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Aula I 2- A Psicologia do senso comum é responsável pelo entendimento do senso comum que é tudo o que fazemos sem precisarmos de métodos científicos para explicá-los, ou seja, é o que aprendemos com nossos pais e avós, como por exemplo, temos o fato de sabermos que tudo que é joga do alto cai embora que algumas coisas levem um pouco mais de tempo que outras. Mas por que isso é senso comum se foi explicado cientificamente por Newton? Esse fato se torna senso comum porque há muitas pessoas que não têm estudo e que nunca ouviram falar nesse tal de Newton sabem que o que for atirado do alto chegará ao chão, mas como essas pessoas sabem disso? Elas aprenderam inicialmente através de observações e a partir daí transmitiram essa informação para seus filhos que passou para seus netos e sucessivamente. Outro exemplo de senso comum que eu conheço é que faz mal comer manga com febre, provavelmente quem espalhou essa informação estava com febre quando comeu manga e isso o fez ficar ainda mais doente, mas o que ninguém sabe é se foi realmente a manga que o fez piorar ou alguma outra coisa. Portanto podemos afirmar que o senso comum é um conhecimento intuitivo, espontâneo de tentativas e erros que adquirimos ao longo dos tempos seja passado de geração a geração ou por própria vivencia. O que difere Psicologia científica da Psicologia do senso comum é que Psicologia científica é focada em fatos que podem ser comprovados cientificamente, pois a mesma é embasada principalmente pela ciência. Para melhor compreender o que isso significa La vai um breve conceito de ciência, a ciência é composta por um objeto de estudo que é rigorosamente testado para que haja a comprovação de algo e se necessário a reprodução da experiência, as conclusões dessa experiência devem ser passíveis de verificação e na pode conter emoções. O objeto de estudo da psicologia de forma bem ampla é o homem, porém a psicologia não é considerada totalmente cientifica, pois o pesquisador ao mesmo tempo em que pesquisa ele também está inserido na sua própria pesquisa, agregando seus pensamentos e emoções a pesquisa tornando a pesquisa cientificamente inválida. Levando apenas em consideração o objeto humano como estudo da psicologia ela pode ser de certa forma confundida com outras ciências. Mas o que faz a psicologia diferir das outras ciências humanas é o estudo da subjetividade, e é ela que nos faz compreender a totalidade da vida humana, pois é o individuo em todas as suas expressões visíveis, invisíveis, singulares e genéricas. 3- A Psicologia é ciência que gera uma prática profissional. Enquanto ciência tem por objetivo explicar como o ser humano pode conhecer e interpretar a si mesmo e como pode interpretar e conhecer o mundo em que vive ( aí incluídas a interação dos indivíduos entre si, a interação com a natureza, com os objetos e com os sistemas sociais, econômicos e políticos dos quais façam parte). Enquanto prática profissional, a psicologia coloca o conhecimento por ela acumulado a serviço de indivíduos e instituições. É uma ciência que tem como objeto de estudo os seres vivos que estabelecem trocas simbólicas com o meio ambiente. Está relacionada às ciências humanas (filosofia, teoria do conhecimento) e biológicas (biologia, neurofisiologia, psicofarmacologia) e apresenta elementos comuns às ciências sociais (sociologia, antropologia) e exatas (ergonomia, psicofísica). Decorre daí a diversidade das abordagens e áreas de estudo na psicologia, bem como o grau de interdisciplinariedade e convergência dos seus temas. As pesquisas no Instituto de Psicologia abrangem desde o nível molecular, na psicofarmacologia, ou biofísico, na psicofisiologia, ao epistemológico, na epistemologia genética, ao subjetivo, na interpretação dos sonhos e motivações inconscientes, mantendo-se como fio condutor o interesse pelo comportamento e pela experiência do indivíduo. Objetos => comportamento e processos mentais. Comportamento => toda forma de resposta ou atividade observável realizada por um ser vivo. Processos mentais => experiências subjetivas – sensações, percepções, sonhos, pensamentos, crenças, sentimentos. Aula 2 1- O conceito de desenvolvimento humano nasceu definido como um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser. Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano. O conceito de Desenvolvimento Humano também parte do pressuposto de que para aferir o avanço na qualidade de vida de uma população é preciso ir além do viés puramente econômico e considerar outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana. Esse conceito é a base do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicados anualmente pelo PNUD. 2- Hereditariedade vs Meio - Qual o mais influente A hereditariedade e o meio não são realidades independentes. São dois pólos de uma Realidade – o indivíduo – que interagem determinando o desenvolvimento orgânico, psicomotor, a linguagem, a inteligência, a afectividade… INFLUÊNCIAS HEREDITÁRIAS O património genético do indivíduo define-se na sua singularidade morfológica, fisiologia, sexual (ser homem ou mulher). Na determinação do temperamento estão as variações individuais do organismo, concretamente a constituição física e o funcionamento dos sistemas nervoso e endócrino, que são em grande parte hereditários. O estudo dos gémeos – um dos métodos usados para analisar o papel da hereditariedade – demonstrou que, na generalidade, é nas características da personalidade que a semelhança é menor, em comparação com as semelhanças físicas e intelectuais. “O padrão genético estabelecido no momento da concepção influencia as características da personalidade que uma pessoa desenvolverá. De forma muito óbvia, o dano encefálico herdado ou os defeitos de nascença podem ter influência pronunciada sobre o comportamento da pessoa. Além disso, os fatores somáticos (orgânicos) como altura, peso (…), o funcionamento dos orgãos dos sentidos e outros podem afetar o desenvolvimento da personalidade. “ WITTIG, A., Psicologia Geral, McGraw-Hill, 1981, p.7 (adapt.) Nós herdamos um conjunto de genes provenientes dos nossos progenitores. Designamos por genótipo o património hereditário com que fomos dotados. Contudo, as características de um indivíduo não dependem apenas do código genético que recebem aquando da sua concepção – ele sofre a influência do meio ambiente. Designamos por fenótipo todas as características fisiológicas e psicológicas que um indivíduo apresenta. O fenótipo corresponde à “aparência” do indivíduo, ao conjunto de traços que resulta da interação entre genótipo e o meio. O fenótipo é o resultado da ação concertada de dois fatores: – A informação genética – A influência do meio; O genótipo pode contribuir para a possibilidade de desenvolver membros longos e grande massa muscular. Contudo, a sub-nutrição ou a falta de exercício impedirão o desenvolvimento das capacidades atléticas. MEIO SOCIAL O meio social – família, grupos e cultura a que se pertence – desempenha um papel determinante na construção da personalidade. A personalidade forma-se num processointerativo com os sistemas de vida que a envolvem: a família, a escola, o grupo de pares, o trabalho, a comunidade… Uma personalidade é marcada por todo o processo de socialização em que a família, sobretudo nos primeiros anos, assume um papel muito importante, pelas características e qualidade das relações existentes e pelos estilos educativos. O tipo de ambiente e o tipo de clima vivenciados (gratificante, hostil, violento, harmonioso) também influenciam a personalidade. As investigações ecossistêmicas e antropológicas têm enriquecido o estudo da relação pessoa/contexto de vida. “Os psicólogos têm procurado determinar o efeito relativo da hereditariedade e do ambiente no desenvolvimento da personalidade. Em geral, parece que quanto mais próximo é o relacionamento de duas pessoas, tanto mais provável é que as características da sua personalidade sejam as mesmas. Entretanto, esta tendência é afetada pelas circunstâncias ambientais. Assim os gémeos idênticos criados juntos têm mais probabilidade de mostrar padrões semelhantes do que os criados separadamente, mas mesmo estes têm mais probabilidade de ser semelhantes do que irmãos que não sejam gémeos.” WITTIG Recentemente, têm sido feitas pesquisas interessantes sobre as causas sociais que estão na base do stress. Investigadores que desenvolveram estudos mais alargados procuraram, para além dos fatores sociais, identificar a influência, na maneira de ser e de sentir, de fatores sociais, identificar a influência, na maneira de ser e de sentir, de fatores geográficos e climáticos (a influência de viver em regiões desérticas, em ilhas, em zonas onde os dias são mais curtos, etc.) Assim podemos concluir que a hereditariedade proporciona potencialidades que precisam de um meio favorável para se desenvolver. Por exemplo, as crianças selvagens criadas entre animais sem contato humano são incapazes de andar, falar e agir como seres humanos. Cada ser humano tem características próprias, características que os tornam únicos. No entanto, para conseguirmos explicar este fato, temos que ter em conta dois aspectos essenciais: o meio e a hereditariedade. Assim sendo, ao conjunto de características que uma pessoa recebe por hereditariedade dá-se o nome de genótipo e ao conjunto de características que um indivíduo apresente, resultado da sua hereditariedade e de influência do meio, denominamos fenótipo. Um indivíduo é, ao longo da sua vida, muito influenciado pelo meio. Assim, o meio é constituído por elementos que intervêm no comportamento de cada indivíduo. De realçar, que esta influência é também notória nos nove meses em que a criança está a desenvolver-se – meio intra-uterino –, uma vez que se a mãe se alimenta mal, ingere álcool, é toxicodependente, etc., estes comportamentos inadequados da mãe podem trazer problemas físicos e mentais no desenvolvimento da criança, provocando nesta uma dependência das mesmas substâncias. A genética também tem grande influência nas características de um indivíduo. Referimos sempre a influência nas características físicas (a cor da pele, dos olhos, do cabelo, etc.), porém, a influência genética atua também sobre as estruturas orgânicas – sistema nervoso e endócrino –, que são muito importantes para o comportamento humano. Há quem defenda que o nosso desenvolvimento é influenciado sobretudo pelo meio, ou principalmente pela hereditariedade. Porém, a hereditariedade não pode exprimir-se sem um meio apropriado, assim como o meio não tem qualquer efeito sem o potencial genético. Por isto, afirma-se que a hereditariedade e o meio interagem, determinando o desenvolvimento orgânico, psicomotor, a linguagem, a inteligência, a afetividade, etc. 3- A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson, é sem duvida uma das melhores teorias ja feitas a respeito deste assunto. Erik Erikson prediz que o crescimento psicológico ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interação da pessoa com o meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma vertente negativa. As duas vertentes são necessárias mas é essencial que se sobreponha a positiva. A forma como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios irá influenciar a capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida. Esta teoria concebe o desenvolvimento em 8 estágios, um dos quais se situa no período da adolescência: O primeiro estágio – confiança/desconfiança 1. Ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida (0 - 18 meses). (Oral-Sensorial) A criança adquire ou não uma segurança e confiança em relação a si próprio e em relação ao mundo que a rodeia, através da relação que tem com a mãe. Se a mãe não lhe der amor e não responde às suas necessidades, a criança pode desenvolver medos, receios, sentimentos de desconfiança que poderão vir a refletir-se nas relações futuras. Se a relação é de segurança, a criança recebe amor e as suas necessidades são satisfeitas, a criança vai ter melhor capacidade de adaptação às situações futuras, às pessoas e aos papéis socialmente requeridos, ganhando assim confiança. Virtude social desenvolvida: esperança. O segundo estágio – autonomia/dúvida e vergonha Aproximadamente entre os 18 meses e os 3 anos. (Muscular-Anal) É caracterizado por uma contradição entre a vontade própria (os impulsos) e as normas e regras sociais que a criança tem que começar a integrar. É altura de explorar o mundo e o seu corpo e o meio deve estimular a criança a fazer as coisas de forma autónoma, não sendo alvo de extrema rigidez, que deixará a criança com sentimentos de vergonha. A atitude dos pais aqui é importante, eles devem dosear de forma equilibrada a assistência às crianças, o que vai contribuir para elas terem força de vontade de fazer melhor. De facto, afirmar uma vontade é um passo importante na construção de uma identidade. -Manifesta-se nas "birras"; nos porquês; querer fazer as coisas sozinho. Virtude social desenvolvida: desejo. O terceiro estágio – iniciativa/culpa Aproximadamente entre os 3 e 6 anos (Locomotor-Fálico) É o prolongamento da fase anterior mas de forma mais amadurecida: a criança já deve ter capacidade de distinguir entre o que pode fazer e o que não pode fazer. Este estágio marca a possibilidade de tomar iniciativas sem que se adquire o sentimento de culpa: a criança experimenta diferentes papéis nas brincadeiras em grupo, imita os adultos, têm consciência de ser “outro” que não “os outros”, de individualidade. Deve-se estimular a criança no sentido de que pode ser aquilo que imagina ser, sem sentir culpa. Neste estágio a criança tem uma preocupação com a aceitabilidade dos seus comportamentos, desenvolve capacidades motoras, de linguagem, pensamento, imaginação e curiosidade. Questão chave: serei bom ou mau? Virtude social desenvolvida: propósito. O quarto estágio – indústria (produtividade)/inferioridade Decorre na idade escolar antes da adolescência (6 - 12 anos) (Latência) A criança percebe-se como pessoa trabalhadora, capaz de produzir, sente-se competente. Neste estágio, a resolução positiva dos anteriores tem especial relevância: sem confiança, autonomia e iniciativa, a criança não poderá afirmar- se nem sentir-se capaz. O sentimento de inferioridade pode levar a bloqueios cognitivos, descrença quanto às suas capacidades e a atitudes regressivas: a criança deverá conseguir sentir-se integrada na escola, uma vez que este é um momento de novos relacionamentos interpessoais importantes. Questão chave: Serei competente ou incompetente? Virtude social desenvolvida: competência. Vertente negativa nesse desenvolvimento: formalismo, a repetição obsessiva de formalidades sem sentido algum em determinadas ocasiões. O quinto estágio – identidade/confusãode identidade Marca o período da Puberdade e adolescência É neste estágio que se adquire uma identidade psicossocial: o adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade. Há uma recapitulação e redefinição dos elementos de identidade já adquiridos – esta é a chamada crise da adolescência. Fatores que contribuem para a confusão da identidade são: perda de laços familiares e falta de apoio no crescimento; expectativas parentais e sociais divergentes do grupo de pares; dificuldades em lidar com a mudança; falta de laços sociais exteriores à família (que permitem o reconhecimento de outras perspectivas) e o insucesso no processo de separação emocional entre a criança e as figuras de ligação. Neste estágio a questão chave é: Quem sou eu? Virtude social desenvolvida: fidelidade/Lealdade Vertente Positiva: Socialização Vertente negativa: O fanatismo O sexto estágio – intimidade/isolamento Ocorre entre os 25 e os 40 anos, aproximadamente (Adulto Jovem) A tarefa essencial deste estágio é o estabelecimento de relações íntimas (amorosas, e de amizade) duráveis com outras pessoas. A vertente negativa é o isolamento, pela parte dos que não conseguem estabelecer compromissos nem troca de afectos com intimidade. Questão chave deste estágio: Deverei partilhar a minha vida ou viverei sozinho? Virtude social desenvolvida: amor O sétimo estágio – generatividade/estagnação (35 - 60 anos) (Adulto) É caracterizado pela necessidade em orientar a geração seguinte, em investir na sociedade em que se está inserido. É uma fase de afirmação pessoal no mundo do trabalho e da família. Há a possibilidade do sujeito ser criativo e produtivo em várias áreas. Existe a preocupação com as gerações vindouras; produção de ideais; obras de arte; participação política e cultural; educação e criação dos filhos. A vertente negativa leva o indivíduo à estagnação nos compromissos sociais, à falta de relações exteriores, à preocupação exclusiva com o seu bem estar, posse de bens materiais e egoismo. Virtude social desenvolvida: cuidado do outro. O oitavo estágio – integridade/desespero Ocorre a partir dos 60 anos (Maturidade) É favorável uma integração e compreensão do passado vivido. É a hora do balanço, da avaliação do que se fez na vida e sobretudo do que se fez da vida. Quando se renega a vida, se sente fracassado pela falta de poderes físicos, sociais e cognitivos, este estágio é mal ultrapassado. Integridade - Balanço positivo do seu percurso vital, mesmo que nem todos os sonhos e desejos se tenham realizado e esta satisfação prepara para aceitar a idade e as suas consequências. Desespero - Sentimento nutrido por aqueles que considerem a sua vida mal sucedida, pouco produtiva e realizadora, que lamentem as oportunidades perdidas e sentem ser já demasiado tarde para se reconciliarem consigo mesmo e corrigir os erros anteriores. Neste estágio a questão chave é: Valeu apena ter vivido? Virtude social desenvolvida: sabedoria. Erik Erikson considera as 4 primeiras fases freudianas psicossexuais (Oral, anal, fálica e latência) e acrescenta mais 4, completando o ciclo do desenvolvimento humano. Aula 3 Personalidade é o conjunto das características marcantes de uma pessoa, é a força ativa que ajuda a determinar o relacionamento das pessoa baseado em seu padrão de individualidade pessoal e social, referente ao pensar, sentir e agir. Personalidade é um termo abstrato utilizado para descrever e dar uma explicação teórica do conjunto de peculiaridades de um indivíduo que o caracterizam e diferenciam dos outros. A personalidade tem várias facetas que são considerados como parte integrante dela, e que influenciam as atitudes de cada pessoa. A forma física pode influenciar na auto estima, de maneira positiva ou negativamente alterando o comportamento e a percepção que a pessoa tem de si. O temperamento é responsável pelo comportamento afetivo, à excitação e atenção. A personalidade também é influenciada pela inteligência e criatividade onde, através dela, consegue-se encontrar soluções diferentes para as coisas, havendo a abertura diante de novas experiências, apresentando uma competência social, onde demonstra capacidade de defender ou impor os seus interesses e a capacidade de construir relacionamentos. A personalidade é ligada à postura de valores, a tendência de julgar determinados objetivos, como a liberdade, ou disposições de ação como a honestidade, como desejável ou não. As pessoas que tem um postura curiosa valorizam as novidades, já as ansiosas valorizam a segurança. A personalidade pode ser classificada pelas atitudes, pela auto-estima, como o juízo que a pessoa faz de si mesma, o bem estar, que representa também um traço da personalidade, e que tem a ver com a parte subjetiva da saúde mental. Personalidade é uma estrutura interna, formada por diversos fatores em interação, não se reduzindo apenas a um único traço, como a autodeterminação ou um valor moral. É a “representação das características da pessoa que explicam padrões consistentes de sentimentos, pensamentos e comportamentos” (PERVIN e JOHN, 2004, p. 24). 2- FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE FATORES BIOLÓGICOS genética e hereditariedade; FATORES PSICOLÓGICOS emoções, sentimentos, valores; FATORES SOCIAIS família, amigos, igreja, grupos. DETERMINANTES NA FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE -> SÃO OS GENÉTICOS E AMBIENTAIS Os determinantes genéticos e ambientais apresentam uma relação de complementaridade, cada um com sua devida importância e função na formação do indivíduo. Os fatores genéticos desempenham um papel importante na determinação da personalidade. São fatores hereditários relacionados à inteligência e temperamento, características e predisposições. São considerados determinantes ambientais fatores que influenciam o comportamento, o pensamento e o sentimento humano e que resultam em semelhanças entre os indivíduos. Quatro fatores: CULTURA, CLASSE SOCIAL, FAMÍLIA e PARES (PERVIN; JOHN, 2004). 3- slides Aula 4 A identidade de gênero também não deve ser confundida com orientação sexual: a primeira remete à forma como as pessoas se auto definem (como mulheres ou como homens), a segunda remete à questão da sexualidade, do desejo, da atração afetivos sexual por alguém de algum gênero (homossexualidade, bissexualidade e heterossexualidade). Lei Simbólica: A Lei simbólica é estrutural, ou seja, independente do lugar, do momento histórico e da constituição social. Ainda que não dependa do tempo e do espaço, estrutura ambos, pois estes têm sua base na linguagem. Com sua estrutura de linguagem, a Lei simbólica comparece na cultura por intermédio de suas manifestações e no inconsciente por meio de suas formações – sonho, sintoma, chistes. A Constituição, carta magna de um Estado, as leis, os estatutos e os regimentos institucionais são modalidades de expressão da Lei simbólica na cultura e visam ao enquadramento e a limitação do gozo de uma relação aos demais. Em psicanálise, a Lei simbólica equivale ao que Freud nomeou como a lei de interdição do incesto
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