Buscar

Fichamento da Amazon, Apple, Facebook e o Google

Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA
Fichamento de Estudo de Caso
Juliana de Almeida Freire
Trabalho da disciplina: Controladoria 
 Tutor: Prof. Jonas Abreu
João Pessoa
2019
Estudo de Caso de Harvard: Amazon, Apple, Facebook e Google
Referência: DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora. Amazon, Apple, Facebook e Google.
Harvard Business School, 514-P07.12 de dezembro de 2013
Texto do Fichamento:
Neste estudo de caso, os autores explanam sobre como a Amazon, a Apple, o Facebook e o Google se tornaram os quatro gigantes da era da internet. Nunca antes o mundo vira empresas crescerem tão rapidamente ou estenderem seus tentáculos tão amplamente. 
Está ligado no nosso cotidiano, faz parte da nossa vivência e vem se aprimorando a cada dia que passa, é uma evolução que muitas vezes não conseguimos acompanhar. Inicialmente começou como um projeto de defesa do governo americano, para criar um sistema de alerta de bombas nuclear. As empresas comerciais eram proibidas de usar suas principais rotas de dados. Logo após evoluiu para a rede da ARPANET (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa. Mesmo com a expansão, tornou-se um sistema global restrito a universidades e laboratórios.
Em 1995 o Congresso privatizou a internet e isso resultou numa fonte de empreendimentos, e uma ferramenta poderosa de marketing. As principais foram transações, compartilhamento de informações, geração de leads e persuasão. Quatro empresas se destacaram em quatro ramos do marketing na internet: o Google dominou a propagando online, a Amazon as vendas no varejo, o Facebook destacou-se nas redes sociais e a Apple liderou os padrões de dispositivos móveis.
Mesmo que estas empresas aparentemente atuassem em setores diferentes, elas desenvolviam estratégias de negócios similares, como na venda de produtos em novos mercados e aperfeiçoando produtos existentes. Não havia uma divisão ordenada do espólio a criação de mercado entre as quatro. Elas lutavam para estabelecer padrões esperando ser aquela que reclamaria a alma do marketing digital.
O Facebook e o Google competiam pelo domínio da propagando online. O iTunes da Apple e o Google Play desafiavam a Amazon na venda de conteúdo digital, a Apple e o Google brigavam pelo mercado de smartphones, Apple, Google e Amazon disputava a televisão digital. O Google parecia ter uma vantagem inicial em sistemas de pagamento e, potencialmente, em atividades bancárias, mas a Apple provavelmente estaria logo atrás, ou seja, qualquer uma delas podia se estabelecer como líder dominando todo o marketing online.
A Amazon foi o primeiro gigante quando registrou US$ 5 milhões de dólares em dezembro de 2001, iniciando a era moderna. Ela começou suas operações em 1995 como uma livraria online, livros e mídia digital geravam 37% da receita liquida, mercadorias em geral computavam 59% e pedágios para o Amazon Web Service e pagamentos em cartão de crédito somavam 4%. Desde 1995 vinha somando prejuízos, e após 6 anos de perdas os primeiros meses de 2013 explodiu com uma receita de US$57 bilhões.
 
Até 1998 a maioria dos usuários navegavam em portais como o Yahoo!, o AOL ou o MSN da Microsoft. Essas empresas ganhavam receitas expondo anúncios ao tráfego de seus usuários e eram classificados pelo conteúdo que conseguisse atrair maior permanência no site. O Google surgiu oferecendo apenas pesquisa e era considerado uma anomalia quando foi lançado no mesmo ano, ele não tinha receita, mas tinha uma página com um projeto ilustrativo para mostrar o poder do seu algoritmo de pesquisa, esperando licenciar para outros portais.
Em 2000 a Yahoo! escolheu o Google como seu mecanismo de pesquisa e isso começou a impulsionar o fluxo de buscas, fornecendo para o Google novos dados para treinar o algoritmo de pesquisa. No mesmo ano, ela começou a vender propaganda de texto para anunciantes que queriam atingir consumidores que pesquisavam palavras-chaves especificas.
A Apple tinha um capital de US$ 600 bilhões em 2013 tornando-se a empresa de capital aberto dos EUA mais valiosa de todos os tempos. O gatilho para essa súbita reavaliação foi muito discutido. Não havia mudança que explicava a decolagem que ocorreu. Embora o Android do Google fosse o sistema operacional internacionalmente dominante em dispositivos móveis, a Apple vencia o Google em acesso móvel a e-commerce. 
O Facebook – a maior rede social do mundo, criada por Mark Zuckerberg foi criado em 2005, mas só começou a crescer em 2009. Em apenas dois anos, cerca de 153 milhões de pessoas visitavam o Facebook pelo menos uma vez no mês, tendo o aumento de 2% a 20% tanto no número de usuários quanto as horas que ficavam online. Embora vencia o tempo online, a rede social não conseguia atrair anunciantes como o Google. No varejo local, o Facebook oferecia um serviço em seu aplicativo móvel que permitia que usuários descobrissem negócios offline. A maior parte da receita vinha de propaganda. No final de 2012, ele lançou o Facebook Exchange, uma rede de anúncios e segmentação.
A propaganda de mecanismo de buscas vinha apresentando notável crescimento, cada vez mais os usuários de internet utilizavam pesquisas ao invés de qualquer outro software. Cerca de 85% de usuários globais, e 94% de usuários estadunidenses. Em 2012, desde o lançamento do Apple iPhone em 2007, desktops e laptops não eram mais os únicos dispositivos de acesso à internet. Em média 15% das pesquisas partiam de dispositivos
móveis, e cerca de 50% das visitas a mídias sociais vinham dos smartphones. Alguns especialistas especulavam vulnerabilidade à tendência sobre a busca informada com base nas preferências da rede social de quem pesquisava, porém, as páginas criavam elementos comunitários. E na mídia offline, alguns anunciantes apostavam em anúncios com conteúdo premium, voltado ao interesse de seus consumidores. Em contrapartida, outros anunciantes apostavam em conteúdo público.
Foram aproximadamente 10 anos de grandes transformações no cenário mundial de grandes corporações, e as quatro empresas citadas são o melhor exemplo de crescimento exponencial em conquistas financeiras e evolução digital.
�

Mais conteúdos dessa disciplina