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07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 1 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 2 Ø CONCEITO v Contaminação inaceitável de natureza biológica, química ou física ou uma condição do produto, que possa causar dano à saúde ou à integridade do consumidor (MS). v Causas potenciais de danos inaceitáveis que possam tornar um alimento impróprio ao consumo e afetar a saúde do consumidor, ocasionar a perda de qualidade e da integridade econômica dos produtos. v É a presença inaceitável de contaminantes biológicos, químicos ou físicos na matéria-prima ou nos produtos semi- acabados ou acabados e não conformidade com o PIQ ou regulamento técnico estabelecido para cada produto. (M.A.A.) 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 3 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 4 Ø PERIGO QUÍMICO v Definição § Contaminação de natureza química, seus resíduos, ou produtos de degradação em níveis inaceitáveis nos alimentos. v Perigos químicos em alimentos § Toxinas naturais; § Micotoxinas; § Substâncias químicas introduzidas durante a obtenção de matéria-prima e/ ou produção e processamento de alimentos. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 5 PERIGOS QUÍMICOS FONTES Histaminas Matéria-prima (principalmente pescado da família Scombridae) Micotoxinas Bolores micotoxigênicos Toxinas marinhas Algas Migração a partir de embalagens Embalagens PERIGOS QUÍMICOS FONTES Produtos de Limpeza;; lubrificantes Utensílios e Equipamentos Defensivos agrícolas Metais pesados Produção primária Alérgenos Matérias-Primas Nitratos, Nitritos Matérias-Primas Superdosagem Drogas Veterinárias Produção primária 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 6 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 7 Ø PERIGO FÍSICO v Definição § Contaminação de natureza física, como corpos estranhos, em níveis inaceitáveis, que pode causar dano a saúde ou a integridade do consumidor. v Perigos físicos de importância em alimentos § Vidros; § Metais; § Pedras; § Madeiras; § Plásticos; § Ossos/ espinhas. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 8 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 9 Ø PERIGO BIOLÓGICO v Definição § Contaminação de natureza biológica, que pode causar dano a saúde do consumidor. v Perigos biológicos de importância em alimentos § Micro-organismos; § Pragas. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 10 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 11 Ø Histórico ü 1960: A Pillsbury Company, o exército dos Estados Unidos e a NASA desenvolveram um programa para a produção de alimentos inócuos para o programa espacial americano; ü 1971: A Pillsbury Company apresentou o Sistema APPCC numa conferência sobre inocuidade alimentar, nos Estados Unidos; ü 1973: A Pillsbury Company publicou o primeiro documento detalhando a técnica do Sistema APPCC (Food Safety Through the Hazard Analysis and Critical Control Points); 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 12 Ø Histórico ü 1985: A Academia Nacional de Ciências dos EUA recomendou o uso do Sistema APPCC nos programas de inocuidade alimentar; ü 1988: A Comissão Internacional para Especificações Microbiológicas em Alimentos (ICMSF) editou um livro propondo o APPCC como a base para o controle de qualidade; ü 1993: A Comissão do Codex Alimentarius incorporou as Diretrizes para aplicação do Sistema APPCC; 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 13 Ø Histórico ü 26/11/1993: o M.S. lançou a Portaria nº 1428, que fornece as diretrizes para estabelecimento de Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviços e do Sistema APPCC na área de alimentos, bem como relaciona os conhecimentos básicos necessários aos responsáveis técnicos; ü 1997: iniciou-se a obrigatoriedade de implantação do APPCC em estabelecimentos cárneos norte-americanos; 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 14 Ø Histórico ü 20/01/1997: o M.A.A. expediu a Portaria nº 40, que aprova o Manual de Procedimentos no Controle da Produção de Bebidas e Vinagres, baseados nos princípios do Sistema APPCC; ü 10/02/1998: o M.A.A. expediu a Portaria nº 46, que institui o Sistema APPCC para produtos de origem animal sob o regime do SIF, assim como diretrizes para a elaboração do plano APPCC; ü 29/04/2004: obrigatoriedade de implantação do APPCC em todos os Estados membros da União Europeia. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 15 Ø O que é o Sistema APPCC? ü Segundo a FAO é uma abordagem preventiva e sistemática direcionada a perigos biológicos, químicos e físicos, através da antecipação e prevenção, em vez de inspeção e testes em produtos finais. ü O objetivo é identificar os perigos relacionados à inocuidade para o consumidor que podem ocorrer numa linha de produção, estabelecendo os processos de controle para garantir um produto inócuo. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 16 Ø O que é o Sistema APPCC? ü Baseia-se num sistema de engenharia conhecido como FMEA, Análise de Falhas, Modos e Efeitos, em que se observa, em cada etapa do processo, os erros que podem ocorrer, suas causas prováveis e seus efeitos, para então estabelecer o mecanismos de controle. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 17 Ø Foco ü M.S.: exclusivamente, o gerenciamento da segurança dos alimentos; ü MAPA: controle dos aspectos de qualidade e de ordem econômica, além da questão de segurança dos alimentos. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 18 Ø Quais características definem o APPCC? 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 19 Ø Importância ü A responsabilidade da inocuidade de produtos alimentícios, assim como por suas características sensoriais e custo, recai totalmente sobre a indústria. ü Benefícios - Garantia da segurança do alimentos; - Redução de custos operacionais; - Redução da necessidade de inspeção e teste de produto final; - Base científica e técnica para o controle de perigos; 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 20 Ø Importância ü Benefícios - Redução de perdas de matéria-prima e produto; - Estímulo para o maior envolvimento dos manipuladores de alimentos; - Facilita a rastreabilidade de problemas e ocorrência de falhas no processo; - Maior credibilidade junto aos clientes; - Maior competitividade no mercado; - Facilita o cumprimento de exigências legais. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 21 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 22 Ø Como aplicar? ü Aplicado em todas as etapas de processamento e desenvolvimento de alimentos, desde a produção primária até o seu consumo final; ü Os princípios são aplicáveis a toda e qualquer atividade relacionada a alimentos. No entanto, o Plano APPCC, é específico para o produto e o processo; ü Todo o pessoal que participa do setor produtivo de alimentos deve estar envolvido na implantação e, se necessário, na elaboração do Plano APPCC. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 23 Ø Definições ü Ação corretiva: ações a serem tomadas quando se constata que um critério encontra-se fora dos limites estabelecidos. ü Análise de perigo: identificação e avaliação de perigos potenciais, de natureza física, química e biológica, que representam riscos à saúde do consumidor. ü Controlar: gerenciar as ações de operação para mantê-las de acordo com os limites pré-estabelecidos (controlar um processo). ü Desvios: não atendimento aos limites críticos estabelecidos para os critérios selecionados. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 24 Ø Definições ü Diagrama decisório dos PCC: sequência de perguntas para determinar se uma matéria-prima ou etapa do processo é um Ponto Crítico de Controle (PCC). ü Limite crítico: valores ou atributosmáximos e/ ou mínimos estabelecidos para cada critério e que, quando não atendidos, significam impossibilidade de garantia da segurança do alimento. ü Limite de segurança: valores ou atributos próximos aos limites críticos e que são adotados como medida de segurança para reduzir a possibilidade dos mesmos não serem atendidos. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 25 Ø Definições ü Medida de controle: qualquer ação ou atividade que pode ser usada para prevenir, eliminar ou reduzir um perigo à saúde do consumidor. ü Monitorização: sequência planejada de observações ou mensurações devidamente registradas que permitem avaliar se um perigo está sob controle. ü Perigo significativo: perigo de ocorrência possível e/ ou com potencial para resultar em risco inaceitável à saúde do consumidor. Ø Definições ü PCC: etapa na qual o controle pode ser aplicado e é essencial para prevenir ou eliminar um perigo significativo à segurança de alimentos ou reduzi-lo a um nível aceitável. ü Programa de pré-requisito: condições básicas e atividades necessárias para manter um ambiente higiênico ao longo da cadeia produtiva de alimentos, adequadas para a produção, manuseio e provisão de produtos finais seguros e de alimentos seguros para o consumo humano. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 26 Ø Definições ü Risco: estimativa da probabilidade (possibilidade) de ocorrência de um perigo. Pode ser classificado em alto, médio e baixo. ü Severidade: dimensionamento da gravidade do perigo quanto às consequências resultantes de sua ocorrência. Pode ser classificada em alta, média e baixa. ü PC: qualquer ponto, operação, procedimento ou etapa do processo de fabricação ou preparação do produto que permite o controle de perigos. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 27 Ø Definições ü Verificação: confirmação, através do fornecimento de evidências objetivas, de que os requisitos especificados foram cumpridos. ü Validação: obtenção de evidências de que as medidas de controle gerenciadas pelo plano APPCC são capazes de ser eficazes. Ø Programa de pré-requisito ü Para a implantação do APPCC é necessária a adoção prévia das Boas Práticas de Fabricação, que constituem a base higiênico sanitária do sistema. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 28 Ø Método APPCC- Etapas ü Etapa 1 – Adequação da estrutura para implantação do sistema APPCC; ü Etapa 2 – Planejamento da implantação do Sistema APPCC; ü Etapa 3 – Implantação do Plano APPCC. 07/12/17 Profa. Tatiana de O. Lemos 29
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