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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
WEBAULA 1
Unidade 1 – Inclusão: Aspectos Históricos e Noções Básicas Sobre as Deficiências Intelectual, Visual e Auditiva.
 
INCLUSÃO E FATORES HISTÓRICOS MUNDIAIS
Vamos iniciar, assistindo a um vídeo no qual atentaremos sobre a questão da inclusão na escola.
Inserir vídeo do MEC - domínio publico: caminhos para a inclusão.
duração 26 min.
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=124136
Mas, até chegarmos aqui, tivemos um longo caminho. Vamos ver como tudo aconteceu.
Antigamente, a sociedade tinha uma visão um pouco diferente. A princípio, a atenção era direcionada para outras prioridades.
Com relação aos deficientes, temos um primeiro momento, que foi chamado de fase do Extermínio. O que era diferente assustava, dava medo, (medo de contaminar), o que é diferente provoca medo e deve ser eliminado.
Então, podemos levantar alguns pontos que caracterizava a sociedade antigamente:
Culto à beleza
A pessoa com deficiência não tinha direito à vida.
Era condenada à morte.
Quando não era morta, era tratada como os bobos da corte,
Com a chegada do Cristianismo , podemos observar algumas alterações:
Filho deficiente à era visto como castigo dos céus; ou
Eles eram vistos como possuídos pelo demônio;
Achavam que o comportamento diferente era determinado por forças sobrenaturais
Segregação (religioso/ assistido / caritativo; institucionalizado)
Crença no sobrenatural, amaldiçoados por deuses;
As pessoas doentes ou com alguma anomalia eram colocadas de lado pela sociedade;
Pessoas com deficiência à portadoras de alma – filhos de Deus à, pelos valores éticos, tinham o dever de amar o próximo;
Passaram a ser acolhidos em instituições religiosas (mas eram vistos como incapazes e doentes);
Sec. XVI: deficiência tratada com alquimia, magia e astrologia;
Sec. XVII: avanços da medicina, deficientes mantidos em asilos, hospitais psiquiátricos e conventos;
Sec. XVIII: deficiência eram resultados de lesões e disfunções no organismo;
Ciência questionou os dogmas religiosos;
Objetivo: aliviar a sobrecarga da família e da sociedade;
Eles eram mandados para asilos e hospitais, junto com doentes psiquiátricos, delinquentes e prostitutas;
Com a revolução industrial: deficiente passou a ser relacionado com incapacidade, dependência, inutilidade e não era interessante para os governantes;
Eram deixados longe dos olhos para não provocar nenhum constrangimento ético ou moral (atitude natural);
Surgiram as residências clínicas, com o intuito de dar uma educação especial (mental).
 
Integração (Princípios da educação especial) – via de mão única.
Nos anos 60/70 à desinstitucionalização à educar em ambiente menos restritivo;
Alguns considerados aptos passaram a ser encaminhados para escolas regulares, classes especiais ou salas de recursos.
O deficiente passou a ser encarado como “necessidades educacionais especiais” à problemas de aprendizagem à requeria atenção mais específica e maiores recursos educacionais à reorganização curricular, formação de professores, novos métodos de ensino, posturas na atuação e responsabilidade das escolas;
Modelo médico da deficiência à problema está no indivíduo à ele que precisava mudar para se adaptar à sociedade ou ser mudado através da reabilitação ou cura.
Inclusão (quebra de paradigma) – via de mão dupla.
A Educação Especial, no Brasil, seguiu o seguinte caminho:
Na época da República: Não havia necessidade, pois muitos iam para roça ou ficavam escondidos em casa.
No século XIX:
1854 à Serviço de atendimento aos cegos: Imperial Instituto dos meninos cegos (com o decreto imperial 1.428), e, em 1891, foi instituído como: Instituto Benjamim Constant (Decreto 1.320 de 1891);
1857 à Imperial Instituto do surdo-mudo que, em julho de 1957, tornou-se o Instituto Nacional de Educação de Surdos.
No século  XX:
1905 – Escola Rodrigues Alves – DF e DV (RJ);
1909 – Colégio dos Santos Anjos – DM (SC);
1920 – Primeira Sociedade/associação (RS) – Sociedade Pestalozzi (Canoas).
1926 – Porto Alegre Instituto Pestalozzi;
1932 – Escola Estadual São Rafael – DV (MG);
1935 – Instituto dos Cegos (PE) e o Instituto Pestalozzi em Belo Horizonte;
1936 – Instituto dos cegos na Bahia;
1948 – Instituto Pestalozzi - DM (RJ) É ministrado, em 1950, o primeiro curso de especialização para professores nesta área;
1950 – AACD (SP);
1954 – Inicia-se o movimento das APAES, com Beatrice e George Benis;
1962 – Federação das APAEs (12);
                                                    
Até a ditadura, eles eram chamados pelo termo “excepcionais”;
                                               
1988 – Constituição Federal à passaram a ser reconhecidos como pessoas com deficiência. Pessoa: implica em reconhecer o direito de viver e conviver em comunidade. Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, bem como quaisquer outras formas de discriminação. Garante o direito à escola para todos e coloca, como princípio para educação, o “acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.
Artigo 208, da constituição – O estado assume a educação especial;
1989 à lei 7.853/89 – Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa da deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de 1 (um) a 4 (quatro) anos de prisão mais multa;
                                                          
1990 à Estatuto da Criança e do Adolescente – Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e permanência à escola, sendo o ensino fundamental obrigatório e gratuito, o respeito dos educadores e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular;
1994 – Com a Declaração de Salamânca (o texto não tem efeito de lei), diz que a pessoa com deficiência deve receber atendimento especializado. Crianças excluídas (trabalho infantil e abuso sexual) e deficiências graves devem ser atendidas no mesmo ambiente de ensino;
1996 – Com a Lei de Diretrizes de Base (LDB), o atendimento especializado pode ocorrer em classes especiais, quando não for possível oferecê-lo na escola comum. Este foi um ponto que gerou muita confusão, pois deu a entender que, dependendo da deficiência, a criança só podia ser atendida em escola especial;
2000 – Leis garantem a prioridade nos atendimentos prioritários de pessoas com deficiência nos locais públicos. Estabelece normas de acessibilidade física e definem, como barreira, obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa;
2001 – Convenção de Guatemala (Decreto 3.956) à Põe fim às interpretações confusas da LDB. Esclarece as impossibilidades de tratamento desigual com base na deficiência. O acesso ao ensino fundamental é um direito humano e privar pessoas em idade escolar, dele, mantendo-as unicamente em escolas ou classes especiais, fere a convenção e a Constituição. A Convenção da Guatemala deixa clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência, definindo a discriminação como toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, antecedente de deficiência, consequência de deficiência anterior ou percepção de deficiência presente ou passada, que tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício por parte das pessoas portadoras de deficiência de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais (art. 1º, nº 2, “a”).
Podemos ver que a exclusão tem participado da nossa vida há muito tempo. No texto abaixo, Jorge conta através de uma parábola a questão da exclusão,
	Texto1 - Incluir ou excluir: Dessa água, eu não beberei
http://www11.unopar.br/unopar/atividade/download.action?geconteudo.gecoCd=317113http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=11590&cod_canal=33
Muito interessante para fazermos uma reflexão sobre o nosso comprometimento no dia a dia com as mais variadas situações. Estamos somente presentes ou realmente estamos presentes e conscientes no que nos engajamos. Vamos postar alguns comentários no fórum.
WEBAULA 2
Unidade 1 – Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira
 
	Para aprofundar:
	Texto 2: Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira1
Rosana Glat e Edicléa Mascarenhas Fernandes
Faculdade de Educação / Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Assim, pessoal, podemos perceber que estamos num processo que se iniciou na década de 40, com alterações na década de 70, 80 e com mais transformações ocorrendo com o passar do tempo. Este processo não está pronto. Está em andamento e fazemos parte das alterações que estão por vir. Temos uma luta pela frente, por melhores condições de atendimento para este tipo de população e de melhores condições de trabalho, com cursos, reciclagens, atualizações, projetos e outras alternativas para que possamos continuar com este processo.
A tendência atual é que o trabalho da Educação Especial garanta, a todos os alunos com deficiência, o acesso à escolaridade, removendo barreiras que impedem a frequência desses alunos às classes comuns do Ensino Regular. Assim sendo, a Educação Especial começa a ser entendida como modalidade que perpassa, como complemento ou suplemento, todas as etapas e níveis de ensino.
Esse trabalho é constituído por um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio, colocados à disposição dos alunos com deficiência, proporcionando-lhes diferentes alternativas de atendimento, de acordo com as necessidades de cada um.
O atendimento educacional especializado é uma forma de garantir que sejam reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno com deficiência. São consideradas matérias do atendimento educacional especializado: Língua Brasileira de Sinais (Libras); interpretação de Libras; ensino de Língua Portuguesa para surdos; Sistema Braile; orientação e mobilidade; utilização do soroban; as ajudas técnicas, incluindo informática adaptada; mobilidade e comunicação alternativa/aumentativa; tecnologias assistivas; informática educativa; educação física adaptada; enriquecimento e aprofundamento do repertório de conhecimentos; atividades da vida autônoma e social, entre outras.
A seguir, temos um esquema que mostra a abrangência da educação especial durante todo o processo de ensino.
Aqui
Por este quadro, podemos observar que a educação especial é um processo que deve acompanhar o aluno durante todo o processo de ensino, desde a educação infantil até, ou melhor, além do ensino superior. (Monroe).
Ela, também, coloca que, com a mudança de paradigma, o portador de deficiência passou a ser visto de forma diferente pelos vários setores da sociedade.
Essa tomada de consciência se deve a vários fatores que ocorreram durante anos, com mudanças na sociedade, na política e na ciência. Mudanças estas que afetaram as mais variadas áreas da sociedade, com surgimento de lei, de movimentos a nível mundial e novas descobertas nas ciências.
Abaixo, estão listados alguns acontecimentos mundiais que desencadearam avanços:
Revolução Industrial: exigência de novas competências;
Revolução francesa: movimento humanista em favor das pessoas excluídas, com o slogan "Liberdade/Igualdade/ Fraternidade;
1945 - Proclamação dos direitos humanos (entre eles, o direito à educação);
Avanços nas áreas das ciências (sofisticação dos exames e diagnósticos);
1969 - Dinamarca: Filosofia de Normatização e Integração;
1990 - Tailândia: Conferencia Mundial de Educação para Todos - Conferencia de Jomtien;
1994 - Espanha - Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais - Conferência de Salamânca -reconheceu a necessidade e urgência da educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais dentro do sistema regular de ensino.
Todos estes fatos contribuíram muito para a tomada de consciência que estamos passando hoje.
Podemos ver, no quadro a seguir, de forma clara, esta mudança de paradigma. Antes centrada no déficit, na dificuldade e, depois, centrada na competência.
2 do MEC - domínio público: liberdade de ser.
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=124137
Mas, vamos retomar nosso rumo. O que é mesmo inclusão?
	Aqui, estão mais informações :
	DUCAÇÃO ESPECIAL é:
O processo que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas com necessidades educativas especiais e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino;
Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos, compatíveis com as necessidades específicas de seu alunado;
O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus superiores de ensino;
Sob o enfoque sistêmico, a educação especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade, que é formar cidadãos conscientes e participativos.
OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Desenvolvimento global das potencialidades dos alunos;
Incentivo à autonomia, cooperação, espírito crítico e criativo da pessoa com necessidades educativas especiais;
Preparação dos alunos para participarem ativamente no mundo social, cultural, dos desportos, das artes e do trabalho;
Frequência à escola em todo o fluxo de escolarização, respeitando o ritmo próprio do aluno;
Atendimento educacional adequado às necessidades especiais do alunado, no que se refere a currículos adaptados, métodos, técnicas e materiais de ensino diferenciados, ambiente emocional e social da escola favorável à integração social do aluno, pessoal devidamente motivado e qualificado;
Avaliação permanente, com ênfase no aspecto pedagógico, considerando o educando em seu contexto biopsicossocial, visando à identificação de suas possibilidades de desenvolvimento;
Desenvolvimento de programas voltados à preparação para o trabalho;
Envolvimento familiar e da comunidade no processo de desenvolvimento global do educando.
	O QUE É INCLUSÃO ESCOLAR?
	Processo global e dinâmico que pode tomar distintas formas, de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos.
A integração educativo-escolar refere-se ao processo de educar-ensinar, no mesmo grupo, a criança, com e sem necessidades educativas especiais, durante uma parte ou na totalidade do tempo de permanência na escola.
Objetivos da Inclusão:
	I. Integração das pessoas com necessidades especiais à sociedade;
II. Expansão do atendimento aos alunos com necessidades especiais na rede regular governamental de ensino;
III. Ingresso do aluno com necessidades educativas especiais em turmas do ensino regular, sempre que possível;
IV. Apoio ao sistema de ensino regular para criar as condições de integração dos alunos com necessidades educativas especiais;
V. Conscientização da comunidade escolar para a importância da presença do alunado de educação especial em escolas da rede de ensino;
VI. Integração técno-pedagógica entre os educadores que atuam nas salas de aulas do ensino regular e os que atendem em salas de educação especial;
VII. Integração das equipes de planejamento da educação comum com os da educação especial, em todas as instancias administrativas e pedagógicas do sistema educativo;
VIII. Desenvolvimento de ações integradas nas áreas de ação social, educação, saúde e trabalho.
Inserir vídeo 3 : MEC - domínio público : universo das diferenças
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=124141
WEBAULA 3
Unidade 1 – Deficiências Visual, Intelectual e Auditiva
 
Oi turma, bem-vindos anossa web-aula.
Vamos começar a ver, um pouco mais detalhado, sobre algumas deficiências.
No atendimento educacional especializado, temos a seguinte classificação para os alunos com necessidades educacionais especiais:
• Deficiência Intelectual;
• Deficiência visual;
• Deficiência auditiva;
• Deficiência física;
• Deficiência múltipla;
• Transtornos Globais do Desenvolvimento;
• Altas Habilidades-superdotação.
Serão apresentadas as características das deficiências1, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - Adaptações Curriculares:
Cada uma delas requer um tipo de atendimento diferenciado, para que possamos trabalhar melhor as habilidades a serem priorizadas.
 
1. DEFICIÊNCIA MENTAL:
Caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do individuo em responder adequadamente às demandas da sociedade, em pelo menos dois ou mais aspectos:
Comunicação;
Cuidados pessoais;
Habilidades sociais;
Desempenho na família e comunidade;
Independência na locomoção;
Saúde e segurança;
Desempenho escolar;
Lazer e trabalho (BRASIL, 1998, p. 26).
Deficiência mental é um vasto complexo de quadros clínicos, produzidos por várias etiologias e que se caracteriza pelo desenvolvimento intelectual insuficiente, em termos globais ou específicos. (Krynski 1983), 
Limitação associada a duas ou mais áreas;
Início: antes dos 18 anos.
 
	Classificação:
Leve;
Moderado;
Grave ou severa;
Profundo.
Importante lembrar que os deficientes mentais de menor gravidade, têm percepção de si mesmo e da realidade, diferenciando-os da doença mental.
Oficialmente, usa-se esta classificação na hora de se emitir um laudo técnico, mas, no dia a dia, usa-se termos como: criança com atraso ou déficit intelectual, ou aluno que precisa de apoio ou apoio parcial.
	Saber Mais:
	Fazendo um breve parênteses, vemos que, no desenvolvimento "normal", segundo Piaget:
No período sensório-motor: criança organiza as sensações;
No período pré-operacional: inicio da linguagem e da função simbólica;
No período das operações concretas: internalização mental, pensamento lógico, razão norteia as atitudes, prazer pelo jogo de regras e competição;
No período das operações formais: pensamento hipotético, crítica, apresenta os pontos de vista próprio. 
Mas, quando estamos trabalhando com portadores de deficiência mental, vemos que:
É esperado que o portador de deficiência mental apresente comportamentos das fases anteriores, dependendo do grau de deficiência.
Pessoas com maior grau de severidade encontram mais dificuldade para realizar tarefas.
A seguir, veremos um poema escrito por uma pessoa com necessidades educacionais especiais:
Texto 3:
http://www11.unopar.br/unopar/atividade/download.action?geconteudo.gecoCd=317120
http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2009/03/11/ilusoes-do-amanha-poema-de-alexandre-lemos-aluno-da-apae/
1.1 Síndrome de Down:
Na síndrome de down ou Trissomia do 21, um dos tipos é a síndrome e uma das características é a deficiência mental.
É a redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho e após a melhor correção ótica. É possível manifestar-se como:
Cegueira: perda da visão, em ambos os olhos, mesmo com o uso de lentes de correção. Sob o enfoque educacional, a cegueira representa a perda total ou o resíduo mínimo da visão que leva o indivíduo a necessitar do método Braille como meio de leitura e escrita, além de outros recursos didáticos e equipamentos especiais para a sua educação;
Visão reduzida: acuidade visual dentre 6/20 e 6/60, no melhor olho, após correção máxima. Sob o enfoque educacional, trata-se de resíduo visual que permite ao educando ler impressos a tinta, desde que se empreguem recursos didáticos e equipamentos especiais (BRASIL, 1998, p. 26).
Em caso de deficiência visual, a escola deve providenciar para o aluno, após a sua matrícula, o material didático necessário, como regletes, soroban, além do ensino do código Braile e de noções sobre orientação e mobilidade, atividades de vida autônoma e social.
Deve, também, conhecer e aprender a utilizar ferramentas de comunicação que, por sintetizadores de voz, possibilitam aos cegos escrever e ler via computadores.
É preciso, contudo, lembrar de que a utilização desses recursos não substitui o currículo e as aulas nas escolas comuns de ensino regular.
Os professores e demais colegas de turma desse aluno também poderão aprender o Braile, assim como a utilizar as demais ferramentas e recursos específicos pelos mesmos motivos apresentados no caso de alunos surdos ou com deficiência auditiva.
Em se tratando de escola pública, o próprio Ministério da Educação tem um programa que possibilita o fornecimento de livros didáticos em Braile.
Além disso, em todos os Estados estão instalados centros de apoio educacional especializado, que devem atender às solicitações das escolas públicas.
Da mesma forma, as escolas particulares devem providenciar e arcar com os custos do material ou tentar obtê-lo através de convênios com entidades especializadas e/ou rede pública de ensino.
	Recursos para aprendizagem e mobilidade:
	Braille - principal meio de leitura e escrita. Colocar em um quadro
utilizar equipamentos específicos para o desenvolvimento educacional e integração social;
Aprender orientação e mobilidade para sua autonomia;
Usar o resíduo visual nas atividades de vida diária sempre que possível;
Cajado de pastor e cão - primeiros auxílios utilizados pelas pessoas cegas;
Bengala Ortopédica - Tem como objetivo, servir de apoio e sustentação, suportando o peso do indivíduo. Material: madeira grossa e resistente, apresentando extremidade superior e um cabo curvo;
Bengala Branca - Mais longa que a bengala ortopédica, medindo cerca de 90 cm. Também confeccionada de madeira pintada de branco com uma faixa vermelha na extremidade inferior;
Bengala Longa ou de Hoover -. Material: Liga de alumínio, por sua capacidade de transmitir aos nervos da mão em formas de sensações táteis, as particularidades do terreno.
INSTRUMENTOS EDUCACIONAIS
Diferentes tipos de óculos;
Lupas e telescópios;
Cadernos com pautas mais grossas;
Tiposcópio;
Ampliação de livros;
Baralhos;
Dial telefônico;
Sistema Braille;
Instrumentos de medida, com marcas em relevo, em réguas, fitas métricas e outros;
Gravadores e livro falado, pelos quais as crianças podem ouvir textos registrados e fazer relatos ou tarefas;
Instrumentos de medida, com marcas em relevo, em réguas, fitas métricas e outros;
Gravadores e livro falado, pelos quais as crianças podem ouvir textos registrados e fazer relatos ou tarefas;
Recursos visuais não-ópticos: favorecem o funcionamento visual, não utilizam lentes. Mesa adaptada, canetas tipo pincel atômico, luminárias, cadernos com linhas ampliadas e em negrito, marcadores de página e janelas de leitura, proteção contra luz e brilho, livros com tipos ampliados, com adequação do tamanho do caractere, espaçamento entre letras e linhas, uso do negrito, serifa e espessura da letra.
MATERIAIS ALTERNATIVOS
Guizos - bolas e pneus;
Maquetes;
Aumentar o tamanho dos equipamentos;
Utilizar-se de cores brilhantes para marcações e metas;
Usar auxílio de um vidente;
Usar bolas sonoras;
Usar sons para delinear a área de jogo;
Usar sinetas, barbantes ou elásticos condutores;
Usar informações verbais de guia.
ADAPTAÇÕES NO ESPAÇO FÍSICO
Reconhecimento do local;
Reconhecer o local que cercam o espaço da atividade;
Verificar a disposição dos materiais e obstáculos no local da atividade;
Comentar sobre o caminho que é percorrido até o local da atividade;
Informações sinaléticas no ambiente que será realizada à atividade (ex. Campo minado).
WEBAULA 4
Unidade 1 – Deficiência AuditivaPerda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala por intermédio do ouvido. Manifesta-se como:
Surdez leve/moderada: perda auditiva de até 70 decibéis, que dificulta, mas não impede o individuo de se expressar oralmente, bem como de perceber a voz humana, com ou sem a utilização de um aparelho auditivo;
Surdez severa/profunda: perda auditiva acima de 70 decibéis, que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo, a voz humana, bem como adquirir, naturalmente, o código da língua oral (BRASIL, 1998, p. 25).
Caso exista um aluno com deficiência auditiva ou surdo matriculado numa escola de ensino regular, ainda que particular, esta deve promover as adequações necessárias e contar com os serviços de um intérprete de língua de sinais, de professor de Português como segunda língua desses alunos e de outros profissionais da área da saúde (fonoaudiólogos, por exemplo), assim como pessoal voluntário ou pertencente a entidades especializadas conveniadas com as redes de Ensino Regular.
Se for uma escola pública, é preciso solicitar material e pessoal às Secretarias de Educação municipais e estaduais, as quais terão de providenciá-los, com urgência, ainda que através de convênios, parcerias, etc.
Ainda para a surdez e a deficiência auditiva, a escola deve providenciar um instrutor de Libras (de preferência surdo) para os alunos que ainda não aprenderam esta língua, mas cujos pais tenham optado pelo seu uso. 
Obedecendo aos princípios inclusivos, a aprendizagem de Libras deve acontecer, preferencialmente, na sala de aula desse aluno e ser oferecida a todos os demais colegas e ao professor, para que possa haver comunicação entre todos.
O ouvido é o órgão que capta esse som, transforma-o em estímulos elétricos e os envia ao nervo auditivo, para que cheguem ao cérebro;
Ali, eles são decodificados como uma palavra, ou como uma canção;
Quando esse precioso mecanismo apresenta falhas, surgem as deficiências auditivas, que podem ter vários graus e culminar na surdez total;
O som é energia mecânica de vibração do ar. As vibrações sonoras causam o movimento do tímpano e da corrente de três pequenos ossos que se encontram no interior do ouvido médio.
Os três ossos atuam como alavancas, aumentando a força da vibração inicial recebida pelo tímpano.
Este estímulo ampliado é conduzido à membrana que cobre a janela oval.
Quem é o surdo?
Há muitos graus de perda auditiva. Hoje, dizemos que surdos são aqueles que usam a língua de sinais para se comunicar e deficientes auditivos aqueles que com uma prótese podem reconhecer pelo som as palavras.
Surdos são aquelas pessoas que utilizam a comunicação espaço-visual como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala.
A maioria das pessoas surdas, no contato com outros surdos, desenvolve a Língua de Sinais. Já outros, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos.
Existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua oral (fala).
Surdo-mudo:
Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo e, infelizmente, ainda utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação, principalmente televisão, jornais e rádio;
O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência, totalmente desagregada à surdez. São minorias os surdos que também são mudos;
Fato é a total possibilidade de um surdo falar, através de exercícios fonoaudiológicos, aos quais chamamos de surdos oralizados;
Também, é possível um surdo nunca ter falado, sem que seja mudo, mas apenas por falta de exercício.
Surdo: dificuldade parcial ou total no que se refere à audição
Mudo: problema ligado à voz
Educação:
a educação de uma pessoa surda se dará de forma diferente, de acordo com a época em que a surdez acontecer;
Ela precisará de um atendimento especializado para conseguir uma educação de qualidade e poder participar da sociedade como cidadã;
Crianças com problemas de audição, sem a devida assistência, têm dificuldades no desenvolvimento da linguagem;
Se chegarem à idade escolar sem que a surdez tenha sido diagnosticada, o aprendizado será difícil, simplesmente porque essas crianças ouvem mal o que está sendo ensinado.
Língua: Conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais; idioma. Por exemplo: inglês, português, LIBRAS.
Língua de sinais: É a língua dos surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal comunicação visual. A língua de sinais dos surdos urbanos brasileiros é a LIBRAS. Lei Federal n 10436 de 2002. Dispõe sobre a oficialização da LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais e dá outras providências.
Interprete de Libras: Pessoa ouvinte que interpreta para os surdos uma comunicação falada, usando a língua de sinais e vice-versa.

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