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Aula 6 - Vacinas e Vacinações

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27/04/2015
1
Princípios Gerais de 
Vacinas e Vacinações
Prof. Tiago Marques dos Santos
tiagorural@gmail.com
Universidade Federal Rural do Rio de 
Janeiro
Curso de Zootecnia Introdução – Histórico
 Até o final do século XVIII a varíola constituía verdadeiro flagelo
humano. Os primeiros registros da prática de vacinação recebeu o
nome de variolização (Lady Mary Wortley Montagu).
 Era conhecida entre diversos povos da África e da Ásia, como
hindus, egípcios, persas, circassianos, georgianos, árabes.
 A varíola foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses,
vinda tanto da Europa como da África. A primeira epidemia de
varíola ocorreu em 1563, iniciando-se na Bahia e causando cerca
de 30.000 mortes.
Introdução – Histórico
Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James
Phipps, um menino de 8 anos, com o pus retirado
de uma pústula de Sarah Nelmes, uma
ordenhadora que sofria de cowpox. O garoto
contraiu uma infecção extremamente benigna e,
dez dias depois, estava recuperado. Meses
depois, Jenner inoculava Phipps com pus
varioloso. O menino não adoeceu. Era a
descoberta da vacina.
Em 1798, divulgava sua descoberta no trabalho
Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da
Vacina da Varíola.
Edward Jenner“Deus não pode querer que sua obra seja maculada, 
permitindo que se inocule no homem a linfa de um ser 
inferior, como é a vaca (Papa Pio VII).”
INTRODUÇÃO
 Erradicação da varíola do mundo;
 A eliminação da cólera suína e da brucelose;
 Controle de doenças como a Febre Aftosa, pseudorraiva e doença 
infecciosa dos ruminantes.
A vacinação não é sempre um procedimento inócuo, e seu uso 
deve ser acompanhado de uma avaliação cuidadosa dos riscos e 
benefícios do procedimento.
27/04/2015
2
Utilização de vacinas para o controle 
de doenças: Dois critérios
 Deve-se estabelecer que o sistema imune pode proteger 
contra a doença específica.
 Ex: AIE – A resposta imune é responsável por muitos dos 
processos patológicos.
 Febre aftosa nos suínos – pode-se induzir uma imunidade 
protetora muito fraca ou nenhuma imunidade.
 Peste Suina Africana – Os anticorpos, apesar de produzidos em 
grande quantidade são incapazes de provocar uma neutralização.
 Antes de usar uma vacina, devemos nos certificar de que os riscos
da vacinação não excedam os riscos associados à chance de
contrair a doença propriamente dita.
 Inapropriada no controle de doenças raras ou de baixa morbidade.
 Complicador no diagnóstico baseado nas técnicas sorológicas.
Utilização de vacinas para o 
controle de doenças: Dois critérios
A decisão de se utilizar vacinas para o controle deve ser baseada não
somente no grau dos riscos associados a doença, mas também da
disponibilidade de outros procedimentos de controle e tratamento.
O Conceito de Imunidade de Rebanho
Quando vacinas são utilizadas
para controlar doenças em
população de animais em vez
de indivíduos, deve-se
considerar a imunidade do
rebanho.
A imunidade do rebanho reduz a probabilidade de um 
animal suscetível de encontrar com um infectado, de 
maneira que se retarda ou termina o alastramento da 
doença.
Tipos de procedimento de imunização
Imunidade Ativa Imunidade Passiva
Vacinas não 
vivas
Organismo 
vivos
Natural Artificial Infecção naturalImunização artificial
Quimicamente
purificado
Antígenos 
recombinantes 
de plantas
Antígenos 
Purficados
DNA purosOrganismos 
mortos inteiros
Geneticamente 
purificado
Antígenos
sintéticos
Imunidade Ativa Imunidade Passiva
Vacinas não 
vivas
Organismo 
vivos
Natural Artificial Infecção naturalImunização artificial
Quimicamente
purificado
Antígenos 
recombinantes 
de plantas
Antígenos 
Purficados
DNA purosOrganismos 
mortos inteiros
Geneticamente 
purificado
Antígenos
sintéticos
Completamente 
virulento
Heterólogo Vivo modificado
Cultura 
atenuada
Geneticamente 
atenuado
Organismos 
recombinates
27/04/2015
3
Transmissão de imunidade passiva natural, 
nas diferentes espécies
Animais Pré‐natal Pós‐natal
Ruminantes 0* +++ (24‐36h)
Suínos 0 +++(24‐36h)
Equídeos 0 +++(24‐36h)
Cães + ++(24‐48h)
Aves ++ ++(5dias)
Camundongos + ++(16dias)
Cobaias +++ 0
Coelhos +++ 0
Primatas +++ 0
Fonte: Bambell, 1970 *0=não transmite +++=transmissão máxima
Quatro propriedades críticas para uma boa 
vacina
 1° - As células apresentadoras de antígenos devem ser estimuladas
de forma a processar eficientemente o antígeno e liberar as
citocinas apropriadas;
 2° - Tanto as células T como as células B devem ser estimuladas
de forma a gerar um grande número de células de memória;
 3° - As células T auxiliares e efetoras devem ser geradas por vários
epítopos na vacina, de forma a superar as variações no
polimorfismo do MHC II e as propriedades dos epítopos;
 4° - O antígeno deve persistir nos locais apropriados nos tecidos
linfóides de forma que as células produtoras de anticorpos possam
ser geradas e a proteção persista por um tempo tão longo quanto
possível.
27/04/2015
4
Méritos relativos das vacinas vivas e 
inativadas
Vacinas Vivas Vacinas inativadas
Poucas doses inoculantes 
necessárias
Estáveis no armazenamento
Adjuvantes desnecessários Improváveis de causar doenças 
por meio de virulência residual
Menos chance de 
hipersensibilidade
Improváveis de conter organismos 
contaminantes
Indução de interferon
Relativamente barato
As desvantagens das vacinas inativadas correspondem às 
vantagens das vacinas vivas. 
Tecnologia Moderna das Vacinas
Categoria Descrição
I Vacinas que contém organismos recombinantes inativadosou antígenos purificados derivados de organismos
recombinantes.
II Vacinas contendo organismos vivos que apresentamdeleções gênicas ou marcadores genéticos heterólogos.
III Vacinas que contém vetores de expressão vivos com genesheterólogos para imunização de antígenos ou outros
estimulantes imunes.
Antígenos gerados por técnicas de 
Engenharia genética (Categoria I) 
Empregada para produzir uma grande
quantidade de antígenos purificados.
Ex: Vírus da febre aftosa.
Antígenos protetor (VP1).
Organismos geneticamente atenuados 
(Categoria II)
Atenuação por cultivo prolongado – risco de reversão da virulência.
Alternativa - Modificar deliberadamente os genes dos organismos, de 
forma a se tornarem irreversivelmente atenuados.
Ex: Herpesvírus que causa a pseudoraiva nos suínos. 
27/04/2015
5
O vírus resultante é viável, 
imunogênico e avirulento
Isolar o vírus patogênico
Isolar gene de virulência
Mutar o gene da virulência
Deletar o gene da virulência
 Estratégias de atenuação: DNA recombinante Administração de Vacinas
 As vacinas são fornecidas em uma dose padrão e não se deve 
dividí-las para adaptá-las ao tamanho do animal. 
 As vacinas não são formuladas para se adequar ao peso corpóreo
ou a idade. O número de células sensíveis a antígenos não é muito
diferente entre os animais grandes e pequenos.
 A vacinação por meio de uma injeção subcutânea ou intramuscular
é o método mais simples e mais comum de administração de
vacinas. (número pequeno de animais).
 Vacinas intranasais (rinotraqueite infecciosa bovina)
 Aerossolização, alimento e água.
Vacinas antigênicas múltiplas
 Devido a conveniência, tornou-se lugar comum empregar misturas 
de organismos em única vacina.
 Ex: Clostridioses, Tríade equina.
 Essas misturas podem ser usadas quando o diagnóstico exato não 
for possível e podem proteger os animais contra várias doenças 
com economia de esforço.
 Nunca se deve misturar indiscriminadamente as vacinas, já que um 
componente pode predominar na mistura e interferir na resposta 
aos outros componentes.
Avaliação de Vacinas
Para avaliar a eficáciade uma vacina, os animais devem ser primeiro 
vacinados e depois desafiados. A percentagem de animais que 
sobrevivem a esse desafio pode ser medida.
EV = 
(% de morte de controles - % de morte de vacinados)
(% de morte de controles)
Estudo do tipo clínico randomizado
27/04/2015
6
Falhas na Vacinação
Consequências adversas da Vacinação
1. Virulência de toxicidade residual;
2. Efeitos alérgicos;
3. Doença nos hospedeiros imunodeficientes;
4. Complicações neurológicas;
5. Efeitos nocivos no feto.
Consequências adversas da Vacinação
Conservação adequada (3 a 8ºC)
Data de validade e bula da vacina
27/04/2015
7
Formas de Vacinação Formas de Vacinação
27/04/2015
8
Consequências do manejo incorreto
durante o processo de vacinação

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