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Direito Administrativo I - Luiz Guilherme Prado

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DIREITO ADMINISTRATIVO I 
Luiz Guilherme Prado 
PRIMEIRA AULA: 
Direito Privado: Interesses dos particulares; dos indivíduos que tratam a relações privadas entre si na sociedade; Os particulares podem escolher os fins que querem alcançar e os meios.
Direito público: Interesses coletivos, públicos, sociedades como um todo. Quem tem a incumbência, é a administração. Função publica, que sempre na sua atuação, de ter a satisfação da maioria. A administrativa tem um dever funcionar de na sua atuação procurar a satisfação do direito coletivo. Toda atividade da administração tem que estar baseada na lei, pelo principio da legalidade. Se dentro da sociedade, um determinado interesse coletivo, ganha dos direitos individuais. 
Funções do Estado
Legislativa
Jurisdicional: Aplica a lei nos casos concretos, visando pacificar os conflitos. 
Administrativa: Aplica a lei a casos concretos, mas o faz tentando atender as necessidades da coletividade garantido pela Constitucional. Ela é infralegal – abaixo da lei -, e sempre sujeita a controle jurisdicional. 
Origem do direito administrativo
Estado de Direito: Princípio da legalidade. 
Teoria da separação dos poderes: O poder controla o próprio poder. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Conceito: 
Critério 
Serviço público: Há autores que dizem, que o que é baseado a administração pública, é o serviço público. Esse conceito surgiu na França. Em vez de focar na administração, ele focou no que ele tem a oferecer, que são os serviços públicos. 
Poderes executivos: É um ramo que vai diciplinar o poder executivo. Porem, esse conceito é “furada”, pois o direito administrativo não é só isso. 
Relações jurídicas: Seria o ramo que estuda a disciplina a relação da disciplina administrada, com os cidadãos. Porem, a administração publica também é ligada em outras áreas. 
Teleológico: Considera que o ramo do direito diciplina as atividades do Estado em busca dos seus fins. A critica é que ele é muito amplo, sendo que, os fins do estado são legislar e julgar, ficando fora da disciplina no direito administrativo .
Negativo do residual : Pega o critério teológico e faz um exclusão, sendo um ramo, que busca administra o Estado nas buscas dos seus fins, excluindo o poder de legislar e julgar. O problema que esse conceito é sobre algo que não é, não sobre o que é.
Administração pública: Nos estamos falando de um rumo que estuda a administração em dois ramos: a subjetivo – quem exerce – e objetiva. 
Direito administrativo no Brasil (1857 – Vicente Pereira do Rego) 
Codificação
No Brasil, seria necessário um código administrativo? Este ramo é muito nova, portando, ele é sujeito a muita mudança, não sendo recomendado codificar. Portugal, Itália, Alemanha, Argentina tem códigos parciais administrativas. 
No Brasil temos algumas leis: 8.666/93; 8.112/90; 8.987/95; 9.784/99; 101/00; 8.429/92; 3.303/16; 3.365/81.
SEGUNDA AULA 
Administração pública
Subjetiva: Quem exerce a função administrativa; a quem tem atribuição legal de exercer a função 
Entidades Diretas: União, Estados e Municípios
Entidades Indiretas: Autarquias, empresas públicas (concessionários) 
Sentido objetivo: Atividade que é exercida pela administração publica
Fomento : Exerce em incentivo à iniciativa privada; quando uma atividade privada pode ser incentivada pela administração pública.
Subvenções financeira: Parte do orçamento – dinheiro- é destinada a subvencionar determinadas atividades privadas. Dar verba pública a uma empresa privada com uma finalidade de um bem publico.
Financiamentos: Através de entidades criadas para esse fim, ela abre linhas de créditos com juros menores que tem no mercado, como o BNDS.
Favores Fiscais: Tributária- dando um beneficio tributário fiscal para alguém, tendo repercussão no âmbito da sociedade. È comum de tempos e tempos baixar o imposto de automóveis, pois pode aquecer a economia. 
Desapropriação: Retirar a propriedade de alguém com uma razão de interesse coletivo. 
Poder de polícia: Limitar o direitos individuais em prol do beneficio coletivo.
Limitações administrativas: Restrição que esta na lei ao exercício de determinado direito.
Serviços públicos: Exerce serviço público, oferecendo algo ao cidadão. 
Artigo 21 da CF 
Intervenção no domínio econômico:: O poder pode
Indireta: Regular as atividades econômicas
ANSP: Autarquia criada pelo pp para regular a atividade pelo serviço privado de saúde
Direta: Atuar diretamente da atividade, como o setor bancário – Caixa Econômica e Banco do Brasil.
Administração pública – Pessoas que taram encargo que existe para implementar aquilo que foi fixado por quem esta no Governo, tendo uma ideia de permanência X Governo – Muda de tempos em tempos, não sendo permanente. 
Administração pública
Regime de direito privado: Nunca é total a sua entrada no direito público, sempre terá algo ligado ao direito público. Ex.: O Banco do Brasil atuar sobre o regime do direito privado, porém, para ingressar na instituição, se tem um concurso, sendo um regime de direito público.
Regime de direito público (Regime jurídico administrativo)
REGIME JURIDICO ADMINISTRATIVO 
Ele é caracterizado por outorgar algumas prerrogativas e limitar a a.p através de algumas sujeições. Isso acontece, porque duas ordens de interesse em jogo. De um lado temos os interesses coletivos, e buscar esses interesses. Do outro lado tem os direitos privados e proteger do estado, tendo vários tipos de limitações.
Prerrogativas: De alguns poderes que são outorgados para a administração para que o interesse coletivo seja atingido, porém, a várias limitações, como por exemplo: 
Porem, a administração pública, para contratar, ele tem que licitar, para dar igual oportunidade para todo mundo e para também encontrar a melhor proposta; Para a venda de um determinado público, tem que ter uma autorização legislativa para que se possa vender o bem público; Tem que dar publicidade para os atos públicos.
Subjetivas
Princípios: Eles tem natureza vinculantes – Artigo 37 CF (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência); princípios gerais; específicos de determinadas áreas, como a licitação;
Legalidade: Um dos fundamentos do Estado de direito e a principal garantia dos direitos individuais. A administração publica é exercida para cumprir leis; Há uma submissão da administração pelas leis.
Para o particular, é licito fazer tudo aquilo que a lei não proibi – a ausência de uma determinada lei especifica, é uma opção de escolha. Para a administração publica, só pode fazer aquilo que esta autorizada por lei – com a ausência de uma determinada lei especifica, fica a administração publica proibida de fazer tal coisa. 
Artigo 5, II CF: Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo em virtude de lei.
Supremacia do interesse pública sobre o interesse privado: O público prevalece. : Busca dos interesses gerais. Se conflitantes com os direitos privados, os públicos prevalecem.
Interesse público: 	Comment by Fernanda Rausis: Livro Celso Antonio Bandeira Melo: Parte I, Cap. I Intem 7Livro Marsal.I.F – Capitulo III, Item 3.7
“Nos todos aqui temos alguns interesses individuais que fazem a nossa vida privada, porem, nos temos interesses nossos que nos dizem respeito a coletividade na qual estamos. Interesse publica invade nessa segunda ordem; Os interesses dos indivíduos em um corpo social, tendo um ligação necessária entre o poder publico alega ser um interesse coletivo, tendo que coincidir com o interesse das pessoas que vão ser afetadas. “
“Não é sempre que o interesse público coincidirá com o poder do Estado. O Interesse publico não necessariamente é o interesse da maioria, porque as vezes o interesse da minoria é um interesse público. Algo só pode ser intendido por interesse público, se alguma maneira for uma busca dos direitos fundamentais da Constituição Federal no art. 5 até 7”
Interesse primário e interesse secundários do Estado: O Estado tem personalidade própria, sendo pessoa jurídica que tem que buscar interesses coletivos,mas como ser JP que não são primários, sendo secundários, não podendo fazer isso, tendo que buscar os primários primeiro – interesse público;
Em matéria tributária, como exemplo, ela poderia arrecadar infinitamente, porém, ele deve faturar razoavelmente para sustentar o público para que a sociedade se desenvolva, sendo o interesse primário, o razoável, e secundário, o faturamento. 
Reflexos
Imperatividade: Obrigações unilaterais 
Exigibilidade: Possibilidade de o poder publico adotar medidas indiretas para tomar providencias, por exemplo, através de uma multa. 
Auto executoriedade: Tomar providencias necessárias sem precisar ir ao poder judiciário em favor do ato administrativo. 
Indisponibilidade do interesse público: Zelar dos interesses públicos, cuidar dos interesses. 
O agente publico não tem disponibilidades de alguns atos administrativos, como vender um terreno público sem autorização.
O agente público não pode renunciar pelos exercícios que ele tem, se ele é exigível no caso concreto, pois se ele o fizer, ele estará indisponível ao interesse publico, ferindo o interesse de zelar o bem da sociedade. 
Impessoalidade: O que move a administração tem que ser algo impessoal, não pode ser coisas subjetivas, pessoais. Ela tem que ser exercidas visando o bem coletivo, não o bem coletivo de alguém. 
TERCEIRA AULA 
Continuação: Princípios do regime jurídico administrativo 
Moralidade administrativa/ probidade administrativa: É um dever ético de boas administrações. 
Jose Afonso da Silva: “A improbidade seria um tipo de imoralidade qualificada, ou seja, a moralidade e mais alguma coisa, sendo um dano ao erário público.
Artigo 37, IV da CF – consequência de um ato imoral ; artigo 5, LXXIIII – qualquer cidadão pode atacar um ato que considere imoral através de uma ação popular; artigo 85, V CF – crime de responsabilidade a prativa de atos que vão contra a improbidade administrativa; Lei 8.429, artigo 9 ao 11.
Publicidade: A atividade administrativa tem que ser transparente, tendo maior visibilidade.
Artigo 37, 5 XXXIII, XXXIV b, X; Lei 12.527/2011
Divulgação: Forma estabelecida na lei, dando conhecimento que o ato está sendo feito. 
Livre acesso 
Eficiência: A atuação tem que ser eficiente, em que os recursos têm que ser corretamente aplicados. Principio da redação do desperdício dos recursos públicos.
Agente: Espera do agente a otimização dos recursos públicos.
Estrutura: Como ela se organiza, ajuda a aplicação dos recursos de uma forma mais otimizada. 
Razoabilidade e proporcionalidade: Os meios escolhidos são proporcionais aos fins e a intensidade com que se aplicou o meio. O meio é adequado ao fim e a força em que o meio for aplicado foi proporcional ao fim. 
Atos discricionários: É aquele quando ao ato na sua edição, o administrador a lei deixa pra ele uma margem de liberdade de subjetividade e ele vai fazer uma escolha dentro que a lei te dar, vendo qual atende melhor o interesse coletivo. 
Atos vinculados: É aquele que quando editado não pode o agente a menos possibilidade de fazer qualquer juízo subjetivo. Exemplo.: Expedição de licença.
Continuidade de servidores públicos: O serviço publico não pode parar. Atividades que são essenciais ou muito relevantes, não sendo admitidas paralizações. Exemplo: Polícia, hospital.
Greve: O servidor pode fazer greve? 
Constituição Federal artigo 37 VII CF, podendo fazer greve dentro dos limites das leis. 
Lei 7.783/89 – Artigo 16
O STF firmou no entendimento que, não tendo uma lei que limite a greve do administração pública, que quando houver greve, tem que ter um percentual mínimo para que o serviço não pare totalmente. 
Sistema a delegação: 
“Expetio adimplenti contctus”- Exceção do contrato não cumprido: Artigo 476 CC. 
Lei 8.666/93 – Artigo 78,XV
Encampação: Retomada da concessão 
Presunção de veracidade e legalidade 
Turistantum - A presunção, invertendo a ordem da prova. 
Autotutela: Ela pode rever/anular os seus próprios atos não precisando ir para o judiciário para faze-lo 
Sumula 346. 473 do STF
Motivação: Os atos administrativos sejam devidamente motivados. Apresentar os fatos que levaram a sua praticas e dispositivos legais que justificam aquela atuação, sendo qualquer ato – vinculados e discricionários. Sendo contemporânea ou anterior
Devido processo legal e ampla defesa contraditória: Art. 5, LIV, LV da Constituição Federal 
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
Lei: Mais do que a lei, seria os atos normativos – CF, C Estaduais, leis ordinárias, complementares – e de alguns atos normativos da administração – decreto, resolução, portaria.
Jurisprudência
Costumes 
Princípios 
Doutrina 
QUARTA AULA 
PODERES DA ADMINISRAÇÃO PÚBLICA 
Instrumentos de trabalho da administração pública; Poderes/Deveres. 
Vínculo 
Ato administrativo 
Discricionário 
Ato administrativo 
Hierárquico 
Poder Administrativo 
Disciplinar 
Poder Administrativo 
Regulamentar
Poder Administrativo 
De polícia 
Poder Administrativo 
Poder Hierárquico: Poderes que regrarem da hierarquia) 
Hierarquia – Forma de organização em forma de pirâmide por hierarquia 
Superposição harmônica de muitos graus.
Distribuição de funções 
Fixação de graus 
Coordenação de subordinação: Não há superposição entre um e outro.
Dar ordem/dever de obediência
Por conta da estrutura da pirâmide, os que estão mais acima podem dar ordem para os que estão abaixo, que tem o dever de obediência. Aquelas ordens que não foram legais, não são obedecidas (art. 5°, II CF, e Lei. 8.112/90 – 116, IV) 
Controlar 
Controlar a atividade funcionar dos seus subordinados. Quem esta acima, tem o controle das atividades administrativa dos funcionários.
Rever 
Rever os atos praticados pelos subordinados. Esse poder pode levar a algumas consequências, podendo, por exemplo, anular um ato administrativo, ou a revogação de um ato que precise de uma manutenção. Pode ser realizado tanto de oficio ou através de recursos administrativos podendo, por exemplo, recorrer para órgãos superiores
Delegar 
Conferir ao subordinado, delegando algo que seria de sua função 
Sempre recomendado especificar/limitar a delegação, delineando aquilo que está sendo delegado, sendo do que fazer e por quanto tempo
Ela não pode ser recusada e não pode ser subdelegada sem a autorização de quem se delegou originariamente 
É vedada a delegação de algo que for exclusiva de alguém ou de algum órgão.
Responde pelo ato, quem delegou e o delegado.
Avocar 
O superior puxar os poderes dos subordinados, puxando a responsabilidade pra ele e realizando os atos dos subordinados.
Responsabilidade: Avocando, quem responde é só o superior hierárquico, quem praticou o ato. 
Se a lei fixa uma atribuição sendo exclusiva, não pode haver avocação, não podendo uma autoridade superior puxar os poderes dos subordinados.
Funções legislativas e jurisdicional 
Ausência de hierarquia 
Emenda Constitucional 45/04: Passou a haver uma hierarquia parcial entre o STF sobre os outros poderes. 
Poder Disciplinar – Unir as pessoas que se vinculam com a administração, e elas, quando praticarem alguma ação infracional, sofrer alguma “” punição””. 
Vínculo especial 
Para que haja o exercício do poder disciplinar, tem que tem um vinculo especial, caso não haja, a polícia punir.
Por exemplo, um servidor público.
Poderes disciplinar e hierarquia 
Não se confunde, mas elas estão uma ligada a outra, isso porque ela se estrutura de uma forma hierárquica.
Poderes disciplinar e Poder punitivo do Estado 
O poder que o Estado exerce em caso de cometimento de crimes, sendo que ela e o poder disciplinar não se confundem, porque este é feito no âmbito interno pelos atos administrativos, e o outro é feito pelo poder judiciário. 
Discricionário? 
Normalmente, o exercício do poder disciplinar não esta vinculado por uma pena especifica, ela permite a possibilidade do agente público de escolher aquela que vai melhor se adequar com cada caso. 
Em determinadas hipóteses, há apenas uma interpretação, não havendodiscricionariedade.
Poder/Dever 
Uma vez constatada do cometimento de uma determinada infração, o agente não tem uma faculdade de punir, é um dever de punir. Ele tem o dever de aplicar a sanção cabível 
Lei. 8.112 – Art. 143
Caso não o faça, ele está cometendo um crime (art. 320 CP) 
Dever processual legal administrativo, ampla defesa e contraditório 
Motivação.
Qualquer decisão, tem que estar devidamente motivada para fins de controle, sendo claro a irregularidade que está sendo imputada ao sujeito, as provas, a conclusão (...) 
QUINTA AULA 
Poder Normativo/Regulamentar 
Atos normativos 
Originários: Institui o direito novo, inovando a ordem jurídica. São ditados pelo Estado por força de uma competência prevista na CF, tento a característica de inovar. 
Derivados: Tem por característica, não podendo inovar a ordem jurídica. Ele serve para explicitar um conteúdo legal, jamais podendo criar algo.
Poder regulamentar – Chefe de executivo (Art. 84, IV CF)
Em o chefe executivo, de executar normas complementares da lei. 
Decreto de execução – Serve para “dar fiel execução a leis”.; Ele é subordinado a lei, não podendo então, criar algo que não esteja regulamentada no instrumento normativo.
Conteúdo 
“Modus operante” – Os procedimentos que devem ser aplicadas pelo agente. 
Explicitar os conceitos vagos colocados na lei – O regulamento é utilizado para situar situações concretas dentro daquela lei, enquadrando situações. Ex: Medicamentos prejudicais a saúde, ser tirado de circulação, então, deveram nomear os remédios que serão retirados.
Discriminar o conteúdo legal – Discriminação daquilo que já esta objetivo na lei, mas pode facilitar a sua compreensão.
Decreto autônomo – Inovar a ordem jurídica; Instituir algo novo. Por causa do principio da legalidade, não há como esse principio estar em vigor no Brasil.
Art. 5,II CF; Art. 84, V CF; 
Exceção: Art. 84, VI “a”.
Poder Normativo de outros agentes/órgãos
Pode ser usado qualquer tipo de ato normativo, desde que não esteja já devidamente prevista em lei. São formas previstas em lei, que pode ter uma disciplina diferente, dependendo da região o qual for aplicadas, que podem ser usadas para atos dos agentes públicos
Portaria 
Instrução 
Circular
Resolução 
Requisição 
Denominação: Poder regulamentar. 
Classicamente, o poder regulamentar é do Poder Executivo, porém, não é só ele que pode exercer o poder normativo, pois outros agentes também podem exercer, por meio de portarias, circulares, resoluções...
Ato normativo da administração publica e a lei - Nos dois casos, o ato tem característica de generalidade, que disciplina uma determinada situação, sendo que a aplicação se da quando de fato, a situação se aplicar em lei.
Semelhança: Geral e abstrato. Se aplica em determinados fatos concretos. 
Diferenças 
Origem 
Posição – O ato é inferior a lei, ele é subordinado.
Inovação da força jurídica – Possiblidade de inovar a ordem jurídica, pois só quem pode fazer isso, é a lei.
Controle pelo Poder Legislativo 
Art. 49, V CF
Controle pelo Poder Judiciário
Art. 102, I “a” CF 
Omissão
Remédio Constitucional: Art. 5° LXXI CF
SEXTA AULA 
Poder de polícia 
Autoridade da ap 
Liberdade dos indivíduos 
Fundamento 
Principio da supremacia do interesse coletiva em cima do privado.
Objeto 
Direitos, atividades, bens 
Conceito 
Atividade do estado consciente em delimitar os direitos particular em prol dos interesses coletivos.
Mecanismo de frear exageros
Evitar que direitos sejam exercidos em prejuízo a coletividade
Artigo 78 CTN Fato gerador da taxa
Poderes legislativo e executivo 
Tudo, necessariamente, tem que começar por uma limitação administrativa prevista em lei. 
Meios de atuação 
Atos normativos – Vem do legislativo 
Lei com conteúdo normativo,
AP 
Atos materiais 
Preventivos – Fiscalização, orientação, expedição de alvará.
Repressivos – Nunca fiscalização, se encontra um carro em lugar inapropriado, será repreendido.
Polícia administrativa – Preventiva em relação a condutas que violem regras adm.
Polícia Judiciária – repressiva em relação a sujeito que cometem crimes.
Se houver um ilícito penal, ou administrativo, é o ponto que se difere entre as duas polícias. Se houver um crime administrativo, como vender produtos fora da validade, a policia administrativa irá agir, e a outra, será como um auxílio ao poder judiciário.
Características 
Vinculação e discricionariedade - Dependendo da disciplina legal específica.
Licenças – Determinadas atividades da área privada, tem que haver uma ‘aprovação’ do Estado. Para expedir licenças, a lei tem requisitos específicos que tem que ser preenchidos para se ter a licença. 
Autorização – Haverá discricionariedade para ter autorização. 
Ex: Autorização para porte de armas. 
Coercibilidade – Se impõem. Não há medida facultativa da ação da polícia, ela tem que ser respeitada.
Auto executividade 
Limites 
Competência – sujeito, forma, motivo – o que leva a pratica do ato, finalidade – resultado, objeto – conteúdo do ato. 
Mesmo limite de qualquer ato administrativo.
Delegação
Pessoas governamentais – Autarquias, fundações e empresas públicas é possível a delegação do poder de polícia por meio de lei.
Particulares – não pode ser delegado para particulares. Sociedade de capitania mista, se enquadra no particular, não podendo ter delegação dos poderes para eles.
SETIMA AULA
Bens públicos 
Conceito 
Critérios 
Titularidade 
Bem publico é todo bem de pessoas estatais.
Bens públicos só são aqueles pertencentes aquelas pessoas de direito público. Direta e Indiretas.
Regime Jurídico – Regime jurídico que se aplica o bem 
Bem publico aquele sujeito ao regime público, independente no nome de quem esta esse bem, podendo ser até mesmo bens de particulares, desde que eles sejam sujeitos ao regime de direito público.
Os bens que não pertencerem ao Estado, Município, Autarquias, ainda podem ser públicos, desde que prestes serviços sujeitos ao direito privado, como a Infraero.
Classificação - Art. 99 Código Civil 
Bens de uso comum do povo 
São aqueles bens que estão a disposição de todas as pessoas para o seu uso. 
Ex: Mar, rua, estrada, rio...
Bens de uso especial 
São aqueles bens destinados ao um serviço ou estabelecimento público
Ex: Repartições públicos, como a prefeitura, posto de saúde, Teatro Guairá, Biblioteca pública, carro oficial 
Bens dominicais 
São aqueles bens que estão na propriedade do poder público, mas não estão/são afetados pelo bem no públicos. Não estão dirigidos a nenhum nos itens anteriores. 
Ex: Terreno vazio, estando em nome do município.
Afetação e desafetação 
Bens de uso comum do povo 
Afetação – Destinar um bem ao uso comum do povo OU a uso especial.
Natureza do bem – Mar, rio, rua
Ato formal – Terreno baldio, com uma determinação (ato formal/lei) se torna uma praça
Ato Material – Construção da praça.
Desafetação – Ter um bem comum do povo ou especial e torna-lo em um bem especial. 
Ato formal – Sempre por um ato formal, não se admite desafetação tácita. Se tiver uma praça, e o município abandonar, não se torna desafetado, isso só acontece após um ato formal, como uma lei. 
Bens de Uso Especial 
Afetação 
Ato formal – Por meio de lei/ato formal 
Ato material – Por meio da construção de algo no local.
Desafetação 
Ato formal – Lei 
Ato material – Construção 
Fato de natureza – No caso de um terremoto, o posto de saúde foi destruído, ele se torno desafetado. Porem isso só acontece no uso especial, não no uso comum. 
BENS DE USO DOMINICAL NÃO PODEM SER DESAFETADOS 
Regime jurídico
Restrições à alienação – Artigo 100 CC
Os bens afetados ao uso comum do povo e ao uso especial são considerados inalienáveis. Só são considerados alienados, o uso dominical. Para alienar, primeiro, precisa tornar o bem dominical. 
Impenhorabilidade – Artigo 100 CF
Os bens públicos são considerados impenhoráveis, portando não pode haver uma execução forçada do bem.
As dividas do poder público são feitos através deprecatórios, não sendo penhorado bens para pagamentos de dividas. Os valores dos precatórios, serão incluídos nos valores dos custos no ano seguinte. 
Imprescritibilidade – Artigo 183,§3 CF
Prescrição aquisitiva – Usucapião 
Não se pode pedir Usucapião nos bens públicos, com a transferência de titularidade. Há a possibilidade, em relação de moradia, continuar morando no bem, porém, nunca será transferido.
Ausência de formalidade privadas 
Lei 6.766/79 , artigo 22 
Aquisição 
O pode público pode usar dos mesmo mecanismo dos particulares para adquirir bens, pro compra e venda, permuta (...). 
Por desapropriação, sendo uma forma especifica do poder público, com uma devida indenização.
Alienação 
Interesse publico 
Avaliação administrativa 
Autorização legislativa 
Licitação 
Utilização 
Normal 
Bens de uso comum do povo 
Bens uso especial 
Bens dominicais 
Extraordinária
Autorização de uso 
 Permissão de uso 
Concessão de uso 
Contrato 
OITAVA AULA 
Organização da administração pública 
Desconcentração administrativa – transferência interna – dentro de uma mesma pessoa jurídica – de atribuições. 
Só uma pessoa jurídica 
Matéria 
Grau – Divisão do presidente par aos ministros, nos ministros para os secretários...
Território – O ministério da fazenda tem diversas delegacias da receita federal, tendo uma divisão interna dentro do ministério.
Órgão – Não tem personalidade jurídica. 
Competência 
Teoria do órgão (Otto Gierel) – Órgão e a pessoa jurídica na qual ele faz parte, serão imputados uma a outra, e esta, ira responder.
Descentralização administrativa 
Centralização – Administração publica direta ou central. Quando a união, estado ou município exerce uma função administrativa, é uma adm direita.
Descentralização – Ocorre quando alguém diferente da adm direta, vai exercer aquela determinada atividade descentralizada, podendo criar uma PJ para exercer uma determinada atividade, e as vezes ela passa pra uma pessoa já existente para exercer aquela determinada atividade. 
Mais de uma pessoa além da A.P Direta
Diferença desconcentração 
Número de pessoas 
Hierarquia /Controle ou tutela – Decreto-Lei 200/67, artigo 26 e 28.
Tipos 
Por serviço 
Autarquias, funções, empresas públicas, sociedade de economia mista.
Titularidade e execução de uma determinada atividade. 
Por colaboração 
Não se cria nada, apenas passa a atividade para uma PJ que já existe.
Só para a execução, não a titularidade. 
Por concessões e permissões.
Administração pública Direta
União – Art. 76/84/87 CF
Estados – Ar. 87/90 LE
Municípios – Art. 72/73 LOM
Administração pública Indireta 
Autarquias – PJ direito privado 
Fundações _ PJ direito público e privado 
Empresas públicas – PJ Direito privado. Formato mercantil. Capital seja integralmente público .
Sociedades de economia mista –PJ Direito Privado 
Regime jurídico da Administração pública indireta 
PJ do Direito Público 
PJ do Direito privado – criação.
NONA AULA 
Autarquias 
Caraterísticas 
Lei – É criada através de uma lei 
Artigo 37 XIX CF
Pessoa Jurídica de direito público 
Auto administração
Especialização 
Elas são criadas para finalidades específicas 
Controle/Tutela 
Decreto-lei 200/67 art 26/28
Conceito 
Quando se cria uma autarquia, é descentralização
Seria um PJ de direito publico, criada por lei, mediante controle exercido pelo controle da lei 
Relações com a administrações pública 
Criação e extinção – Lei 
Controle/tutela
Relações com terceiros – Nas relações com terceiros, é a mesma coisa que seria se lá tivesse a adm publica direta
Atos administrativos – presunção em favor deles
Legalidade e veracidade 
Presunção relativa 
Contratos 
Considerados contratos administrativos, precedidos por meio de licitações.
Responsabilidade 
Quem responde pelo ato da autarquia, é ela mesma, então há solidariedade da administração direta 
Prescrição 
Prazo de 5 anos 
Decreto 20910/32 e 4597/42
Bens públicos 
Povo; especial. Dominical 
Imunidade de impostos 
Artigo 150 IV a CF 
Relações internas 
Fianças - Lei 4.320/64
Pessoal Estatutário 
Fundações 
Características 
Lei autoritária 
Doação patrimonial 
Pessoa Jurídica de direito privado ou público 
Âmbito social 
Auto administração 
Controle/tutela 
Conceito 
Fund. Direito público 
Fund. Do direito privado – particular 
DÉCIMA AULA 
Empresas Estatais 
Características 
Empresas públicas 
Lei – Lei autoriza da criação da empresa pública. 
Pessoa Jurídica privado 
Forma – Pode adotar qualquer ruma das formas admitidas pelo direito. A mais popular é a S.A 
Capital público – Todas as ações tem que estar nas mãos do poder públicos. Ex: correios, infraero, BNDS, Caixa econômica Federal 
Sociedades de economia mista 
Lei – Lei autorizaria 
Pessoa Jurídica de direito privado 
S.A – Por exigência legal, tem que ser uma S.A (Lei 404/76, artigo 235-242; Lei 13.303/16)
Capital público e privado - Ações em nome do poder público e em nome de particulares. Ex: BB, Petrobras, Urbs.
Tipos 
Exploradores de atividades econômicos 
Particulares. Iniciativas privadas. O estado só pode explorar as atividades em determinadas situações: (Artigo 173CF)
Imperativo de segurança nacional 
Relevante interesse coletivo 
Prestadores de serviços públicos 
Tem um fluxo maior por normas de direito público. 
Normas derragotporias do direito provado (artigo 37 CF)
Relação com a administração p. direita
Criação – Exige lei 
Extinção – Lei 
Falência – Lei 11.101/05
Controle – DL 200/67 
Relação com terceiros 
Contratos e licitação 
Regime e tributário 
Bens 
Responsabilidade 
Relações internas 
Traços comuns 
Diferenças 
DÉCIMA PRIMEIRA AULA 
Legislação 
Atribuições 
Regular 
Atos normativos – Anatel – Art. 19, XII 
Licital – Anatel – 3°, II 
Contratar – Anatel – 5, IV 
Controlar tarifas – Anatel – 3° IX 
Controlar serviços – Anatel – 3° IX 
Aplicar sanções – ANS – 4° XXX
Colucionar conflitos – Anatel 3° V
Ouvidor – ANS – 5° 
PSP
EAE
Natureza Jurídica 
Autarquia especial 
Autarquia financeira 
Autarquia Normativa 
Autarquia Administrativa 
Brasil 
Aneel – L 9427/97
Anatel – L 9472/97 
ANP – L 9478/97 
Anvisa – L 9 782/99 
ANS – L 996/00 
Ana – L 9984?01 
ANTT – L 10233/01 
ANTAQ – L 10233/01 
ANICENE – L 10454/02 
ANAC – L 11182/05 
Contrato de gestão 
Pessoas
Agências executivas 
Legislação 
Materia jurídica 
Qualificação 
Plano estratificação de pessoas e desen. Industrial 
Contrato de gestão 
Efeito prático 
Ae no Brasil 
Contrato delegação 
AULA 
Ato administrativo
Fato jurídico L.S
Fato jurídico S.S
Ato jurídico 
Atos da administração 
Atos de direito privado 
Atos materiais 
Atos políticos 
Atos de conhecimento, opinião 
Contratos 
Atos normativos 
Aos administrativos s.s 
Conceitos 
Critérios 
Subjetivo 
Objetivo 
CABM – Celso Antonio Bandeiro de Mela 
Declaração 
Do estado
Surgimento do regime de direito público 
Em nível inferior a lei 
Sujeito ao controle judicial 
Atributos do ato administrativo 
Presunção de veracidade e legalidade 
Imperatividade 
Exigibilidade 
Tipicidade
Ato perfeito 
Ato válido 
Ato eficaz 
DISCRICIONALIDADE 
Ato vinculado 
Ato discricionário
Onde há discricionariedade 
Momento da prática do ato 
Lei deixe ao administrador no melhor momento para atuar. Um exemplo, é a fiscalização.
Escolha entre agir e não agir 
Lei 8666/93 – artigo 49
Sujeito – vinculado 
Finalidade 
Forma 
Motivo 
Objeto 
Mérito do ato administrativo 
Controle pelo poder judiciário 
Ato vinculado 
Ato discricionário 
Exame dos motivos 
Exame da finalidade 
Conceitos jurídicos indeterminados 
Exame de caso concreto 
Razoabilidade
EXTINÇÃO 
Modalidades 
Cumprimento dos efeitos 
Esgotamento de conteúdo 
Execução material 
Implemento de condição interna 
Desaparecimento do sujeito ou objeto 
Retirada do ato 
Revogação 
Por razoes discricionárias
Invalidação/anulação 
Ilegalidade no ato. Desrespeito da lei em determinadoato
Cassação 
Deixa de atender a determinados requisitos, e deveria continuar atendo. Ele devia ter alguns pré-requisitos.
Caducidade 
Contraposição 
Atos ao contrario ao ato anterior.
Renuncia 
Abre mão de uma determinada situação jurídica.
Revogação 
Conceito: 
Retirada de uma por razão, de pensar que ele não é mais um interesse coletivo. A Administração publica, que não tem nenhum tipo de legalidade, chega a conclusão que não vale a pena mantê-la, e cabe revogá-la, mantendo os efeitos já ocorridos, não retroagindo, sendo ex nunc.
Efeitos 
Sujeito ativo: Apenas o poder judiciário.
Fundamento 
A finalidade que se dever ser perseguida de buscar o interesse coletivo, e se algo não é mais interessante par ao coletivo, ter a possibilidade da administração publica, que tirar esse direito.
Limites 
Atos vinculados: Porque é aquele que quando o cara edita não pode exercer qualquer subjetividade, portanto, não pode fazer ele depois revogando. Se tiver um interesse, pode-se revogar, como uma licença.
Atos 
Exe da competência 
Certidões, votos 
Atos de um procedimento 
Direitos adquiridos 
Indenização 
Invalidação/anulação
Conceito
Invalidar um ato irregular
Efeitos: 
Retroativos, ex tunc – se reporta ao ato anulado e atinge todos os seus efeitos 
Sujeito ativo:
 Tanto a administração publica quando o poder judiciário 
Fundamento 
Indenização
Se houver algum dano e estar de boa fé.
Decadência 
Faculdade ou dever?

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