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ENADE Psicopatologia Uma Revisão Teórica. Conceitos Básicos.

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PSICOPATOLOGIA: REVISÃO 
TEÓRICA 
1 
CONCEITOS BÁSICOS 
 • Os fenômenos em Psicopatologia se classificam em crises ou 
ataques, episódios, fases e surtos. 
 
• A CRISE OU ATAQUE caracteriza-se, geralmente pelo surgimento e 
término abruptos, durante segundos e minutos, raramente horas. 
Utilizam-se os termos crises ou ataques para fenômenos de 
pânico, crises histéricas, crises de agitação psicomotora, etc. 
 
• O EPISÓDIO tem geralmente a duração de dias até semanas. Tanto 
o termo crise quanto o termo episódio nada especificam sobre a 
natureza do fenômeno mórbido. 
 
• O termo episódio, assim como o termo crise (ou ataque), são 
denominações referentes apenas ao aspecto temporal do 
fenômeno. 
 
 
2 
CONCEITO DE FASE 
 • A Fase refere-se particularmente, aos períodos de depressão e de mania dos transtornos afetivos. 
 
• Passada a fase, o indivíduo retorna ao que era 
antes dela, sem que fiquem alterações 
duradouras na personalidade, não ocorrendo 
seqüelas na mesma. 
 
• A FASE é, na sua gênese, incompreensível 
psicologicamente, tendo um caráter endógeno. 
 
• Uma FASE pode durar semanas ou meses, menos 
freqüentemente, anos, havendo sempre (ou quase 
sempre) restitutio ad integrum. Fala-se, então, em 
fase depressiva, fase maníaca e período 
interfásico assintomático. 
 
3 
CONCEITO DE SURTO 
 • O SURTO, é uma ocorrência aguda, que se 
instala de forma repentina, fazendo eclodir uma 
doença de base endógena, não compreensível 
psicologicamente. 
• O característico do SURTO é que ele produz 
sequelas irreversíveis, danos à personalidade 
e/ou à esfera cognitiva do indivíduo. Exemplos: 
surto esquizofrênico agudo, surto catatônico, 
etc. 
• Após vários anos de doença, com vários 
surtos, o paciente se encontra no chamado 
estado residual da doença, apresentando 
apenas sintomas e sinais sequelares dela, 
sintomas predominantemente negativos. 
 
4 
PERSONALIDADE PRÉ-MÓRBIDA E SINAIS 
PRÉ-MÓRBIDOS E PRODRÔMICOS 
 
• A personalidade pré-mórbida e os sinais pré-
mórbidos são aqueles elementos identificados 
em períodos de vida do paciente claramente 
anteriores ao surgimento da doença 
propriamente dita, geralmente na infância. 
 
• Já pertencendo ao início do transtorno, fala-se 
em sinais e sintomas prodrômicos, (fenômenos 
clínicos que revelam o início de uma doença) 
que representam de fato a fase inicial do 
adoecimento. 
 
5 
PERSPECTIVA 
TRANSVERSAL E LONGITUDINAL 
• A avaliação psiquiátrica possui duas dimensões: 
• LONGITUDINAL (histórica, temporal), se trata de 
uma linha horizontal do passado para o futuro. 
• TRANSVERSAL (momentânea, atual), se trata de 
uma linha vertical, o presente da vida do 
entrevistado. 
• Sem a dimensão longitudinal, a transversal fica 
obscura e incompleta, sendo difícil uma devida 
apreciação. 
 
 
Entrevist
a 
Começo do 
comportamento 
anormal Prognóstico 
6 
CONCEITO DE COMORBIDADE 
• Um indivíduo pode sofrer de dois ou mais transtornos 
psicológicos ao mesmo tempo. Exemplos: depressão e abuso 
de substância; depressão e esquizofrenia; ansiedade geral e 
fobias. 
• Assim como uma pessoa pode sofrer de dois ou mais 
distúrbios físicos ao mesmo tempo. Exemplos: diabetes e 
pneumonia 
 
7 
• Como alguns transtornos tendem a co-ocorrer juntos mais do 
que outros, em alguns casos de comorbidade,pode haver 
conexões entre os transtornos. 
1) Dois transtornos ao mesmo tempo simplesmente por acaso, 
sem que haja conexão entre eles. 
2) Um transtorno leva a outro: transtorno alimentar que leva a 
depressão. 
3) Os dois transtornos tem uma causa comum: transtorno 
alimentar e depressão por falha na mesma região do cérebro 
que controla os dois. 
 
SENSAÇÃO, PERCEPÇÃO, ILUSÃO, 
ALUCINAÇÃO 
• SENSAÇÃO: alteração produzida por um estímulo sobre os órgãos 
sensoriais. Qualidades elementares dos objetos: cor, forma, peso, 
temperatura, consistência, sabor, etc. 
• PERCEPÇÃO: integração das sensações numa representação do 
objeto na consciência. Permite o reconhecimento e a 
discriminação dos objetos. 
• ILUSÃO: é uma percepção falseada, deformada, de um objeto real 
e presente. A deturpação da imagem perceptiva acontece em 
função de uma mescla com uma imagem representativa. 
• ALUCINAÇÃO: é uma “percepção” sem objeto. Não se origina de 
transformações de percepções reais. Ocorre simultânea e 
paralelamente às percepções reais. A atenção não remove as 
alucinações. 
 
9 
DELÍRIO 
• Chamados também de idéias delirantes, são juízos patologicamente 
falsos, com as características: 
– Convicção extraordinária. 
– Não influenciável. 
– Possui um conteúdo impossível. 
– É individual e idiossincrático (ficam fora as crenças compartilhadas: 
religiões, UFOS). 
– São experimentados como um “saber” e não um “acreditar”. 
– Pode haver uma discrepância entre o delírio e o comportamento 
• É diferente do erro que surge por ignorância, pressa ou premissas falsas e 
pode ser corrigido pela realidade. 
• Um juízo verdadeiro pode ser delirante, exemplo: descobre que a esposa o 
trai pelo modo que o cachorro late. 
• Delírios bizarros são geralmente impossíveis (sair voando pela janela), os 
não-bizarros são geralmente improváveis (ganhar bem dando aula). 
 
10 
SÍNDROMES ANSIOSAS 
(F40 – TRANSTORNOS FÓBICO ANSIOSOS) 
(F41 – OUTROS TRANSTORNOS DE 
ANSIEDADE) 
11 
CRISES (ATAQUE) DE PÂNICO (F41.0) 
• São intensas crises de ansiedade, nas quais ocorre importante 
descarga do sistema nervoso autonômico, produzindo sintomas 
como: taquicardia, sudorese, tremores, dispnéia, náuseas, 
fogachos, formigamento em membros e/ou lábios. 
 
• Além disso, ocorre com frequência, medo de ter um infarto, de 
morrer e/ou de enlouquecer. 
 
• As crises são de início abrupto (chegam a um pico de 5 a 10 
minutos) e de curta duração (raramente duram mais do que meia a 
uma hora). São geralmente desencadeadas por determinadas 
condições como: aglomerados humanos, túneis ou 
congestionamentos, situações de ameaça, etc. 
 
12 
SÍNDROME (TRANSTORNO) DO PÂNICO 
(F41.0) 
• PÂNICO: Ansiedade súbita e maciça de tal intensidade que produz 
terror e alterações fisiológicas. 
 
• Caso as crises sejam recorrentes, com desenvolvimento de medo 
de ter novas crises, preocupações sobre possíveis implicações da 
crise (perder o controle, ter um ataque cardíaco ou enlouquecer), 
além de sofrimento subjetivo significativo. 
 
• A síndrome do pânico pode ou não ser acompanhada de 
agorafobia (F40.01, F40.00), (medo de sair de casa e de espaços 
abertos). 
 
13 
SÍNDROMES NEURÓTICAS 
Transtornos neuróticos, relacionados 
a estresse e somatoformes 
(F40 – F48) 
14 
PARA A ABORDAGEM EXISTENCIAL 
 
15 
PARA A ABORDAGEM PSICANALÍTICA 
 1. Impulsos inconscientes (por ex., sexuais, 
agressivos) ameaçam irromper na consciência e 
produzem ansiedade. 
 2. Mecanismos de defesa são usados para afastar a 
ansiedade. 
3. O Deslocamento produz fobias. 
 4. Formação reativa, negação e deslocamento 
produzem transtorno obsessivo-compulsivo. 
 5. Ruptura da repressão produz transtornos de 
pânico ou transtorno de ansiedade generalizada. 
6. Agorafobia relacionada a: relacionamento hostil-
dependente com um companheiro e medo de 
impulsos agressivos ou sexuais de si mesmo 
para outros ou vice-versa. 
 
16 
PARA A ABORDAGEM DA TEORIA DA 
APRENDIZAGEM 
 1. A ansiedade é produzida por frustração ou estresse. Uma vez 
experimentada, torna-se uma resposta condicionada a outras 
situações menos severas, frustrantes ou estressantes. 
(generalização) 
 
2. Pode ser aprendida através de padrões de identificação e 
imitação da ansiedade nos pais (teoria da aprendizagem 
social). 
 
 3. A ansiedadeassociada a um estímulo naturalmente 
amedrontador (por ex., acidente) é transferida para outro 
estímulo através do condicionamento, produzindo uma fobia. 
 
17 
TRANSTORNOS FÓBICO-ANSIOSOS (F40) 
 
• As síndromes fóbicas caracterizam-se por medos intensos e 
irracionais, por situações, objetos ou animais que 
objetivamente não oferecem ao indivíduo um perigo real e 
proporcional à intensidade de tal medo. 
 
As síndromes fóbicas mais importantes são: 
AGORAFOBIA (F40.0) 
 
FOBIA SIMPLES OU ESPECÍFICA (F40.2) 
FOBIA SOCIAL (F40.1) 
 
18 
SÍNDROMES OBSESSIVO-COMPULSIVAS 
• Os quadros obsessivo-compulsivos caracterizam-
se por idéias, fantasias e imagens obsessivas e por 
atos, rituais ou comportamentos compulsivos. 
• Tais quadros são vividos como uma pressão sobre 
o indivíduo, como algo que os obriga e submete. 
• As síndromes obsessivo-compulsivas dividem-se 
em dois subtipos básicos: 
1.aquelas nas quais predominam as idéias 
obsessivas (F42.0) e 
2.aquelas nas quais predominam os atos e 
comportamentos compulsivos (F42.1). 
 Muito freqüentemente, entretanto, observam-se 
formas mistas (F42.2). 
 
19 
TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS OU CONVERSIVOS (F44) 
• Os transtornos dissociativos ou de conversão se caracterizam por 
uma perda parcial ou completa das funções normais de: 
– integração das lembranças, 
– da consciência, 
– da identidade e das sensações imediatas, e 
– do controle dos movimentos corporais. 
 
• Os diferentes tipos de transtornos dissociativos tendem a 
desaparecer após algumas semanas ou meses, em particular 
quando sua ocorrência se associou a um acontecimento 
traumático. 
• A evolução pode igualmente se fazer para transtornos mais 
crônicos, em particular paralisias e anestesias, quando a 
ocorrência do transtorno está ligada a problemas ou dificuldades 
interpessoais insolúveis. 
• No passado, estes transtornos eram classificados entre diversos 
tipos de "histeria de conversão". 
20 
TRANSTORNOS SOMATOFORMES (F45) 
• O aspecto essencial desses transtornos é a presença de uma 
queixa física ou somática sem quaisquer achados orgânicos 
demonstráveis que expliquem a queixa, ou sem quaisquer 
mecanismo fisiológico que expliquem os achados. 
 
• Existe também a suposição de que existem fatores psicológicos 
ou conflitos inconscientes associados que explicam a síndrome 
apresentada. 
 
• TRANSTORNOS DE SOMATIZAÇÃO (F45.3) 
 
• TRANSTORNO DOLOROSO (F45.4) 
 
• TRANSTORNO HIPOCONDRÍACO (F45.2) 
21 
SÍNDROMES 
PSICÓTICAS 
F20 a F29 – Esquizofrenia, 
transtornos esquizotípicos e 
delirantes 
22 
SÍNDROMES PSICÓTICAS 
23 
ESQUIZOFRENIA - F20 
 A esquizofrenia é um transtorno de causas 
desconhecidas, caracterizado por sintomas psicóticos 
que prejudicam significativamente o funcionamento e 
envolve perturbações das emoções, pensamento e 
comportamento. 
 
 O transtorno é crônico e geralmente possui 
1. uma fase prodrômica. 
2. uma fase ativa com delírios, alucinações ou ambos e 
3. uma fase residual, na qual o transtorno pode estar em 
remissão 
 
24 
DEFINIÇÕES DE ESQUIZOFRENIA SEGUNDO O 
DSM-IV 
• Dois ou mais dos seguintes sintomas (de 1 a 5) devem estar 
presentes com duração significativa, por período de pelo menos 
um mês: 
1. Delírios; 
2. Alucinações; 
3. Discurso desorganizado; 
4. Comportamento amplamente desorganizado ou catatônico; 
5. Sintomas negativos (embotamento afetivo, alogia (absurdo, 
disparate, contra-senso), avolição. 
6. Disfunções sociais, no trabalho e/ou no estudo, denotando 
perdas nas habilidades interpessoais e produtivas; 
• Duração dos sintomas principais (de 1 a 5), de pelo menos um mês, 
e do quadro deficitário (sintomas negativos, déficit funcional, etc.), 
por pelo menos seis meses. 
 
 
25 
ESQUIZOFRENIA - F20 
Distinguiu-se classicamente quatro subtipos 
• Paranóide, caracterizada por alucinações e idéias 
delirantes, principalmente de conteúdo persecutório. 
• Desorganizada (Hebefrênica), caracterizada por um 
pensamento desorganizado, comportamento bizarro e 
afeto pueril, infantil. 
• Catatônica , marcada por alterações motoras, 
hipertonia, flexibilidade cerácea e alterações da 
vontade, como negativismo, mutismo e impulsividade. 
• Indiferenciado, ocasião em que os sintomas não são 
suficientes para classificá-la nos subtipos anteriores. 
• Residual, no qual, os sintomas positivos estão 
presentes, numa intensidade bem baixa. 
26 
ESQUIZOFRENIA: SINTOMAS 
POSITIVOS • Os sintomas positivos são manifestações novas, 
floridas e produtivas do processo esquizofrênico. Os 
principais sintomas positivos das síndromes 
esquizofrênicas são: 
 
1. Alucinações, ilusões ou pseudo-alucinações auditivas 
(mais freqüentes), visuais ou de outro tipo. 
2. Idéias delirantes, de conteúdo paranóide, auto-referente, 
de influência, ou de outra natureza. 
3. Comportamento bizarro, atos impulsivos. 
4. Agitação psicomotora. 
5. Idéias bizarras, não necessariamente delirantes. 
6. Produções lingüísticas novas como neologismos e 
parafasias (troca de uma palavra por outra relacionada). 
27 
ESQUIZOFRENIA: SINTOMAS 
NEGATIVOS 
 
• Os sintomas negativos das psicoses esquizofrênicas caracterizam-se pela 
perda de funções psíquicas, por um empobrecimento global da vida 
psíquicas e social do indivíduo. 
• Os principais sintomas negativos ou deficitários nas síndromes e 
esquizofrênicas são: 
 
1. Distanciamento afetivo, em graus variáveis até o completo embotamento 
afetivo. Corresponde ao que Bleuler denominou autismo. 
2. Retração social: o paciente vai se isolando progressivamente do convívio 
social. 
3. Empobrecimento da linguagem e do pensamento (alogia: absurdo, 
disparate, contra-senso). 
4. Diminuição da fluência verbal. 
5. Diminuição da vontade (avolição) e apragmatismo, ou seja, dificuldade ou 
incapacidade de realizar ações, tarefas, trabalhos, minimamente organizados, 
que exijam um mínimo de iniciativa e persistência. 
6. Autonegligência, que se revela pelo descuido consigo mesmo, pela falta de 
higiene, por desinteresse pela própria aparência, etc. 
7. Lentificação psicomotora e empobrecimento da esfera gestual e motora. 
 
 
28 
SÍNDROMES 
COMPORTAMENTAIS 
ASSOCIADAS A 
TRANSTORNOS 
FISIOLÓGICOS E 
FATORES 
FÍSICOS (F50 – F59) 
29 
ANOREXIA NERVOSA (F50.0) 
 
• Caracteriza-se pela perda de peso auto-induzida por abstenção de 
alimentos ou comportamentos como vômitos e/ou purgações auto-
induzidos, exercícios excessivos e uso de anorexígenos e/ou diuréticos. 
 
• Do ponto de vista psicopatológico, o que é característico da anorexia 
nervosa é a distorção da imagem corporal; apesar de muito 
emagrecida, a paciente percebe-se gorda. 
 
• Não é incomum que a anorexia apresente episódios de bulimia (comer 
compulsivo) seguidos de vômitos e/ou purgação. Ocorre mais 
comumente em garotas adolescentes e mulheres jovens (mais de 90% 
dos casos ocorrem no sexo feminino). 
 
• Muitos casos iniciam-se com dietas, aparentemente inocentes e 
evoluem para graves quadros anoréxicos. 
 
 
30 
BULIMIA NERVOSA F50.2 
• Uma preocupação persistente com o comer e um 
desejo irresistível de comida, sucumbindo o 
paciente a repetidos episódios de hiperfagia. 
• Uma por preocupação excessiva com controle de 
peso corporal, levando o paciente a tomar 
medidas extremas, como vômitos, purgação, 
enemas e diuréticos, a fim de mitigar os efeitos 
“de engordar” devido à ingestão de alimentos. 
• O comer compulsivo, hiperorexia ou binge eating 
é um quadro próximo à bulimia, mas dela se 
diferencia pela ausência dos vômitos e purgações 
auto-induzidos e por marcante sentimento de 
culpa ou desconforto 
 
31 
TRANSTORNOS 
DA PERSONALIDADE(F60 – F69) 
32 
TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE 
(F60 – F69) 
 • No transtorno de personalidade há uma marcante 
desarmonia que se reflete tanto no plano intrapsíquico 
como no plano das relações interpessoais. 
• O transtorno de personalidade, embora de modo geral 
produza consequências muito penosas para o indivíduo, 
familiares e pessoas próximas, não é facilmente 
modificável por meio das experiências da vida, tende antes 
a se manter estável ao longo de toda a vida. 
• Geralmente dão sinais na infância ou adolescência, que se 
confirmam na vida adulta. 
• O padrão anormal de comportamento e de respostas 
afetivas e volitivas é permanente, de longa duração 
• O padrão comportamental é mal-adaptativo 
 
33 
PARANÓIDE (F60.0) IMPULSIVA (F60.3.30) 
• Desconfiança 
constante. 
• Sensíveis às 
decepções e críticas. 
• Rancoroso, arrogante. 
• Culpa os outros. 
• Reivindicativo. 
• Sente-se 
freqüentemente 
prejudicado nas 
relações. 
 
• Explosivo, não contém 
impulsos. 
• Imprevisível. 
• Não sabe esperar. 
• Não tolera frustrações. 
• Não faz planos para o 
futuro. 
• Não pensa antes de 
agir. 
• Não consegue refletir. 
 
34 
ANANCÁSTICA (F60.5) 
(OBSESSIVO COMPULSIVA) 
• Rígido, metódico, 
minucioso. 
• Não tolera variações 
ou improvisações. 
• Perfeccionista e 
escrupuloso. 
• Muito convencional, 
segue rigorosamente 
as regras. 
• Controlador dos 
outros e de si mesmo. 
• Indeciso. 
 
• Relações pessoais 
muito instáveis. 
• Atos autolesivos 
repetitivos. 
• Humor muito instável. 
• Impulsivo e explosivo. 
• Transtornos de 
identidade. 
• Sentimentos intensos 
de vazio e 
aborrecimento 
crônico. 
 
BORDERLINE (F60.3.31) 
35 
ESQUIZÓIDE (F60.1) ESQUIZOTÍPICA (F21) 
• Frio (indiferente). 
• Distante, sem relações 
íntimas. 
• Esquisito (estranho). 
• Vive no seu próprio mundo. 
• Solitário (isola-se). 
• Não se emociona 
(imperturbável). 
 
• Idéias e crenças estranhas e de 
autoreferência. 
• Desconforto nas relações 
interpessoais. 
• Pensamento muito vago e 
excessivamente metafórico. 
• Aparência física excêntrica. 
 
36 
ANSIOSA (F60.6) DEPENDENTE (F60.7) 
• Dificuldade em descontrair-
se. 
 
• Preocupa-se facilmente. 
 
• Teme situações novas. 
 
• Atento a si próprio. 
 
• Muito sensível à rejeição. 
 
• Extremamente inseguro. 
 
• Depende extremamente de 
outros 
 
• Necessita muito agradar 
 
• Desamparado quando sozinho 
 
• Sem iniciativa 
 
• Sem energia 
• Sem autonomia pessoal 
 
37 
NARCÍSICA (F60.8) HISTRIÔNICA (F60.4) 
• Considera-se superior. 
• Quer ser reconhecido como 
especial ou único. 
• Fantasias de grande sucesso 
pessoal. 
• Requer admiração excessiva. 
• É freqüentemente arrogante. 
 
• Dramatiza, é muito teatral. 
• Sugestionável e superficial. 
• Necessita de atenção e 
excitação. 
• Manipulativo. 
• Deseja atenção constante. 
• Infantil e pueril. 
• Erotização de situações não 
convencionalmente 
“erotizáveis”. 
 
38 
SOCIOPÁTICA (F60.2) 
ANTI-SOCIAL 
• Irresponsável, 
inconseqüente. 
• Frio, insensível, sem 
compaixão. 
• Agressivo, cruel. 
• Não sente culpa ou 
remorsos. 
• Não aprende com a 
experiência. 
• Mente de forma 
recorrente. 
• Aproveita-se dos 
outros. 
 
39 
	PSICOPATOLOGIA: REVISÃO TEÓRICA
	ConceitoS BÁSICOS�
	Conceito de Fase�
	Conceito de Surto�
	Personalidade pré-mórbida e sinais pré-mórbidos e prodrômicos �
	Perspectiva�transversal e longitudinal
	Conceito de comorbidade
	Número do slide 8
	Sensação, Percepção, Ilusão, Alucinação
	Delírio
	Número do slide 11
	Crises (ataque) de pânico (F41.0)
	Síndrome (transtorno) do pânico (F41.0)
	Número do slide 14
	Para a Abordagem Existencial�
	Para a Abordagem Psicanalítica�
	Para a Abordagem da Teoria da Aprendizagem�
	Transtornos Fóbico-Ansiosos (F40)�
	SÍNDROMES OBSESSIVO-COMPULSIVAS
	TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS OU CONVERSIVOS (F44)
	TRANSTORNOS SOMATOFORMES (F45)
	Número do slide 22
	Síndromes psicóticas
	esquizofrenia - F20
	Definições de esquizofrenia segundo O DSM-IV
	esquizofrenia - F20
	ESQUIZOFRENIA: sintomas positivos
	ESQUIZOFRENIA: sintomas negativos
	Número do slide 29
	ANOREXIA NERVOSA (F50.0)�
	BULIMIA NERVOSA F50.2
	Número do slide 32
	TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE�(F60 – F69)�
	PARANÓIDE (F60.0) IMPULSIVA (F60.3.30)
	ANANCÁSTICA (F60.5)�(Obsessivo Compulsiva)
	ESQUIZÓIDE (F60.1) ESQUIZOTÍPICA (F21)
	ANSIOSA (F60.6) DEPENDENTE (F60.7)
	NARCÍSICA (F60.8) HISTRIÔNICA (F60.4)
	SOCIOPÁTICA (F60.2)�ANTI-SOCIAL

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