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caderno atividades portugues 9 ano

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CADERNO DE ATIVIDADES
(D17, D19, D20, D21 ,D22)
01.(D17) (SPAECE). Leia os textos abaixo.
A letra e a música
Quando nos encontramos
Dizemo-nos sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem...
Mas que nos importa que as nossas palavras sejam as mesmas de sempre?
A música é outra!
QUINTANA, Mário. A cor do invisível. 2ª ed. 
São Paulo: lobo, 1994. p. 96.
No primeiro verso “Quando nos encontramos”, a expressão destacada estabelece uma relação de
(A) finalidade.
(B) causalidade.
 (C) temporalidade.
(D) proporcionalidade.
02.(D17)(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Disponível em: <http:// www.meninomaluquinho.com.br.html>. Acesso em 03/06/09. 
No trecho “Tchau, mãe! Vou brincar lá fora.”, a expressão lá fora dá uma ideia de
(A) lugar.
(B) modo.
(C) causa.
(D) tempo.
03.(D17)(PAEBES). Leia o texto abaixo.
FAMÍLIA BRASILEIRA NÃO É MAIS A MESMA
O crescimento da proporção de solitários é um aspecto das mudanças na estrutura familiar
brasileira, reveladas pelos dados do IBGE. Uma tendência confirmada pela amostra é o avanço da
mulher como chefe de domicílio. No último censo, 26,7% das famílias tinham a mulher como
cabeça, contra 20,5% em 1991. Para a socióloga Lilibeth Cardoso Roballo Ferreira, esse dado tem
relação com o número de pessoas que vivem sós. Para efeito da Amostra do Censo, em uma casa
habitada por apenas uma mulher, ela é a chefe, o que ocorreu em 17,9% dos casos. Enquanto isso,
apenas 6,2% dos domicílios chefi ados pelo homem tinham apenas um morador.
Outra mudança importante na estrutura familiar é o crescimento das uniões consensuais,
acompanhado pela queda no número de casamentos legais. Entre 1991 e 2000, subiu de 18,3% para
28,3% a porcentagem de brasileiros que preferem a união consensual. Em contrapartida, a
proporção de pessoas com casamento registrado em cartório caiu, no mesmo período, de 57,8%
para 50,1%.
A queda da taxa de fecundidade, por sua vez, provocou também a diminuição do número
médio de pessoas por família, de 3,9 em 1991 para 3,5 em 2000. As famílias com até quatro
componentes representam 60% do total. Por causa disso, o Brasil, aproxima-se de um padrão
observado em países desenvolvidos, onde o crescimento populacional é substituído pela reposição
da população, ou seja, o número de nascimento está perto do número de óbitos.
Jornal Estado de Minas, Belo Horizonte, 19 maio 2002.
O uso de “Em contrapartida”, no trecho “Em contrapartida, a proporção de pessoas com casamento
registrado caiu”, estabelece a relação de oposição com a ideia de
A) acréscimo espantoso da população brasileira.
B) aumento no número de nascimento em relação ao óbito.
C) aumento do percentual da preferência pela união consensual.
D) crescimento do número de famílias que tem a mulher na liderança.
04.(D19)(SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda. 
A expressão destacada na frase “– Nem lenço, nem lourenço. Não sou lenço de ninguém. A
menos que…” indica que o político
(A) está despreparado para o cargo.
(B) tomará a decisão por conta própria.
(C) pode aceitar o cargo, sob certas condições.
(D) foi interrompido e não conseguiu terminar a frase.
05.(D19)(SALTO – TO/2011). LEIA O TEXTO
A PRINCESA E A RÃ
Era uma vez… numa terra muito distante…uma princesa linda, independente e cheia de auto-
estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso
lago do seu castelo era relaxante e ecológico… Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda
princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e
transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo
num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. 
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas
roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...Naquela noite, enquanto saboreava
pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho
branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
— Eu, hein?... nem morta!
Luis Fernando Veríssimo
Na frase “— Eu, hein?... nem morta”!, a expressão destacada sugere que a princesa
(A) um dia casará com a rã.
(B) nunca aceitará a proposta da rã.
(C) pensará sobre a proposta da rã.
(D) depois do jantar aceitará a proposta da rã.
06.(D19)Leia o texto a seguir e responda. 
QUE CHEIRO É ESSE?
Mau hálito é uma coisa tão chata, né? E todo mundo sofre desse mal… Pelo menos ao
acordar!
Mas por que será que isso acontece? Talvez você não tenha percebido, mas quando estamos
dormindo, quase não salivamos e, com tão pouco movimento, nem é preciso dizer que as bactérias
se sentem em casa! 
Pois bem, quando esses microorganismos chatinhos entram em ação, ou melhor, aumentam a
ação dentro da nossa boca, acabam produzindo compostos com um cheiro pra lá de ruim! A
metilmercaptana e o dimetilsulfeto são alguns exemplos, mas o principal e mais terrível de todos é
de longe o sulfidreto: ele tem cheiro de ovo podre, eca! Esses compostos recebem o nome de CSV
(Compostos Sulfurados Voláteis).
Para acabar com o horroroso bafo matinal, nada melhor do que uma boa escovada nos dentes e na
língua. Mas… e se o danado persistir?
http://www.canalkids.com.br/higiene/vocesabia/janeiro03.htm
Nesse texto, a utilização da expressão “ou melhor” (linha 6) tem como objetivo
(A) corrigir o que foi dito anteriormente.
(B) confirmar o que foi dito anteriormente.
(C) complementar a afirmativa anterior.
(D) adicionar uma informação ao que já havia sido declarado.
07.(D20)(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.
Guia do visitante
Um bom momento de lazer e entretenimento pode estar aliado à arte, cultura e história.
O MON realmente acredita nesta proposta e pretende ser um organismo vivo, que abriga
ideias, pensamentos e inquietações na forma de obras, manifestações artísticas, exposições. Um
local para a comunidade conhecer e se reconhecer. Aproveite. Frequente. Visite e volte sempre.
Bem-vindo a esse patrimônio do povo brasileiro. Bem-vindo ao nosso Museu. O Museu Oscar
Niemeyer. […]
DICAS DE VISITAÇÃO:
• Inicie sua visita pelas salas expositivas no piso superior.
• No subsolo, não deixe de conhecer o Espaço Oscar Niemeyer e a Galeria Niemeyer
• Finalize sua visita na Torre e no famoso Olho.
• Caso tenha utilizado o guarda-volumes, não esqueça de retirar seus pertences ao final da
visita.
• Não toque nas obras de arte. As peças são únicas e muito delicadas. Ajude-nos a preservar o
patrimônio para as futuras gerações.
• As exposições só podem ser fotografadas mediante autorização, utilizando apenas câmeras
de uso pessoal, sem flashes ou luzes fortes.
• As salas de exposição são mantidas em temperaturas mais baixas e com umidade controlada.
Essas condições são ideais para a conservação das obras e seguem critérios museológicos de
padrão internacional.
Guia do Visitante, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR, dez. 2010, p. 1. *Adaptado: Reforma Ortográfica. 
Nesse texto, em “DICAS DE VISITAÇÃO”, os três primeiros tópicos estão em destaque para
A) alertar o visitante sobre a Torre e o Olho.
B) reforçar as ordens de visitação ao museu.
C) orientar sobre pontos de destaque do museu.
D) destacar cuidados que o visitante deve observar.
08.(D20)(SADEAM). Leia o texto abaixo.
Lorotas de pescador
(Velha anedotinha)
João e José dois velhos amigos que gostavam de pescar, comparavam suas proezas esportivas,
como sempre um procurando superar o outro.
— Outro dia eu pesquei um bagre — disse João —, e nem queira saber, era o maior bagre que
olhos mortais já viram. Pesava pelo menos duzentos quilos.
— Isso não é nada – respondeu José. — Outro dia eu estava pescando, e adivinhe o que veio
pendurado no meu anzol? Uma lâmpadade navio, com uma data gravada nela: A.D.1392l Imagine
só: cem anos antes da descoberta da América por Cristóvão Colombo.
E não é só isso: dentro da lâmpada havia uma luz, e ela ainda estava acesa!
João olhou para a cara de José e ficou calado por um momento. Mas logo sorriu e disse:
— Olhe aqui, José, vamos entrar num acordo. Eu abato 198 quilos do meu bagre. E você
apaga a luz da sua lâmpada, está bem?
BELINKY, Tatiana. Mentiras... e mentiras. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2004. 
No trecho “… e ela ainda estava acesa!” (ℓ. 16), a exclamação sugere
(A) emoção.
(B) respeito.
(C) coragem.
(D) valorização.
09.(D20)(Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
Eu sou Clara 
Sabe, toda a vez que me olho no espelho, ultimamente, vejo o quanto eu mudei por fora. Tudo
cresceu: minha altura, meus cabelos lisos e pretos, meus seios. Meu corpo tomou novas formas:
cintura, coxas, bumbum. Meus olhos (grandes e pretos) estão com um ar mais ousado. Um brilho
diferente. Eu gosto dos meus olhos. São bonitos. Também gosto dos meus dentes, da minha franja...
Meu grande problema são as orelhas. Acho orelha uma coisa horrorosa, não sei por que (nunca vi
ninguém com uma orelha bonitona, bem-feita). Ainda bem que cabelo cobre orelha! 
Chego à conclusão de que tenho mais coisas que gosto do que desgosto em mim. Isso é bom,
muito bom. Se a gente não gostar da gente, quem é que vai gostar? (Ouvi isso em algum lugar...)
Pra eu me gostar assim, tenho que me esforçar um monte. 
Tomo o maior cuidado com a pele por causa das malditas espinhas (babo quando vejo um
chocolate!). Não como gordura (é claro que maionese não falta no meu sanduíche com batata frita,
mas tudo light...) nem tomo muito refri (celulite!!!). Procuro manter a forma. Às vezes sinto
vontade de fazer tudo ao contrário: comer, comer, comer... Sair da aula de ginástica, suando, e
tomar três garrafas de refrigerante geladinho. Pedir cheese bacon com um mundo de maionese. 
Engraçado isso. As pessoas exigem que a gente faça um tipo e o pior é que a gente acaba
fazendo. Que droga! Será que o mundo feminino inteiro tem que ser igual? Parecer com a Luíza
Brunet ou com a Bruna Lombardi ou sei lá com quem? Será que tem que ser assim mesmo? 
Por que um monte de garotas que eu conheço vivem cheias de complexos? Umas porque são
mais gordinhas. Outras porque os cabelos são crespos ou porque são um pouquinho narigudas. 
Eu não sei como me sentiria se fosse gorda, ou magricela, ou nariguda, ou dentuça, ou tudo
junto. Talvez sofresse, odiasse comprar roupas, não fosse a festas... Não mesmo! Bobagem! Minha
mãe sempre diz que beleza é “um conceito muito relativo”. O que pode ser bonito pra uns, pode
não ser pra outros. Ela também fala sempre que existem coisas muito mais importantes que tornam
uma mulher atraente: inteligência e charme, por exemplo. Acho que minha mãe está coberta de
razão! 
Pois bem, eu sou Clara. Com um pouco de tudo e muito de nada.
RODRIGUES, Juciara. Difícil decisão. São Paulo: Atual, 1996.
No trecho “…nem tomo muito refri (celulite!!!).” (ℓ.25), a repetição do “ponto de exclamação”
sugere que a personagem tem
(A) medo da ação do refrigerante.
(B) horror ao aparecimento da celulite.
 (C) incerteza quanto às causas da celulite.
(D) preconceito contra os efeitos da celulite.
10.(D21)(SAEMS). Leia o texto abaixo e responda.
Grampo na linha
Me grampearam! A voz era cavernosa:
– Senhor Domingos?
– Sim.
– Nós grampeamos seu telefone.
– O quê? Quem está falando?
– O senhor vai receber a fita já-já.
Desligou, e eu ainda estava pensando quem poderia me passar um trote assim, tocou a
campainha. Era um mototaxista, que nem tirou o capacete:
– Senhor Domingos? Para o senhor.
Me deixou nas mãos uma caixinha e se foi. Abri, é uma fita que começa com a voz cavernosa
avisando: você vai ouvir agora trechos selecionados de algumas conversas ao telefone. Ouça bem
se não são conversas com-pro-me-te-do-ras... – a voz solta amplas reticências, em seguida vêm as
gravações: [...]
Conspiração
– Pellegrini?
– Não, o papa! Você não ligou pro Vaticano? Sabe que hora é?
– Certo, certo…
(Atenção – a voz cavernosa interrompe a conversa. – É claro que essa história de papa
eVaticano é uma senha, pois o assunto é grave, é coisa de sociedade secreta ou grupo
terrorista! E continua a conversa… […]
– Hein, Pellegrini? – a voz cavernosa e vitoriosa. – Quanto acha que vale essa fita? E o que
acha que a gente devia fazer com ela?…
PELLEGRINI, Domingos. Ladrão que rouba ladrão e outras crônicas. In: Para gostar de ler. 
São Paulo: Ática, 2005. V. 33. * Adaptado:Reforma Ortográfica. 
Nesse texto, a escrita da palavra “com-pro-me-te-do-ras” (ℓ. 12) sugere
(A) crítica.
(B) hesitação.
(C) gravidade.
(D) musicalidade.
11.(D21) (SAEPI). Leia o texto abaixo.
Barba Ruiva
Aqui está a lagoa de Paranaguá, limpa como um espelho e bonita como noiva enfeitada.
Espraia-se em quinze quilômetros por cinco de largura, mas não era, tempo antigo, assim
grande, poderosa como um braço de mar. Cresceu por encanto cobrindo mato e caminho, por causa
do pecado dos homens.
Nas salinas, ponta leste do povoado de Paranaguá, vivia uma viúva com três filhas. O rio
Fundo caía numa lagoa pequena no meio da várzea.
Um dia, não se sabe como, a mais moça das filhas da viúva adoeceu e ninguém atinava com a
moléstia. Ficou triste e pensativa.
Estava esperando menino e o namorado morrera sem ter ocasião de levar a moça ao altar.
Chegando o tempo, descansou a moça nos matos e querendo esconder a vergonha, deitou o
filhinho num tacho de cobre e sacudiu-o dentro da lagoa.
O tacho desceu e subiu logo, trazido por uma Mãe-d’Água, tremendo de raiva na sua beleza
feiticeira. Amaldiçoou a moça que chorava, e mergulhou.
As águas foram crescendo, subindo e correndo, numa enchente sem fim, dia e noite, alagando,
encharcando, atolando, aumentando sem cessar, cumprindo uma ordem misteriosa. Tomou toda a
várzea, passando por cima das carnaubeiras e buritis, dando onda como maré de enchente na lua.
Ficou a lagoa encantada, cheia de luzes e de vozes. Ninguém podia morar na beira, porque, a
noite inteira, subia do fundo d’água um choro de criança, como se chamasse a mãe para amamentar.
Ano vai e ano vem, o choro parou e, vez por outra, aparecia um homem moço, airoso, muito
claro, menino de manhã, com barbas ruivas ao meio-dia e barbado de branco ao anoitecer.
Muita gente o viu e tem visto. Foge dos homens e procura as mulheres que vão bater roupa.
Agarra-as só para abraçar e beijar. Depois, corre e pula na lagoa desaparecendo. 
Nenhuma mulher bate roupa e toma banho sozinha, com medo do Barba Ruiva. Homem de
respeito, doutor formado tendo encontrado o Filho da Mãe-d’Água, perde o uso de razão, horas e
horas.
Mas o Barba Ruiva não ofende a ninguém. Corre sua sina nas águas de Paranaguá,
perseguindo mulheres e fugindo dos homens.
Um dia desencantará. Se uma mulher atirar na cabeça dele água benta e um rosário
indulgenciado. Barba Ruiva é pagão e deixa de ser encantado sendo cristão.
CASCUDO, Luís Câmara. Lendas brasileiras. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000. p. 39-40. 
No trecho “As águas foram crescendo, subindo e correndo…” (linha 14), a ordem em que as
palavras destacadas aparecem nesse texto sugere
A) exagero.
B) gradação.
C) oposição.
D) repetição.
12.(D21)(SAEPI). Leia o texto abaixo e responda.
Nino quer um AMIGO
– Nino, por que você está sempre tão sério e cabisbaixo?
Nino vivia triste. Ele se sentia sozinho. Ninguém queria ser amigo dele. Pobre menino.
Um dia, na praia, ele ficou esperançoso de encontrar um amigo.
– Ah, um menino. Quem sabe..., e tentou chegar perto dele.
Mas o menino virou para o lado, cavou um buraco.
E ainda jogou areia no Nino.
Coitado dele. [...]
Até que um dia, ele tinha desistido de procurar.
Pensando em por que quanto maistentava encontrar um amigo, mais sozinho se sentia...
Ficou distraído, pensando, e adormeceu.
Quando acordou, olhou-se no espelho.
Enquanto escovava os dentes, percebeu que fazia muitas caretas.
Achou engraçado. Enxugou a boca e continuou brincando com o espelho.
Era riso daqui, riso de lá. Era língua do Nino e língua do espelho. Piscadela aqui, piscadela ali.
Começou ali uma verdadeira folia. Era um jogo de reconhecimento entre Nino e sua imagem no
espelho. E não é que Nino era bem engraçadinho? Ele mesmo nunca tinha reparado nisso antes.
Que cara legal era o Nino.
Que garoto charmoso, bem-humorado!
Nino ficou encantado com seu espelho.
Fez-se ali uma grande amizade.
E, depois dessa amizade, surgiram muitas outras.
Nino hoje é um cara cheio de grandes amigos. Incluindo ele mesmo.
Valeu, Nino.
CANTON, Kátia. Nova Escola. v. 4, 2007. 
Nesse texto, no trecho “E não é que Nino era bem engraçadinho?” (ℓ. 27-28), a palavra destacada
foi empregada no diminutivo para indicar
A) ironia.
B) tamanho.
C) desprezo.
D) afetividade.
13.(D22) (Equipe PIP). Leia o texto abaixo.
 Passaram-se dois dias e dois ladrões tentaram entrar na nossa casa. Um ficou do lado de fora
enquanto o outro pulou o muro. Eu, que sempre fui muito esperta, já estava alerta; quando ele
entrou e me viu correr para impedi-lo, seu sangue gelou nas veias, pois sou muito grande e
forte (30 cm de altura). 
Esse trecho o efeito de ironia é causado: 
(A) Pela reação do ladrão ao encontrar uma cadela na casa. 
(B) Pela velocidade com que a cadela avançou sobre o ladrão. 
(D) Pelo número de dias decorridos até os ladrões aparecerem.
(C) Pelo contraste entre o tamanho da cadela e sua caracterização. 
14.(D22) (IFRJ). Leia o texto abaixo.
BOM DIA. Charge. 25 jan. 201. Disponível cm : http://bomdiariopreto.com.br/
Charges/todas/5>.Acesso em: 17 set. 2011.
Nessa charge, o humor é criado pela
(A) irritação da personagem vítima do golpe.
(B) menção à qualidade dos serviços bancários.
(C) falta de cuidado das pessoas com os crimes na internet. 
(D) reclamação do hacker sobre o saldo na conta da personagem.
15.(D22)(SPAECE). Leia o texto abaixo.
O visitante vai passando pelo corredor do hospital, quando vê o amigo saindo disparado, cheio
de tubos, da sala de cirurgia:
– Aonde é que você vai, rapaz?
– Tá louco, bicho, vou cair fora!
– Mas, qual é, rapaz?! Uma simples operação de apendicite! Você tira isso de letra.
E o paciente: – Era o que a enfermeira estava dizendo lá dentro: “Uma operaçãozinha de nada,
rapaz!
Coragem! Você tira isso de letra! Vai fundo, homem!”
– Então, por que você está fugindo?
– Porque ela estava dizendo isso era pro médico que ia me operar!
Disponível em: <http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid...>. Acesso em: 17: jul. 2009. 
O humor desse texto reside no fato de o
A) visitante ver o amigo saindo disparado da sala.
B) rapaz estar com medo da operação de apendicite.
D) médico também estar com medo de fazer a operação.
C) paciente ter visto a enfermeira falando com o médico.
GABARITO
1 D17 C
2 D17 A
3 D17 C
4 D19 C
5 D19 B
6 D19 A
7 D20 C
8 D20 A
9 D20 B
10 D21 C
11 D21 B
12 D21 D
13 D22 D
14 D22 D
15 D22 C

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