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Resum�o T�cnicas Psicom�tricas de avalia��o A1-1.docx

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- Técnica
Conjunto de procedimentos, habilidades e métodos, com objetivo de aplicar um conhecimento teórico. 
- Psicometria
Área da Psicologia que tem como objetivo dar um valor a um fenômeno psicológico. Gera um valor numérico para um fenômeno psicológico, dentro do contexto da avaliação. 
- Avaliação
Análise, atribuição de valor, teste, medida, julgamento e previsão. 
- Validade
O valor extraído pela medida do instrumento de fato mede aquilo que se pretende medir. Ex.: Ansiedade extrai valores numéricos dos sintomas ansiosos. O instrumento é válido quando contempla o construto psicológico. 
Face ou conteúdo: Conteúdo semântico: Saber se a pergunta é válida. Ex.: “Costuma ter taquicardia? ” É uma pergunta que tem validade para ansiedade. “Tem alucinações auditivas? “Não tem validade para ansiedade. Face é a parte mais relacionada aos itens. (O técnico verifica os itens para saber se eles devem permanecer no teste ou não). Conteúdo é mais abrangente, visa o teste como um todo. (O teste precisa detalhar especificamente o que quer avaliar). 
Construto: São conceitos teóricos não observáveis. Ex.: A Ansiedade. Assim, trabalha-se com dimensões ou fatores. (Verificam a representação direta item por item). Mudança de padrão alimentar e agitação (Comportamental), Taquicardia, sudorese e insônia (Fisiológico) e Preocupação excessiva (Cognitivo). Esses fatores comportamentais, fisiológicos e cognitivos formam o construto da ansiedade. É o grau de interdependência entre sintomas que representa o construto da ansiedade.
Convergente ou divergente: São convergentes quando dois construtos têm alta correlação. Ex.: Depressão e Ansiedade – 60% dos ansiosos apresentam depressão. Medo e ansiedade são proporcionais (R=1). Nós esperamos que nos resultados haja as informações obtidas com a literatura. Aí teremos validade convergente. São divergentes quando a correlação é entre duas variáveis que divergem, ou seja, tem baixa correlação. Ex.: Alucinações e Ansiedade (R=0).
Preditiva: O valor numérico é capaz de prever o comportamento. Observamos a pessoa em um momento de ansiedade. Tenta-se verificar se o resultado numérico corresponde aos comportamentos ansiosos. Através do teste prevemos qual participante vai ter maior comportamento ansioso na hora do teste de observação. Ex.: Critério de avaliação suicida. 
Concorrente: O resultado já é dado a priori. Parece a preditiva, mas na preditiva o valor numérico que prevê o comportamento. Na concorrente você já sabe o que vai ter, mas não sabe o quanto, em que proporção. 
- Aspectos da validade aplicada à testagem psicológica
Validade ecológica: O quanto um resultado de uma medida pode informar do funcionamento cotidiano. 
Validade de localização: Associação entre tarefa e ativação.
Validade diagnóstica: O quanto que o resultado de uma medida contribui para o psicodiagnóstico. Sensibilidade: O quanto um instrumento é sensível para detectar uma psicopatologia. É sensível quando o teste mostrar que é um resultado de quem tem determinada psicopatologia. . Quando é pouco sensível, detecta a ansiedade aguda, mas a leve e a moderada não. Tem como objetivo detectar verdadeiros positivos. Especificidade: O quanto um instrumento é especifico para uma psicopatologia e não para outras. Saber, através do teste, qual é a psicopatologia. Detectar verdadeiros negativos. .
- Fidedignidade
Nível ou índice de consistência do instrumento em gerar valores numéricos semelhantes para o mesmo construto em diferentes condições. Ex.: Índice de precisão do instrumento para dar o mesmo resultado em diferentes condições. Consistência, precisão e confiabilidade.
Teste-Reteste (Intertemporal): Aplicamos o teste hoje e daqui a algum tempo. A variável precisa ser linear. Ex.: Medição da inteligência. 
Formas paralelas: Teste dividido em dois grupos. Cada um com 10 itens, por exemplo. O resultado desses dois itens, precisa ser semelhante;
Interjeições (Interpessoal): Comparação no julgamento do resultado do teste aplicado por dois psicólogos: Deve ter o mesmo resultado ou ser bem semelhante. 
Consistência interna (Split-Half e Alfa de Combach): Consistência em relação a amostra (pessoas). Avalia o quanto os itens que compõem o teste medem o mesmo construto. Split-Half: Verificação da pontuação para medir a consistência do teste. Ex.: Ana, André, Chico e Maria serão divididos em duas duplas. Ana e Chico e André e Maria. 1) Ana e Chico fazem respectivamente 60 e 20 pontos. 2) André e Maria fazem respectivamente 60 e 20 pontos. A pontuação é igual/semelhante. Isso indica que há uma boa consistência interna. Alfa de Combach: Forma de estimar a confiabilidade de um questionário aplicado em uma pesquisa. 
- Teoria clássica dos testes (TCT)
Pressuposições: 
Σ T + ɛT = ST, onde Σ T é a soma dos itens endossados, ɛT é o erro inerente à medida e ST é o erro obtido pelo indivíduo, que representa a concentração do construto avaliado. 
Um construto se distribui na população com um padrão de variação ao redor da media aritmética. 
µ representa a média aritmética, que é o ponto mais alto da curva.
DP: Desvio padrão representa o índice de variação da população em torno da média.
+-1DP: 68% da população que mais está próxima da média.
+- 2DP: 95% da população que mais está próxima da média. 
+- 3DP: 99,7% da população que está mais próxima da média. 
Variância: corresponde ao índice de variação geral da população. É calculado como DP2. Ex.: 6 = 62.
Curva normal: ocorre quando há maior concentração das pessoas que correspondem a media aritmética. Maior que 140 ou menor que 60 são considerados anormais. Maior que 140 é muito inteligente e menor que 60 tem déficit intelectual acentuado. Segue gráfico: 
Dados: 
Dados paramétricos: Que apresentam uma distribuição normal.
Dados não paramétricos: Que apresentam uma distribuição curtose ou assimétrica.
Construtos psicológicos de distribuição reconhecidamente normal: Inteligência, humor, memória, etc. 
- Rasch
Utilizado para medir atitudes, habilidades ou traços de personalidade;
A técnica de análise é similar a da TRI;
O resultado do modelo é um escore de acordo com as respostas corretas/erradas. 
- Teoria de resposta ao item (TRI)
Estatística mais individualizada. Preocupação com cada resposta e cada pessoa. 
ST = θ1 + θ2 + θ3 + ... θn
ST significa o construto psicológico a ser avaliado. θ é a quantidade de traço latente correspondente a um item ou pessoa. 
Pressupostos:
Importante conhecer todas as possibilidades de ocorrência do fenômeno. Interesse por cada indivíduo. Probabilidade de uma pessoa emitir um grupo de comportamentos. Ex.: Leão invade a sala – Sair voando é impossível (Comportamento com probabilidade 0);
Cada item revela um aspecto do constructo sobre cada indivíduo. Características do indivíduo, cada pergunta/item revela algo sobre a pessoa;
Na medida em que a concentração do traço latente vai aumentando, aumenta exponencialmente a possibilidade da pessoa endossar (acertar – marcar o máximo) um item; 
Quando a concentração de traço latente ultrapassa θ = 0; A possibilidade de acerto é tão alta que desacelera exponencialmente até atingir 100% de endossar o item;
θ item: Nível de dificuldade ou de raridade do comportamento. Valores de θ altos significam item difícil ou comportamento raramente observado. 
Valores de θ baixos significam item fácil ou comportamento comum, esperado na população;
θ pessoa: Nível de concentração de um traço latente (Construto) em uma pessoa. Valores de θP altos representam pessoas com alta possibilidade de endossar (acertar) itens mais difíceis. Valores de θP medianos representam pessoas que têm probabilidade maior de acertar itens mais fáceis e probabilidade baixa de acertar os itens mais difíceis. Valores de θP baixos são pessoas com baixa possibilidade de acertar praticamente quaisquer itens. 
Vantagens do TRI sobre o TCT
Independente da amostra ou população, contanto que a amostra seja maior que 100. É mais confiável;
Gera índice de probabilidade e não valores absolutos.Tudo depende da situação e do item;
Considera tanto os itens quanto as pessoas. A preocupação é com o item e com a pessoa. Assim o erro é reduzido. 
- Modelos de avaliação psicológico: Nomotético e Idiográfico
Nomotético ou Nomológico: 
Baseado somente na medida. Se baseia no referencial que a medida psicológica dá. Ignora o histórico. Ex.: Teste do Detran. 
Preza-se a sensibilidade;
Os testes são bastante sensíveis. Há risco de baixa especificidade;
Pode não detectar qual a lesão que o paciente tem;
Pode ser que ele detecte uma lesão, mas não a que queremos
Testagem de hipóteses. 
Validade a partir de um padrão ouro: O critério de validade convergente. Comportamento que toda pessoa dentro desse construto emite. Padrão ouro → Critério → variável signatária ou representante de um construto.
Depressão → Melancolia e Agressividade. Ansiedade → Taquicardia e Medo antecipatório. Atenção concentrada → Ativação do Córtex Pré Frontal (É verificada a alteração do córtex durante a execução de uma determinada tarefa). Nesses casos, não importa porque a pessoa está emitindo esse comportamento. Se a pessoa cumprir esses critérios de Depressão, por exemplo, o teste avalia e está resolvido. 
Halstead – Reitan: Pesquisadores que desenvolveram testes comportamentais em alta equivalência com ativações cerebrais (padrão outro). Pesquisadores nomotéticos. 
Enquanto a maioria das medidas possuem uma razão da precisão em torno de 70% os testes de Halstead – Reitan ultrapassam o valor de 90% de acurácia. (Acurácia – Capacidade de um teste de acertar precisamente um diagnóstico ou região lesionada do cérebro. A acurácia perde por especificidade. Altos índices de falsos positivos. É sensível, mas menos específico). 
Consequências e limitações do modelo Nomotético:
Mecanização da avaliação psicológica: Aplica o teste e manda o indivíduo embora, o que é errado;
Problema da realidade de construto: “Será que é emoção? Trauma? ” Ficamos limitados à neurociência;
Desconsidera variáveis psicossociais no processo de avaliação: As pessoas são totalmente diferentes. 
Modelo Idiográfico:
Se preocupa mais com o processo por inteiro. Como o indivíduo chegou a determinada situação?
Escolaridade e educação: Quanto mais tempo você estudou, mais você controla as suas emoções e menos risco de ter doenças neurodegenerativas. 
Relações sociais: “Acabou de brigar com o namorado? ”
O modelo Idiográfico considera a avaliação como um processo de teste de hipóteses. Suposição e testagem das hipóteses através do nomotéticos. Observação → Fenômeno → Observado → Hipótese →Teste → Confirmação ou refutação → Teste.
Melhor método de evidenciar que o problema está associado a dado construto: Dupla dissociação → tem que ser dissociável a hipótese. Comportamento A, resulta do teste A. Testa ansiedade e testa a depressão. Testar os dois. Conseguir dissociar a depressão e a ansiedade. Se der igual (ansiedade 10 e depressão 10) investigar a história, cultura, como chegou à situação).
- Elaboração de instrumentos: 
Comportamentos humanos são complexas sequencias de tarefas de baixa ou alta ordem com o objetivo de gerar dado resultado. 
Processos de baixa ordem: Processos básicos/sentidos/alicerce. Atitudes, percepções, sensações e emoções. 
Processos de alta ordem: Complexidade. Pensamento (Gera comportamento), criatividade, funções executivas.
- Teoria da complexidade hierárquica:
Complexidade vertical: Grupo de comportamentos de alta ordem que pressupõem a combinação de processos de ordem mais baixa. Caminhando pela escada. Mais sacrifícios a cada passo. Avaliação da memória de trabalho por meio de spam semântico, que implica em lembrar, cada vez, e um número maior de palavras. Ex.: [3x4] = (4+4)=8 → (8+4) = 2.
Complexidade horizontal: Caminhando por cima de uma linha. Cada passo gera o mesmo esforço. Grupo de comportamentos que independem de si, gerando o mesmo resultado. Avaliação da depressão com testes de autorrelato (Método de observação de um comportamento). O resultado final que importa (O conjunto de sintomas). Ex.: 2+3+4 = 3+4+2.
- Objetivos da avaliação:
Testar processos de baixa ordem → Teste de complexidade horizontal. 
Testar processos de alta ordem → Teste de complexidade.
Tarefa semântica → dizer se é falso ou verdadeiro.

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