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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Fichamento de Estudo de Caso Isadora Machado Mônaco Viana Trabalho da disciplina Técnica de Previsão de Vendas e Estratégias de Compras e Fornecedores, Tutor: Prof. Antonio Luis Draque Penso Petrópolis-RJ 2018 Estudo de Caso : ORGANIZAÇÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS NA HUGO BOSS Subtítulo No presente estudo de caso apresentado pela Harvard Business School sobre o tema da Organização da Cadeia de Suprimentos na Hugo Boss podemos discorrer sobre os temas apresentados: Uma das principais atividades da cadeira de suprimentos são os padrões de serviço ao cliente em que se determinam as necessidades, desejos e reações dos mesmos e se estabelece o nível de serviço. No texto apresentado foi dito que a Hugo Boss, diferente das demais empresas seguidoras do mesmo mercado, mantém uma equipe de gestores de designers, que visa cumprir as necessidades dos clientes e atender os prazos dos pedidos. A demanda dos consumidores da marca é sazonal por se tratar de moda, que está em constante mudança e a marca precisa acompanhar, mas isso se tornou um desafio à produção, por não ser viável manter um estoque alto já que se houvesse sobressalente o mesmo ficaria obsoleto. Manter um estoque mínimo era um desafio à produção. Foi criado um grupo de produtos (SKUs) denominados “Produtos Nunca Fora de Estoque” (NOS), onde eram concentrados esforços para sempre haver produtos disponíveis aos clientes e este ser um diferencial contra os concorrentes. Então, pode-se considerar que o conceito da curva ABC foi aplicado, já que as matérias primas dos produtos classificados como NOS são as mais importantes do portfólio da Hugo Boss, devendo estar sempre disponíveis para a produção de peças. A equipe da Hugo Boss tinha uma parceria com seus clientes varejistas, que eram os responsáveis por realizar a venda dos produtos diretamente ao consumidor e um dos itens da parceria era atender os pedidos dos produtos classificados como NOS no prazo de 48h a partir da emissão do pedido. A alta administração da Hugo Boss identificou que em determinadas eépocas do ano não era possível acompanhar a sazonalidade de consumo dos clientes, acarretando vendas perdidas e perdas nas receitas. Visando amenizar as perdas nos períodos de maior consumo e minimizar os custos com estoque e ressuprimento foi proposta uma alteração no modelo de pedidos aos fornecedores: passou-se a realizar pedidos semanais aos invés dos pedidos mensais, garantindo um giro dos estoques e diminuindo a quantidade de itens obsoletos, uma vez que não eram mais adquiridos lotes grandes; suprimento de acordo com a demanda real, sendo ajustada conforme observado no decorrer da semana; custos com transporte menores, sendo possível otimizar o frete e consolidar as cargas em contêineres menores(no caso de transporte marítimo) ou negociar um menor frete com o transportador o transporte de cargas de diferentes clientes na mesma rota de entrega (no caso de transporte rodoviário), reduzindo custos com este modal; melhor fluxo de caixa para o cliente e para o fornecedor, o primeiro por receber conforme as vendas semanais e o segundo por não desembolsar mais o valor total da compra mensal. Diante do suprimento mensal foi observado que houve uma segurança maior na disponibilidade do produto ao consumidor final, garantindo que o produto sempre estaria disponível quando o cliente desejasse ou se fizesse necessário, causando conforto aos parceiros varejistas e melhora no nível de serviço na produção e no controle de estoque. �