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Desafio Profissional grupo 6º semestres

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
 ACADÊMICOS:
 
Adriano Pereira da Paz Oliveira RA: 5295457352 
 Carlos Augusto Machado de Oliveira RA: 3278401656 
Felipe Da Silva Barbosa RA: 2167876576
 Luzilene dos Santos Veras RA: 5654187300 
 Wellington Jhon Campos Veras RA:2726263647
CAXIAS – MA NOVEMBRO/2018
UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
CURSO: EDUCAÇÃO FISICA – 6º PERÍODO
DISCIPLINAS: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO,
METODOLOGIA DO ENSINO DO FUTSAL E FUTEBOL, METODOLOGIA
DO ENSINO DO HANDEBOL, METODOLOGIA DO ENSINO DE LUTAS,
SEMINÁRIO DA PRÁTICA – METODOLOGIAS DO ENSINO DA
EDUCAÇÃO FÍSICA: JOGOS COLETIVOS E LUTAS.
TUTOR A DISTANCIA: ROGERIO CLEMILSON GOIS
DESAFIO PROFISSIONAL
 
 
CAXIAS – MA NOVEMBRO/2018
Introdução
 
 As habilidades motoras especificas do futebol, não apenas no futebol, mas em todo o desporto no geral, as capacidades motoras são um fator a ter sempre em primeiro plano, é através das capacidades físicas que se conseguem efetuar ações motoras, desde as mais simples até as mais complexas (correr, andar, saltar, entre outras). As capacidades motoras estão divididas em dois grandes grupos: condicionais e coordenativas. As Capacidades Motoras Condicionais são as capacidades motoras que dependem do processo de obtenção de energia por parte do organismo, por exemplo a Força, a Resistência, a Velocidade e a Flexibilidade. As Capacidades Motoras Coordenativas estão mais diretamente associadas à qualidade do movimento, por exemplo a Orientação, Ritmo e Equilíbrio, Coordenação Nas aulas, podemos avaliar a Coordenação com o Teste de Saltos à Corda.
 
Desenvolvimento
 CAPACIDADES MOTORAS COORDENATIVAS
 Capacidade de observação – capacidade de perceber um desenvolvimento de um movimento, seja dos colegas, dos adversários ou da bola, tendo os objetos imóveis como referência. O jogador consegue perceber o movimento dos colegas e dos adversários, seja pelas instruções que lhe sejam dadas, ou pela experiência anteriormente adquirida. 
 Controlo motor - O futebol tem exigências em diferentes níveis e diferentes situações. O aluno deve ser capaz de responder a essas exigências com elevada precisão nos movimentos, seja do ponto de vista temporal, espacial e/ou dinâmico. Capacidade de reação motora - é a capacidade do aluno em reagir o mais rápido e corretamente possível a um determinado estímulo.
 Antecipação - o jogador deve ser capaz de prever o desenvolvimento e o resultado de uma determinada ação que se está a desenrolar, seja individual ou coletiva, para que o próprio aluno possa preparar a sua ação.
 Ritmo - difere o nível de compreensão, acumulação, interpretação e estruturas temporais e dinâmicas pretendidas ou contidas na evolução do movimento.
 Capacidade de expressão motora - é a capacidade do aluno em criar os próprios movimentos de uma forma estética e artística, como fintas, dribles e passes.
 Capacidade de representação - é a capacidade em imaginar situações bem determinadas, dependendo das informações disponíveis.
 Diferenciação sinestésica - é a capacidade de diferenciar as informações provenientes dos músculos, dos tendões e ligamentos, que nos informa a mente sobre a posição do corpo de um determinado momento e espaço, que permite o aluno de realizar ações motoras de uma forma correta e económica, conseguindo assim a coordenação dos movimentos.
 Coordenação motora - responsável por adequar de forma correta uma combinação de ações que se desenrolam de uma forma sequencial ao mesmo tempo, a coordenação motora é uma das capacidades físicas mais importantes. 
 
 De acordo com Duarte et. al. (1985):
 Especialmente nos primeiros anos de escolaridade, ou seja, 1º e 2º ciclo, é a idade quando estas capacidades coordenativas mais se desenvolvem. Se forem bem treinadas entre os 6 e os 12 anos de idade, estas capacidades desenvolvem-se intensamente, estagnando quando o atleta atinge a puberdade. Isto significa que esta aprendizagem motora tem de ser rápida e com exercícios e movimentos que possam ser executados nessas idades.
CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS
 
 Resistência - capacidade do aluno em suportar a fadiga física psicológica. Esta capacidade possibilita executar esforços com determinada intensidade por longos períodos de tempo, sem que a eficácia diminua de forma acentuada. A resistência geral é solicitada a mais de 1/6 da massa muscular, e é limitada pelo sistema respiratório. A resistência local é solicitada por menos de 1/6 da massa muscular total, e é determinada pela resistência geral, pela força e pela capacidade anaeróbica.
 Força - é a capacidade que permite reagir contra uma resistência através da contração muscular, que possibilita esforços como saltar, levantar, puxar, empurrar e saltar. A força geral é desenvolvida em todos os grupos musculares, as forças específicas são desenvolvidas dependendo dos grupos musculares característicos de cada modalidade.
 Velocidade - é a capacidade que permite realizar movimentos no menor espaço possível. Mas existem vários tipos de velocidade. A velocidade de reação é o tempo que o aluno demora a reagir a um estímulo, seja visual, auditivo ou tátil. A velocidade deslocamento é traduzida pela distância percorrida durante determinado período de tempo. Na sua intensidade máxima, geralmente a duração é inferior a 6/8 segundos.
 Flexibilidade - é a capacidade de realizar movimentos de grande amplitude aproveitar as possibilidades de movimentação do corpo no menor espaço possível. A Flexibilidade geral consiste na amplitude de oscilações de articulações, onde o ombro, a anca e a coluna vertebral estão entre as principais articulações. A flexibilidade específica consiste na amplitude necessária para a realização de movimentos específicos de cada modalidade.
 Destreza geral - é a capacidade que permite dominar, de forma segura, gestos motores mais ou menos complexos, seja com alternância de ritmos, de velocidade ou em deslocamento.
Ensino Fundamental II
	Número de alunos: 35
	Série/Ano: 5º ano
	Meninos: 14
	Meninas: 21
	Necessidades: nenhuma criança com necessidades especiais
1. Quais modalidades esportivas são desenvolvidas durante as aulas?
R: Futebol / futsal, vôlei e atletismo
2. Quantas atividades são realizadas por aula?
R: 1 esporte por aula, ou atividades curtas com 8 estações.
3. Quais capacidades motoras são desenvolvidas durante a aula?
R: Flexibilidade; Força e potência; Resistência; Coordenação; Agilidade; Velocidade.
4. São realizadas atividades em grupo?
R: sim
5. Todos os alunos participam das atividades?
R: sim, todos os alunos participam das atividades
6. Você aplica alguma atividade em circuito durante a aula?
R: sim
 Segundo Bompa (2002) " o Circuito Motor é um instrumento pedagógico de grande valor para as aulas de Educação Física, que oportuniza trabalhar um grande número de alunos, proporcionando a todos executarem os movimentos de acordo com suas capacidades individuais e ampliar suas habilidades motora".
 O Circuito motor foi aplicado para alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I (7 a 10 anos de idade). Total de alunos por aula: 35 alunos. Duração da aula: 40 minutos. Duração da estação: 2 minutos; mudança de estação e descanso: 30 segundos.
 Explicaremos o que fazer emcada estação e depois perguntamos aos alunos quem entendeu para demonstrar aos colegas, após já ter feito a apresentação das estações e a divisão dos alunos. Fizemos aquecimento articular e alongamento muscular.
1ª Estação: Coordenação motora ampla: Passar por baixo do arco, passar por cima e passar por baixo, voltar correndo para o início da estação. Informar aos alunos para evitar tocar nos materiais da estação.
2ª Estação: Coordenação viso-motora e força: Os alunos devem lançar a bola dentro da cesta de basquete. Os alunos escolhem a bola e a distância do arremesso.
3ª Estação: Coordenação motora ampla, equilíbrio e ritmo: Pular corda em grupo. Dois alunos movimentam a corda e os outros pulam. A cada erro muda os “tocadores”.
4ª Estação: Coordenação motora ampla e coordenação viso – motora: Drible, passe e recepção.
5ª Estação: Coordenação motora ampla, equilíbrio:
Pular com 2 pés e com 1 pé só nos arcos. No final pular com os 2 pés encima dos pneus.
6ª Estação: Coordenação viso – motora: Lançar bolas em garrafas penduradas na trave. Nesse exercício os alunos têm que respeitar a distância pré-determinada e recolher as bolas ao término do tempo.
7ª Estação: Equilíbrio: Caminhar encima do ferro da trave de futsal e saltar. A trave deve ser colocada próxima à parede para dar segurança aos alunos. Dar auxílio quando o aluno tiver dificuldade em executar. O importante nesse exercício é que eles se sintam seguros e superem o medo, se existir. E que façam um de cada vez, para não haver situação de risco.
8ª Estação: Coordenação motora ampla: Corrida com salto ao final da corrida. Salto em distância.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Entendemos que não só no desporto, mas também no cotidiano, capacidades coordenativas são um dos pressupostos necessários para a aprendizagem a realizações de ações motoras, estão baseadas em predisposições genéticas e desenvolvem-se através do treino, segundo diferentes autores, as fases fundamentais da evolução as capacidades coordenativas situam-se entre os 6 e os 12 anos de idade.
 Conforme Oliveira (2006) " se o organismo apresenta capacidades mentais, apresenta também capacidades físicas ". As capacidades condicionais são capacidades do atleta que estão ligadas ao processo energético e metabólico, que são determinadas pela obtenção e transformação de energia.
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOMPA, T. O. Treinamento Total para Jovens Campeões. Tradução de Cássia Maria Nasser. Revisão Científica de Aylton J. Figueira Jr. Barueri: Manole, 2002.
DUARTE, C. R.; MATSUDO, V. K. R. Efeito de dois programas de atividade física sobre a aptidão física geral de escolares. Rev. Brasileira de Ciência e Movimento, v. 2, n. 2, p. 67-72, 1985.
DUARTE, M. F. S.; DUARTE C. R. Evolução de aptidão motora em escolares da rede pública de ensino. Diadema SP. Rev. Brasileira de Ciência e Movimento, v. 2, n. 2, p. 67-72, 1985.
OLIVEIRA, Rogério Cruz de. O futebol nas aulas de Educação Física: entre dribles, preconceitos e desigualdades: Motriz, v. 12, n. 3, p.301-306, dez. 2006.
RAIOL, R.A.; RAIOL, P.A.F.S.; ARAÚJO, M.A.T. As aulas de Educação Física na infância: capacidades motoras, crescimento e princípios do treinamento. EFDeportes.com, Revista Digital. v.15, n.149, 2010. Disponível em: www.efdeportes.com/efd149/capacidades-motoras-e-principios-do treinamento.htm . A cesso em 10 abr. de 2017.

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