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AULA RESUMO Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Professoras: Aline Martins e Juliana Migowski Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 2 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Sumário Aula 00: Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais. .................................................... 3 Aula 01: Sistema Tributário Nacional. Competência Tributária: Disposições Gerais; Limitação da Competência Tributária. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar 1: Dos Princípios Gerais. ............................................ 13 Aula 03: Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar 2: Incidência e não incidência, isenção, imunidade. ............................................................ 22 Aula 04: Dos Impostos da União. Dos Impostos dos Estados e do Distrito Federal. Dos Impostos dos Municípios. Da Repartição das Receitas Tributárias. ....................................................................................... 25 Aula 06: Legislação Tributária: Disposições Gerais; Vigência da Legislação Tributária; Aplicação da Legislação Tributária; Interpretação e Integração da Legislação Tributária. Lei Complementar 24/75 (CONFAZ). ..................... 43 Aula 07: Obrigação Tributária: Disposições gerais; Fato gerador; Sujeito ativo; Sujeito passivo. ........................................................................ 47 Aula 09: Responsabilidade tributária. ................................................... 54 Aula 10: Crédito Tributário: Disposições Gerais; Constituição do crédito tributário. ......................................................................................... 61 Aula 11: Suspensão do Crédito Tributário; Extinção do Crédito Tributário; Exclusão do Crédito Tributário. ............................................................ 65 Aula 12: Administração Tributária: Fiscalização; Dívida Ativa; Certidões negativas. Garantias e Privilégios do Crédito Tributário. Lei Complementar 123/06 (Simples Nacional). ................................................................. 75 Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 3 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Aula 00: Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais. RECEITAS ORIGINÁRIAS DERIVADAS Relações de Dir. Privado Relações de Dir. Público Exploração do próprio patrimônio DERIVA do Poder de Império Natureza contratual Previsão legal Isonomia entre as partes Desigualdade entre as partes Ex: Alugueis, dividendos Ex: Tributos TRIBUTO • Não possui finalidade sancionária. • O objetivo é arrecadar e interfirir no cenário econômico e social. MULTA • É sanção por ato ilícito. • O objetivo é coibir o ato ilícito. LEI ou MP Criar ou extinguir tributo Sem exceção! Alteração de alíquotas de tributo Há exceções! II, IE, IOF, IPI, ICMS monofásico sobre combustíveis e CIDE combuistíveis CUIDADO!!! No caso de fatos geradores que ocorrem em meio a atos ilícitos, tal como ocorre no jogo do bicho, o tributo Imposto de Renda é devido (a cobrança ocorre não em consequência do ato ilícito praticado, mas sim em função do acontecimento do fato gerador obtenção de rendimentos). A doutrina denomina essa possibilidade como “princípio do pecúnia non olet”, que significa o dinheiro não cheira. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 4 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Espécies de tributos Imposto Taxa Contribuição de melhoria Empréstimos compulsórios Contribuições especiais Teoria Tripartida (CTN) Teoria Pentapartida (STF) IMPOSTOS •Fato do Contribuinte • Não vinculado • Não contraprestacional • Caráter contributivo TAXAS e CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA • Fato do Estado (da Adm. Pública) • Vinculadas • Contraprestacionais • Caráter retributivo U, E, DF e M Taxa pela UTILIZAÇÃO Efetiva OU potencial de serviço público específico E divisível prestado ao contribuinte OU posto à sua disposição Taxa pelo EXERCÍCIO regular do poder de polícia. Serviço específico – Segundo o CTN, é aquele que possa ser destacado em unidades autônomas de intervenção, utilidade ou necessidade pública. Ou seja, o contribuinte, ao pagar a taxa, sabe por qual serviço está pagando. Exemplo: o serviço de combate a incêndios é um serviço específico. Serviço divisível – Conforme o CTN, é aquele suscetível ser utilizado separadamente, por parte de cada um de seus usuários. Isto é, o fornecimento da utilidade por parte do Estado deve ocorrer individualmente em relação a cada usuário. Não pode ser cobrada taxa por serviços prestados de forma genérica à coletividade, como por exemplo, pela segurança pública ou pela limpeza das ruas, já que não são oferecidos de forma individualizada aos cidadãos. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 5 de 82 www.exponencialconcursos.com.br ATENÇÃO!! Aqui há uma pegadinha muito comum!! O fato gerador da contribuição de melhoria NÃO é a obra pública, mas sim a sua consequência: a valorização imobiliária decorrente de obra pública. O fato gerador também NÃO é “aobra pública trazer qualquer benefício ou comodidade”, tem que haver um incremento no valor do imóvel para que seja legítima a cobrança da contribuição de melhoria! Fiquem ligados nisso: não basta que seja feita uma obra para que esteja constituída a obrigação tributária! Se a obra em questão não promover a valorização do imóvel, não haverá fato gerador de contribuição de melhoria. Preço Público (TARIFA) • Não é tributo • Decorre de contrato • Regime Jurídico de direito Privado • A receita arrecadada é originária • Depende de manifestação de vontade (é facultativo) • Não se sujeita aos princípios tributários • Pode ser exigida por pessoa jur. de dir. público ou privado. • A relação pode ser rescindida • Exemplo: Pedágio cobrado por concessionária; Passagem de transporte coletivo TAXA • É tributo • Decorre sempre de lei • Regime Jurídico de Direito Público (tributário) • A receita arrecadada é derivada • Não há autonomia da vontade (compulsória) • Se sujeita aos princípios tributários • Pode ser exigida apenas por pessoa jurídica de direito público • Inadmissível a rescisão da relação. • Exemplo: Taxa de coleta domiciliar de lixo; taxa judiciária (custa processual) A TAXA não pode ter base de cálculo própria de impostos ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto ser calculada em função do capital das empresas CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA FG = valorização imobiliária decorrente de obra pública Competência comum = U, E, DF, M Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 6 de 82 www.exponencialconcursos.com.br LIMITE INDIVIDUAL • Acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. LIMITE TOTAL • Despesa realizada pelo ente público com a obra. Limites individual e total para a cobrança da contribuição de melhoria: A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos: publicação prévia dos seguintes elementos: memorial descritivo do projeto orçamento do custo da obra determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição delimitação da zona beneficiada determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas fixação de prazo não inferior a 30 dias, p/ impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação, sem prejuízo da sua apreciação judicial IMPOSTOS Fato Gerador Situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte Devem ser graduados de acordo com a capacidade econômica do contribuinte. ATENÇÃO ao § 1º do art. 82, CTN: A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição entre os imóveis situados na zona beneficiada, em função dos respectivos fatores individuais de valorização. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 7 de 82 www.exponencialconcursos.com.br TRIBUTOS VINCULADOS •Fato gerador é um "fato do Estado", pois depende de uma ação estatal. • Contraprestacionais • São as taxas e as contribuições de melhoria TRIBUTOS NÃO VINCULADOS • Fato gerador é um "fato do contribuinte", pois independe de ação estatal • Não contraprestacionais • São os impostos EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Competência exclusiva da União Instituído somente por Lei Complementar Provisórios Lei instituidora deve determinar prazo de duração Restituíveis Lei instituidora deve determinar forma de devolução Recursos arrecadados vinculados com a despesa que fundamentou sua instituição. Princípio da Anterioridade Obedece Investimento público urgente e de relevante interesse nacional Exceção Guerra externa (ou sua iminência) Calamidade pública ATENÇÃO ao parágrafo único do art. 148, CF: A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 8 de 82 www.exponencialconcursos.com.br CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 1.1 “As Contribuições da Seguridade Social”: a) Sobre os Empregadores ou Empresas (art. 195, I, CF): a1) Contribuição Social Patronal sobre a Folha de Pagamentos; a2) Contribuição Social sobre a receita ou faturamento: PIS/PASEP e COFINS; a3) Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL); b) Sobre os trabalhadores (art. 195, II, CF); c) Sobre os servidores públicos submetidos a regime próprio de previdência (CF, art. 40, caput e § 18; art. 149, § 1º) d) Sobre a receita de concurso de prognósticos (art. 195, III, CF); e) Sobre a importação de bens e serviços (art. 195, IV, CF); f) Contribuição Social residual para a seguridade social (art. 195, § 4º, CF). 1.2 “As Contribuições Sociais Gerais”: a) a contribuição para o Salário-educação (art. 212, § 5º, CF); b) as contribuições ao Sistema “S” (art. 240, CF). 2. CONTRIBUIÇÕES INTERVENTIVAS (CF, art. 149) 3. CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS (CF, art. 149) 4. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP (CF, art. 149-A) Contribuições Sociais Seguridade social destinadas a financiar, especificamente, direitos relativos à saúde, previdência e assistência social Gerais destinadas a financiar outros direitos sociais pelo Poder Público (ou entidades privadas de assistência social), como a contribuição do salário educação e as constribuições em favor dos serviços sociais autônomos (Senai/Sesi/Senac/Sesc) Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rvad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 9 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Contribuições Sociais para Seguridade Social Sobre empregadores ou empresas (CF, art. 195, I) C.S. sobre a folha de pagamentos Refere-se à contribuição social patronal sobre a folha, a qual é paga pelo empregador C.S. sobre a receita ou faturamento Refere-se ao PIS/PASEP e à COFINS C.S. sobre o lucro Trata-se da CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Sobre trabalhadores (CF, art. 195, II) É a contribuição dos filiados ao Regime Geral de Previdência Social (os não concursados). Sobre os servidores públicos submetidos a regime próprio de previdência (CF, art. 40, caput e § 18; art. 149, § 1º) C.S. sobre os servidores públicos submetidos ao regime próprio de previdência social. Essa contribuição é instituída pela entidade política com a qual os servidores titulares de cargos efetivos estão vinculados estatutariamente (U, E, DF ou M) Conforme o § 1º do art. 149, a alíquota dessa contribuição não poderá ser INFERIOR àquela cobrada pela União, para a mesma situação, dos seus servidores titulares de cargos efetivos, cujo valor, atualmente, é de 11%. Sobre receitas de concursos de prognósticos (CF, art. 195, III) Concursos de prognósticos compreendem os jogos, apostas e loterias permitidos pela legislação. Sobre importação de bens e serviços (CF, art. 195, IV e art. 149, §2º, II) Refere-se a PIS-Importação e à Cofins-Importação. Contribuição social residual (CF, art. 195, § 4º) Além das contribuições já discriminadas no texto constitucional, a União ainda possui a competência residual, que lhe autoriza a criação de novas contribuições por Lei Complementar Contribuições Sociais para Seguridade Social Sobre empregadores ou empresas Sobre trabalhadores Sobre receitas de concursos de prognósticos Sobre importação de bens e serviços Contribuição social residual Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 10 de 82 www.exponencialconcursos.com.br CUIDADO!! Uma contribuição social residual poderá ter fatos geradores ou bases de cálculos de impostos já previstos na CF/88, uma vez que não há proibição alguma para tanto. ATENÇÃO: Conforme decisão do STF, embora o SEBRAE faça parte desse sistema S, a contribuição a ele devida não é uma contribuição social geral, mas uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). Contribuições sociais residuais Só podem ser criadas pela União Criadas só por Lei Complementar Serão não- cumulativas Não podem ter FG ou BC próprios de outras contribuições Obedece aos princípio da anterioridade nonagesimal e anual. Contribuições Sociais Gerais Contribuição para o Salário- Educação Contribuições destinadas aos Serviços Sociais Autônomos, o chamado Sistema “S” Contribuições interventivas Compete exclusivamente à União Pode ser instituída por meio de lei ordinária Obedece aos princípio da anterioridade nonagesimal e anual e da legalidade. Exceção: CIDE- combustíveis, quanto ao princípio da anterioridade anual e a ao da legalidade. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 11 de 82 www.exponencialconcursos.com.br CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E CIDE não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços poderão ter alíquotas: ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro específica, tendo por base a unidade de medida adotada a lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez a alíquota da CIDE- combustíveis poderá ser: diferenciada por produto ou uso reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o princípio da legalidade; os recursos arrecadados com a CIDE-combustíveis serão destinados: ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; ao financiamento de programas de infra- estrutura de transportes Contribuição Corporativa • É tributo • Instituída por lei • Obrigatória • Exemplo: contribuição sindical que deve ser paga uma vez ao ano Contribuição Confederativa • Não é tributo • Fixada em assembléia • Voluntária • Filiados ao sindicato pagam mensalmente Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 12 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Tributo de ARRECADAÇÃO VINCULADA A receita arrecadada deve ser destinada exclusivamente a determinadas atividades São conhecidos como tributos finalísticos. Ex: empréstimos compultórios e contribuições especiais NÃO VINCULADA A receita arrecadada pode ser utilizada em qualquer despesa do ente estatal. Ex: impostos, taxas e contribuições de melhoria Contribuinte de direito Aquele que tem o dever legal de pagar o tributo de fato Aquele que, do ponto de vista econômico, suporta o ônus da carga tributária TRIBUTOS FISCAIS Objetiva principalmente: arrecadar recursos financeiros Ex.: IR, IPTU, ICMS,IPVA, ITBI, ISS TRIBUTOS EXTRAFISCAIS Objetiva principalmente: intervir em uma situação social ou econômica. Ex.: II, IE, IOF, IPI TRIBUTOS DIRETOS Contribuinte de Direito = Contribuinte de Fato Não há transferência / repercussão do ônus tributário. Contribuinte de Direito arca com o ônus econômico do tributo. Ex: IR, IPVA, IPTU, ITDC, ITBI TRIBUTOS INDIRETOS Contribuinte de Direito = Contribuinte de Fato Há transferência / repercussão do ônus tributário. Contribuinte de Direito repassa o encargo econômico do tributo para outro (contribuinte de fato) Ex: IPI, ICMS e ISS TRIBUTOS PARAFISCAIS A instituidora do tributo atribui a disponibilidade dos recursos arrecadados a entidade distinta. Ex: Contribuição ao CREA. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 13 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Aula 01: Sistema Tributário Nacional. Competência Tributária: Disposições Gerais; Limitação da Competência Tributária. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar 1: Dos Princípios Gerais. REAIS • Tributos que não levam em consideração características pessoais, subjetivas dos contribuintes. • Incidem sobre coisas. • Exemplo: Dois proprietários de veículos idênticos (residentes no mesmo estado) pagarão o mesmo valor de IPVA, independentemente de suas suas carcterísticas pessoais. PESSOAIS • Tributos que levam em consideração as características pessoais de cada contribuinte, incidindo de forma subjetiva. • Exemplo: Duas pessoas que ganham o mesmo salário não pagarão, necessariamente, o mesmo valor de IR, pois o valor do tributo a ser pago dependerá também de características pessoais do sujeito passivo, como a quantidade de dependentes, gastos com saúde, educação, etc. Competência Tributária é o poder: atribuído pela CF a um ente político para instituir determinado tributo indelegável e intransferível irrenunciável e inalterável imprescritível facultativo Constituição Federal • Outorga competência tributária Leis • Criam tributos Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 14 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Capacidade Tributária Ativa é o poder de: cobrar exigir fiscalizar o tributo COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Poder de instituir tributos Atribuição legislativa Poder indelegável (por ação ou omissão) Conferida a um ente político (União, estados, DF e municípios) Emana da Constituição Federal CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA Poder de exigir / administrar tributos Atribuição administrativa Poder delegável Exercida por pessoa jurídica de direito público (União, Estados, DF, Municípios, autarquias e fundações) Capacidade Tributária Ativa Somente pode ser exercida por Pessoas Jurídicas de Direito Público: União, Estados, DF, Municípios e respectivas autarquias ou fundações Arrecadação de Tributos Função pode ser desempenhada por Pessoas Jurídicas de Direito Privado, como bancos e casas lotéricas Delegação da capacidade tributária ativa Determinação legal para que delegatária fique com os recursos arrecadados Parafiscalidade Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 15 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Competência para legislar sobre Direito Tributário É o poder de estabelecer regras sobre tributos e sobre o exercício do poder de tributar. Atribuição Legislativa É concorrente entre União, Estados e DF A competência da União se restringe à edição de normas gerais Os Estados e DF detêm a competência suplementar Em caso de omissão da União em editar as normas gerais, os estados e o DF exercem função legislativa plena Editando a União lei de normas gerais, ocorre a suspensão da eficácia das leis estaduais no que lhe for contrário Competência tributária (segundo doutrina) Comum Privativa Cumulativa Residual Extraordinária COMPETÊNCIA COMUM Taxas de polícia de serviços Contribuição de melhoria Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 16 de 82 www.exponencialconcursos.com.br União • II (Imposto de Importação) • IE (Imposto de Exportação) • IR (Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza) • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) • IOF (Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos e valores mobiliários) • ITR (Imposto sobre Propriedade Territorial Rural) • IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas) •Empréstimos Compulsórios •Contribuições Especiais, exceto a COSIP Estados e DF • ITCMD (Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos) • ICMS (Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações) • IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores) •Contribuição social para custeio do Sistema de Previdência e Assistência Social DF e Municípios • IPTU (Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana) • ITBI (Imposto sobre a transmissão intervivos,por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição) • ISS (Imposto sobre serviços de qualquer natureza, definidos em lei complementar) • COSIP (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública) •Contribuição social para custeio do Sistema de Previdência e Assistência Social COMPETÊNCIA RESIDUAL (art. 154, I, CF) Competência da União Instituição por Lei Complementar Pode ser instituído a qualquer tempo Inovação quanto ao fato gerador e base de cálculo Respeito ao princípio da não cumulatividade Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 17 de 82 www.exponencialconcursos.com.br COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA: IEG Compete à União Lei Ordinária ou MP Pode ser cumulativo Qualquer Fato Gerador ou Base de Cálculo Deve ser provisório Pode ser cobrado de imediato (exceção à Anterioridade) IEG • Competência da União • Não respeita anterioridade anual e nonagesimal • Temporário • Pode ser instituído por lei ordinária • Não há necessidade de devolução • União pode usar recursos arrecadados com qualquer despesa pública EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO (em caso de guerra) • Competência da União • Não respeita anterioridade anual e nonagesimal • Temporário • Deve ser instituído por lei complementar • Necessário devolver recursos arrecadados • Receita de arrecadação vinculada Bis in idem Mesmo ente tributante cobra tributos sobre mesmo fato gerador Não é inconstitucional Ex: IRPJ e CSLL Bitributação Entes tributantes diversos cobram tributos sobre mesmo fato gerador Inconstitucional (em regra) Exceções - CF permite: empréstimo compulsório e IEG Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 18 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Competência Comum Privativa Cumulativa Residual Extraordin ária União Taxas Contribuições de Melhoria II, IE, IPI, IOF, IR, ITR, IGF Empréstimos compulsórios Contribuições especiais, exceto COSIP Em Territórios Federais acumula impostos estaduais e, não havendo municípios, impostos municipais Novos impostos e contribuições da seguridade social Novos impostos em caso de guerra ou sua iminência – Impostos Extraordinár ios de Guerra. Estados ICMS, IPVA, ITDC Contribuição social previdenciária DF Idem a Estados Acumula impostos municipais (ISS, IPTU e ITBI) Municípios ISS, IPTU, ITBI, COSIP Contribuição social previdenciária Criação ou majoração de tributos Lei ordinária Tributos em geral Lei complementar IGF Emp. Compulsórios Imp. residuais Contrib. sociais residuais Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 19 de 82 www.exponencialconcursos.com.br CUIDADO! Não confunda a atualização do valor monetário da base de cálculo com o aumento desta base de cálculo, a qual requer previsão legal, conforme a Súmula STJ 160: “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária”. EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (art. 150, § 1º, CF) Anual Nonagesimal II, IE, IPI, IOF II, IE, IOF Imposto Extraordinário de Guerra Imposto Extraordinário de Guerra Empréstimos Compulsórios (casos de guerra / calamidade pública) Empréstimos Compulsórios (casos de guerra / calamidade pública) Contribuição para Seguridade Social IR ICMS Monofásico (restabelecimento de alíquotas) Base de Cálculo - IPVA CIDE-Combustíveis (restabelecimento de alíquotas) Base de Cálculo – IPTU Exceções à anterioridade anual e nonagesimal (podem ser exigidos imediatamente) II IE IOF Empréstimo Compulsório (guerra / calamidade) INSTITUIR, MAJORAR e REDUZIR tributos somente mediante lei. Exceções: ALÍQUOTAS abaixo Alteração: II, IE, IOF, IPI (CF, art. 153, § 1º) Definição: ICMS monofásico sobre combustíveis (CF, art. 155, § 4º, IV) Redução e restabelecimento: CIDE-Combustíveis (CF, art. 177, § 4º, I, “b”) Atenção! Perceba que não há exceção ao princípio da legalidade no que se refere à criação de impostos. As exceções referem-se, somente, à sua majoração e redução. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 20 de 82 www.exponencialconcursos.com.br IEG (Imposto Extraordinário de Guerra) Exceções somente à anterioridade nonagesimal (devem respeitar anual) IR Base de Cálculo IPVA Base de Cálculo IPTU Exceções somente à anterioridade anual (devem respeitar nonagesimal) IPI Contribuições para Seguridade Social ICMS Monofásico CIDE-Combustíveis Identificação do efeito confiscatório (STF) Deve ser feita em relação a TOTALIDADE DA CARGA TRIBUTÁRIA Deve ser realizada verificação da capacidade de que dispõe o contribuinte para suportar o ônus tributário Devem ser considerados os tributos em relação ao mesmo período de tempo devem ser considerados apenas os tributos pagos a UMA MESMA PESSOA POLITICA que houver instituídoPode alcançar QUALQUER TRIBUTO previsto na CF. Princípio do Não Confisco Tributos Multa de ofício Multa de mora Análise no caso concreto PRINCÍPIO DA ISONOMIA Tributos vinculados (taxa / contribuição de melhoria) Critério da contraprestação (ou custo-benefício) Tributos não vinculados (impostos) Critério da capacidade contributiva Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 21 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Princípios Tributários da União Uniformidade Geográfica proíbe a União de instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência a estado, DF ou município. Exceção: incentivo fiscal Uniformidade de Tributação da Renda veda à União tributar a renda das obrigações da dívida pública dos estados, DF e municípios bem como a remuneração e proventos dos respectivos agentes públicos em níveis superiores ao que fixar para suas obrigações e para seus agentes. Vedação às Isenções Heterônomas proíbe a União de instituir isenções de tributos da competência dos Estados, DF e Municípios Não discriminação pela procedência ou destino (art. 152, CF) É vedado aos E, DF e aos M estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. Tratados internacionais: Atenção! Conforme entendimento do STF, a proibição de isenções heterônomas não se aplica à República Federativa do Brasil, incidindo, unicamente, no plano das relações institucionais domésticas que se estabelecem entre as pessoas jurídicas de Direito Público interno. Assim, nada impede que o Estado Federal brasileiro celebre tratados internacionais com cláusulas de exoneração tributária relativas a tributos locais, como ISS ou ICMS. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 22 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Aula 03: Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar 2: Incidência e não incidência, isenção, imunidade. CF -> DEFINE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Leis -> INSTITUEM TRIBUTOS IMUNIDADE O que é IMpossibilidade estebelecida pela CF de instituir determinado tributo sobre uma situação específica Pode abranger qualquer tributo (impostos, taxas, contribuições) Somente podem ser suprimidas mediante emenda à Constituição Pode ser subjetiva ou objetiva IMUNIDADE Prevista na CF ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA Previstas em LEI Isenção Concedida por lei específica da esfera governamental competente que especifique (...) Condições e requisitos para sua concessão tributos a que se aplica prazo de duração Pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante A insenção pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo Exceto se concedida por prazo certo E em função de determinadas condições Pode ser concedida em caráter geral ou individual. Neste último caso, é efetivada por despacho da autoridade administrativa após comprovação de atendimento das condições e requisitos legais. Tal despacho NÃO gera direito adquirido. Lei que extingue a isenção NÃO se submete ao princípio da anterioridade Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 23 de 82 www.exponencialconcursos.com.br *professor João Marcelo Rocha IMUNIDADE CF determina incompetência tributária NÃO há fato gerador. NÃO INCIDÊNCIA CF determina competência tributária Legislador NÃO faz uso da competência (não inclui determinada situação no campo de incidência do tributo) OU NÃO possui a competência. NÃO há fato gerador ISENÇÃO CF determina competência tributária Legislador faz uso da competência tributária. HÁ fato gerador Lei estabelece exclusão do crédito tributário Imunidade Religiosa União, Estados, DF e Municípios não podem instituir IMPOSTOS sobre templos de qualquer culto Abrange patrimônio, renda e serviços vinculados às suas finalidades essenciais Não incidência Incidência Isenção Imunidade Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 24 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Imunidade Recíproca União, Estados, DF e Municípios não podem instituir IMPOSTOS sobre patrimônio, renda e serviços uns sobre os outros Abrange autarquias e fundações públicas, somente em relação a patrimônio, renda e serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes NÃO se aplica ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. Não alcança empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica Não abrange taxas e contribuições de melhoria Imunidades de *Partidos Políticos * Sindicato de Trabalhadores * Entidades de Educação *Entidades de Assistência Social Abrange patrimônio, renda e serviços relacionados às finalidades essenciais das respectivas entidades Imunidades de * Entidades de Educação *Entidades de Assistência SocialSomente válida para entidades sem fins lucrativos e que atendam requisitos da lei Requisitos (CTN, art. 14): Não distribuírem qualquer parcela do patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; Aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; Manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão § 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do art. 9º (atribuição de reter tributos como responsável), a autoridade competente pode SUSPENDER a aplicação do benefício. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 25 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Aula 04: Dos Impostos da União. Dos Impostos dos Estados e do Distrito Federal. Dos Impostos dos Municípios. Da Repartição das Receitas Tributárias. União, Estados, DF e Municípios não podem instituir IMPOSTOS sobre fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser II Contribuintes: Importador e arrematante de produtos apreendidos ou abandonados Fato gerador: entrada do produto estrangeiro no teritório nacional. Considera-se ocorrido na data do despacho aduaneiro Caráter predominantemente extrafiscal Exceção à legalidade, à anterioridade anual e nonagesimal Alíquotas ad valorem e específica Alíquotas ad valorem Aplicação de um percentual sobre determinado valor de operação Base de cálculo do II: preço normal que o produto, ou similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, p/ entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País. Ex: 20% de R$ 10.000. Alíquotas específicas Fixada num valor em moeda, nacional ou estrangeira, por unidade de medida do produto. Base de cálculo do II: quantidade de mercadoria mensurada pela unidade de medida adotada pela lei tributária. Ex: R$ 30 por tonelada. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 26 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Quando se tratar de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão A base de cálculo do II será o preço da arrematação. IE Contribuintes: Exportador - qualquer pessoa que promova a saída do território nacional de produto nacional ou nacionalizado Fato gerador: saída do território nacional de produtos nacionais ou nacionalizados Caráter predominantemente extrafiscal Exceção à legalidade, à anterioridade anual e nonagesimal Alíquotas ad valorem e específica Alíquotas ad valorem Aplicação de um percentual sobre determinado valor de operação Base de cálculo do IE: preço normal que o produto, ou similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Ex: 20% de R$ 10.000. Alíquotas específicas Fixada num valor em moeda, nacional ou estrangeira, por unidade de medida do produto. Base de cálculo do IE: quantidade de mercadoria mensurada pela unidade de medida adotada pela lei tributária. Ex: R$ 30 por tonelada. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 27 de 82 www.exponencialconcursos.com.br IR Contribuintes: Pessoa Física ou Jurídica, titular de renda ou provento de qualquer natureza Fato gerador: aquisição da disponibilidade ECONÔMICA ou JURÍDICA de renda ou proventos de qualquer natureza Base de Cálculo: montante real, arbitrado ou presumido da renda ou proventos tributáveis Respeitará os critérios da generalidade, universalidade e progressividade Exceção à anterioridade nonagesimal Renda é o produto do capital (juros, lucros, alugueis, etc), do trabalho (salários, honorários, aposentadorias) ou da combinação de ambos Provento é qualquer outro acréscimo patrimonial que não seja renda, como prêmio de loteria, herança, etc. DISPONIBILIDADE ECONÔMICA JURÍDICA Significa o EFETIVO RECEBIMENTO dos rendimentos e a possibilidade de usar, gozar e dispor da renda ou provento. Significa a AQUISIÇÃO DO DIREITO DE RECEBIMENTO do rendimento, representada por títulos ou documentos dotados de liquidez e certeza. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 28 de 82 www.exponencialconcursos.com.br IR será informado pelos critérios da: (CF, art. 153, § 2º) Progressividade Alíquotas variam em proporção direta com o valor da base de cálculo. Ou seja, quanto maior a renda, maior será a alíquota incidente Universalidade TODOS os RENDIMENTOS e proventos do contribuinte estão sujeitos ao imposto, independentemente de sua denominação, origem e forma de percepção Generalidade TODAS as PESSOAS estão sujeitas ao imposto, independentemente do cargo ou função que exerçam IPI Contribuintes importador industrial comerciante de produtos industrializados que os forneça a industriais arrematantes de produtos apreendidos ou abandonados e levados a leilão Será SELETIVO, NÃO CUMULATIVO e não incidirásobre produtos industrializados destinados ao exterior Terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei Considerado extrafiscal, mas com importante função arrecadatória Exceção à legalidade e à anterioridade anual (deve respeitar a anterioridade nonagesimal) Fatos Geradores Desembaraço Aduaneiro, quando de procedência estrangeira; Saída do produto do estabelecimento industrial (ou equiparado) Arrematação, quando apreendido ou abandonado em leilão Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 29 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Base de Cálculo do IPI Desembaraço Aduaneiro Preço normal + II + taxas cobradas para entrada do produto no país + encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigidos Saída de produto de estabelecimento industrial Valor da operação Arrematação em leilão Preço de arrematação FG do IOF BC do IOF Operações de Crédito Entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação ou sua colocação à disposição do interessado. Montante da obrigação = principal + juros Operações de Câmbio Entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado. Montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição. Operações de Seguro Emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável. Montante do prêmio Operações relativas a títulos e Emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei Na emissão: valor nominal + ágio IOF Caráter eminentemente extrafiscal Exceção à legalidade, à anterioridade anual e à anterioridade nonagesimal. Incide com exclusividade sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial - isto é, quando o ouro não for mercadoria. Incidirá somente na operação de origem e será devido pelas instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central a efetuarem a primeira aquisição do ouro. A alíquota mínima é de 1%. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 30 de 82 www.exponencialconcursos.com.br valores mobiliários aplicável. Na transmissão: preço ou valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei; No pagamento ou resgate: o preço ITR Competência: União (Capacidade Tributária Ativa delegável aos municípios) Caráter eminentemente extrafiscal NÃO é exceção à legalidade e à anterioridade Fato Gerador: PROPRIEDADE, DOMÍNIO ÚTIL ou a POSSE de imóvel com localização fora da zona urbana do Município Deve ser progressivo Houve delegação da capacidade tributária ativa ao Município? NÃO Arrecadação ITR 50% da União 50% do Município Arrecadação ITR 100% do Município SIM Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 31 de 82 www.exponencialconcursos.com.br CUIDADO: "meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais": essa expressão consiste em um único melhoramento. Imóvel utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial? (DL 57/1966) Integra áreas urbanizáveis ou de expansão urbana previstas em lei municipal, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio? (CTN, art. 32, § 2º) A área onde o imóvel se localiza apresenta pelo menos dois dos melhoramentos públicos indicativos de urbanização apontados pelo CTN, art. 32, § 1º? Requisitos mínimos para zona urbana e cobrança de IPTU (art. 32, § 1º CTN: pelo menos dois) meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais abastecimento de água sistema de esgotos sanitários rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado Não Não Não ITR IPTU ITR IPTU Sim Sim Sim Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 32 de 82 www.exponencialconcursos.com.br ITCMD Fato gerador: transmisssão da propriedade de bens ou direitos por meio de DOAÇÃO ou mediante HERANÇA Competência bens imóveis Herança e doação: Estado / DF da situação (localização) do bem Competência bens móveis, títulos e créditos Herança: estado ou DF onde se processar o inventário ou arrolamento Doação: estado ou DF onder tiver domicílio o doador Casos em que o doador tiver domicílio ou residência no exterior ou se o de cujus possuia bens, era residente ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior: devem ser regulados por Lei Complementar Alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal (atualmente 8%) IPVA Fato Gerador: Propriedade de Veículos Automotores (Segundo STF, somente veículos terrestres) Alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal Poderá ter alíquotas diferenciadas em função do TIPO e UTILIZAÇÃO Alteração da Base de Cálculo é exceção à anterioridade nonagesimal Base de cálculo: valor venal do veículo ou preço comercial de tabela Fato Gerador é anual IPI SELETIVO ICMS DEVE SER PODE SERCó pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 33 de 82 www.exponencialconcursos.com.br ATENÇÃO! O ICMS incidirá também sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço. Nesse caso, a BC será: ICMS SERÁ não-cumulativo PODERÁ ser SELETIVO, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços Alíquotas INTERESTADUAIS: DEVEM ser definidas pelo Senado Federal Operações INTERNAS - alíquotas mínimas e máximas PODEM ser definias pelo Senado Federal Alíquotas internas não poderão ser inferiores às de operações interestaduais, salvo deliberação dos Estados e DF ISENÇÕES, INCENTIVOS E BENEFÍCIOS fiscais somente mediante CONVÊNIO entre Estados e DF FATO GERADOR ICMS Circulação de Mercadorias BC: valor da operação Prestação de Serviço de Transporte (interestadual e intermunicipal) BC: preço do serviço Prestação de Serviço de Comunicação BC: preço do serviço VALOR DO BEM constante no documento de importação, convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada para cálculo do II IPI, IOF, II, despesas aduaneiras Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 34 de 82 www.exponencialconcursos.com.br ATENÇÃO (2)! O ICMS incidirá também sobre o VALOR TOTAL DA OPERAÇÃO, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos municípios. SENADO FEDERAL e ALÍQUOTAS DO ICMS Obs Iniciativa Aprovação Alíquotas interestaduais e de exportação Obrigatório ao Senado definir. (Res. SF nº 22/89) Presidente da República ou 1/3 dos senadores Maioria absoluta dos senadores Alíquotas mínimas nas operações internas Facultado ao Senado definir 1/3 dos senadores Maioria absoluta dos senadores Alíquotas máximas nas operações internas Facultado para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados Maioria absoluta dos senadores 2/3 dos senadores ALÍQUOTA DO IMPOSTO NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS é de 12%, EXCETO nas seguintes situações: I) ALÍQUOTA DE 7% II) ALÍQUOTA DE 4% Alíquota do ICMS será de 4% nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados que, após desembaraço aduaneiro, Não tenham sido submetidos a processo de industrialização ainda que submetidos a processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, recondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com conteúdo de importação superior a 40% Operações de Estados da Região Sul, SP, RJ ou MG Para estados do NE, NO, CO ou ES 7% Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 35 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Os benefícios fiscais somente podem ser concedidos ou revogados mediante convênios celebrados em reuniões que respeitem as condições abaixo: C O N V E N IO c e le b ra d o e r a ti fi c a d o p e lo C O N F A Z c o n c e d e o u r e v o g a Isenção Redução de BC Devolução de Tributo Parcial ou total Direta ou indireta Condicionada ou não ao contribuinte, responsável ou terceiros Concessão de créditos presumidos quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro- fiscais sobre o ICMS de que resultem redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus prorrogações e extensões das isenções vigentes nesta data Reuniões CONVOCADOS representantes de TODOS Estados e DF PRESIDIDO pelo representante do Governo FEDERAL REALIZADA na presença de representantes da MAIORIA das UF REGIMENTO será aprovado em convênio (nº 133/97) EXCEÇÕES Não se aplica a alíquota de 4% em operações interestaduais com bens e mercadorias importados: Sem similar nacional, conforme lista a ser editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) Produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos, de acordo com a legislação. Se for Gás natural. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 36 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Os quóruns exigidos pela LC 24/75 para celebração dos convênios são os seguintes: Etapas que devem ser cumpridas desde a celebração dos convênios pelo CONFAZ até a sua entrada em vigor: Assuntos reservados a Lei Complementar em ICMS: Definir seus contribuintes Dispor sobre substituição tributária Disciplinar o regime de compensação do imposto; Fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços; Excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"; Prever casos de manutenção de crédito,relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; Regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá Fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a Benefícios CONCESSÃO Decisão UNÂNIME dos Estados representados REVOGAÇÃO total ou parcial Aprovação de 4/5 dos representantes presentes Reunião CONFAZ Resolução adotada é publicada no DOU Publicação de Decreto de cada UF ratificando ou não os convênios (inclusive UFs cujos representantes não compareceram à reunião) Publicação da rejeição ou ratificação no DOU Entrada em vigor 15 DIAS 10 DIAS 30 DIAS (salvo disposição em contrário) 10 DIAS Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 37 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados; uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X,“b”; integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. EC 87/15: a PEC do comércio eletrônico NOVIDADE! Em abril/2015 foi introduzido pela Emenda Constitucional 87/2015 um novo regramento relativo às operações interestaduais de consumo final. Essa alteração ocorreu em virtude de o avanço do comércio eletrônico estar acarretando perda de arrecadação para os estados destinatários com a adoção da sistemática anterior. Assim, esse novo regramento é bastante benéfico para os estados destinatários, pois fará o ICMS sobre o comércio eletrônico deixar de ser recolhido para o estado de origem e, gradativamente (até 2019), passar a ser recolhido para o estado de destino das mercadorias. Para que fique bem claro, vejamos primeiramente o regramento anterior à EC e depois as regras atuais. Regramento vigente após a EC 87/15: Operação interestadual Adquirente consumidor final Alíquota Interestadual para Estado Remetente e Diferencial de alíquota para Estado destinatário Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 38 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Para que não ocorresse impacto brusco na arrecadação dos estados de origem (destacadamente São Paulo), a EC 87/15 incluiu o art. 99 do ADCT, estabelecendo que a referida mudança seja implementada de modo gradual: Responsabilidade pelo recolhimento do Diferencial de Alíquota Destinatário é contribuinte Responsabilidade atribuída ao destinatário. Destinatário não é contribuinte Responsabilidade atribuída ao remetente 2019 100% para destino 2018 80% para destino 20% para origem 2017 60% para destino 40% para origem 2016 40% para destino 60% para origem 2015 20% para destino 80% para origem ITPU Fato Gerador: DOMÍNIO ÚTIL, POSSE OU PROPRIEDADE de bem imóvel por natureza ou acessão física localizado na zona urbana do município Base de cálculo: valor venal do imóvel - inclui terreno e edificações, não inclui valor dos bens móveis mantidos em caráter permanente ou temporário Pode ser PROGRESSIVO no tempo caso não haja adequado aproveitamento do solo urbano Pode ser PROGRESSIVO em razão do valor do imóvel Pode ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 39 de 82 www.exponencialconcursos.com.br ITBI Incide na transmissão "inter vivos", por ato oneroso, de bens IMÓVEIS, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia Base de Cálculo: valor venal do imóvel, que nesse caso é o valor de mercado, não é necessariamente o preço de venda constante na escritura CTN determina que contribuinte do ITBI é qualquer das partes na operação tributada, conforme dispuser a lei municipal Súmulas STF: Nº 108: “É legítima a incidência do imposto de transmissão "inter vivos" sobre o valor do imóvel ao tempo da alienação e não da promessa, na conformidade da legislação local”. Nº 656: “É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão "inter vivos" de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel”. Embora esta súmula não tenha sido cancelada, é preciso que nos lembremos da decisão do STF no RE 562.045, em 2013, considerando constitucional a progressividade do ITDC, o que, em princípio, revelaria uma mudança de entendimento da Corte. Súmulas STF: Nº 539: É constitucional a lei do município que reduz o imposto predial urbano sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não possua outro. Nº 589: É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número de imóveis do contribuinte. Súmulas STJ: Nº 160: “É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária”. Nº 399: “Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do IPTU”. Có pi a re gi st ra da p ar a (C PF : ) D ire ito s au to ra is re se rv ad os (L ei 96 10 /98 ). P roi bid a a re pro du çã o, ve nd a o u c om pa rtil ha me nto de ste ar qu ivo . U so in div idu al. `Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ �vÝÊ*ÀÊ*��Ê `ÌÀÊ /ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê ÜÜÜ°Vi°VÉÕV° Ì Curso: Direito Tributário p/ ICMS MA Teoria e Questões comentadas Profs. Aline Martins e Juliana Migowski Aula Resumo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 40 de 82 www.exponencialconcursos.com.br Atenção, não confunda! Definição