgeno confinado, resultante de uma bacia marinha interior, todavia nos registros de 
estudos das reconstituições paleogeográficas mostram que os crátons do São 
Francisco e Congo permaneceram parcialmente unidos. Na região da Bacia 
Araçuaí-Congo Ocidental ocorreu um espalhamento oceânico, o Golfo Araçuaí 
desembocava um amplo oceano, região essa hoje representada pelo Orôgeno Ribeira 
e alguns outros ramos do sistema brasiliano-panafricano. 
Nos períodos de 790 e 585 Ma os processos geológicos se intenssificaram com 
gerações de arcos magmáticos ( intra-oceânico, arcos de margem continental ativa). 
Houve também formação de bacias ante arco e retro-arco. Todos esses processos são 
bem registrados em todas as sequências dos registros dos orôgenos envolvido nesse 
processo. 
Todo o processo resultante da Orogênese Brasiliana que envolve a província 
mantiqueira é diacrônico e será resumido a seguir: 
 
1) Foi titulada ao terreno Embu idades metamórficas de 790 Ma., portanto não há o 
reconhecimento disso nos terrenos adjacentes. Houve em 700 Ma a colagem do 
orôgeno são gabriel com o cráton Rio de la Plata. 
2) Nos períodos entre 630 e 600 Ma houve intenso tectonismo na extremidade sul 
do Orógeno Brasília, o que resultou da colisão dos paleocontinentes Paraná e 
São Francisco-Congo; e no Orógeno Dom Feliciano, resultante da colisão dos 
paleocontinentes Rio de la Plata e Kalahari. Entre 610 e 600 Ma devido ao 
episódio metamórfico no Terreno Apiaí-Guaxupé, podemos correlacionar comepisódio similar da extremidade sul do Orógeno Brasília. 
3) Devido o intenso evento tectono-metamórfico nos orógenos Ribeira e Araçuaí 
metamorfismo entre 605-550 Ma. O mesmo teve seu clímax em 580 Ma, 
resultou em colisões, do Terreno Oriental-Serra do Mar com a borda sudeste da 
região paleocontinental do São Francisco. Por conta desse episódio houve uma 
deformação, na parte sul do orôgeno Brasilia. Houve intensos registros 
metamorficos no terreno embu, o que levou ao desenvolvimento de zonas de 
cisalhamento transcorrentes destrais nos orôgenos que já tinham se 
consolidado. 
4) O Terreno Cabo Frio do Orógeno Ribeira foi o último evento colisional da 
província matiqueira (520 Ma), com reconhecimento também em outras areas do 
orôgeno ribeira. Devido expeculações sobre esse evento tectônico, há quem 
acredite que a colisão que resultou no fechamento do tardio de retro-arco, este 
recente ao final do Gondwana Ocidental. 
 
Os eventos colisionais se associam as Bacias tardi-tectônicas do processos que 
foram descritos acima, a representação se dá por sucessões vulcano-sedimentares, 
seu processo de formação também tem idades variadas. 
Nos orógenos Araçuaí e Ribeira, existe o registro da passagem de transição 
para um regime extensional, por conta da aglutinação do Gondwana Ocidental, o que 
gerou um colapso no sistema mantiqueira. Esse evento é representado por zonas de 
cisalhamentos normais, dobras de gravidade e com vergência para leste, como por 
zonas de cisalhamento transtensionais transversais aos orógenos. E por fim, entre 510 
e 480 Ma, diante desse evento tectônico, ocorreu um Importante magmatismo bimodal. 
 
CONCLUSÃO 
 
Almeida (2014), considera que as contribuições pioneiras de Fernando Flávio 
Marques de Almeida foram muito importantes para o enorme acervo de dados 
geológicos sobre a Província Mantiqueira que foi produzido. Contudo, mesmo com o 
inquestionável avanço no conhecimento geológico e geocronológico, muitas questões 
importantes ainda permanecem em aberto. Com o intuito de dar uma solução pra estas 
questões são necessários programas de mapeamento geológico detalhado, abordando 
regiões problemáticas ou sem cobertura cartográfica adequada, associados a estudos 
geocronológicos e geotermobarométricos, e aprofundamento da análise estrutural, 
incluindo o estudo de reativação de estruturas. Também são muito importantes os 
encontros temáticos entre equipes regionais de pesquisa. 
 
REFERENCIAS 
 
Silva, M. G.; Neto, M. B. R.; Jost, H.; Kuyumjian, R. M. (Org.) Metalogênese das 
províncias tectônicas brasileiras - Belo Horizonte: CPRM, 2014. 
Heilbron, M.; Soares, A. C. P.; Neto, M. C. C.; Silva, L. C. Provincia Mantiqueira - Brasil

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