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FCC RESUMO DE DIREITO TRIBUTÁRIO



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AULA RESUMO 
Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA 
Professoras: Aline Martins e Juliana Migowski 
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Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA 
Teoria e Questões comentadas 
Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo 
 
 
Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 2 de 82 
www.exponencialconcursos.com.br 
Sumário 
 
Aula 00: Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos 
compulsórios, contribuições especiais. .................................................... 3 
Aula 01: Sistema Tributário Nacional. Competência Tributária: Disposições 
Gerais; Limitação da Competência Tributária. Limitações Constitucionais ao 
Poder de Tributar 1: Dos Princípios Gerais. ............................................ 13 
Aula 03: Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar 2: Incidência e não 
incidência, isenção, imunidade. ............................................................ 22 
Aula 04: Dos Impostos da União. Dos Impostos dos Estados e do Distrito 
Federal. Dos Impostos dos Municípios. Da Repartição das Receitas 
Tributárias. ....................................................................................... 25 
Aula 06: Legislação Tributária: Disposições Gerais; Vigência da Legislação 
Tributária; Aplicação da Legislação Tributária; Interpretação e Integração da 
Legislação Tributária. Lei Complementar 24/75 (CONFAZ). ..................... 43 
Aula 07: Obrigação Tributária: Disposições gerais; Fato gerador; Sujeito 
ativo; Sujeito passivo. ........................................................................ 47 
Aula 09: Responsabilidade tributária. ................................................... 54 
Aula 10: Crédito Tributário: Disposições Gerais; Constituição do crédito 
tributário. ......................................................................................... 61 
Aula 11: Suspensão do Crédito Tributário; Extinção do Crédito Tributário; 
Exclusão do Crédito Tributário. ............................................................ 65 
Aula 12: Administração Tributária: Fiscalização; Dívida Ativa; Certidões 
negativas. Garantias e Privilégios do Crédito Tributário. Lei Complementar 
123/06 (Simples Nacional). ................................................................. 75 
 
 
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Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA 
Teoria e Questões comentadas 
Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo 
 
 
Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 3 de 82 
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Aula 00: Impostos, taxas, contribuição de melhoria, 
empréstimos compulsórios, contribuições especiais. 
 
RECEITAS 
ORIGINÁRIAS DERIVADAS 
Relações de Dir. Privado Relações de Dir. Público 
Exploração do próprio patrimônio DERIVA do Poder de Império 
Natureza contratual Previsão legal 
Isonomia entre as partes Desigualdade entre as partes 
Ex: Alugueis, dividendos Ex: Tributos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRIBUTO
• Não possui finalidade
sancionária.
• O objetivo é arrecadar e 
interfirir no cenário econômico e 
social.
MULTA
• É sanção por ato ilícito.
• O objetivo é coibir o ato 
ilícito.
LEI ou MP
Criar ou 
extinguir
tributo
Sem
exceção!
Alteração de 
alíquotas de 
tributo
Há 
exceções!
II, IE, IOF, 
IPI, ICMS 
monofásico 
sobre 
combustíveis 
e CIDE 
combuistíveis 
CUIDADO!!! No caso de fatos geradores que ocorrem em meio a 
atos ilícitos, tal como ocorre no jogo do bicho, o tributo Imposto de 
Renda é devido (a cobrança ocorre não em consequência do ato ilícito 
praticado, mas sim em função do acontecimento do fato gerador 
obtenção de rendimentos). A doutrina denomina essa possibilidade 
como “princípio do pecúnia non olet”, que significa o dinheiro não 
cheira. 
 
 
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Teoria e Questões comentadas 
Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo 
 
 
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Espécies de tributos
Imposto Taxa
Contribuição 
de melhoria
Empréstimos 
compulsórios
Contribuições 
especiais
Teoria Tripartida 
(CTN)
Teoria Pentapartida 
(STF)
IMPOSTOS
•Fato do Contribuinte
• Não vinculado
• Não contraprestacional
• Caráter contributivo
TAXAS e CONTRIBUIÇÕES 
DE MELHORIA
• Fato do Estado (da Adm.
Pública)
• Vinculadas
• Contraprestacionais
• Caráter retributivo
U, 
E,
DF 
e 
M
Taxa pela 
UTILIZAÇÃO
Efetiva
OU
potencial
de
serviço
público
específico
E
divisível
prestado ao 
contribuinte
OU
posto à sua 
disposição
Taxa pelo EXERCÍCIO regular do poder de polícia.
Serviço específico – Segundo o CTN, é aquele que possa ser destacado 
em unidades autônomas de intervenção, utilidade ou necessidade 
pública. Ou seja, o contribuinte, ao pagar a taxa, sabe por qual serviço 
está pagando. Exemplo: o serviço de combate a incêndios é um serviço 
específico. 
 
Serviço divisível – Conforme o CTN, é aquele suscetível ser utilizado 
separadamente, por parte de cada um de seus usuários. Isto é, o 
fornecimento da utilidade por parte do Estado deve ocorrer 
individualmente em relação a cada usuário. Não pode ser cobrada taxa 
por serviços prestados de forma genérica à coletividade, como por 
exemplo, pela segurança pública ou pela limpeza das ruas, já que não são 
oferecidos de forma individualizada aos cidadãos. 
 
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ATENÇÃO!! Aqui há uma pegadinha muito comum!! O fato gerador da 
contribuição de melhoria NÃO é a obra pública, mas sim a sua 
consequência: a valorização imobiliária decorrente de obra pública. O fato 
gerador também NÃO é “aobra pública trazer qualquer benefício ou 
comodidade”, tem que haver um incremento no valor do imóvel para que seja 
legítima a cobrança da contribuição de melhoria! Fiquem ligados nisso: não 
basta que seja feita uma obra para que esteja constituída a obrigação 
tributária! Se a obra em questão não promover a valorização do imóvel, não 
haverá fato gerador de contribuição de melhoria. 
Preço Público (TARIFA)
• Não é tributo
• Decorre de contrato
• Regime Jurídico de direito 
Privado
• A receita arrecadada é originária
• Depende de manifestação de 
vontade (é facultativo)
• Não se sujeita aos princípios 
tributários
• Pode ser exigida por pessoa jur. de 
dir. público ou privado.
• A relação pode ser rescindida
• Exemplo: Pedágio cobrado por 
concessionária; Passagem de 
transporte coletivo
TAXA
• É tributo
• Decorre sempre de lei
• Regime Jurídico de Direito
Público (tributário)
• A receita arrecadada é derivada
• Não há autonomia da vontade 
(compulsória)
• Se sujeita aos princípios tributários
• Pode ser exigida apenas por 
pessoa jurídica de direito público
• Inadmissível a rescisão da 
relação.
• Exemplo: Taxa de coleta domiciliar 
de lixo; taxa judiciária (custa 
processual)
A TAXA não pode
ter base de cálculo 
própria de impostos
ter base de cálculo ou fato 
gerador idênticos aos que 
correspondam a imposto
ser calculada em 
função do capital
das empresas
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
FG = valorização imobiliária 
decorrente de obra pública
Competência comum = U, E, DF, M
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LIMITE INDIVIDUAL
• Acréscimo de valor que 
da obra resultar para
cada imóvel
beneficiado.
LIMITE TOTAL
• Despesa realizada pelo 
ente público com a 
obra.
Limites individual e total para a cobrança da contribuição de melhoria: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A lei relativa à 
contribuição de 
melhoria 
observará os 
seguintes 
requisitos 
mínimos:
publicação prévia dos 
seguintes elementos:
memorial descritivo do 
projeto
orçamento do custo da obra
determinação da parcela do 
custo da obra a ser 
financiada pela contribuição
delimitação da zona 
beneficiada
determinação do fator de 
absorção do benefício da 
valorização para toda a zona 
ou para cada uma das áreas 
diferenciadas, nela contidas
fixação de prazo não
inferior a 30 dias, p/ 
impugnação pelos 
interessados, de 
qualquer dos elementos
regulamentação do 
processo
administrativo de 
instrução e julgamento 
da impugnação, sem 
prejuízo da sua 
apreciação judicial
IMPOSTOS Fato Gerador
Situação independente de 
qualquer atividade estatal 
específica, relativa ao 
contribuinte
Devem ser graduados de 
acordo com a capacidade
econômica do contribuinte.
ATENÇÃO ao § 1º do art. 82, CTN: A contribuição relativa a cada 
imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a ser 
financiada pela contribuição entre os imóveis situados na zona beneficiada, 
em função dos respectivos fatores individuais de valorização. Có
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TRIBUTOS
VINCULADOS
•Fato gerador é um "fato do 
Estado", pois depende de 
uma ação estatal.
• Contraprestacionais
• São as taxas e as 
contribuições de melhoria
TRIBUTOS
NÃO VINCULADOS
• Fato gerador é um "fato 
do contribuinte", pois 
independe de ação estatal
• Não contraprestacionais
• São os impostos
EMPRÉSTIMOS
COMPULSÓRIOS
Competência exclusiva da União
Instituído somente por Lei Complementar
Provisórios
Lei instituidora deve determinar 
prazo de duração
Restituíveis
Lei instituidora deve determinar 
forma de devolução
Recursos arrecadados vinculados com a despesa que 
fundamentou sua instituição.
Princípio da 
Anterioridade
Obedece
Investimento 
público urgente e 
de relevante 
interesse nacional
Exceção
Guerra externa 
(ou sua iminência)
Calamidade 
pública
ATENÇÃO ao parágrafo único do art. 148, CF: A aplicação dos recursos 
provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que 
fundamentou sua instituição. 
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Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 8 de 82 
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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
1.1 “As Contribuições da Seguridade Social”: 
a) Sobre os Empregadores ou Empresas (art. 195, I, CF): 
a1) Contribuição Social Patronal sobre a Folha de Pagamentos; 
a2) Contribuição Social sobre a receita ou faturamento: 
PIS/PASEP e COFINS; 
a3) Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
b) Sobre os trabalhadores (art. 195, II, CF); 
c) Sobre os servidores públicos submetidos a regime próprio de 
previdência (CF, art. 40, caput e § 18; art. 149, § 1º) 
d) Sobre a receita de concurso de prognósticos (art. 195, III, CF); 
e) Sobre a importação de bens e serviços (art. 195, IV, CF); 
f) Contribuição Social residual para a seguridade social (art. 195, § 4º, 
CF). 
1.2 “As Contribuições Sociais Gerais”: 
a) a contribuição para o Salário-educação (art. 212, § 5º, CF); 
b) as contribuições ao Sistema “S” (art. 240, CF). 
2. CONTRIBUIÇÕES INTERVENTIVAS (CF, art. 149) 
3. CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS (CF, art. 149) 
4. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO 
PÚBLICA - COSIP (CF, art. 149-A) 
 
 
 
Contribuições 
Sociais
Seguridade 
social
destinadas a financiar, 
especificamente, direitos relativos à 
saúde, previdência e assistência
social
Gerais
destinadas a financiar outros direitos
sociais pelo Poder Público (ou 
entidades privadas de assistência 
social), como a contribuição do salário 
educação e as constribuições em favor 
dos serviços sociais autônomos 
(Senai/Sesi/Senac/Sesc)
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Contribuições Sociais para Seguridade Social 
 
Sobre 
empregadores ou 
empresas 
(CF, art. 195, I) 
C.S. sobre a folha de 
pagamentos 
Refere-se à contribuição social 
patronal sobre a folha, a qual é 
paga pelo empregador 
C.S. sobre a receita ou 
faturamento 
Refere-se ao PIS/PASEP e à 
COFINS 
C.S. sobre o lucro Trata-se da CSLL – Contribuição 
Social sobre o Lucro Líquido 
Sobre 
trabalhadores 
(CF, art. 195, II) 
É a contribuição dos filiados ao Regime Geral de Previdência 
Social (os não concursados). 
 
Sobre os servidores 
públicos 
submetidos a 
regime próprio de 
previdência 
 (CF, art. 40, caput e 
§ 18; art. 149, § 1º) 
C.S. sobre os servidores públicos submetidos ao regime 
próprio de previdência social. 
Essa contribuição é instituída pela entidade política com a qual 
os servidores titulares de cargos efetivos estão vinculados 
estatutariamente (U, E, DF ou M) 
Conforme o § 1º do art. 149, a alíquota dessa contribuição 
não poderá ser INFERIOR àquela cobrada pela União, para 
a mesma situação, dos seus servidores titulares de cargos 
efetivos, cujo valor, atualmente, é de 11%. 
Sobre receitas de 
concursos de 
prognósticos 
(CF, art. 195, III) 
Concursos de prognósticos compreendem os jogos, apostas 
e loterias permitidos pela legislação. 
 
Sobre importação 
de bens e serviços 
(CF, art. 195, IV e 
art. 149, §2º, II) 
Refere-se a PIS-Importação e à Cofins-Importação. 
Contribuição social 
residual 
(CF, art. 195, § 4º) 
Além das contribuições já discriminadas no texto 
constitucional, a União ainda possui a competência 
residual, que lhe autoriza a criação de novas contribuições 
por Lei Complementar 
Contribuições Sociais para Seguridade Social
Sobre 
empregadores 
ou empresas
Sobre 
trabalhadores
Sobre receitas 
de concursos 
de 
prognósticos
Sobre 
importação de 
bens e 
serviços
Contribuição 
social residual
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CUIDADO!! Uma contribuição social residual poderá ter fatos geradores ou 
bases de cálculos de impostos já previstos na CF/88, uma vez que não há 
proibição alguma para tanto. 
 
 
 
ATENÇÃO: Conforme decisão do STF, embora o SEBRAE faça parte desse 
sistema S, a contribuição a ele devida não é uma contribuição social geral, 
mas uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). 
 
 
Contribuições sociais residuais
Só podem ser 
criadas pela 
União
Criadas só por 
Lei
Complementar
Serão não-
cumulativas
Não podem 
ter FG ou BC 
próprios de 
outras 
contribuições
Obedece aos 
princípio da 
anterioridade
nonagesimal e 
anual. 
Contribuições Sociais Gerais
Contribuição para o Salário-
Educação
Contribuições destinadas aos 
Serviços Sociais Autônomos, o 
chamado Sistema “S”
Contribuições 
interventivas
Compete exclusivamente à União
Pode ser instituída por meio de lei ordinária
Obedece aos princípio da 
anterioridade
nonagesimal e anual e da 
legalidade.
Exceção: CIDE-
combustíveis, 
quanto ao princípio 
da anterioridade
anual e a ao da 
legalidade.
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CONTRIBUIÇÕES 
SOCIAIS E CIDE
não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação
incidirão também sobre a importação de produtos 
estrangeiros ou serviços
poderão ter 
alíquotas:
ad valorem, tendo por base o 
faturamento, a receita bruta ou o 
valor da operação e, no caso de 
importação, o valor aduaneiro
específica, tendo por base a unidade 
de medida adotada
a lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão 
uma única vez
a alíquota da CIDE-
combustíveis poderá 
ser:
diferenciada por produto ou uso
reduzida e restabelecida por ato do Poder 
Executivo, não se lhe aplicando o princípio da 
legalidade;
os recursos
arrecadados com a 
CIDE-combustíveis
serão destinados: 
ao pagamento de subsídios a preços ou 
transporte de álcool combustível, gás natural e 
seus derivados e derivados de petróleo;
ao financiamento de projetos ambientais 
relacionados com a indústria do petróleo e do gás;
ao financiamento de programas de infra-
estrutura de transportes
Contribuição
Corporativa
• É tributo
• Instituída por lei
• Obrigatória
• Exemplo: contribuição 
sindical que deve ser paga 
uma vez ao ano
Contribuição 
Confederativa
• Não é tributo
• Fixada em assembléia
• Voluntária
• Filiados ao sindicato pagam 
mensalmente
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Tributo de 
ARRECADAÇÃO
VINCULADA
A receita arrecadada deve ser 
destinada exclusivamente a 
determinadas atividades
São conhecidos como tributos
finalísticos. 
Ex: empréstimos compultórios e 
contribuições especiais
NÃO
VINCULADA
A receita arrecadada pode ser 
utilizada em qualquer
despesa do ente estatal.
Ex: impostos, taxas e 
contribuições de melhoria
Contribuinte
de direito
Aquele que tem o dever 
legal de pagar o tributo
de fato
Aquele que, do ponto de 
vista econômico, suporta
o ônus da carga tributária
TRIBUTOS 
FISCAIS 
Objetiva 
principalmente: 
arrecadar recursos 
financeiros 
 
Ex.: IR, IPTU, ICMS,IPVA, ITBI, ISS 
 
TRIBUTOS 
EXTRAFISCAIS 
Objetiva 
principalmente: 
intervir em uma 
situação social ou 
econômica. 
Ex.: II, IE, IOF, IPI 
 
TRIBUTOS DIRETOS 
 
Contribuinte de Direito 
 = 
Contribuinte de Fato 
 
 Não há transferência / 
repercussão do ônus 
tributário. 
 Contribuinte de Direito arca 
com o ônus econômico do 
tributo. 
 Ex: IR, IPVA, IPTU, ITDC, 
ITBI 
 
 
TRIBUTOS INDIRETOS 
 
Contribuinte de Direito 
= 
Contribuinte de Fato 
 
 Há transferência / 
repercussão do ônus 
tributário. 
 Contribuinte de Direito 
repassa o encargo 
econômico do tributo para 
outro (contribuinte de fato) 
 Ex: IPI, ICMS e ISS 
 
TRIBUTOS 
PARAFISCAIS 
A instituidora do 
tributo atribui a 
disponibilidade dos 
recursos arrecadados 
a entidade distinta. 
Ex: Contribuição ao 
CREA. 
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Aula 01: Sistema Tributário Nacional. Competência Tributária: 
Disposições Gerais; Limitação da Competência Tributária. 
Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar 1: Dos 
Princípios Gerais. 
 
 
 
REAIS
• Tributos que não levam em 
consideração características
pessoais, subjetivas dos 
contribuintes. 
• Incidem sobre coisas.
• Exemplo: Dois proprietários de 
veículos idênticos (residentes no 
mesmo estado) pagarão o mesmo 
valor de IPVA, independentemente 
de suas suas carcterísticas pessoais.
PESSOAIS
• Tributos que levam em consideração 
as características pessoais de cada 
contribuinte, incidindo de forma
subjetiva. 
• Exemplo: Duas pessoas que 
ganham o mesmo salário não 
pagarão, necessariamente, o mesmo 
valor de IR, pois o valor do tributo a 
ser pago dependerá também de 
características pessoais do sujeito 
passivo, como a quantidade de 
dependentes, gastos com saúde, 
educação, etc. 
Competência
Tributária
é o poder:
atribuído pela CF a um ente político
para instituir determinado tributo
indelegável e intransferível
irrenunciável e inalterável
imprescritível
facultativo
Constituição 
Federal
• Outorga
competência 
tributária
Leis
• Criam
tributos
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Capacidade Tributária Ativa
é o poder de:
cobrar exigir
fiscalizar o 
tributo
COMPETÊNCIA 
TRIBUTÁRIA
Poder de instituir tributos
Atribuição legislativa
Poder indelegável 
(por ação ou omissão)
Conferida a um ente político
(União, estados, DF e municípios)
Emana da Constituição Federal
CAPACIDADE 
TRIBUTÁRIA ATIVA
Poder de exigir / administrar 
tributos
Atribuição administrativa
Poder delegável
Exercida por pessoa jurídica de
direito público 
(União, Estados, DF, Municípios, 
autarquias e fundações)
Capacidade
Tributária 
Ativa
Somente pode ser exercida por Pessoas 
Jurídicas de Direito Público: União, Estados, 
DF, Municípios e respectivas autarquias ou 
fundações
Arrecadação
de Tributos
Função pode ser desempenhada por Pessoas 
Jurídicas de Direito Privado, como bancos e 
casas lotéricas
Delegação da 
capacidade tributária 
ativa
Determinação legal
para que delegatária 
fique com os recursos
arrecadados
Parafiscalidade
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Competência
para legislar
sobre
Direito Tributário
É o poder de estabelecer regras sobre tributos e sobre o 
exercício do poder de tributar. 
Atribuição Legislativa
É concorrente entre União, Estados e DF
A competência da União se restringe à edição de 
normas gerais
Os Estados e DF detêm a competência suplementar
Em caso de omissão da União em editar as normas 
gerais, os estados e o DF exercem função legislativa
plena
Editando a União lei de normas gerais, ocorre a 
suspensão da eficácia das leis estaduais no que lhe for 
contrário
Competência tributária 
(segundo doutrina)
Comum Privativa Cumulativa Residual Extraordinária
COMPETÊNCIA 
COMUM
Taxas
de polícia
de serviços
Contribuição de 
melhoria
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União
• II
(Imposto de Importação)
• IE
(Imposto de Exportação)
• IR
(Imposto sobre a renda e 
proventos de qualquer 
natureza)
• IPI
(Imposto sobre Produtos 
Industrializados)
• IOF
(Imposto sobre 
operações de crédito, 
câmbio e seguro, ou 
relativas a títulos e 
valores mobiliários)
• ITR 
(Imposto sobre 
Propriedade Territorial 
Rural)
• IGF
(Imposto sobre Grandes 
Fortunas)
•Empréstimos 
Compulsórios
•Contribuições 
Especiais, exceto a 
COSIP
Estados e DF
• ITCMD
(Imposto sobre 
transmissão causa mortis 
e doação, de quaisquer 
bens ou direitos)
• ICMS
(Imposto sobre 
operações relativas à 
circulação de 
mercadorias e sobre a 
de serviços de 
transporte interestadual 
e intermunicipal e de 
comunicações)
• IPVA
(Imposto sobre a 
propriedade de veículos 
automotores)
•Contribuição social 
para custeio do 
Sistema de 
Previdência e 
Assistência Social 
DF e Municípios
• IPTU
(Imposto sobre a 
propriedade predial e 
territorial urbana)
• ITBI
(Imposto sobre a 
transmissão intervivos,por ato oneroso, de bens 
imóveis e de direitos 
reais sobre imóveis, 
exceto os de garantia, 
bem como cessão de 
direitos à sua aquisição)
• ISS
(Imposto sobre serviços 
de qualquer natureza, 
definidos em lei 
complementar)
• COSIP
(Contribuição para o 
Custeio do Serviço de 
Iluminação Pública)
•Contribuição social 
para custeio do 
Sistema de 
Previdência e 
Assistência Social 
COMPETÊNCIA 
RESIDUAL
(art. 154, I, CF)
Competência da União
Instituição por Lei Complementar
Pode ser instituído a qualquer tempo
Inovação quanto ao fato gerador e base de cálculo 
Respeito ao princípio da não cumulatividade
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COMPETÊNCIA 
EXTRAORDINÁRIA:
IEG
Compete à União
Lei Ordinária ou MP
Pode ser cumulativo
Qualquer Fato Gerador ou Base de Cálculo
Deve ser provisório
Pode ser cobrado de imediato
(exceção à Anterioridade)
IEG
• Competência da União
• Não respeita anterioridade anual e 
nonagesimal
• Temporário
• Pode ser instituído por lei 
ordinária
• Não há necessidade de devolução
• União pode usar recursos 
arrecadados com qualquer
despesa pública
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
(em caso de guerra)
• Competência da União
• Não respeita anterioridade anual e 
nonagesimal
• Temporário
• Deve ser instituído por lei
complementar
• Necessário devolver recursos 
arrecadados
• Receita de arrecadação 
vinculada
Bis in idem
Mesmo ente tributante
cobra tributos sobre 
mesmo fato gerador
Não é inconstitucional
Ex: IRPJ e CSLL
Bitributação
Entes tributantes 
diversos cobram tributos 
sobre mesmo fato gerador
Inconstitucional (em 
regra)
Exceções - CF permite: 
empréstimo compulsório e 
IEG
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Competência Comum Privativa Cumulativa Residual Extraordin
ária 
União 
 
 
Taxas 
 
 
 
 
 
Contribuições 
de Melhoria 
 
II, IE, IPI, 
IOF, IR, ITR, 
IGF 
 
Empréstimos 
compulsórios 
Contribuições 
especiais, 
exceto COSIP 
Em 
Territórios 
Federais 
acumula 
impostos 
estaduais e, 
não havendo 
municípios, 
impostos 
municipais 
Novos 
impostos e 
contribuições 
da 
seguridade 
social 
 
Novos 
impostos 
em caso de 
guerra ou 
sua 
iminência – 
Impostos 
Extraordinár
ios de 
Guerra. 
Estados 
ICMS, IPVA, 
ITDC 
Contribuição 
social 
previdenciária 
 
DF 
Idem a 
Estados 
Acumula 
impostos 
municipais 
(ISS, IPTU e 
ITBI) 
 
Municípios 
ISS, IPTU, 
ITBI, COSIP 
Contribuição 
social 
previdenciária 
 
 
 
Criação ou
majoração de
tributos
Lei ordinária Tributos em geral
Lei 
complementar
IGF
Emp. Compulsórios
Imp. residuais
Contrib. sociais residuais
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CUIDADO! Não confunda a atualização do valor monetário da base de cálculo 
com o aumento desta base de cálculo, a qual requer previsão legal, conforme 
a Súmula STJ 160: “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante 
decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária”. 
 
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (art. 150, § 1º, CF) 
Anual Nonagesimal 
II, IE, IPI, IOF II, IE, IOF 
Imposto Extraordinário de Guerra Imposto Extraordinário de Guerra 
Empréstimos Compulsórios 
(casos de guerra / calamidade 
pública) 
Empréstimos Compulsórios 
(casos de guerra / calamidade 
pública) 
Contribuição para Seguridade Social IR 
ICMS Monofásico 
(restabelecimento de alíquotas) 
Base de Cálculo - IPVA 
CIDE-Combustíveis 
(restabelecimento de alíquotas) 
Base de Cálculo – IPTU 
 
Exceções à 
anterioridade anual 
e nonagesimal 
(podem ser exigidos 
imediatamente) 
 II 
 IE 
 IOF 
 Empréstimo Compulsório 
(guerra / calamidade) 
INSTITUIR, MAJORAR e REDUZIR tributos somente
mediante lei.
Exceções: ALÍQUOTAS abaixo
Alteração: II, IE, IOF, 
IPI 
(CF, art. 153, § 1º)
Definição: ICMS 
monofásico sobre 
combustíveis
(CF, art. 155, § 4º, IV)
Redução e 
restabelecimento: 
CIDE-Combustíveis
(CF, art. 177, § 4º, I, “b”) 
Atenção! Perceba que não há exceção ao princípio da legalidade no 
que se refere à criação de impostos. As exceções referem-se, somente, 
à sua majoração e redução. 
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 IEG (Imposto Extraordinário de 
Guerra) 
Exceções somente à 
anterioridade 
nonagesimal 
(devem respeitar anual) 
 IR 
 Base de Cálculo IPVA 
 Base de Cálculo IPTU 
Exceções somente à 
anterioridade anual 
(devem respeitar 
nonagesimal) 
 IPI 
 Contribuições para Seguridade Social 
 ICMS Monofásico 
 CIDE-Combustíveis 
 
 
 
 
 
Identificação 
do efeito 
confiscatório 
(STF)
Deve ser feita em relação a TOTALIDADE DA CARGA 
TRIBUTÁRIA
Deve ser realizada verificação da capacidade de que 
dispõe o contribuinte para suportar o ônus tributário
Devem ser considerados os tributos em relação ao mesmo
período de tempo
devem ser considerados apenas os tributos pagos a UMA 
MESMA PESSOA POLITICA que houver instituídoPode alcançar QUALQUER TRIBUTO previsto na CF.
Princípio do Não Confisco
Tributos Multa de ofício Multa de mora
Análise no caso 
concreto
PRINCÍPIO
DA ISONOMIA
Tributos vinculados
(taxa / contribuição de 
melhoria)
Critério da 
contraprestação
(ou custo-benefício)
Tributos não 
vinculados
(impostos)
Critério da capacidade 
contributiva
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Princípios Tributários da União
Uniformidade
Geográfica
proíbe a União de 
instituir tributo que 
não seja uniforme
em todo o território
nacional ou que 
implique distinção ou 
preferência a estado, 
DF ou município. 
Exceção: incentivo 
fiscal
Uniformidade
de Tributação
da Renda
veda à União tributar a 
renda das obrigações da
dívida pública dos estados, DF 
e municípios bem como a 
remuneração e proventos 
dos respectivos agentes
públicos em níveis
superiores ao que fixar para 
suas obrigações e para seus 
agentes.
Vedação às
Isenções
Heterônomas
proíbe a União de 
instituir isenções
de tributos da
competência dos 
Estados, DF e 
Municípios
Não discriminação 
pela procedência ou 
destino
(art. 152, CF)
É vedado aos E, DF e aos M estabelecer 
diferença tributária entre bens e serviços, de 
qualquer natureza, em razão de sua 
procedência ou destino.
 Tratados internacionais: Atenção! Conforme entendimento do STF, 
a proibição de isenções heterônomas não se aplica à República 
Federativa do Brasil, incidindo, unicamente, no plano das relações 
institucionais domésticas que se estabelecem entre as pessoas 
jurídicas de Direito Público interno. Assim, nada impede que o Estado 
Federal brasileiro celebre tratados internacionais com cláusulas de 
exoneração tributária relativas a tributos locais, como ISS ou ICMS. 
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Aula 03: Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar 2: 
Incidência e não incidência, isenção, imunidade. 
CF -> DEFINE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
Leis -> INSTITUEM TRIBUTOS 
 
 
 
 
 
 
IMUNIDADE
O que é
IMpossibilidade estebelecida pela CF de instituir 
determinado tributo sobre uma situação específica 
Pode abranger
qualquer tributo
(impostos, taxas, 
contribuições)
Somente podem 
ser suprimidas
mediante 
emenda à 
Constituição
Pode ser 
subjetiva ou 
objetiva
IMUNIDADE
Prevista na CF
ISENÇÃO E NÃO 
INCIDÊNCIA
Previstas em LEI
Isenção
Concedida por lei específica da 
esfera governamental competente 
que especifique (...)
Condições e requisitos
para sua concessão
tributos a que se aplica
prazo de duração
Pode ser restrita a determinada região do território da 
entidade tributante
A insenção pode ser revogada
ou modificada por lei, a
qualquer tempo
Exceto se concedida por 
prazo certo E em função 
de determinadas 
condições
Pode ser concedida em caráter geral ou individual. Neste 
último caso, é efetivada por despacho da autoridade 
administrativa após comprovação de atendimento das condições 
e requisitos legais. Tal despacho NÃO gera direito adquirido. 
Lei que extingue a isenção NÃO se submete ao princípio da 
anterioridade
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*professor João Marcelo Rocha 
 
 
IMUNIDADE
CF determina 
incompetência
tributária
NÃO há fato gerador.
NÃO INCIDÊNCIA
CF determina 
competência tributária
Legislador NÃO faz uso 
da competência (não 
inclui determinada 
situação no campo de 
incidência do tributo) OU
NÃO possui a 
competência.
NÃO há fato gerador
ISENÇÃO
CF determina 
competência tributária
Legislador faz uso da 
competência tributária. 
HÁ fato gerador
Lei estabelece exclusão 
do crédito tributário
Imunidade Religiosa
União, Estados, DF e 
Municípios não podem instituir 
IMPOSTOS sobre templos de 
qualquer culto
Abrange patrimônio, renda e 
serviços vinculados às suas 
finalidades essenciais
Não incidência 
Incidência 
Isenção 
Imunidade 
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Imunidade 
Recíproca
União, Estados, DF e Municípios não podem instituir 
IMPOSTOS sobre patrimônio, renda e serviços uns sobre os 
outros
Abrange autarquias e fundações públicas, somente em relação 
a patrimônio, renda e serviços vinculados às suas finalidades 
essenciais ou às delas decorrentes
NÃO
se aplica ao patrimônio, à renda e aos serviços, 
relacionados com exploração de atividades 
econômicas regidas pelas normas aplicáveis a 
empreendimentos privados, 
ou em que haja contraprestação ou pagamento de 
preços ou tarifas pelo usuário, 
nem exonera o promitente comprador da obrigação 
de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
Não alcança empresas públicas e sociedades de economia 
mista exploradoras de atividade econômica
Não abrange taxas e contribuições de melhoria
Imunidades de
*Partidos Políticos
* Sindicato de Trabalhadores
* Entidades de Educação
*Entidades de Assistência Social
Abrange patrimônio, renda 
e serviços relacionados às 
finalidades essenciais das 
respectivas entidades
Imunidades de 
* Entidades de Educação 
*Entidades de Assistência SocialSomente válida para 
entidades sem fins
lucrativos e que atendam 
requisitos da lei
Requisitos (CTN, art. 14): 
 
Não distribuírem qualquer parcela do patrimônio ou de suas rendas, a 
qualquer título; 
 
Aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na 
manutenção dos seus objetivos institucionais; 
 
Manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros 
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão 
 
§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do art. 
9º (atribuição de reter tributos como responsável), a autoridade 
competente pode SUSPENDER a aplicação do benefício. 
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Aula 04: Dos Impostos da União. Dos Impostos dos Estados e do 
Distrito Federal. Dos Impostos dos Municípios. Da Repartição 
das Receitas Tributárias. 
 
 
 
 
União, Estados, DF e Municípios não
podem instituir IMPOSTOS sobre 
fonogramas e
videofonogramas
musicais
produzidos no 
Brasil
contendo obras 
musicais ou 
literomusicais de 
autores brasileiros 
e/ou obras em geral 
interpretadas por 
artistas brasileiros
bem como os 
suportes 
materiais ou 
arquivos 
digitais que os 
contenham
salvo na etapa 
de replicação 
industrial de 
mídias ópticas 
de leitura a 
laser
II
Contribuintes: Importador e arrematante de 
produtos apreendidos ou abandonados
Fato gerador: entrada do produto estrangeiro no
teritório nacional. Considera-se ocorrido na data 
do despacho aduaneiro
Caráter predominantemente extrafiscal
Exceção à legalidade, à anterioridade anual e 
nonagesimal
Alíquotas ad valorem e específica
Alíquotas ad valorem
Aplicação de um percentual 
sobre determinado valor de 
operação
Base de cálculo do II: preço 
normal que o produto, ou similar, 
alcançaria, ao tempo da 
importação, em uma venda em 
condições de livre concorrência, 
p/ entrega no porto ou lugar de 
entrada do produto no País.
Ex: 20% de R$ 10.000.
Alíquotas específicas
Fixada num valor em moeda, 
nacional ou estrangeira, por 
unidade de medida do 
produto.
Base de cálculo do II: 
quantidade de mercadoria 
mensurada pela unidade de 
medida adotada pela lei 
tributária.
Ex: R$ 30 por tonelada. 
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Quando se tratar de 
produto apreendido ou 
abandonado, levado a 
leilão
A base de cálculo do II 
será o preço da 
arrematação.
IE
Contribuintes: Exportador - qualquer pessoa que 
promova a saída do território nacional de produto 
nacional ou nacionalizado
Fato gerador: saída do território nacional de 
produtos nacionais ou nacionalizados
Caráter predominantemente extrafiscal
Exceção à legalidade, à anterioridade anual e 
nonagesimal
Alíquotas ad valorem e específica
Alíquotas ad valorem
Aplicação de um percentual 
sobre determinado valor de 
operação
Base de cálculo do IE: preço 
normal que o produto, ou 
similar, alcançaria, ao tempo da 
exportação, em uma venda em 
condições de livre concorrência.
Ex: 20% de R$ 10.000.
Alíquotas específicas
Fixada num valor em moeda, 
nacional ou estrangeira, por 
unidade de medida do 
produto.
Base de cálculo do IE: 
quantidade de mercadoria 
mensurada pela unidade de 
medida adotada pela lei 
tributária.
Ex: R$ 30 por tonelada. 
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IR
Contribuintes: Pessoa Física ou Jurídica, titular 
de renda ou provento de qualquer natureza
Fato gerador: aquisição da disponibilidade 
ECONÔMICA ou JURÍDICA de renda ou proventos 
de qualquer natureza
Base de Cálculo: montante real, arbitrado ou 
presumido da renda ou proventos tributáveis
Respeitará os critérios da generalidade, 
universalidade e progressividade
Exceção à anterioridade nonagesimal
Renda é o produto do
capital (juros, lucros, 
alugueis, etc), do trabalho
(salários, honorários, 
aposentadorias) ou da
combinação de ambos
Provento é qualquer 
outro acréscimo 
patrimonial que não seja
renda, como prêmio de 
loteria, herança, etc.
DISPONIBILIDADE
ECONÔMICA JURÍDICA 
Significa o EFETIVO 
RECEBIMENTO dos 
rendimentos e a possibilidade 
de usar, gozar e dispor da 
renda ou provento. 
Significa a AQUISIÇÃO DO 
DIREITO DE RECEBIMENTO 
do rendimento, representada 
por títulos ou documentos 
dotados de liquidez e certeza. 
 
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IR será 
informado pelos 
critérios da:
(CF, art. 153, § 2º)
Progressividade
Alíquotas variam em 
proporção direta com o 
valor da base de cálculo. 
Ou seja, quanto maior a 
renda, maior será a alíquota 
incidente
Universalidade
TODOS os RENDIMENTOS e 
proventos do contribuinte 
estão sujeitos ao imposto,
independentemente de sua 
denominação, origem e forma 
de percepção
Generalidade
TODAS as PESSOAS estão 
sujeitas ao imposto, 
independentemente do cargo 
ou função que exerçam
IPI
Contribuintes
importador
industrial
comerciante de produtos 
industrializados que os forneça a 
industriais
arrematantes de produtos 
apreendidos ou abandonados e 
levados a leilão
Será SELETIVO, NÃO CUMULATIVO e não incidirásobre 
produtos industrializados destinados ao exterior
Terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de 
capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei
Considerado extrafiscal, mas com importante função 
arrecadatória
Exceção à legalidade e à anterioridade anual (deve respeitar 
a anterioridade nonagesimal)
Fatos 
Geradores
Desembaraço Aduaneiro, quando de 
procedência estrangeira;
Saída do produto do estabelecimento 
industrial (ou equiparado)
Arrematação, quando apreendido ou 
abandonado em leilão
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Base de Cálculo do IPI 
Desembaraço Aduaneiro Preço normal + II + taxas cobradas para 
entrada do produto no país + encargos 
cambiais efetivamente pagos pelo importador 
ou dele exigidos 
Saída de produto de 
estabelecimento industrial 
Valor da operação 
Arrematação em leilão Preço de arrematação 
 
 
 FG do IOF BC do IOF 
Operações 
de Crédito 
Entrega total ou parcial 
do montante ou do valor 
que constitua o objeto da 
obrigação ou sua 
colocação à disposição 
do interessado. 
Montante da 
obrigação = 
principal + juros 
Operações 
de Câmbio 
Entrega de moeda 
nacional ou estrangeira, 
ou de documento que a 
represente, ou sua 
colocação à disposição 
do interessado. 
Montante em 
moeda nacional, 
recebido, 
entregue ou posto 
à disposição. 
Operações 
de Seguro 
Emissão da apólice ou 
do documento equivalente, 
ou recebimento do 
prêmio, na forma da lei 
aplicável. 
Montante do 
prêmio 
Operações 
relativas a 
títulos e 
Emissão, transmissão, 
pagamento ou resgate 
destes, na forma da lei 
Na emissão: valor 
nominal + ágio 
 
IOF
Caráter eminentemente extrafiscal
Exceção à legalidade, à anterioridade anual e à 
anterioridade nonagesimal.
Incide com exclusividade sobre o
ouro ativo financeiro ou instrumento cambial - isto é, 
quando o ouro não for mercadoria.
Incidirá somente na operação de origem e será devido 
pelas instituições financeiras autorizadas pelo Banco 
Central a efetuarem a primeira aquisição do ouro. 
A alíquota mínima é de 1%. 
 
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valores 
mobiliários 
aplicável. Na transmissão: 
preço ou valor 
nominal, ou o 
valor da cotação 
em Bolsa, como 
determinar a lei; 
 
No pagamento ou 
resgate: o preço 
 
 
 
 
 
ITR
Competência: União (Capacidade Tributária Ativa 
delegável aos municípios)
Caráter eminentemente extrafiscal
NÃO é exceção à legalidade e à anterioridade
Fato Gerador: PROPRIEDADE, DOMÍNIO ÚTIL ou a 
POSSE de imóvel com localização fora da zona urbana 
do Município
Deve ser progressivo
Houve delegação da 
capacidade tributária 
ativa ao Município?
NÃO 
Arrecadação ITR 
50% da União 
50% do Município 
Arrecadação ITR 
100% do Município 
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CUIDADO: "meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais": essa 
expressão consiste em um único melhoramento. 
 
Imóvel utilizado em 
exploração 
extrativa vegetal, 
agrícola, 
pecuária ou 
agroindustrial?
(DL 57/1966)
Integra áreas urbanizáveis
ou de expansão urbana
previstas em lei municipal, 
constantes de loteamentos 
aprovados pelos órgãos 
competentes, destinados à 
habitação, à indústria ou 
ao comércio?
(CTN, art. 32, § 2º)
A área onde o 
imóvel se localiza 
apresenta pelo 
menos dois dos 
melhoramentos 
públicos
indicativos de 
urbanização 
apontados pelo 
CTN, art. 32, § 1º?
Requisitos 
mínimos para 
zona urbana e 
cobrança de IPTU
(art. 32, § 1º 
CTN: pelo menos 
dois)
meio-fio ou calçamento, com canalização de águas 
pluviais
abastecimento de água
sistema de esgotos sanitários
rede de iluminação pública, com ou sem 
posteamento para distribuição domiciliar
escola primária ou posto de saúde a uma distância 
máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado
Não Não 
Não 
ITR 
IPTU 
ITR 
IPTU 
Sim 
Sim Sim 
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ITCMD
Fato gerador: transmisssão da propriedade de bens ou 
direitos por meio de DOAÇÃO ou mediante HERANÇA
Competência 
bens imóveis
Herança e doação: Estado / DF da 
situação (localização) do bem 
Competência 
bens móveis, 
títulos e 
créditos
Herança: estado ou DF onde se 
processar o inventário ou 
arrolamento 
Doação: estado ou DF onder tiver 
domicílio o doador
Casos em que o doador tiver domicílio ou residência no 
exterior ou se o de cujus possuia bens, era residente ou 
domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior: 
devem ser regulados por Lei Complementar
Alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal
(atualmente 8%)
IPVA
Fato Gerador: Propriedade de Veículos Automotores 
(Segundo STF, somente veículos terrestres)
Alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal
Poderá ter alíquotas diferenciadas em função do TIPO e 
UTILIZAÇÃO
Alteração da Base de Cálculo é exceção à anterioridade 
nonagesimal
Base de cálculo: valor venal do veículo ou preço 
comercial de tabela
Fato Gerador é anual
IPI SELETIVO ICMS
DEVE SER PODE SERCó
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ATENÇÃO! O ICMS incidirá também sobre a entrada de bem ou 
mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que 
não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua 
finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o 
imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do 
destinatário da mercadoria, bem ou serviço. Nesse caso, a BC será: 
 
 
 
 
 
ICMS
SERÁ não-cumulativo
PODERÁ ser SELETIVO, em função 
da essencialidade das mercadorias e dos serviços
Alíquotas INTERESTADUAIS:
DEVEM ser definidas pelo Senado Federal
Operações INTERNAS - alíquotas mínimas e máximas
PODEM ser definias pelo Senado Federal
Alíquotas internas não poderão
ser inferiores às de operações interestaduais, 
salvo deliberação dos Estados e DF
ISENÇÕES, INCENTIVOS E BENEFÍCIOS fiscais somente 
mediante CONVÊNIO entre Estados e DF
FATO GERADOR ICMS
Circulação
de Mercadorias
BC: valor da 
operação
Prestação de Serviço de
Transporte
(interestadual e 
intermunicipal)
BC: preço do 
serviço
Prestação de Serviço
de Comunicação
BC: preço do 
serviço
VALOR DO BEM constante no 
documento de importação, 
convertido em moeda nacional 
pela mesma taxa de câmbio 
utilizada para cálculo do II 
 
IPI, IOF, II, despesas 
aduaneiras 
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ATENÇÃO (2)! O ICMS incidirá também sobre o VALOR TOTAL DA 
OPERAÇÃO, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não 
compreendidos na competência tributária dos municípios. 
 
SENADO FEDERAL e ALÍQUOTAS DO ICMS 
 Obs Iniciativa Aprovação 
Alíquotas 
interestaduais e de 
exportação 
Obrigatório ao 
Senado definir. 
(Res. SF nº 22/89) 
Presidente da 
República ou 1/3 
dos senadores 
Maioria absoluta 
dos senadores 
Alíquotas mínimas 
nas operações 
internas 
Facultado ao 
Senado definir 
1/3 dos 
senadores 
Maioria absoluta 
dos senadores 
Alíquotas máximas 
nas operações 
internas 
 
Facultado para 
resolver conflito 
específico que 
envolva interesse 
de Estados 
Maioria absoluta 
dos senadores 
2/3 dos 
senadores 
 
 ALÍQUOTA DO IMPOSTO NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS é de 
12%, EXCETO nas seguintes situações: 
I) ALÍQUOTA DE 7% 
 
 
 
II) ALÍQUOTA DE 4% 
 
Alíquota do ICMS será de 4%
nas operações interestaduais
com bens e mercadorias 
importados que, após 
desembaraço aduaneiro,
Não tenham sido submetidos a processo 
de industrialização
ainda que submetidos a processo de 
transformação, beneficiamento, montagem, 
acondicionamento, recondicionamento, 
renovação ou recondicionamento, resultem 
em mercadorias ou bens com conteúdo de 
importação superior a 40%
Operações de Estados da 
Região Sul, SP, RJ ou MG 
 
Para estados do NE, NO, 
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7% 
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Os benefícios fiscais somente podem ser concedidos ou revogados 
mediante convênios celebrados em reuniões que respeitem as condições 
abaixo: 
 
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Isenção
Redução de BC
Devolução de Tributo
Parcial ou total
Direta ou indireta
Condicionada ou não
ao contribuinte, responsável 
ou terceiros
Concessão de créditos 
presumidos
quaisquer outros 
incentivos ou favores 
fiscais ou financeiro-
fiscais sobre o ICMS
de que resultem redução ou 
eliminação, direta ou 
indireta, do respectivo ônus
prorrogações e 
extensões das isenções 
vigentes nesta data
Reuniões
CONVOCADOS representantes de TODOS Estados e 
DF
PRESIDIDO pelo representante do Governo 
FEDERAL
REALIZADA na presença de representantes da 
MAIORIA das UF
REGIMENTO será aprovado em convênio (nº 
133/97)
EXCEÇÕES 
Não se aplica a alíquota de 4% em operações interestaduais com bens e 
mercadorias importados: 
 Sem similar nacional, conforme lista a ser editada pelo Conselho de 
Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) 
 Produzidos em conformidade com os processos produtivos 
básicos, de acordo com a legislação. 
 Se for Gás natural. 
 
 
 
 
 
 
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 Os quóruns exigidos pela LC 24/75 para celebração dos convênios são 
os seguintes: 
 
 
 Etapas que devem ser cumpridas desde a celebração dos convênios pelo 
CONFAZ até a sua entrada em vigor: 
 
 
 Assuntos reservados a Lei Complementar em ICMS: 
Definir seus 
contribuintes 
 
Dispor sobre 
substituição tributária 
 
Disciplinar o regime de 
compensação do 
imposto; 
 
Fixar, para efeito de sua 
cobrança e definição do 
estabelecimento 
responsável, o local das 
operações relativas à 
circulação de 
mercadorias e 
prestações de serviços; 
Excluir da incidência do 
imposto, nas 
exportações para o 
exterior, serviços e 
outros produtos além 
dos mencionados no 
inciso X, "a"; 
Prever casos de 
manutenção de crédito,relativamente à remessa 
para outro Estado e 
exportação para o 
exterior, de serviços e 
de mercadorias; 
Regular a forma como, 
mediante deliberação 
dos Estados e do 
Definir os combustíveis 
e lubrificantes sobre os 
quais o imposto incidirá 
Fixar a base de cálculo, 
de modo que o 
montante do imposto a 
Benefícios
CONCESSÃO
Decisão UNÂNIME dos 
Estados representados
REVOGAÇÃO total 
ou parcial
Aprovação de 4/5 dos 
representantes presentes 
Reunião 
CONFAZ
Resolução 
adotada é 
publicada no 
DOU
Publicação de Decreto 
de cada UF ratificando 
ou não os convênios 
(inclusive UFs cujos 
representantes não 
compareceram à reunião)
Publicação da
rejeição ou 
ratificação no 
DOU
Entrada em vigor
15 
DIAS 
10 DIAS 
30 DIAS 
(salvo disposição 
em contrário) 
 
 
10 
DIAS 
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Distrito Federal, 
isenções, incentivos e 
benefícios fiscais serão 
concedidos e revogados; 
uma única vez, qualquer 
que seja a sua 
finalidade, hipótese em 
que não se aplicará o 
disposto no inciso X,“b”; 
integre, também na 
importação do exterior 
de bem, mercadoria ou 
serviço. 
 
 EC 87/15: a PEC do comércio eletrônico NOVIDADE! 
Em abril/2015 foi introduzido pela Emenda Constitucional 87/2015 um 
novo regramento relativo às operações interestaduais de consumo final. 
Essa alteração ocorreu em virtude de o avanço do comércio eletrônico estar 
acarretando perda de arrecadação para os estados destinatários com a adoção 
da sistemática anterior. 
Assim, esse novo regramento é bastante benéfico para os estados 
destinatários, pois fará o ICMS sobre o comércio eletrônico deixar de ser 
recolhido para o estado de origem e, gradativamente (até 2019), passar a ser 
recolhido para o estado de destino das mercadorias. Para que fique bem claro, 
vejamos primeiramente o regramento anterior à EC e depois as regras atuais. 
 
 Regramento vigente após a EC 87/15: 
 
Operação 
interestadual
Adquirente 
consumidor 
final
Alíquota Interestadual para 
Estado Remetente
e
Diferencial de alíquota
para Estado destinatário
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Para que não ocorresse impacto brusco na arrecadação dos estados de 
origem (destacadamente São Paulo), a EC 87/15 incluiu o art. 99 do ADCT, 
estabelecendo que a referida mudança seja implementada de modo gradual: 
 
 
Responsabilidade 
pelo recolhimento do 
Diferencial de 
Alíquota
Destinatário é 
contribuinte
Responsabilidade 
atribuída ao 
destinatário.
Destinatário não
é contribuinte
Responsabilidade 
atribuída ao 
remetente
2019
100% para destino
2018
80% para destino 20% para origem
2017
60% para destino 40% para origem
2016
40% para destino 60% para origem
2015
20% para destino 80% para origem
ITPU
Fato Gerador: DOMÍNIO ÚTIL, POSSE OU 
PROPRIEDADE de bem imóvel por natureza ou 
acessão física localizado na zona urbana do município
Base de cálculo: valor venal do imóvel - inclui 
terreno e edificações, não inclui valor dos bens 
móveis mantidos em caráter permanente ou 
temporário
Pode ser PROGRESSIVO no tempo caso não haja 
adequado aproveitamento do solo urbano
Pode ser PROGRESSIVO em razão do valor do 
imóvel
Pode ter alíquotas diferentes de acordo com a 
localização e o uso do imóvel
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ITBI
Incide na transmissão "inter vivos", por ato oneroso, 
de bens IMÓVEIS, por natureza ou acessão física, e de 
direitos reais sobre imóveis, exceto os de 
garantia
Base de Cálculo: valor venal do imóvel, que nesse 
caso é o valor de mercado, não é necessariamente o 
preço de venda constante na escritura
CTN determina que contribuinte do ITBI é qualquer 
das partes na operação tributada, conforme dispuser 
a lei municipal
Súmulas STF: 
Nº 108: “É legítima a incidência do imposto de transmissão "inter vivos" 
sobre o valor do imóvel ao tempo da alienação e não da promessa, na 
conformidade da legislação local”. 
Nº 656: “É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas 
progressivas para o imposto de transmissão "inter vivos" de bens 
imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel”. Embora esta súmula 
não tenha sido cancelada, é preciso que nos lembremos da decisão do STF 
no RE 562.045, em 2013, considerando constitucional a progressividade 
do ITDC, o que, em princípio, revelaria uma mudança de entendimento da 
Corte. 
 
 
 
 
 
 
Súmulas STF: 
Nº 539: É constitucional a lei do município que reduz o imposto predial 
urbano sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não 
possua outro. 
Nº 589: É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto 
predial e territorial urbano em função do número de imóveis do 
contribuinte. 
 
Súmulas STJ: 
Nº 160: “É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em 
percentual superior ao índice oficial de correção monetária”. 
Nº 399: “Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do 
IPTU”. 
 
 
 
 
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Atenção, não confunda! 
Definição