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PLANO DE TRABALHO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO

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NOME
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
Cidade
2020
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR i
iniciação e treinamento desportivo
Cidade - RJ
2020
NOME
 Relatório apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular I – Iniciação e Treinamento Desportivo do Educação Física.
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR i
iniciação e treinamento desportivo
Cidade - RJ
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1	ATIVIDADE A – MATURAÇÃO E DESEMPENHO	5
2 ATIVIDADE B – ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE	6
3 ATIVIDADE C – MÉTODO TRADICIONAL OU TECNICISMO	7
4 ATIVIDADE D – O ENSINO A PARTIR DE JOGOS	9
5 ATIVIDADE E – TREINAMENTO DAS CAPACIDADES MOTORA	11
6 ATIVIDADE F – OS AVANÇOS CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO	13
DESENVOLVIMENTO	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS E CITAÇÕES	19
INTRODUÇÃO
Neste Relatório de Estágio Curricular I: Iniciação e Treinamento Desportivo, vou apresentar as experiências obtidas nas 6 atividades vivenciadas. 
No primeiro estudo caso, avaliei uma situação referente à maturação e desempenho esportivo em um projeto esportivo de uma instituição. No segundo estudo, analisei uma prescrição de treinamento realizada em um clube esportivo associando o conteúdo com a Especialização Esportiva Precoce. No terceiro estudo de caso me deparei com um trabalho de futsal em um clube esportivo elaborando, junto ao treinador, um planejamento de trabalho dentro do modelo tradicional. No quarto estudo de caso minha participação do processo de ensino com o Minivoleibol relacionando esta prática de iniciação esportiva ao método situacional. No quinto estudo de caso, associei aspectos teóricos e práticos no momento da resolução, apresentando conceitos, definições e outras variações das capacidades motoras, auxiliando um preparador físico na prescrição de treinamentos. E por fim, no sexto estudo de caso um breve resumo sobre os avanços científicos e tecnológicos do treinamento desportivo que ocorreram na 
história do esporte de competição.
 
1 ATIVIDADE A – MATURAÇÃO E DESEMPENHO
1.1 Como organizar a prática esportiva para que todos os alunos participem?
 Apresentar novas matérias e deixar a aula mais interessante para incentivar os alunos a participarem das aulas. É preciso que as pautas metodológicas sejam discutidas a fim de levar em conta cada período escolar, buscando alternativas diversas que aproveitem as particularidades da fase do desenvolvimento de cada aluno. O estímulo à prática esportiva não deve se restringir somente às horas de aula, mas também pode existir por meio da promoção de eventos regulares, como torneios internos e gincanas. 
 Não é necessário focar apenas na competitividade: procurar investir também em palestras, simpósios e rodas de conversa que tenham saúde e esporte como assuntos principais. A criação de um ambiente escolar preocupado com essas questões também estimula o envolvimento dos alunos com o tema. Cabe ao professor aproveitar o potencial dos alunos que se encaixam no primeiro caso e implantar propostas pedagógicas que procurem alterar o quadro dos alunos com o segundo perfil. O gosto pela prática desportiva pode ser ensinado através dos esforços conjuntos de educadores e coordenação
1.2 Como você pode avaliar o nível de maturação dos alunos?
 A avaliação é processual e não deve privilegiar somente a questão física, motora ou técnica. Ela deve abranger pelo menos três dimensões: os conceitos trabalhados em aula, e se esses foram assimilados pelos estudantes; o procedimental, ou seja, averiguar se o aluno sabe fazer, jogar e se orientar no espaço e tempo, e por fim, considerar as atitudes, valores e comportamentos, que costumam ser deixados de lado.
 Levar em conta a presença, pontualidade e produção intelectual realizada pelas turmas. É mais comum a prova prática ou teórica ser utilizada para avaliar todos os alunos. Lembrando que as opções de instrumentos são variadas, como seminários, pesquisas ou dinâmicas, e devem ser utilizadas de acordo com o que o docente deseja avaliar. Diferentes avaliações ajudam a mensurar diferentes habilidades. O teste não é ruim, mas deve ser apenas parte de um processo, não o todo.
 Cada um deve ser comparado apenas a ele mesmo, não a outros. Deve se trabalhar com a soma: de onde o aluno saiu e onde chegou. O critério em uma aula de futebol de salão pode ser o controle da bola. O estudante pode ter se esforçado e não conseguido, o que não significa que ele será mal avaliado. A avaliação deve ser um processo, não o produto.
1.3 Como a maturação está associada ao desempenho esportivo?
 Para uma criança atingir nível de excelência no esporte deve possuir algumas características que o distingue das demais. No entanto, altos níveis de treinamento são o requerimento mínimo para alcançar níveis de excelência. É preciso levar em consideração a individualidade biológica das crianças e as especificidades de cada modalidade esportiva, pois cada indivíduo tem um “limiar” para executar determinado tipo de exercício físico e atingirá determinado nível e isto dependerá da natureza e do grau de dificuldade da tarefa e da interação de múltiplos fatores ambientais e genéticos.
2 ATIVIDADE B – ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE
2.1 Como você explicaria esta situação ao técnico?
 Quando se inicia um esporte o praticante iniciante não pode fazer as mesmas atividades que um veterano, pós conforme nos tornamos mais avançados, nosso nível de adaptação a um estimulo diminui, e a necessidade para uma complexidade de treino aumenta junto com nossa força, resistência e velocidade isso quer dizer quanto mais avançado o atleta se torna, mais variações precisam ser feitas no treino para quebrar a homeostase e manifestar ganhos de força, resistência e velocidade.
2.2 Considerando o tópico de Especialização Esportiva Precoce, qual o problema de colocar atletas de diferentes faixas etárias e experiências para realizar as mesmas atividades durante todo o treinamento?
 A prática intensa de um esporte competitivo ocasiona uma especialização precoce e traz possíveis riscos em quatro grandes áreas que são riscos de tipo físico, psicológicos, motrizes e riscos de tipo esportivo. Cada criança tem uma estrutura corporal diferente por faixa etária isso já e um indicador de diferente rendimento no treino e diferentes experiências de tempo de treinamento pode ocasionar em lesões pós o treino pode ser puxado demais pra aqueles alunos que tem menor tempo de experiência.
2.3 Quais os problemas decorrentes da Especialização Esportiva Precoce?
 Na atualidade as crianças que iniciam em um esporte estão tendo certos problemas com a questão de especialização precoce no mesmo, ela pode ocorrer quando a criança começa muito cedo no esporte e seus treinamentos ficam muito focados em uma só posição ou função dentro do esporte escolhido, podendo ocasionar sérios malefícios um desses prejuízos e a iniciação precoce na infância, alguns deles são: estresse de competição, saturação esportiva, lesões,formação escolar deficiente, unilateralização de desenvolvimento, reduzida participação em jogos e brincadeiras infantis, desistência do esporte, entre outros. A desistência do esporte é algo comum quando tratamos de especialização precoce e alguns fatores são determinantes para isto como, sobrecarga exagerada nos treinos tornando-os árduos e maçantes trazendo assim a falta de motivação, ausência de maturidade para trabalhar com cobranças e consciência corporal limitada para executar gestos mais técnicos.
3 ATIVIDADE C – MÉTODO TRADICIONAL OU TECNICISMO
3.1 Elabore um texto sobre o método tradicional de ensino, apontando seus 
pontos fortes e fragilidades, para apresentar ao técnico o que irá fundamentar seu 
trabalho.
 Em função disso, o mercado para professores de Educação Física que trabalham na iniciação ao Futsal se expandiu, e na maioria das vezes os mesmos não estão preparados pedagogicamente para desenvolver seu trabalho de modo a utilizar metodologias que respeitem as necessidades, interesses e as particularidades da dinâmica dos Jogos Desportivos Coletivos. Ainda em função da necessidade alguns locais ainda tinham como treinadores pessoas no qual não possuíam estudo e sim devoção ao esporte. Na realidade se faz necessário professores qualificados, preparados não só para meramente ensinar futsal e sim ensinar valores e atitudes. As escolas de Futsal têm como objetivo desenvolver as habilidades do esporte em si, como os seus princípios técnicos e táticos e por se tratar de uma área do ensino deve-se ter como uns de seus princípios a integração, socialização e autoestima. E para alcançar esses objetivos, cada professor deve possuir um método eficaz em suas aulas. 
 O futsal é um esporte que traz certa facilidade para ser executado visto que precisa apenas de uma bola, de um espaço e de jogadores para que haja um jogo. Entre os esportes praticados o futsal é muito popular e ganhou a preferência de muitos. Mais um ponto fraco disso e que acaba sendo banalizada as técnicas e se torna repetitiva e cansativa para os alunos.
 Destacamos acima, que há mais continuidade entre a tendência tradicional e a tendência tecnicista do que descontinuidade. E que o tecnicismo certamente possui notadamente as mesmas bases de controle que a tendência tradicional. Cabe destacar aqui que o desporto exigindo na prática como movimentos técnicos, não é necessariamente nocivo, e sua utilização na escola não é descartada, mas este pode ser trabalhado de uma forma mais pedagógica, utilizando métodos mais flexíveis, oferecendo espaço para participação dos alunos, desenvolvendo senso crítico, trabalho em equipe, hábitos de qualidade de vida e proporcionando ao aluno aulas prazerosas. Estes elementos devem estar presentes não somente no esporte, mas em qualquer conteúdo trabalhado nas aulas de Educação Física escolar.
 As práticas educativas acontecem em diversos âmbitos sociais, o que significa dizer que há uma dimensão pedagógica da educação física em todos os lugares em que ela acontece: nas escolas, nos clubes esportivos, nas academias de ginástica, nos hotéis de turismo etc. Devemos considerar sempre que o professor de Educação Física é um educador e a ele cabe contribuir para formação do cidadão nos seus aspectos biopsicossociais, portanto considerando o contexto biológico, psicológico, familiar e social que envolve o indivíduo. Desde esta perspectiva, a responsabilidade do educador físico é de extrema importância, inclusive na transformação da sociedade através do desenvolvimento da cidadania.
3.2 Apresente um planejamento de duas (2) semanas de trabalho, com dois (2) encontros semanais, pensando seu grupo de alunos: meninos de 10 a 12 anos de idade: Não esqueça de selecionar alguns fundamentos do futsal e planejar as atividades a partir do método tradicional de ensino.
1Aula
 Os alunos devem ser divididos em 4 grupos para realizar um circuito de treinamento dos fundamentos técnicos do Futsal. Após explicação sobre a atividade que será realizada em cada estação do circuito, as atividades começam e os grupos de alunos devem trocar de estação a cada 10 ou 15 minutos.
As estações do circuito devem ser de:
1. Passe e domínio de bola;
2. Controle e condução de bola;
3. Chute e Cabeceio;
4. Drible e Finta.
*Material de aula para as Aulas 03 e 04 – fundamento técnicos do
Futsal
2 Aula
 
 Na quadra de Futsal os alunos serão divididos em equipes para vivenciar os padrões de rodízio do Futsal em cada sistema tático.
 No primeiro momento os alunos devem realizar os padrões de rodízio para cada sistema tático de forma simulada, ou seja, fora de jogo. 
 N o segundo momento os alunos devem aplicar os padrões de movimentação ofensiva do Futsal em situação de jogo, sendo que antes do início de cada partida deve ser definido que padrão tático ofensivo cada equipe deve aplicar.
4 ATIVIDADE D – O ENSINO A PARTIR DE JOGO
4.1 Quais as características do método de ensino a partir de jogos?
 O aprendizado dos fundamentos e de todos os aspectos que envolvem a formação de um jogador de voleibol deve partir das ações motoras e fundamentos considerados mais fáceis para os mais difíceis. A sequência pedagógica adotada pelo professor deve contemplar os alunos com atividades primeiramente de execução e entendimento simples, para após o aprendizado destas criar situações mais complexas. O professor deve atentar ainda para o respeito ao grau de desenvolvimento do aluno, respeitando o estágio de aprendizado que o mesmo se encontra.
 De acordo com a FIVB (Federação Internacional de Voleibol), os fundamentos do jogo são: saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. Cada um destes fundamentos aparece de forma isolada, porém em conjunto sintetizam o que acontece em um jogo de voleibol. O praticante de voleibol vai utilizar estes fundamentos por toda a sua vida esportiva. Portanto, para o ensino dos fundamentos devemos trabalhar com toda a calma e critério, não podendo haver atropelos e queima de etapas. As habilidades mal aprendidas e os vícios decorrentes desta aprendizagem proporcionam um rendimento ineficaz.
 Todos os outros recursos e ações empregados em um jogo de voleibol são considerados elementos, que dão suporte a realização dos fundamentos. Os principais elementos de um jogo de voleibol são: o toque, a manchete, os deslocamentos e as posições de expectativa.
 O aprendizado da técnica das ações de jogo pode ser realizado através dos métodos analítico ou global. O método analítico consiste em dividir o fundamento em partes e treinar cada parte separadamente, de forma que a complexidade das ações seja amenizada, tornando os erros mais fáceis de serem corrigidos. Já o método global o fundamento é trabalhado como um todo, economizando tempo e treinando ações mais similares as encontradas em jogo.
4.2 O que seria o Método Situacional?
 Dentre as diversas possibilidades e procedimentos nos processos pedagógicos dos esportes coletivos, serão tomadas como referências as propostas que consideram a importância do processo de ensino-aprendizagem ser feito através de situaçõesrecorrentes nos jogos, situações essas denominadas de método situacional.
 A ideia central do método é utilizar o jogo como facilitador da Pedagogia do esporte, tendo como vantagem atribuir ao esporte uma função educativa, não somente para o ensino das modalidades, mas também uma prática atrelada a valores como inclusão, convivência, respeito, integração, socialização e ética.
4.3 Como você aplicaria o Método Situacional no contexto do Minivoleibol?
 Através do método situacional, o aluno ou atleta se defronta com situações próprias do jogo e, suas capacidades técnicas e táticas são trabalhadas concomitantemente. Para isto, deve haver uma diminuição na complexidade do jogo (menos jogadores, mais espaço, etc.) fazendo com que o aprendiz execute uma grande quantidade as ações, gerando maior motivação e compreensão do jogo, proporcionando manifestações autônomas e criativas.
 Esse método permite simular situações de jogos em momentos isolados, de igualdade numérica (1×1, 2×2, 3×3, 4×4) e situações de desigualdade numérica (2×1, 3×2, 4×3). Ainda, permite ensinar, vivenciar e treinar os fundamentos e as ações táticas ofensivas e defensivas dentro da modalidade esportiva.
4.4 Elabore duas atividades para o ensino do Minivoleibol
1 atividade Recursos: 1 bola de voleibol, rede de voleibol ou elástico ou cordão, 
pedaços de tecido (dois metros quadrados) e lenços.
Formação: dois grupos 
Organização: os grupos formarão quartetos, sendo que dois participantes terão os olhos vendados. Cada quarteto com um pedaço de tecido. Os participantes de olhos vendados deverão estar em pontas opostas do tecido.
Desenvolvimento: O jogo seguirá a dinâmica do voleibol, sendo a bola lançada com o tecido. A bola poderá dar um toque no chão.
Nota: Juntos, monitores e participantes poderão incluir critérios para a dinâmica em dupla com os olhos vendados de um participante, para outras modalidades.
 
Voleibol Divertido
Objetivo do jogo: jogar voleibol, modificando as regras para que se torne um jogo Cooperativo.
Propósito: este jogo permite o exercício da visão sistêmica, do voleibol, da cooperação e da alegria.
2 Atividade Recursos: quadra ou pátio (manter a área livre), balões, rede de 
voleibol ou elástico ou cordão, aparelho de som.
Formação: dois grupos
Organização: solicitar ao grupo que se posicionem, cada um em uma área de jogo, separados pela rede. Cada participante de posse de um balão deverá enchê-lo.
Desenvolvimento: com o início da música, todos os participantes deverão passar o balão para o campo adversário, devolvendo os que passarem para o seu campo. A cada interrupção da música o monitor efetuará a contagem. No momento da interrupção o grupo que tiver menos balões em seu campo marca ponto. 
Nota: O monitor deverá ir construindo as regras junto com os alunos, no momento em que forem ocorrendo as infrações.
Volençol
Conteúdo: Voleibol – cooperação e trabalho coletivo
Material: Lençóis e bola de voleibol ou outra bola disponível
Organização: Amarre um elástico, cordinha ou rede a aproximadamente 1 ,80 cm de altura, de forma a dividir o espaço em dois lados iguais. Aproveite a ocasião para esclarecer sobre a altura oficial da rede de voleibol, que na categoria feminina possui 2,24m de altura e no masculino 2,43m. Separe a turma em 4 grupos, sendo que dois grupos ficarão em quadra e outros dois ficarão na reserva, para entrar em seguida. A escolha dos dois grupos iniciantes poderá ser feita pela sorte ou utilizando alguma dinâmica, da forma como você professor, achar melhor. Os grupos da reserva podem observar o comportamento dos colegas e dialogar sobre as melhores maneiras de se organizarem neste jogo.
Desenvolvimento: Cada um dos grupos deverá segurar o lençol estendido, com a participação de todos os integrantes do grupo. A bola será lançada pelo grupo iniciante, através da organização coletiva, no intuito de arremessar a bola para o outro lado da quadra, como se fosse um saque. O grupo do outro lado deverá receber a bola com o lençol, sem deixá-la cair no chão, como acontece no voleibol. Se conseguirem receber a bola com o lençol, devem lançá-la de volta sempre por cima da rede ou corda, visando fazer com que a bola toque o chão do lado oposto. Qualquer um dos dois grupos que não conseguir receber a bola e deixar com que a mesma toque seu lado da quadra, trocará de lugar com o grupo da reserva, e assim sucessivamente, os grupos irão trocando de lugar. Aqueles que forem conseguindo cooperar com os colegas e trabalhar em equipe para atingir o objetivo do jogo vão permanecendo em quadra.
5 ATIVIDADE E – TREINAMENTO DAS CAPACIDADES MOTORA
 As capacidades físicas que exercem influência no futebol são: força muscular, velocidade, potência, resistência (aeróbia e anaeróbia) e flexibilidade. Um bom rendimento em todas as capacidades físicas é mais importante que o desempenho excepcional em somente uma delas. Assim, avaliar o efeito real dos programas de treinamento aplicados e o estado de prontidão de uma equipe ou atleta é importantíssimo tanto para o planejamento quanto para a prescrição destes programas de curto ou longo prazo.
 As capacidades físicas podem ser divididas em geral e especial. As capacidades físicas gerais são aquelas que não possuem relação direta com o futebol, mas dão suporte ao desenvolvimento das capacidades físicas especiais e a capacidade coordenativa. As capacidades físicas especiais têm grande relação com as atividades exercidas durante o jogo.
 Não apenas no futebol, mas em todo o desporto no geral, as capacidades motoras são um fator a ter sempre em primeiro plano, principalmente durante a evolução do atleta. Definidas como qualquer atributo físico treinável no organismo humano, é através das capacidades físicas que se conseguem efetuar ações motoras, desde as mais simples até às mais complexas (correr, andar, saltar, entre outras). Todas estas capacidades do atleta têm origem hereditária, ou seja, foram transmitidas de pais para filhos. No entanto, todas são treináveis, dependendo da forma como o atleta é treinado ou como se desenvolve ao longo dos anos.
 As capacidades motoras estão dividias em dois grandes grupos: condicionais e coordenativas. As capacidades condicionais definem o aspeto quantitativo - como resistência, força, velocidade, agilidade, coordenação motora, flexibilidade e destreza geral - são capacidades que o corpo permite apenas uma evolução até certo ponto, ou seja, mesmo após muito treino, o atleta dificilmente conseguirá adquirir mais resistência ou mais velocidade, justamente pela razão que o organismo não está preparado para mais. O grupo das capacidades coordenativas - onde está incluída a aprendizagem, a diferenciação, a reação, a orientação, o ritmo e o equilíbrio - são capacidades que o atleta desenvolve mentalmente. Num contexto geral, as capacidades coordenativas são desenvolvidas pelos atletas enquanto estes ainda são crianças, isto é, entre os 6 e os 10 anos.
 Não só no desporto, mas também no quotidiano, as capacidades coordenativas são um dos pressupostos necessários para a aprendizagem a realização de ações motoras. Estão baseadas em predisposições genéticas e desenvolvem-se através do treino. Segundo diferentes autores, as fases fundamentais da evolução as capacidades coordenativas situam-se entre os 6 e os 12 anos de idade. Seguem-se alguns exemplos de capacidades físicas coordenativas:
 Capacidade de observação - Capacidade de perceber um desenvolvimento de um movimento, seja dos colegas, dos adversários ou da bola, tendo os objetos imóveis como referência. O jogador consegue perceber o movimento dos colegas e dos adversários, seja pelas instruçõesque lhe sejam dadas, ou pela experiência anteriormente adquirida.
 Controlo motor - O futebol tem exigências em diferentes níveis e diferentes situações. O atleta deve ser capaz de responder a essas exigências com elevada precisão nos movimentos, seja do ponto de vista temporal, espacial e/ou dinâmico.
 Capacidade de reação motora - é a capacidade do atleta em reagir o mais rápido e corretamente possível a um determinado estímulo.
 Antecipação - o jogador deve ser capaz de prever o desenvolvimento e o resultado de uma determinada ação que se está a desenrolar, seja individual ou coletiva, para que o próprio atleta possa preparar a sua ação.
 Ritmo - difere o nível de compreensão, acumulação, interpretação e estruturas temporais e dinâmicas pretendidas ou contidas na evolução do movimento.
 Capacidade de expressão motora - é a capacidade do atleta em criar os próprios movimentos de uma forma estética e artística, como fintas, dribles e passes.
 Capacidade de representação - é a capacidade em imaginar situações bem determinadas, dependendo das informações disponíveis.
 Diferenciação cinestésica - é a capacidade de diferenciar as informações provenientes dos músculos, dos tendões e ligamentos, que nos informa a mente sobre a posição do corpo dum determinado momento e espaço, que permite o atleta de realizar ações motoras de uma forma correta e económica, conseguindo assim a coordenação dos movimentos.
 Coordenação motora - responsável por adequar de forma correta uma combinação de ações que se desenrolam de uma forma sequencial ao mesmo tempo, a coordenação motora é uma das capacidades físicas mais importantes.
 Especialmente nos primeiros anos de escolaridade, ou seja, 1º e 2 ciclos, é a idade quando estas capacidades coordenativas mais se desenvolvem. Se forem bem treinadas entre os 6 e os 12 anos de idade, estas capacidades desenvolvem-se intensamente, estagnando quando o atleta atinge a puberdade. Isto significa que esta aprendizagem motora tem de ser rápida e com exercícios e movimentos que possam ser executados nessas idades.
 Se o organismo apresenta capacidades mentais, apresenta também capacidades físicas. As capacidades condicionais são capacidades do atleta que estão ligadas ao processo energético e metabólico, que são determinadas pela obtenção e transformação de energia. As capacidades condicionais gerais são:
 Resistência - capacidade do atleta em suportar a fadiga física psicológica. Esta capacidade possibilita executar esforços com determinada intensidade por longos períodos de tempo, sem que a eficácia diminua de forma acentuada. A resistência geral é solicitada a mais de 1/6 da massa muscular, e é limitada pelo sistema respiratório. A resistência local é solicitada por menos de 1/6 da massa muscular total, e é determinada pela resistência geral, pela força e pela capacidade anaeróbica.
 Força - é a capacidade que permite reagir contra uma resistência através da contração muscular, que possibilita esforços como saltar, levantar, puxar, empurrar e saltar. A força geral é desenvolvida em todos os grupos musculares, as forças específicas são desenvolvidas dependendo dos grupos musculares característicos de cada modalidade.
 Velocidade - é a capacidade que permite realizar movimentos no menor espaço possível. Mas existem vários tipos de velocidade. A velocidade de reação é o tempo que o atleta demora a reagir a um estímulo, seja visual, auditivo ou tátil. A velocidade de deslocamento é traduzida pela distância percorrida durante determinado período de tempo. Na sua intensidade máxima, geralmente a duração é inferior a 6/8 segundos.
 Flexibilidade - é a capacidade de realizar movimentos de grande amplitude e aproveitar as possibilidades de movimentação do corpo no menor espaço possível. A Flexibilidade geral consiste na amplitude de oscilações de articulações, onde o ombro, a anca e a coluna vertebral estão entre as principais articulações. A flexibilidade específica consiste na amplitude necessária para a realização de movimentos específicos de cada modalidade.
 Destreza geral - é a capacidade que permite dominar, de forma segura, gestos motores mais ou menos completos, seja com alternância de ritmos, de velocidade ou em deslocamento.
6 ATIVIDADE F – OS AVANÇOS CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
 Um marco histórico aconteceu em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim. O norte-americano Jesse Owens utilizou o primeiro par de sapatilhas de uma marca famosa, culminando em quatro medalhas de ouro. Desde então, as indústrias passaram a procurar a perfeição tecnológica, a fim de garantirem maior conforto e performance aos atletas
 Essa evolução tecnológica, sem dúvida nenhuma, refletiu não só nos pés dos atletas de corrida, já que a indústria viu a oportunidade de desenvolver novos produtos para os amantes do esporte e conquistar novos consumidores. Desde tênis até equipamentos que são controlados via satélite, tudo isso só foi possível graças à presença da tecnologia no esporte. Com o maior interesse da população e a ampla cobertura das mídias, atualmente a indústria de tecnologia no esporte é avaliada em 600 bilhões de dólares. Essa presença é tão intensa nos dias atuais que, em alguns esportes, a tecnologia é determinante para a definição do vencedor. Recentemente, a medalha de ouro olímpica do vôlei masculino conquistada pelo Brasil foi decidida com o auxílio da tecnologia. Até mesmo a competição entre atletas amputados e convencionais será possível por meio da presença da tecnologia.
 Apesar desses mecanismos estarem muito presentes no dia a dia do treinamento esportivo, precisamos selecionar muito bem sua aplicabilidade. Dessa forma, daremos atenção a três grandes áreas do treinamento esportivo nas quais essa tecnologia pode nos auxiliar: avaliação física, controle de carga de treinamento e nas áreas de fisiologia e bioquímica.
 Para iniciarmos a prescrição do treinamento em qualquer indivíduo, é necessário o levantamento de diversas informações sobre ele. Para tanto, diversos protocolos de avaliação foram desenvolvidos para avaliar a resistência, a força, a agilidade, a flexibilidade e a potência dos atletas, capacidades físicas. Tais avaliações podem ser meramente informativas ou, em alguns casos, servir para a prescrição do treinamento. Para levantamento de informações ou para a prescrição de treinamento, existem dois grandes grupos de tecnologia utilizadas: a invasiva e a não invasiva.
 Na avaliação invasiva busca-se quantificar algum parâmetro interno do sujeito que identifique e gere informações relevantes acerca do tecido biológico que se busca investigar. Além disso, na grande maioria dos casos, a análise invasiva na avaliação busca avaliar algum metabólito que indique a participação de uma determinada via metabólica do organismo. Nesses casos, a tecnologia mais utilizada é a de microchips ou com análises químicas sem a presença de água (química seca). Uma das análises mais comuns no dia a dia dessa tecnologia é a análise da concentração sanguínea de lactato, o qual pode ser mensurado e acompanhado em diversos momentos do treinamento apenas com uma pequena amostra sanguínea (25 µL). 
 A determinação do limiar anaeróbio a partir da análise da concentração de lactato sanguíneo é capaz de fornecer informações fundamentais sobre a capacidade aeróbia do sujeito, além de servir como ferramenta de determinação de um parâmetro individual de intensidade de treinamento.
 Sem dúvidas, as áreas de fisiologia e bioquímica aplicadas ao esporte foram as que mais se beneficiaram pelo avanço da tecnologia e são utilizadas tanto para avaliações quanto para prescrição e controle de treinamento. Muitas das tecnologias que são utilizadas nos departamentos de fisiologia do exercício foram trazidas da área médica. Aparelhos que analisam diversos parâmetros sanguíneos com apenasuma gota de sangue já estão disponíveis em clubes de grande porte, porém ainda falta muito para estarem disponíveis para toda a população de forma simples e barata.
 Com a análise de uma gota de sangue, já é possível analisar o estado nutricional e de recuperação muscular do atleta. Mais adiante retomaremos esse assunto ao falarmos de controle de carga do treinamento. Já com as formas de avaliação não invasivas, buscamos quantificar e/ou identificar o funcionamento de diversos tecidos corporais por meio de equipamentos que serão conectados externamente aos indivíduos. Diversas tecnologias estão disponíveis nesse modelo de análise. Entre os mais acessíveis e comuns estão as análises com transdutores, infravermelho, giroscópio e o GPS – Global Position System. Sem dúvida nenhuma, o principal equipamento que revolucionou a prática de exercício físico foi o monitor de frequência cardíaca. Esse foi um dos primeiros equipamentos que possibilitou a aquisição e utilização de alguma informação fisiológica instantânea de atletas ou praticantes de atividade física. 
 Os monitores de frequência cardíaca modernos geralmente compreendem um transmissor de cinta de peito e um receptor de pulso (que normalmente funciona como um relógio) ou um telefone celular. Dispositivos mais recentes utilizam a óptica para medir a frequência cardíaca usando a luz infravermelha. Isso é conseguido pela produção de luz infravermelha por um bulbo interno, como a luz infravermelha é absorvida pelo sangue, um sensor mede a quantidade que a luz infravermelha é escurecida. Se é significativamente mais escura, devido ao pulso causado pelo aumento temporário na quantidade de sangue que está viajando através da área medida, é contado como um pulso cardíaco.
 Recentemente, o GPS também passou a ser utilizado de maneira ampla no esporte. Com o próprio smartphone já é possível utilizar essa tecnologia para avaliar o desempenho de atletas e praticantes de atividades físicas a partir de aplicativos gratuitos disponíveis nas lojas virtuais.
 Diversas academias hoje em dia estão utilizando o monitoramento constante da frequência cardíaca para a prescrição e controle da intensidade de treinamento. Por meio de equipamento que converge diversos monitores cardíacos em um computador, o professor consegue monitorar em tempo real o que está acontecendo com o aluno. Além disso, a utilização do cardiofrequencímetro pode ser observada no dia a dia de parques e academias sendo que as pessoas que não possuem um treinador pessoal podem avaliar e controlar a intensidade da caminhada ou da corrida por meio de seu equipamento
 Mais recentemente contamos com a tecnologia nas vestimentas dos atletas. Nesses equipamentos existem sensores microscópicos que monitoram o batimento cardíaco, temperatura corporal e hidratação dos atletas, mas que não interferem nos seus movimentos. É notório que estamos vivendo uma grande mudança computacional, na qual os dispositivos “vestíveis” vão prevalecer sobre os dispositivos móveis. Os dados de aplicações fitness (forma física) e de saúde representarão um grande percentual dos dados pessoais, à medida em que mais e mais pessoas percebam como as mudanças de hábitos comportamentais poderão melhorar a sua saúde e como os novos dispositivos podem ajudar as pessoas a controlar/monitorar esses comportamentos. Hoje já é possível monitorar de maneira on-line o desempenho dos jogadores durante a partida e informar aos treinadores diversos parâmetros que poderão influenciar nas tomadas de decisão durante a partida. Dados como a aceleração, número de esforços de alta intensidade, pausa entre cada ação e distância total percorrida pelo atleta são apenas algumas informações que podem ser coletadas durante jogos e treinos, e que auxiliam a equipe técnica no momento de tomar as decisões
 Não será um espanto caso em poucos anos a utilização de inteligência artificial e outras tecnologias comece a ser usada no esporte não somente para o treinamento muscular, cardíaco ou pulmonar dos atletas, mas também para o treinamento cerebral. Atualmente, já estão sendo realizados experimentos com estimulação transcraniana nos quais o pesquisador dispara uma corrente elétrica de baixa intensidade no cérebro dos atletas e avalia o aumento da geração de força muscular.
DESENVOLVIMENTO
 Maturação e Desempenho - O profissional de Educação Física deve aplicar conhecimentos de áreas específicas na prescrição de atividades. Um exemplo são os conhecimentos provenientes das áreas de Iniciação Esportiva e Desenvolvimento motor. Um tema muito debatido que está relacionado às duas áreas é a maturação.
 Especialização Esportiva Precoce - Está relacionada ao processo de aprofundamento em aspectos técnicos, táticos e físicos em uma modalidade esportiva, em uma idade cronológica anterior à considerada adequada.
 Método Tradicional ou Tecnicismo - Os métodos de ensino ajudam a ação pedagógica de ensino de um esporte. Quando pensamos na Iniciação Esportiva, não podemos mais pensar o ensino do esporte de forma aleatório, sem um planejamento, objetivos, etapas e conteúdos abordados.
 O Ensino a partir de Jogos - O ensino a partir de jogos busca romper com o ensino tecnicista na educação física, no esporte, ou seja, na iniciação esportiva. novos modelos foram surgindo, como o ensino a partir de jogos, que busca romper com o modelo tecnicista. Nesse modelo a técnica não é o elemento único e principal, trabalha-se elementos táticos e técnicos em situações reais de jogos, em pequenos jogos. Assim, seu eixo central não é decompor os aspectos técnicos/fundamentos, mas pensar o jogo, suas situações, sua complexidade.
 Treinamento das capacidades motoras - As capacidades físicas que exercem influência no futebol são: força muscular, velocidade, potência, resistência (aeróbia e anaeróbia) e flexibilidade. Um bom rendimento em todas as capacidades físicas é mais importante que o desempenho excepcional em somente uma delas. As capacidades motoras estão dividias em dois grandes grupos: condicionais e coordenativas. As capacidades condicionais são capacidades do atleta que estão ligadas ao processo energético e metabólico, que são determinadas pela obtenção e transformação de energia. As capacidades coordenativas são um dos pressupostos necessários para a aprendizagem a realização de ações motoras. Estão baseadas em predisposições genéticas e desenvolvem-se através do treino.
 Os avanços científicos e tecnológicos do Treinamento Desportivo - sobre os avanços científicos e tecnológicos que ocorreram no treinamento desportivo em vários momentos no esporte competitivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Ao concluir este trabalho podemos compreender a importância do estágio supervisionando na formação docente, pois este possibilitou ressignificar os saberes, as reflexões sobre a prática e a construção de identidade de cada indivíduo. Foi relevante vivenciar a realidade do trabalho educativo na Educação Física, assim sendo, obtive experiências que irão favorecer em minha vida pessoal e profissional. 
 Assim, tal experiência possibilita a articulação entre os conhecimentos teóricos desenvolvidos na universidade, com a prática educativa pensada numa mesma perspectiva. Compreende-se que a articulação teoria e prática precisa fazer parte do direcionamento dado em todo o processo de formação docente. 
 Dessa forma, o estágio é o momento em que nós, discente, temos a oportunidade de analisar a prática docente em sala de aula, e realizar a reflexibilidade como instrumento de suporte para mudanças na ação pedagógica. 
 Compreende-se que para atuar, é necessário não somente gostar de esportes, mas também uma formação consistente e uma reflexão constante sobre nossas práticas, procurando sempre inovar, além disso, precisamos está aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas, e estarmos sempre atualizados,estudando e pesquisando variados assuntos. Nesse sentido, nós futuros professores, somos um elemento fundamental nesse processo, em que estaremos mediando e construindo a identidade despertando os interesses e as capacidades de novos atletas. 
 O que se pode considerar ao término desse trabalho, é que, a educação precisa ser entendida não como um tabuleiro em que todos os pedaços são iguais, mas como uma colcha de retalhos, em que os pedaços são diferentes.
REFERÊNCIAS E CITAÇÕES
LOURENÇO, THIAGO FERNANDO. Fundamentos do Treinamento Esportivo. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
HAYWOOD, KATHLEEN M. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
CAMARA, FABIANO MARQUES. Fundamentos da iniciação esportiva. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
VALLE, LEANDRO. Como avaliar os alunos na disciplina de educação física? Site: (https://www.institutoclaro.org.br/), 2019.
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