Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 O PASSADO SE FAZ PRESENTE Discussão oral Página 3 Nesta discussão, se achar apropriado, você pode introduzir o tema do tempo psicológico. A brevidade da vida e a identidade do escritor Páginas 3 - 4 1 e 2. Normalmente, sim. Espera-se que o professor sugira maneiras de superar essas dificuldades. 3. Como explica o enunciado: “Os textos que escrevemos hoje, quando forem lidos daqui a 200 anos, também necessitarão de informações da vida” em nossos dias. 4. Sequência (2); (1); (2) e (1). Discussão oral Página 4 Embora saibamos que qualquer tema seja, atualmente, um bom tema para escrever literatura, temas universais polemizam ainda mais o estranhamento poético. Páginas 4 - 6 1. Espera-se que o aluno respeite o limite de seis linhas e que, em sua síntese, diga tratar-se de um diálogo em que um velho poeta reflete sobre a vida. 2. Alternativa b. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 2 3. a) A espuma do mar tem vida breve em relação ao mar. Da mesma forma, o ser humano tem vida breve e passageira em relação à humanidade. b) Essa nova pergunta explora mais uma vez o jogo metafórico proposto pelo autor. Trata-se aqui da personificação da espuma, uma espécie de metáfora ao quadrado, ou seja, uma metáfora da metáfora, para dizer que a espuma desaparece, assim como todos nós, numa brevidade que contrasta com a duração do mar. O mar dura, a espuma passa. E assim também é com a nossa vida: a humanidade dura, a nossa vida passa, rapidamente, como a espuma das ondas do mar. c) Porque ela tem curtíssima duração: “[...] ferve hoje na torrente e amanhã desmaia”, nos diz Álvares de Azevedo. 4. Motive seus alunos a “interpretar” o sentido dessa metáfora: faça uma lista das principais sugestões dadas na lousa, compare os itens dessa lista ao texto e veja qual ou quais delas melhor se enquadram no sentido geral apresentado. Lembre-se: o que está em causa é a brevidade da vida, em um tema muito comum na história da literatura: “o tempo passa” ou, em latim, tempus fugit. 5. a) O panorama sociocultural do Brasil do século XIX, em que vivia o poeta, permite observar, segundo uma visão muito pessimista, aos 30 anos o início da velhice e, aos 40, o auge da velhice: “[...] este amanhã do velho, gelado e ermo [...]”. b) • O velho é alguém cuja face murchou com as esperanças não concretizadas da juventude. • “A fronte se lhe descalvara, e longas e fundas rugas a sulcavam: eram as ondas que o vento da velhice lhe cavara no mar da vida [...]” • Acentuar o tom pessimista da narrativa. c) Professor, ao término da discussão, recapitule os pontos principais. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 3 Páginas 6 - 7 1. O Romantismo é o movimento literário que domina a Europa e, por extensão de influências, o Brasil, durante o final do século XVIII e por boa parte do século XIX. Por questões teóricas, consideramos que o Romantismo, no Brasil, começa em 1836 (com a publicação de Suspiros poéticos e saudade, obra escrita por Gonçalves de Magalhães), e termina em 1881 (com a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, obra escrita por Machado de Assis). 2. GGeerraaççõõeess NNoommeess PPrriinncciippaaiiss ppooeettaass PPrriinncciippaaiiss tteemmaass Primeira geração Nacionalista ou indianista Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias Exaltação da natureza; sentimentalismo; indianismo; ufanismo (exaltação da pátria) e procura da cor local (adaptação para a realidade tropical do modo de ver o mundo próprio da Europa). Segunda geração Ultrarromântica ou Mal do Século Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela Egocentrismo; sentimentalismo exagerado; atração pela morte, pela tristeza, pela solidão e por outros aspectos mórbidos da vida; atitude escapista; cultivo do tédio e da melancolia; GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 4 subjetivismo; idealização da morte e da mulher. Terceira geração Condoreira ou Social Castro Alves, Sousândrade, Tobias Barreto Sentimentos liberais e abolicionistas. Estudo da literatura Páginas 7 - 8 1. Sequência (I); (III); (II); (I) e (II). 2. Espera-se que o aluno, mais do que “acertar” exatamente os grifos, compreenda a causa da descrição estar tão presente nas obras românticas. O Romantismo e o ideal de formação dos leitores Toda descrição, no texto literário, suspende o desenvolvimento da narrativa para analisar um termo introduzido por ela. Pode ser uma paisagem, uma personagem ou um objeto. Descrever é ordenar um conjunto de elementos no decorrer do texto, que visa deter-se não na narrativa, mas em detalhes dos elementos que a compõem. Esse detalhamento pode nos levar de minuciosas descrições a visões gerais ou muito básicas de algo. Quanto mais detalhes, mais lento fica o texto. Em todas as narrativas do Romantismo, a descrição ocupa um papel fundamental, pois isso tem a ver com a proposta pedagógica que o Romantismo defendeu. As Revoluções Francesa e Industrial puseram em cena um novo público leitor: a burguesia. A esta, sem experiência em leitura e sem televisão, cinema ou outros meios de comunicação, era necessário como que ensinar a ler, ensinar a imaginar o que o escritor estava narrando. Daí se valorizarem muito as descrições detalhadas. Vários autores desse período procuravam, em seus textos, não apenas produzir uma obra literária, mas ensinar o leitor a lê-la. Assim, os textos literários dessa época se concentram tanto em desenvolver uma ideia como em ajudar o leitor a interessar-se por ela. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 5 O Brasil, copiando os modelos europeus, adotou as mesmas características: descrições longas que não deixavam dúvida de como as cenas deveriam ser imaginadas. Hoje, cento e tantos anos depois, grande parte dos leitores de textos do Romantismo fica irritada justamente porque o texto parece não progredir, é lento. Isso ocorre por vivermos em um mundo muito diferente daquele do século XIX. Estamos cercados de mídias e de rapidez: cinema, televisão, internet, videogames, caixas automáticos de banco etc. Mas como devemos então reagir diante dos textos do Romantismo? Pedir aos escritores do século XIX que mudem sua maneira de escrever? Deixar de lê-los? O que você pretende fazer? Páginas 9 - 10 a) Aparentemente, Paulo valoriza apenas a beleza física. b) O texto nos deixa entender que Ana busca bens materiais como base de uma relação amorosa. c) Idealmente, espera-se que o aluno perceba que, para Paulo, o sexo oposto é, antes de tudo, um corpo para o prazer do outro. Já para Ana, os bens materiais são a base de uma relação amorosa. Estudo da literatura Páginas 10 - 11 1. A definição de uma palavra é dada socialmente. Ou seja, embora tenhamos sempre o conceito de velhice, aquilo que é considerado “velho” pode alterar-se com o passar dos anos. O mesmo se dá com as outras palavras. Hoje o termo velho não faz mais sentido se relacionado à idade de 30 ou 40 anos. Essa mudança foi provocada por transformaçõessociais que incluíram o desenvolvimento da indústria cosmética, das facilidades tecnológicas, o desenvolvimento da Medicina, estilo de vida saudável e da vontade humana de enfrentar os desafios da existência como a velhice e a morte. 2. Álvares de Azevedo antecipava a morte da poesia romântica carregada de misticismo. No prefácio à sua obra Lira dos vinte anos, descreve o poeta como um GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 6 ser em crise, já que a poesia “sente exausta suas asas de ouro”. O poeta é obrigado a ver-se como homem que está sujeito aos limites da matéria e passa a idealizar a morte como solução. Se for necessário, sugira exemplos como os “emocores” e outros grupos góticos que são herdeiros dessa tradição ultrarromântica. 3. São características do ultrarromantismo a atração pela natureza da noite e pelos aspectos mórbidos e desprezíveis da vida, a atitude escapista e a idealização da morte como solução dos problemas humanos. Essa atitude fatalista condiz muito com a do velho que, ao chegar aos 40 anos, não se sente mais um poeta, mas um vagabundo sem pátria e sem crenças. Aliás, essa atitude contrasta bem com a da primeira geração romântica, carregada de ideais nacionalistas e religiosos. 4. Há muitas possibilidades de resposta; contudo, é senso comum que “viver de poesia” não é um modo muito aceito de ganhar a vida. 5. Considere o conceito de poesia que seus alunos trazem consigo. Use, para ilustrar, os compositores atuais das músicas que os alunos ouvem. Em dia com o vestibular: Unesp Página 11 1. Os temas do tempus fugit e da brevidade da vida são apresentados no texto por meio da metáfora da escuma: a espuma do mar tem vida breve em relação ao mar. Da mesma forma, o ser humano tem vida breve e passageira em relação à humanidade. 2. A escolha lexical, como ilustração, podemos citar, por exemplo, as três seguintes palavras: envelhecemos, cadáver, sepultura. A comparação entre humanidade e mar e a vida de um homem e a escuma. A decepção com a vida e a humanidade, típica dos poetas ultrarromânticos e que se vê em “sou um vagabundo sem pátria e sem crenças aos quarenta”. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 7 Páginas 11 - 13 1. CCoonnttrraassttee eennttrree ppoovvoo ee ppooeettaa eemm EEuurriiccoo,, oo pprreessbbíítteerroo,, ddee AAlleexxaannddrree HHeerrccuullaannoo POVO POETA pastores aprecia bisbilhotar rude limites mesquinhos respeita algumas manifestações de arte, como a religiosa religioso aprecia o isolamento inteligente horizontes amplos bondoso para com os angustiados caráter respeitável 2. Ao considerar as diferentes opiniões, valorize o uso do adjetivo para construir o cenário de uma narrativa e aproximar características de suas personagens e enredo ao leitor. Além disso, o adjetivo particulariza, evitando generalizações que não traduzem a ideia pretendida. Páginas 13 - 14 1. “A fronte se me descalvara, e longas e fundas rugas a sulcavam: eram as ondas que o vento da velhice me cavara no mar da vida... Sob espessas sobrancelhas grisalhas lampejavam-me olhos pardos e um espesso bigode me cobria parte dos lábios. Trazia um gibão negro e roto e um manto desbotado, da mesma cor, me caía dos ombros.” 2. a) Professor, considere o que se explica no livro didático adotado. Metáfora é uma figura literária que consiste em comparar dois elementos por meio de seus significados imagísticos, causando o efeito de estranhamento entre significados de um termo a outro. b) e c) Observe o que se explica no livro didático. Além disso, como explicado no Caderno do Professor, recapitule essas figuras de linguagem. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 8 3. Resposta pessoal. Aproveite para polemizar o sentido de poesia na vida contemporânea. 4. Resposta pessoal. Não deixe de ressaltar a valorização da poesia pela lembrança que ficou na memória do aluno. 5. Ao considerar as diferentes opiniões, valorize o uso do adjetivo para construir o cenário de uma narrativa. Além disso, o adjetivo particulariza, evitando generalizações que não traduzem a ideia pretendida. Página 14 Recapitule com os alunos os elementos principais de uma síntese: encontrar as palavras e ideias-chave, articulá-las adequadamente entre si, não usar exemplos etc. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 9 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 TEMPUS FUGIT! CONTE-ME UM CONTO FANTÁSTICO! Discussão oral Página 14 Como foi explicado no Caderno do Professor, tempus fugit significa “o tempo passa (ou foge)”. Ou seja, a vida é breve. Páginas 15 - 16 1. a) A brevidade da vida. b) Sente-se pensativo, um pouco triste, com o peso da mágoa. 2. Não há uma única resposta certa, que depende mais das explicações do aluno. Deixe de lado as acepções 1 e 2, que evidentemente não cabem no sentido do poema. 3. Os dois poemas chamam a atenção para a brevidade da vida. Como foi explicado no Caderno do professor, Pessoa valoriza até o momento da mágoa, por ser momento de vida. Já Mattos destaca que sendo tudo tão breve não oferece motivos de genuína alegria. 4. a) O poeta se pergunta “se não duram, por que existem?”, valendo-se do tema tempus fugit. b) Resposta pessoal. Esteja atento às diferentes intervenções e percepções dos alunos para enriquecer a questão. c) Do ponto de vista da forma, Fernando Pessoa utiliza-se de versos brancos e livres, enquanto Gregório de Mattos faz uso do tradicional soneto. No que diz respeito ao conteúdo, os dois demonstram uma melancolia em relação à brevidade da GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 10 vida: Gregório de Mattos concluindo que apenas a inconstância é duradoura e Pessoa revelando seu estado de alma diante do tema. Página 17 Espera-se que esta atividade permita confirmar o conceito de tempus fugit e surpreendê-lo em pluralidade de realizações. Páginas 17 - 18 1. Espera-se que o aluno, mais que “acertar” os grifos, consiga identificar como ideias principais algumas características do conto fantástico. No conto fantástico, a magia desempenha um papel fundamental, estando sua presença associada a uma personagem que dificilmente ocupa o lugar principal. Eis uma característica decisiva desse tipo de história: o herói sofre o antagonismo de seres mais fortes que ele, carecendo do auxílio de uma figura que usufrui de algum poder, de natureza extraordinária. Para fazer jus a essa ajuda, porém, o herói precisa mostrar alguma virtude positiva, que é, seguidamente, de ordem moral, não de ordem física ou sobrenatural. A presença da magia, enquanto um elemento capaz de modificar os acontecimentos, é o que distingue o conto fantástico. Esse elemento, porém, raramente é manipulado pelo herói, e sim por seu auxiliar ou por seu antagonista, pois a personagem principal, aquela que dá nome à narrativa (Branca de Neve, Bela Adormecida, Cinderela, João e sua irmã, Maria), é uma pessoa comum, desprovida de qualquer poder. Por essa razão, o leitor pode se identificar com ela, vivenciando, ao seu lado, os perigos por que passa e almejando uma solução para os problemas que enfrenta. É possível, pois, entender o que significa a magia nos contos fantásticos: é aforma assumida pela fantasia, de que somos dotados, e que nos ajuda a resolver problemas. Não significa que a fantasia está presente apenas nos contos fantásticos. [...] GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 11 Eis o conto fantástico moderno, de que é exemplo a saga de Harry Potter: também o jovem feiticeiro vive o contraponto entre dois mundos, sendo o da fantasia o mais atraente, embora mais perigoso. Nesse universo sobrenatural, porém, ele pode se revelar herói, defender valores positivos, vivenciar a amizade e o amor. A fantasia não apenas ajuda a solucionar problemas, ela é superior ao contexto cinzento da rotina e da experiência doméstica. [...] No conto fantástico, a imaginação é o limite nunca ultrapassado. Em sala de aula, pode colaborar na condução do gosto pela leitura, que levará certamente ao conhecimento de novos horizontes fantásticos. 2. Professor, os alunos devem usar os sublinhados para redigir o resumo. Verifique, porém, se eles sublinharam os trechos corretos. O conto fantástico: produza o seu! Páginas 18 - 19 Como foi explicado no Caderno do Professor, o respeito a essas etapas de produção assegura a qualidade do trabalho dos alunos. Página 20 Reserve tempo para recapitular ou explicar mais uma vez conteúdos que não estejam claros para a maioria dos alunos. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 12 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 O PRESENTE DO PASSADO HOJE Discussão oral Páginas 20 - 21 • Converse com o professor de História e promova um diálogo interdisciplinar. a) Resposta pessoal. Desperte o olhar dos alunos para as injustiças mais comuns em sua localidade, mas também para aquelas que ocorrem em outros lugares do Brasil. b) Resposta pessoal. Procure expandir o horizonte dos alunos com alguns exemplos de sua escolha: fim da escravidão, fim da ditadura, eleições diretas etc. Páginas 21 - 22 a) Explicação de algo. b) Escolha entre duas coisas. c) União de uma ideia a outra. d) Contradição ao que se diz. e) União de uma ideia a outra nas duas orações em destaque. f) Contradição ao que se diz. g) Conclusão de uma ideia. h) Escolha entre duas coisas. i) Explicação de algo. j) Conclusão de uma ideia. Discussão oral Página 22 • Sim, é possível fazer poesia com o tema escravidão. Além da escravidão que foi abolida em 1888, encontramos outras formas de escravidão mesmo hoje em dia. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 13 • Antes de ler, ordenar os parágrafos – Resposta: 1, 3, 5, 6, 2, 8, 4 e 7. Discussão oral Páginas 24 - 25 Destaque as diferentes estratégias usadas pelos alunos e que apresentaram bons resultados. 1. Ela nos fala de evento ocorrido no Pará, no dia da assinatura da Lei Áurea, em protesto ao trabalho degradante. Anelise diz que o evento lembrou em especial o poeta Castro Alves e sua obra poética sobre a escravidão do século XIX, ressaltando sua importância histórica e social. 2. “O papel histórico cumprido pelos poemas de Castro Alves demonstra que as diversas manifestações artísticas, como a literatura, a música e a pintura, têm um poder transformador, mormente quando engajadas com os problemas de seu tempo.” 3. Alternativa b. 4. Todavia expressa a ideia de contradição, oposição. 5. a) O artigo afirma que no dia 13 de maio ocorreu um Ato Público em Defesa da Dignidade do Trabalho no qual participaram diversas organizações trabalhistas. b) A poesia tem um poder transformador, embora nem todos pensem assim. c) Castro Alves viveu no século XIX. Ainda assim sua poesia é atual. d) A poesia de Castro Alves é tão importante que merece ser estudada nos dias de hoje. e) A leitura de poesia é importante, visto que possibilita que nos emocionemos a ponto de reagir. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 14 Página 25 Professor, para as questões (a), (b), (c), (d), (e), (f), (g) e (h), verifique o uso adequado do conectivo solicitado, bem como se os alunos não escrevem sempre a mesma coisa, mudando apenas o conectivo pedido. O navio negreiro Páginas 25 - 26 1. a) Refere-se ao poeta Castro Alves. b) Castro Alves escreveu antes de 1888, ano em que a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, abolindo a escravatura. A parte do texto que melhor comprova isso é “parecia estar longe de chegar ao fim em nosso país, um dos últimos a aboli-la”. Discussão oral Página 26 É muito possível que os alunos percebam que os temas sociais do século XIX, escritos para leitores da época, levantam diversos problemas para o leitor de hoje. Páginas 26 - 28 1. O trecho condena especificamente o desumano tratamento que os escravos sofriam no trajeto entre a África e o Brasil. 2. Aqui, o poeta é alguém que denuncia os problemas sociais, cumprindo uma importante função pedagógica de lutar pela melhoria das condições de vida da sociedade. 3. Alternativa a. 4. Alternativa c. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 15 6. Esquema de rimas (A); (B); (C); (B); (D); (D); (E); (F); (F) e (E). 7. Cada um apresentará a sua opinião e todas devem ser respeitadas. Contudo, o professor pode verificar o amadurecimento dos alunos diante dos textos lidos. Página 28 Verifique se os alunos, de fato, compreendem as características que particularizam o estilo desse escritor. Estudo de literatura Páginas 28 - 29 1. I. O trecho I relaciona-se a Castro Alves. II. O trecho II relaciona-se a Álvares de Azevedo. 3. Alternativa b. 4. Alternativa c. 5. Considere as explicações do Caderno do Professor, em particular as definições de poema intimista e poema de cunho social. Além disso, as relações intertextuais podem aparecer de diferentes modos, por meio de paráfrases ou citações. Atente para que tais estratégias valorizem estilisticamente a obra produzida. Analise também os diferentes problemas escolhidos pelos alunos ao compor um poema de cunho social. Página 30 As respostas a essas perguntas poderão motivar uma aula de revisão de conteúdos não compreendidos devidamente pela maioria da classe. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 16 Página 30 Espera-se que, nessa análise, os alunos façam uma revisão não só do estilo da poesia de Castro Alves, como da abordagem da literatura a problemas sociais, principalmente na terceira geração do Romantismo brasileiro. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 17 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 O PRESENTE FAZ POESIA Discussão oral Página 31 Destaque as mudanças corporais (crescimento, menarca etc.), comportamentais (namoro, amizades etc.) e sociais (estudos, trabalho etc.) Páginas 31 - 32 Na primeira estrofe do poema, a referência a “ferir”, que remete a sangue (sangue/fera/assassinato), ou “lume”, que sugere fogo (fogueira/fogo/alimento), permite a relação com a chegada da menarca na vida de uma moça, transfigurada nestes versos em “zebra” (zebra/pedra/lume). Em razão de a menstruação (zebra/ferida/menstruação) representar uma nova fase da vida da mulher, na qual ela terá a possibilidade deprocriar, vê-se, neste caso, a alusão à fertilidade (morte/fertilidade/solidão), aspecto bastante recorrente na literatura africana de autoria feminina. Sangue, em virtude da sua cor (forma/textura/cor), remete-nos a lume e a vinho (pedra/vinho/campo). O vermelho é a cor da paixão (paixão/esperança/paz) e faz com que pensemos em atos sensuais e apaixonados entre a mulher e o homem. Como diz o poema, “o vinho cresceu o canto”, o que nos conduz às ideias de alegria e festa (alegria e festa/dor e morte/sucesso e riqueza). Dar fruto e semear o campo sugerem que o ato sexual foi consumado e culminou numa gravidez. Tudo se repete e, na penúltima estrofe, “o velho começou o círculo/o círculo fechou o princípio”, o que nos faz pensar que o processo se repete continuamente e que, a todo momento, há uma menina, uma pequena e alegre zebrinha, passando à mulher. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 18 Página 32 1. A causa foi o roubo do equipamento do show. 2. A finalidade foi preservar a qualidade do show. 3. Verifique a coerência das respostas com o propósito da atividade. A entrevista quebra-cabeça Páginas 33 - 35 2. a) Você poderá definir o que é uma entrevista: “Um texto que, por meio de perguntas e respostas, procura fazer com que o leitor conheça opiniões de pessoas que têm algo importante a dizer”. b) Revelam que a entrevistada é uma poetisa angolana. c) Acolha as diferentes opiniões dos alunos, mas concentre-se no fato de que temos estudado a identidade e o valor social do poeta no passado e nos dias de hoje. 3. a) III b) VII c) I d) V e) II f) VI g) IV 4. Analise a coerência das respostas dos alunos quanto a indícios que favorecem as relações de complementaridade e aproveite para aprofundar os conteúdos explicados. 5. a) Segundo a poetisa, o maior preconceito no que diz respeito à literatura em Angola é com relação à poesia. b) O romance aparece como gênero literário superior ao poema, como se o bom escritor só provasse suas qualidades literárias depois de escrever um romance. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 19 c) O mercado determina em grande parte o que será publicado. Os escritores, muitas vezes, têm de se adequar às leis de mercado a fim de ver seus livros publicados. d) Ninguém escreve totalmente para si próprio, mas, quando escreve, não pensa conscientemente no leitor, e sim na vida. 6. Professor, é uma resposta aberta, mas avalie a argumentação usada pelo aluno. Página 35 1. É uma oportunidade de saber o que os alunos pensam sobre o tema. Promova, na correção, uma recapitulação breve. Em especial, considere na necessidade de pensar no outro em todo ato de escrita. Leve em conta alguns dos motivos pessoais que afastam os alunos da leitura de poemas. Aprofunde aspectos que não ficaram claros ao entendimento do aluno. 2. Não deixe de verificar se as perguntas são específicas em relação ao escritor Álvares de Azevedo ou Castro Alves, ou se, de tão gerais, poderiam ser feitas a qualquer um. Produzindo um artigo de opinião Páginas 35 - 37 Parte 1 Recapitule os conceitos que porventura ainda não estejam claros aos alunos, tais como tese e argumento. Use as informações do Caderno do Professor. Parte 2 Quando houver uma diferença entre a sua opinião e a do aluno, isso pode indicar a não compreensão do conceito. Parte 3 Observe que não se trata de escrever outro artigo de opinião, mas de aprimorar o que já foi feito. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 20 Página 37 Um e-mail usa um registro de linguagem próprio, mais próximo do cotidiano de grande parte dos alunos. Concentre-se em compreender quais as dúvidas dos alunos e os motivos que os levaram a preferir algumas aulas a outras. Verifique se há uma relação entre compreender bem os conteúdos e considerá-los interessantes. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 21 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 EU GOSTO DA MULHER... Discussão oral Página 38 • Essas palavras podem indicar uma visão radical de si em relação ao outro. Cabe lembrar que o sufixo “ismo” é o mesmo de palavras como nazismo e totalitarismo. 2. Amélia é muito submissa e anula a sua vontade própria a favor dos gostos de seu companheiro. 3. A questão é: como o machismo se manifesta nos dias de hoje? A mulher pode não ser tão submissa ao marido, mas a sociedade continua patriarcal e há muitas mulheres que inferiorizam o gênero e o sexo femininos. Páginas 38 - 41 1. As atitudes de Amélia e Aurélia são opostas. Amélia vive em função do amor de seu marido. Aurélia desdenha do amor e dos seus pretendentes. Amélia vive em situação de extrema pobreza; Aurélia é rica e sente que os rapazes a valorizam por seu dinheiro, então devolve na mesma moeda: dá-se ao luxo de categorizar os rapazes em função de um hipotético valor financeiro que eles teriam. 2. “As revoltas mais impetuosas de Aurélia eram justamente contra a riqueza que lhe servia de trono, e sem a qual nunca por certo, apesar de suas prendas, receberia como rainha desdenhosa, a vassalagem que lhe rendiam.” 3. Alternativa a. 4. O romance é o gênero mais conhecido da literatura. Nele, dá-se maior atenção aos elementos narrativos, como personagens principais e secundários, espaço, tempo etc., aparecendo questões como a análise psicológica das personagens e suas relações estabelecidas com o mundo. Especialmente de origem popular, acompanhou o GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 22 percurso das tendências literárias, traçando um quadro de análise da sociedade em geral. Página 41 1. Acolha as diferentes respostas, verificando o modo como os alunos fizeram a pesquisa e as diferentes maneiras como a mulher é retratada. 2. Acolha as diferentes sugestões, verificando as mais interessantes para exposição em classe. Efeito do sentido da palavra nunca Páginas 41 - 42 1. Alternativa c. 2. Jamais. 3. Alternativa b. 4. Alternativa a. Uma palavra por outra Páginas 42 - 43 1. A resposta dos alunos deve simular a seguinte ideia: nessa frase, “Gisele Bündchen” quer dizer mulher linda, exemplo de perfeição e beleza, o modelo de todas as mulheres lindas. Dessa forma, o enunciador desenvolve um raciocínio metonímico machista e reducionista da imagem da mulher. 2. Minha tia é uma mulher submissa. Valoriza-se aqui apenas a imagem generalizada da mulher sem vontade própria. 3. a) O autor pela obra: Ouvi a música de Arnaldo Antunes com atenção. b) O continente pelo conteúdo: Ela tomou o líquido contido em dois copos assim que chegou. c) A parte pelo todo: Precisamos de pessoas inteligentes neste país! GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 2 23 d) O autor pela obra: Leu o livro de José de Alencar embora não fosse fácil. e) Efeito pela causa: suor = efeito de haver trabalhado muito. 4. Ela compara os homens a dinheiro. Substituindo a parte pelo todo: o homem (ser social) é desarticulado de seus valores morais e intelectuais e passa a ser medido apenas em função de valores financeiros. Página 43 Verifique a adequação dos conceitos e advérbio e metonímia. Produçãoescrita Páginas 43 - 45 Professor, verifique se todos os elementos solicitados estão presentes no texto do aluno e se as ideias estão devidamente encadeadas. Memórias de um sargento de milícias Página 46 - 47 1. Alternativa d. 2. Alternativa c. Página 47 • sociedade • literatura Paulo diz: O que dizemos e como dizemos constrói a sociedade em que vivemos.
Compartilhar