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A percepção extra-sensorial é uma expressão muito utilizada na Parapsicologia, e envolve as mais diversas faculdades mentais inerentes a algumas pessoas, conhecidas como sensitivas ou psíquicas. Estas capacidades que vão além dos sentidos convencionais presentes em todos, são também denominadas de ‘psi’.
As pessoas dotadas destas habilidades têm uma percepção mais apurada dos eventos e dos objetos à sua volta, sem precisar para isso recorrer aos órgãos dos sentidos mais usados. O primeiro cientista sério e respeitável a estudar estes acontecimentos e a batizá-los de fenômenos extra-sensoriais foi Joseph Banks Rhine, em 1934.
Os eventos extra-sensoriais mais conhecidos são a telepatia – faculdade de perceber o que se passa na mente do outro -; a clarividência – habilidade de visualizar acontecimentos e objetos à distância -; premonição – previsão do futuro -; retrocognição – visão de fatos passados -; mediunidade – interação entre vivos e mortos -; psicometria – dom de colher dados sobre alguém ou uma localidade ao entrar em contato com um determinado objeto físico.
Outra percepção semelhante às da modalidade psi, mas que teoricamente não integra o rol das faculdades extra-sensoriais, é a telecinesia, o dom de modificar o universo material somente com o potencial mental. As técnicas de regressão ao passado, até atingir a existência dentro do útero materno, ou mesmo vidas passadas, também estão de certa forma associadas a este quadro extra-sensorial.
Estas faculdades partem do ponto de vista de que é possível perceber eventos por outros meios que não sejam os já tradicionais sentidos físicos – a visão, a audição, o olfato, o tato e o paladar. Embora estas questões estejam em jogo desde o princípio da civilização, a visão moderna sobre este tema só teve início no começo do século XX, quando Rhine, mestre da Duke University, realizou suas primeiras experiências no interior de uma universidade.
Alguns trazem consigo a crença de que todos detêm estas faculdades extra-sensoriais e vivem constantemente, sem consciência disso, episódios em que exercem estas habilidades. Já outras pessoas acreditam que só alguns eleitos, sejam paranormais, xamãs ou médiuns, têm a possibilidade de colocar em ação esta capacidade, ao adentrarem um estado de consciência alterada.
Hoje há uma teoria que explica estas percepções atribuindo-as a causas que transcendem o mundo material, provindas de esferas que são regidas por leis distintas das que conhecemos em nossa existência terrena. Neste outro nível até o tempo e o espaço atuam de forma diversa da realidade que conhecemos.
Esta outra forma de vida é que permite a manifestação de faculdades como as que agem extra-sensorialmente no Homem, habilitando-o a ver coisas, ouvir sons não captados pelos sentidos físicos, ler pensamentos, entre outras capacidades. Com certeza esta explicação ainda não encontra espaço no âmbito da Ciência material, na visão de mundo materialista, assim como as idéias sobre Deus, alma e existência após a morte.
Construímos uma representação do mundo utilizando dois processos básicos: a sensação e a percepção. Esses processos são imensamente importantes na codificação, organização e interpretação dos estímulos que recebemos do ambiente exterior. Tais mecanismos usam dos cinco sentidos para converter esses estímulos em mensagens neurais que dizem como cada um vai perceber e julgar acontecimentos em situações espeficificas. 
Percepções extrasensoriais seria a capacidade humana de receber informações sem usar os cinco sentidos já conhecidos. Muitas teorias tentam explicar como isso acontece colocando em discussão se as informações existentes sobre como o cérebro recebe, interpreta e armazena estímulos e experiências é realmente assertiva para ana lisar alguns temas polêmicos da mente humana. Pesquisas mais recentes consideram novas fronteiras perceptivas, ma s são cautelosas ao relacionar essas fronteiras com experiências extra sensoriais famosas, como a “Premonição “ e a “ Experiência De Quase Morte “ relada por um grande número de pessoas. 
A Psicologia junto a Medicina vem estudando uma possível capacidade do cérebro de captar e pressentir acontecimentos do meio físico em estados alterados de consciência, relacionando essa capacidade ao quadro de Estado De Morte Aparente. Evidencias sugerem que alguns pacientes em coma ou com traumas graves no cérebro continuam a receber e sentir estímulos do ambiente externo, só que de forma completamente confusa e desorganizada. O prefixo “para” carrega desconfiança quando é utilizado em assuntos relativos a percepção extra sensorial. Pode-se usar a expressão paranormal como exemplo, ela é freqüentemente associada ao misticismo e a coisas improváveis. 
Com a Parapsicologia não foi diferente, ao começar a estudar fenômenos in explicáveis até então de forma divergente a abordagem cientifica tradicional da época essa linha da psicologia recebeu - e ainda carrega de certa forma - o statu s de pseudociência da comunidade cientifica. Atualmente a parapsicologia ainda é muito polemica, porém esta buscando estreitar cada vez mais os laços com o método cientifico. Com a ascensão do estudo do cérebro e da mente através da Neurociência e da Psicologia chegando ao público comum, o debate emergiu novamente. Focado em temas com: telepatia, radiestesia, mediunidade e principalmente: experiências relacionadas à morte. Pesquisas feitas com pacientes que “voltaram à vida“ depo is de serem considerados mortos clinicamente evidenciam grandes semelhanças nas histórias contadas, onde é possível visualizar pad rões claros, independe da cultura que essas pessoas estão inseridas. Em momentos extremos onde a situação fisiológica do cé rebro é grave o banco de memórias e os principais anseios e medos do individuo podem continuar em contato com a mente, criando alucinações com imagens, sons, cheiros e percep ções que foram assimiladas ao passar da vida.
 Um estudo espeficifo, feito por Psicólogos da Universidade de Edimburgo e Cambridge complementou essa idéia, concluindo que as experiências “ de quase morte ou vida após a morte “ são truques da mente com base biológica. As alucinações que essas pessoas sofrem em meio a estados de consciência comprometidos sofrem influencia de outro mecanismo do cérebro: a significação, onde a mente da sentido a sensações e percepções incomuns e aparentemente inexplicáveis .

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