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ERROS DE PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO FALAS

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FALAS SEMINÁRIO DE RADIOLOGIA
SLIDE 2: PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
A radiografia dental é uma imagem fotográfica produzida em um filme pela passagem dos raios x através dos dentes e tecidos de suporte. Ela é essencial para o diagnóstico, pois permite o profissional identificar várias condições que não são facilmente identificáveis pelo exame clínico. Os erros cometidos durante qualquer fase do processo para obtenção do exame radiográfico, acarretará em prejuízos para o profissional. Inicialmente devido ao tempo despendido para identificação do erro e sua correção, depois pelo gasto com repetições desnecessárias e exposições adicionais para o paciente. O processamento radiográfico, é o procedimento que visa transformar a imagem latente em imagem visível através da ação de substâncias químicas sobre a emulsão do filme. 
SLIDE 3: PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
Alguns fatores devem ser levados em conta no momento em que irá executar o processamento radiográfico. Sabemos que é necessário adotar algumas medidas, sendo estas: a obtenção de uma câmara escura que pode esta ser portátil ou não. Quando portátil como mostra na figura, deve-se atentar para o material em que foi produzida (deve ser feita de acrílico não transparente), essa câmara escura não deve conter frestas pelas quais passem luz, nem rasgos nas mangas pois isso poderá comprometer o processo de processamento radiográfico. Quando o processamento é realizado no tanque, deve atentar para a luz vermelha (luz de segurança) que deve conter na câmara e ter todo cuidado com a possibilidade de ligarem a luz branca. Nestes dois métodos de processamento, tanto na câmara escura portátil como no tanque, utilizaremos o revelador, o fixador e a água, estes líquidos devem sofrer trocas mediante o uso, visto que se não forem trocados periodicamente, acarretará alterações no filme radiográfico no momento do processamento. O tempo é outro fator crucial no momento de revelar as radiografias, visto que se a película não permanecer tempo suficiente em cada agente, poderá causar alterações na imagem. E a temperatura que muitas vezes é negligenciada, também deve ser levado em conta, por isso é necessário ter um termômetro na câmara escura, pois a depender da temperatura, o tempo de permanência da película radiográfica em cada líquido, poderá sofrer mudanças. Aqui nos trouxemos uma imagem que mostrar o passo-a-passo do descascamento do filme, onde devemos ter cuidado pois como manuseamos a película no escura, se não tiver a devida atenção podemos acabar revelando o papel ao invés da película, como também revelando os dois juntos, o que trará problemas na revelação. 
SLIDE 4: ETAPAS DO PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
Como já é de nosso conhecimento, devemos seguir algumas etapas na hora do processamento radiográfico para se obter uma imagem que não seja passível de erros. Primeiro imergimos a película radiográfica no revelador, o qual deverá permanecer por 2 minutos, essa etapa é responsável pela pela ação nos sais halogenados de prata que foram expostos pelos raios x, convertendo a imagem latente em imagem visível. Após o revelador, retiramos a película dando uma leve “sacudida” para escorrer o excesso do líquido e introduzimos na água para o banho intermediário onde deverá permanecer por 30 segundos para retirar o excesso de revelador. Após o banho intermediário, a película deverá ser imersa no fixador onde permanecerá por 3 minutos, e ocorrerá a remoção dos sais halogenados de prata que não foram expostos pelos raios x e pelo endurecimento da gelatina. E por fim, deve introduzir a película no banho final, na água, que deverá permanecer por 5 minutos. Lembrando sempre que este banho deve ser feito em água corrente, logo se for feito no tanque é necessário uma bomba para manter a água em movimento e se for feita na câmara escura portátil, o operador deve realizar leves movimentos com a mão. 
SLIDE 5: PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
DEMONSTRAR IMAGEM
SLIDE 6: ERROS DE PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
Agora iremos falar um pouco sobre alguns dos erros que podem ocorrer durante o processamento radiográfico. 
SLIDE 7: ERROS DE PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
Todos erros de processamento que serão descritos, referem-se ao processamento manual. 
Bom, primeiro iremos falar sobre os erros quanto a manipulação do filme.
Arranhão no filme
Todo cuidado é necessário por parte do operador, no momento em que ele manipula o filme, visto que alguns descuidos com a colgadura por exemplo, podem acabar danificando o filme, causando arranhões. Estes arranhões a depender do grau de injúria, podem ou não remover a gelatina. Quando apresenta um arranhão radiopaco, houve remoção da gelatina e quando estiver um arranhão radiolúcido, não houve remoção da gelatina. 
Pressão excessiva da unha 
Este erro normalmente ocorre no momento em que o operador vai remover o filme pvc que envolve a película radiográfica que é utilizada como controle de infecção, ou até mesmo remover o filme da sua embalagem plástica e acaba exercendo uma força exagerada, que a depender da pressão exercida pela unha poderá resultar em uma imagem radiopaca, quando remove a gelatina ou radiolúcida quando não há remoção da gelatina. 
Impressão digital 
Para que seja evitado esse erro, é necessário que o operador esteja com as mãos totalmente secas no momento em que manipula o filme dentro da câmara, visto que se as mãos estiverem molhadas por algum líquido pode ocasionar na marca da impressão digital do operador, na radiografia. Por isso se torna necessário a utilização de colgaduras no momento do processamento radiográfico. E este cuidado deve ser redobrado ao processar filmes oclusais ou extra-orais pois a área manipulação se torna maior. 
Grampo sujo 
Este erro ocorre devido aos líquidos do processamento radiográfico não terem sido retirados da maneira correta, ocasionando em escorridos na radiografia. Quando a mancha for radiopaca, a contaminação foi feita pelo fixador e quando for radiolúcida ocorreu devido ao escorrimento de revelador. As bancadas de trabalho e colgaduras limpas e seca, são imprescindíveis para um bom processamento radiográfico, assim como o cuidado durante o processamento com as lavagens intermediária e final para que não fique restos de líquidos de processamento na colgadura.
Velo de luz 
Este erro normalmente ocorre, quando há uma exposição acidentalmente do filme a luz e normalmente ocorre devido a: Abrir o Filme com a luz branca acesa, fresta de luz na Câmara Escura, deficiência na câmara escura portátil, rasgo nas mangas, fresta no acrílico, luz de segurança inadequada (a luz deve ser de cor vermelha) e filtro danificado. A imagem radiográfica poderá apresentar-se total ou parcialmente velada (escura).
SLIDE 9: ERROS DE PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
Erros quanto a revelação: 
Nível de revelador baixo
O revelador é responsável pela ação nos sais halogenados de prata que foram expostos pelos raios x, convertendo a imagem invisível em imagem visível, mais como esta área que não foi imersa, ou seja, não entrou em contato com o revelador, estes sais não serão atuados, chegando no fixador como se “não tivessem sofrido sensibilização”. Como a função do fixador é de remover os sais halogenados que não sofreram sensibilização dos raios x, o fixador removerá toda a área que não foi imersa no revelador, deixando somente a base do filme radiográfico (sem imagem). Este erro ocorre devido a radiografia não estar completamente imersa no líquido do revelador. Conseqüentemente a área que não entrou em contato com o líquido do revelador, não sofrerá a ação do mesmo. A imagem radiográfica deste erro é de uma área completamente sem imagem (radiopaca), correspondente a área não imersa no revelador.
Super-revelação 
Este erro normalmente ocorre quando a película radiográfica fica mais tempo do que o necessário no revelador. Por isso, existe uma tabela onde indica cada tempo de acordo com a temperatura do líquido. Outros fatores podem interferir neste erro, além de se deixar a radiografia dentro do líquido do reveladormuito além do tempo necessário (recomendado), tais como: Revelador muito concentrado, revelador muito quente e termômetro descalibrado. A imagem radiográfica deste erro caracteriza-se por um aumento na densidade da radiografia (imagem escura).
Sub-revelação 
Neste caso o filme radiográfico permanece menos tempo do que o necessário (recomendado) no revelador. Outros fatores podem também interferir neste erros, tais como: revelador pouco concentrado, revelador inativo e termômetro descalibrado. A imagem radiográfica deste erro caracteriza-se por uma diminuição na densidade da radiografia (imagem clara).
Reticulação
Quando o profissional necessita de um processamento mais veloz, um dos recursos que pode ser utilizado é o aquecimento da solução processadora (revelador), porém este aquecimento não deve ultrapassar os 30 ºC, pois há o risco de danificar a emulsão (gelatina). A imagem radiográfica é de múltiplas elevações, correspondente ao enrugamento da gelatina.

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