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Rochas sedimentares e metamorficas

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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE ITAPIRANGA – SEI 
FACULDADE DE ITAPIRANGA – FAI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLEODIR LAUSCHNER, DIEGO LEONARDO MARQUETTI, 
FERNANDO LUDWIG, MAYRO WOLFART 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROCHAS METAMÓRFICAS E SEDIMENTARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itapiranga, SC 
2015 
 
 
CLEODIR LAUSCHNER, DIEGO LEONARDO MARQUETTI, 
FERNANDO LUDWIG, MAYRO WOLFART 
 
 
 
 
 
 
 
ROCHAS METAMÓRFICAS E SEDIMENTARES 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para a disciplina de 
Geologia e Mecânica dos Solos no curso 
de engenharia Civil da Faculdade de 
Itapiranga (FAI). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Givanildo Martins de Quadros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itapiranga SC 
 
2015 
 
 
Sumário 
 
1 INTRODUÇÃO 5 
2 ROCHAS 6 
3 ROCHAS METAMóRFICAS 6 
3.1 FORMAÇÃO 6 
3.2 ESTRUTURA DAS ROCHAS 7 
3.3 CLASSIFICAÇAO DAS ROCHAS 7 
3.4 APLICAÇÃO NA CONTRUÇÃO CIVIL 9 
4 ROCHAS SEDIMENTARES 10 
4.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL 10 
4.2 UTILIZAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 11 
4.2.1 Arenito 11 
4.2.2 Argilito 12 
4.2.3 Siltito 13 
4.2.4 Brecha 13 
4.2.5 Calcário 13 
4.2.6 Sílex 14 
4.3 IMPORTÂNCIA DAS ROCHAS SEDIMENTARES PARA A 
CONSTRUÇÃO CIVIL 15 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16 
6 REFERÊNCIAS 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de Figuras 
 
Figura 1: Rochas-mães e seus produtos metamórficos. 8 
Figura 2: Granulometria. 11 
Figura 3: Ilustração de pedras de arenito. 12 
Figura 4: Argilito na construção civil, 2012 12 
Figura 5: Pedra Siltito, 2014 13 
Figura 6: Ilustração da pedra Brecha, 2010 13 
Figura 7: Extração de Calcário 14 
Figura 8: Rocha Silex, 2009 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Com o rápido crescimento econômico de alguns países que até pouco tempo 
atrás eram considerados subdesenvolvidos, fez com que a construção civil nesses 
lugares também tivesse um crescimento acentuado. Isso pois o déficit de 
infraestrutura nesses países era muito grande, e muita coisa básica precisava ser 
feito rapidamente para atender aos desejos da população. 
Mas o setor da construção civil sempre tem uma demanda de serviços ao 
redor de todo planeta, em alguns lugares mais e em outros menos, e tudo isso 
requer uma demanda de matéria-prima gigantesca, para que se possa construir tudo 
que se deseja ou há necessidade. E a maior parte da matéria-prima utilizada de 
alguma forma nas mais diversas construções, provém das rochas e de suas 
composições. 
Dos diferentes tipos de rochas são extraídas as mais diferentes substâncias e 
materiais que de uma ou outra forma são utilizadas para os mais diferentes fins, nas 
mais diferentes edificações. Por exemplo, a areia é utilizada como agregado miúdo e 
o mármore principalmente nos acabamentos. 
Irá se discutir um pouco sobre as rochas metamórficas e sedimentares, 
quanto a sua origem, classificação e utilização na construção civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 ROCHAS 
 
As rochas são corpos sólidos, formados de forma natural e que constituem 
em grande parte o planeta Terra. Elas podem ser formadas por um só mineral, por 
mais minerais ou por minerais e restos biológicos. Dependendo do processo de 
formação, as rochas são divididas em ígneas, metamórficas, e sedimentares. 
(BATISTA e BECKER). 
No presente trabalho irá se discutir sobre as rochas metamórficas e 
sedimentares, descrevendo sobre a sua formação, classificação e utilização na 
construção civil. 
 
3 ROCHAS METAMÓRFICAS 
 
3.1 FORMAÇÃO 
Para Muggler et al; (2005); as rochas sedimentares são rochas formadas a 
partir de sedimentos de outras rochas mais antigas e com a temperatura pressão 
umidade são formadas outras rochas. As rochas Metamórficas seguem o mesmo 
conceito. 
Muggler et al; (2005); Diz que o Metamorfismo acontece com o passar dos 
anos onde a decomposição de rochas pré-existentes e o posterior transporte ou não 
destes fragmentos resulta em depósitos resultantes desta erosão, podendo se 
localizar próximo ou distante da rocha que se decompôs. 
As condições de pressão e temperatura em que se formam as rochas 
sedimentares metamórficas são idênticas as da superfície terrestre. (MUGGLER; et 
al 2005). 
Para Muggler et al; (2005); as rochas sedimentares se formam numa faixa 
que varia de 3 a 20 km de profundidade onde a temperatura varia entre 100 e 600ºC, 
onde a pressão e temperatura são bastante estáveis e com a influência dos fluidos 
gasosos (CO2 e H2O) propiciam o Metamorfismo das rochas. 
Segundo Muggler et al; (2005); no Metamorfismo os minerais originais tendem 
a se transformar, formando novos minerais através de reações mutuas ou mudanças 
no sistema de cristalização mudando sua forma e tamanho na recristalização 
passando a ter uma nova composição mineral. 
7 
 
Para Muggler et al; (2005); diferenciar as rochas metamórficas usa-se 
procedimento que dividem elas em graus metamórficos e divide-as em incipiente, 
fraco, médio e forte, dependendo das pressões e temperaturas mais ou menos 
intensas. De acordo com o grau metamórfico ocorrem as mudanças na mineralogia 
e aumento na granulogia das rochas. De acordo com a intensidade do grau do mais 
baixo ao mais forte são classificadas as principais rochas resultantes, que seguem 
mais ou menos esta classificação: Ardósia---Filito---Xisto---Gnaisse. 
Cada uma destas classificações possui subdivisões classificando-as pela sua 
intensidade e semelhança, conhecida como xistosidade, por exemplo. 
 
3.2 ESTRUTURA DAS ROCHAS 
 
A estrutura das rochas predomina principalmente nas rochas metamórficas, que 
consiste em estruturas impressas nas rochas durante ou após a sua formação que 
as sobrepõe em camadas, rachaduras, adulações, produzidos por diversas causas; 
(MUGGLER; et al 2005). 
Para Muggler et al; (2005); a estrutura das rochas se deve a um processo 
conhecido como perturbação da rocha. Que consiste em vários fatores, uma delas 
são os movimentos tectônicos, outra são as reações vulcânicas. 
 
3.3 CLASSIFICAÇAO DAS ROCHAS 
 
Para Muggler et al; (2005); a classificação das rochas metamórficas não segue um 
padrão bem definido devido sua enorme variedade, pois considerando que todas as 
rochas possuem a capacidade de se metamorfizarem. No entanto elas possuem 
uma classificação com as características classes. 
 Ardósias: Rochas de baixo grau metamórfico, derivadas de rochas do tipo 
argilito-siltito. Possuem granulação muito fina e excelente xistosidade. (MUGGLER; 
et al 2005) 
Filitos: rochas de granulação fina com boa xistosidade. Os planos de 
xistosidade mostram um brilho sedoso típico, conferido pelas micas. São rochas de 
baixo grau metamórfico (fraco), originadas de argilito-siltito. (MUGGLER; et al 2005). 
Xistos: rochas xistosas, cujos minerais são visíveis na amostra de mão. 
Constituídas essencialmente por minerais micáceos, e menor proporção de quartzo 
8 
 
e feldspatos. São rochas de grau metamórfico médio, originadas de argilito-siltito, 
basaltos, gabros e rochas ultrabásicas. (MUGGLER; et al 2005). 
Gnaisses: rochas constituídas por quartzo, feldspatos, micas, e anfibólios, 
onde os minerais claros se alternam em bandas com os minerais escuros, 
constituindo a foliação gnáissica. Têm grau metamórfico médio a forte, e derivam 
de rochas ígneas ou sedimentares. (MUGGLER; et al 2005). 
Quartzitos: rochas metamórficas derivadas de arenitos, compostas por mais 
de 80% de quartzo. A xistosidade queapresentam é devida à presença de micas. 
Estas rochas tem uso ornamental e como revestimento, e são comercialmente 
conhecidas como Pedra de São Tomé ou Pedra de Minas. (MUGGLER; et al 2005). 
Mármores: rochas originadas do metamorfismo de calcários, compostas 
basicamente de calcita e ou dolomita. Raramente apresentam xistosidade. 
(MUGGLER; et al 2005). 
Anfibolitos: rochas compostas de anfibólios e feldspatos (plagioclásios), 
originadas do metamorfismo de rochas ígneas básicas. Apresentam orientação de 
minerais. (MUGGLER; et al 2005). 
Itabiritos: É um tipo especial de quartzito, originadas do metamorfismo de um 
tipo especial de rocha sedimentar química. Os itabiritos se caracterizam por 
apresentarem bandas alternadas de quartzo e hematita. As jazidas de minério de 
ferro estão geralmente associadas a estas rochas. (MUGGLER; et al 2005). 
Esteatitas: (pedra-sabão) Rochas compostas essencialmente por talco e 
clorita com xistosidade pouco pronunciada, originadas do metamorfismo de rochas 
ígneas ultrabásicas. (MUGGLER; et al 2005). 
 
Figura 1: Rochas-mães e seus produtos metamórficos. 
Fonte: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/06/rochas-metamorficas.jpg 
acesso em março de 2015. 
9 
 
 
3.4 APLICAÇÃO NA CONTRUÇÃO CIVIL 
Segundo Caetano (2012), possui baixa resistência a compressão e são 
utilizados na construção civil como agregados e revestimentos e na construção de 
arcos pequenos vãos, como (pedra são tome) e diversos mármores. 
 Para Vasconcelos (2013), o mármore é um produto natural de 
qualidade superior, uma vez que não sofre alterações com as condições 
climatéricas, é durável, isolante e de fácil limpeza. Constitui, portanto, um material 
nobre para a construção civil, devido não só às características mencionadas, mas 
também à beleza do resultado final. 
 O Mármore é, segundo Vasconcelos (2013), muito utilizado pela 
construção civil e empresas de decoração, por possuir excelente grau de 
acabamento, uma vez que quase não se percebe o rejunte entre uma peça e outra, 
como também pela durabilidade do material, além de ser um belo material de 
revestimento. 
 Além disso comenta Vasconcelos (2013), o mármore também pode ser 
usado como substituto da areia para a fabricação de concreto, segundo estudo 
revelou que a substituição de areia por sobras de mármore branco melhora em 16% 
as propriedades do concreto, conforme o cimento usado. 
 Para Vasconcelos (2013), as marmorarias correspondem ao elo final 
da cadeia produtiva de rochas ornamentais e de revestimento, sendo responsáveis 
pelo acabamento e repasse ao consumidor dos produtos finais. É o setor que cria e 
transforma chapas brutas ou polidas de mármore, em produtos com maior valor 
agregado, prontos para comercialização, tais como: mesas em geral, placas para 
revestimento vertical, ladrilhos, bancadas, balcões, suportes, pias, divisórias, 
estatuetas, soleiras, peitoris e artigos para arte funerária. 
Desta forma, conforme Vasconcelos (2013), as marmorarias direcionam a 
maior parte da sua produção para o setor da construção civil, através das 
construtoras e das residências particulares em parceiras com arquitetos, 
engenheiros e decoradores. 
 
 
 
 
10 
 
4 ROCHAS SEDIMENTARES 
 
A formação das rochas sedimentares pode ocorrer a partir da decomposição 
de rochas já existentes, pelo acumulo de matérias orgânica animal ou vegetal, ou 
pela precipitação química de sais que estão dissolvidos nas águas de rios, lagos e 
mares. Assim sendo podem ter formação mecânica, orgânica ou química. (CAPUTO, 
2014). 
Peroni (2003), afirma que as rochas sedimentares formam-se a partir de 
diferentes minerais, que originam-se da desintegração e decomposição de rochas 
ígneas, sedimentares ou metamórficas, através do intemperismo, que é o conjunto 
de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam essa transformação. 
De acordo com Nunes e Bezerra (2009), a classificação das rochas 
sedimentares pode acontecer de acordo com diferentes princípios, como pelo 
ambiente aonde são encontradas, o tipo de sedimentação, sua constituição 
mineralógica e o tamanho de suas partículas. A forma mais comum de classificação 
das rochas sedimentares leva em conta sua textura, que é uma referência quanto ao 
tamanho, à forma e ao arranjo das partículas componentes das rochas. 
Ainda conforme Nunes e Bezerra (2009, p.18), “os fragmentos [...] oriundos 
de rochas preexistentes, aqui denominadas de sedimentos clásticos ou mecânicos, 
apresentam-se como sedimentos macroclásticos e microclásticos”. Dos 
macroclásticos fazem parte os seixos ou pseufitos, e as areias ou psamitos. Já dos 
sedimentos microclásticos fazem parte as lamas ou psamitos. 
Como os sedimentos se acumulam em camadas durante o passar dos anos, 
Caputo (2014, p.10), afirma que “as rochas sedimentares são geralmente 
estratificadas, isto é, dispostas em camadas separadas por planos de estratificação”, 
podendo esses planos serem concordantes se forem paralelos ou discordantes se 
não forem paralelos. 
 
4.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL 
 
Segundo Peroni, (2003) as rochas sedimentares podem ser classificadas, 
segundo a origem dos sedimentos, em: 
Rochas sedimentares clásticas: originam-se de sedimentos provenientes do 
intemperismo físico de rochas já existentes. Ex: arenitos 
11 
 
Rochas sedimentares não-clásticas: são geradas pela diagênese de 
partículas precipitadas, podem ser de origem inorgânica ou orgânica. Ex: calcários 
químicos e carvão mineral. 
Ainda de acordo com o mesmo autor, a granulometria, ou seja o tamanho dos 
grãos que formam as rochas sedimentares, é outro fator de classificação, podendo 
ser divididos em: 
Ruditos: rochas onde há a predominância de grãos maiores de 2mm; 
Arenitos: nessas rochas há uma predominância de grãos que pode variar 
entre 0,05mm e 2mm. 
Lamitos: Rochas formadas predominante por grãos menores que 0,05mm. 
A seguir temos a denominação dos grãos formadores das rochas 
sedimentares, conforme sua granulometria, de acordo com os dois autores mais 
recomendados, Wentwoth e Atterberg. 
 
 
Figura 2: Granulometria. 
Fonte: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
 
4.2 UTILIZAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
4.2.1 Arenito 
Uma das rochas mais abundantes da crosta terrestre, é bastante utilizado na 
construção como revestimento, também é usado para fabricação de vidro e 
concreto. Tem sua granulometria na base de 0,1 a 2mm. É originário pela deposição 
de grãos no fundo do mar. Arenito puro é praticamente quartzo e é ligado por uma 
forma de cimento que pode ser de sílica. A areia pode ser formada tanto por arenito 
como por quartzo, granito, entre outros. É utilizado desde tempos atrás para 
12 
 
revestimentos internos e utensílios domésticos, é amplamente utilizado na 
construção de templo, catedrais, moradias unifamiliares e até edifícios, também 
pode ser usado de forma artística na criação de estatuas, fontes ornamentais. 
(BIOMANIA, 2010) 
 
Figura 3: Ilustração de pedras de arenito. 
Fonte: http://www.cinex.com.br/blog/tags/arquitetura/. Acesso em: Mar. 2015. 
 
 
4.2.2 Argilito 
O argilito é bastante utilizado para a fabricação de tijolos e telhas. O argilito se 
forma pelo deposito de grãos de argila, muito mais finos que grãos de areia. Os 
argilitos são fonte de materiais utilizados principalmente na cerâmica. (FAVARINI, 
2013). A argila apresenta cor escura devido a matéria orgânica. (LOLLO, 2008) 
 
Figura 4: Argilito na construção civil, 2012 
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/352602/. Acesso em: Mar. 2015 
 
13 
 
4.2.3 Siltito 
Apresenta predominância de silteem sua composição, seus grãos são 
observados apenas com lupas. Rico em argilominerais como quartzo e feldspato. 
Usado para fabricação de algumas esculturas. (LOLLO, 2008) 
 
Figura 5: Pedra Siltito, 2014 
Fonte: http://mineralandia2012.blogspot.com.br/. Acesso em: mar. 2015. 
 
4.2.4 Brecha 
Mineralogia rica em fragmentos de rochas. Apresenta granulação grosseira 
(maior que granulo, superando 2mm). (LOLLO, 2008). 
 
Figura 6: Ilustração da pedra Brecha, 2010 
Fonte: 
http://geomuseu.ist.utl.pt/MINGEO2011/Aulas%20praticas/TEMAPetrografia/Imagens%20e%20Fotos
%20Petrologia/ROCHAS%20SEDIMENTARES%20(Colec%E7%E3o%20das%20aulas)/DETR%CDTI
CAS%20CONSOLIDADAS/. Acesso em: mar. 2015. 
 
4.2.5 Calcário 
O cimento é feito através de uma mistura de argila e calcário, normalmente 
em proporção de 4:1. Logo após é moída em fornos que atingem temperaturas 
acima de 1000 ºC. Como resultado temos a produção do clinquer, no qual são 
aplicadas pequenas quantidades de gipsita, calcário e outros produtos. São moídos 
até criar o cimento. A produção de cimento representa a maior demanda de calcário 
do Brasil. Utilizado também como rocha na construção de estradas e outras obras. O 
14 
 
calcário usado como agregado apresenta a maior parte das rochas usada na 
construção civil, correspondendo a cerca de 10%. (SILVA, 2009) 
A cal virgem é criada a partir da calcinação de rochas carbonatadas, a cal 
hidratada é produzida a partir da cal virgem com acréscimo de água. Para cada 
tonelada de cal virgem é necessário que sejam calcinadas cerca de 1,8 toneladas de 
calcário mas na pratica isto não ocorre e chega a passar de 2 toneladas de calcário 
para 1 tonelada de cal virgem. (SILVA, 2009) 
O calcário é usado na produção de tinta como espaçador e redutor da 
quantidade de TiO2, material necessário a pintura, também dando propriedades 
mecânicas aos vidros. (SILVA, 2009) 
O calcário também é usado na fabricação de papeis, plásticos, bastante 
utilizado na agricultura, na alimentação de animais, usado como rochas ornamentais 
e decorativas, na indústria de vidros, cerâmicas, metalúrgicas, no tratamento da 
água. ( SILVA, 2009) 
 
Figura 7: Extração de Calcário 
Fonte: http://www.calcariobotuvera.com.br/a-empresa/ Acesso em: Mar. 2015. 
 
4.2.6 Sílex 
É uma sílica de grãos finos, duro e impermeável. Quando é extraído tem cor 
preta com uma crosta branca, mas se exposto ao tempo pode variar sua cor de azul 
até cinza, amarelo, laranja e castanho. O siltex foi muito utilizado na construção civil 
principalmente em edifícios da Inglaterra, desde os tempos romanos. Desde o 
século XIX é empregado como revestimento sobre tijolos utilizando a pedra de siltex 
inteira, fraturada ou talhada. (ARAUJO) 
 
 
 
 
15 
 
 
Figura 8: Rocha Silex, 2009 
Fonte: http://rochasminerais.blogspot.com.br/2009/11/consideram-se-dois-tipos-
fundamentais.html Acesso em: Mar. 2015. 
 
4.3 MPORTÂNCIA DAS ROCHAS SEDIMENTARES PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
Com relação à estabilidade dos terrenos as rochas 
sedimentares só representam problema quando se trata de 
sedimentos com forte contribuição de matéria orgânica. Por 
apresentar uma mineralogia quase toda composta por minerais 
estáveis e resistentes à alteração, estas rochas podem representar 
problemas apenas quando se trata de argilominerais expansíveis. 
(LOLLO, 2008, pg. 24). 
 
Com relação a estrutura sedimentar é importante que se tenha cuidado com 
as rochas com comportamento planar, por ter menor resistência e assim podem 
ocorrer rupturas. As rochas químicas carbonáticas, quando sofrem a ação de água 
aciduladas pode ocorrer o surgimento de grutas, cavernas, com isso obras situadas 
na superfície podem ser prejudicadas. As rochas sedimentares são boa fonte para 
materiais na construção civil como agregados, cimento, cal e pedra para 
revestimento. (LOLLO, 2008) 
 
 
 
 
 
 
16 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Conclui-se que existem diversos tipos de rochas na natureza, como rochas 
ígneas/magmáticas, metamórficas e sedimentares. Cada uma tem sua função para o 
equilíbrio ecológico na natureza. As rochas sedimentares, por exemplo, são muito 
utilizadas pelos homens, com um grande uso na construção civil, a maioria como 
revestimento como o arenito, sílex, podemos citar também o calcário que é a rocha 
com maior utilização dentre todas, bastante utilizada na fabricação do cimento, cal 
tintas, e diversos outros processos industriais. 
Pode-se ver que algumas rochas metamórficas também são muito utilizadas 
na construção, como é o caso do mármore, a pedra são tome dentre outras que são 
mais utilizadas para revestimento. Foi interessante notar o ciclo das rochas que nos 
conscientizar da sua grande importância na natureza, como as rochas que são 
formadas através de decomposição do solo dentre outros fatores. Por fim, pode-se 
verificar que as rochas apresentam em sua composição bens minerais de grande 
importância para a humanidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
6 REFERÊNCIAS 
MUGGLER, Cristine Carole. et al. GEOLOGIA E PEDOLOGIA, Viçosa Minas 
Gerais, 2005. Disponível em:< 
Http://www.cefetbambui.edu.br/grupos_de_estudo/gesa/download/livros/geologia_e_
%20pedologia_do_solo.pdf>. Acesso: 15/03/2015. 
 
CAETANO, Daniel. Rochas metamórficas e o ciclo das rochas. Disponível em: 
<http://www.caetano.eng.br/aulas/2012a/gec/gec_aula07.pdf>. Acesso em 16 mar 
2015. 
 
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, v.2, 6ª ed. Rio 
de Janeiro, LTC, 2014. 
 
 VASCONCELOS, Carlito de Charles da Silva. PROCESSO DEEXTRAÇÃODO 
MARMÓRE E SUAS APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃOCIVIL NA CIDADE DE SÃO 
RAFAEL-RN, Mossoró -RN, 2013. Disponível em: 
http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/270/TCC%20-
%20BCT/TCC%20CARLITO.pdf. Acesso em 20/03/ 2015. 
 
BATISTA, Natália Lampert e BECKER, Elsbeth Léia Spode. Oficina das Rochas, 
Trabalho de pesquisa, p.3, Disponível em : http://jne.unifra.br/artigos/5017.pdf, 
Acessado em Mar 2015 
 
NUNES, Elias e JUNIOR, Orgival Bezerra da Nóbrega. Minerais e Rochas, p.18, 
2009, Disponível em: 
http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/geografia_fisica_I/Geo_Fi
s_A04_RF_MZ_SF_SI_SE_040309_Mac.pdf 
Acessado em Mar 2015. 
 
FAVARINI, André A. Estudo das Rochas. 2013. Disponível em: 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA0C4AB/estudo-das-rochas. Acesso em: 
12/03/2015. 
 
LOLLO, José Augusto de. Geologia para engenheiros I. Notas de aula. Apostila, 41 
paginas. Ilha solteira, 2008. 
 
SILVA, José Otavio da. Prduto RT 38, Perfil do calcário. SECRETARIA DE 
GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL-SGM. Agosto de 2009. 
Disponível em: 
http://www.mme.gov.br/documents/1138775/1256650/P27_RT38_Perfil_do_Calcxrio.
pdf/461b5021-2a80-4b1c-9c90-5ebfc243fb50. Acesso em: 10/03/2015. 
 
ARAUJO, Antonio De Borja. The Society for the Protection of Ancient Buildings. 
Charity No. 231307. Disponível em: 
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