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Classificação e administração de testes psicologicos

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Maria Eduarda Pontes 20.1 
 de testes psicológicos. 
O Teste é um recurso que permite à coleta e interpretação de informações psicológicas, 
resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis que permitam ao psicólogo avaliar o 
comportamento humano. 
A Avaliação Psicológica é um processo e o teste é um procedimento desse processo. 
O teste psicológico é uma medida objetiva e padronizada, estaticamente representativa e 
comprovada de um grupo médio, que passa a servir como padrão (grupo normativo). 
• Método: 
Psicométrico: As normas gerais utilizadas são quantitativas, os itens do teste são objetivos e o 
resultado é um número ou uma medida. Ex: Testes de inteligência. 
• Finalidade: 
Velocidade (rapidez): As normas gerais utilizadas são quantitativas, medem a rapidez de raciocínio 
ou execução de determinada tarefa e tem tempo certo de administração. Ex: Teste de atenção 
concentrada. 
Potência ou nível: Medem a qualidade da execução e uma determinada qualidade e são 
heterogêneos. Ex: Teste de nível de inteligência. 
• Influência do examinador: 
Pessoais: Quando a personalidade e conduta do examinador influencia considerável no resultado 
da testagem. Ex: Testes projetivos tendem a ser mais pessoais. 
Impessoais: O examinador se limita a administrar o rapport e geralmente são testes 
autoadministrados. Ex: Testes psicométricos tendem a ser mais impessoais. 
Em princípio todo teste é pessoal, o que varia é o grau de influência. 
• Modo de administração: 
Individuais: Presença de um administrador e um examinando. 
 
Maria Eduarda Pontes 20.1 
Coletivos: Presença de um ou mais examinadores e de vários examinandos (vantagem na 
economia do tempo). 
Autoaplicáveis: Dispensam a presença de um examinador (podem ser aplicados de forma 
individual ou coletiva). 
• Modo de expressão: 
Verbais: Respostas auditivo verbais. 
Impressos: Registro de respostas por meio de lápis e papel.(Gráficos= Traçado ou desenho e 
Impressos= Execução ou manipulação). 
Computadorizados: Softwares registram e pontuam as respostas. 
• Organização: 
Isolados: teste solo. → RAVLT. 
Escalas: Testes seriados que permitem avaliar aspectos do desenvolvimento (constructos), todos 
esses testes juntos dão a mesma medida de QI. → WISC, WASI, WAIS. 
Baterias: Conjunto de testes que medem capacidades especificas e gerais. (os escorres não serão 
aglutinados) → NEPSY. 
• Atributo medido: 
Rendimento: Medem o grau de eficiência numa tarefa aprendida → Testes diagnósticos. 
Aptidão: Medem o potencial para aprender ou executar uma atividade → Testes de desempenho. 
Personalidade: Medem características estáveis de personalidade, não mensuram aspectos 
cognitivos, podem avaliar aspectos gerais de personalidade (Big Five) e podem analisar aspectos 
específicos. Ex: Estabilidade emocional e socialização. 
➢ Subtipos: 
• Subjetivos: o indivíduo responde livremente e de modo pessoal às perguntas; 
• Expressivos: medem aspectos da personalidade que são captados na execução de uma tarefa 
expressiva; 
• Projetivos: os indivíduos projetam-se no conteúdo do teste; 
• Objetivos: utilizam-se métodos objetivos para conhecimento das características de 
personalidade; 
• Situacionais: observa-se a personalidade do indivíduo em uma situação não controlada; 
 
 
Maria Eduarda Pontes 20.1 
➢ Estímulos: 
• Estruturados: correspondem às técnicas analíticas, focalizando aspectos mais periféricos (listas 
de verificação de problemas, inventários de traços, inventários de ajustamento e escalas de 
atitudes e valores). 
 • Não-estruturados: correspondem às técnicas projetivas e expressivas e enfatizam a 
interpretação global da personalidade. 
1. Padronização 
 Uniformidade de procedimento na aplicação e na pontuação do teste. 
2. Validade aparente 
Deve ser considerado adequado e interessante, provocando melhor cooperação e motivação 
por parte do examinando. 
3. Discriminação 
Capacidade de discriminar as pessoas que possuem determinada característica, bem como a 
quantidade do atributo, em face das que não possuem ou possuem em quantidades diferentes. 
4. Pertinência 
Relevância e adequação ao comportamento do testando que se busca avaliar, e 
adaptabilidade ao nível do sujeito. 
5. Objetividade 
Aplicação, pontuação e interpretação dos escores devem ser independentes do julgamento 
subjetivo do examinador. 
6. Adaptabilidade 
Possuir uma distribuição normal (ou quase normal) de probabilidades para os traços psicológicos. 
7. Critério 
Escores capazes de informar a posição do sujeito avaliado em relação ao comportamento 
medido. 
8. Fidedignidade 
Capacidade de o instrumento, quando replicado, mostrar estabilidade e constância nos 
resultados obtidos. 
 
Maria Eduarda Pontes 20.1 
 
9. Validade 
Capacidade de o teste medir, através de amostras de comportamento, aquilo que se propõe, de 
modo a representar efetivamente o objeto em estudo. 
10. Funcionalidade 
Resultados claros, precisos e capazes de fornecer subsídios à tomada de decisões. 
11. Aferição 
Estabelecimento das unidades e normas para avaliação e interpretação dos resultados do teste. 
12. Normatização 
Uniformidade na interpretação dos escores dos testes. 
Escolha do teste 
 • Entender o contexto de aplicação: objetivo do teste, características dos sujeitos da 
validação/normatização para a demanda; 
• Adequação do teste: alinhamento do objetivo do teste à demanda da investigação; 
• Características psicométricas: avaliar a padronização, validade, confiabilidade e aferição do 
instrumento; 
• Qualidades secundárias do teste: simplicidade técnica, economia, e facilidade e rapidez na 
administração, avaliação e interpretação; 
 • Familiaridade do examinador: escolher instrumentos que possua domínio. 
Aplicação do teste 
• Materiais de testagem: ordenação prévia dos testes de uma bateria; orientação sobre uso dos 
materiais; 
 • Condições físicas do ambiente: tamanho e iluminação da sala; arejamento; temperatura; 
cadeiras adequadas; 
 • Condições físicas e emocionais do sujeito: fadiga; fome; sono etc.; 
 • Rapport: relacionamento estabelecido entre aplicador e examinando podem aumentar/reduzir 
a ansiedade/motivação para a avaliação; 
 
Maria Eduarda Pontes 20.1 
 • Efeito-Prática: familiaridade geral com o conteúdo do teste; 
 
 • Sigilo: o psicólogo deve manter sob sua responsabilidade o material utilizado na avaliação 
psicológica. 
Avaliação não se resume à testagem psicológica: 
AVALIAÇÃO = observação + entrevista + testagem.

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