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Avaliação De Empresas, Fusões E Aquisições (APOSTILA ESTÁCIO)

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GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA 
 AVALIAÇÃO DE EMPRESAS, FUSÕES E AQUISIÇÕES. 
Eldair Melo Mesquita Filho 
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Prezado aluno, 
Esta apostila é a versão estática, em formato.pdf, da disciplina online e contém 
todas as informações necessárias a quem deseja fazer uma leitura mais linear do 
conteúdo. 
Os termos e as expressões destacadas de laranja são definidos ao final da 
apostila em um conjunto organizado de texto denominado NOTAS. Nele, você 
encontrará explicações detalhadas, exemplos, biografias ou comentários a 
respeito de cada item. 
Além disso, há três caixas de destaque ao longo do conteúdo. 
A caixa de atenção é usada para enfatizar questões importantes e implica um 
momento de pausa para reflexão. Trata-se de pequenos trechos evidenciados 
devido a seu valor em relação à temática principal em discussão. 
A galeria de vídeos, por sua vez, aponta as produções audiovisuais que você 
deve assistir no ambiente online – aquelas que o ajudarão a refletir, de forma 
mais específica, sobre determinado conceito ou sobre algum tema abordado na 
disciplina. Se você quiser, poderá usar o QR Code para acessar essas produções 
audiovisuais, diretamente, a partir de seu dispositivo móvel. 
Por fim, na caixa de Aprenda mais, você encontrará indicações de materiais 
complementares – tais como obras renomadas da área de estudo, pesquisas, 
artigos, links etc. – para enriquecer seu conhecimento. 
Aliados ao conteúdo da disciplina, todos esses elementos foram planejados e 
organizados para tornar a aula mais interativa e servem de apoio a seu 
aprendizado! 
Bons estudos! 
 
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Avaliação de empresas, fusões e aquisições. 
- Apostila 
Apresentação 
O mundo globalizado exige que as empresas e seus profissionais estejam cada 
vez mais preparados e especializados em suas funções para enfrentar todas as 
etapas decisórias em seu ciclo de vida. 
Durante essas fases – introdução, crescimento, maturidade e declínio –, as 
empresas passam por diversas avaliações de seu valor, tanto de acionistas ou 
proprietários quanto de investidores. 
Tais avaliações visam nortear o processo decisório, a fim de estabelecer um preço 
ou valor justo quando ocorrem, por exemplo, uma negociação de venda da 
empresa, uma fusão com outra companhia ou aquisição de uma nova, e a criação 
de uma carteira de ativos ou de investimentos. 
Dentro dessa perspectiva, este estudo pretende introduzir premissas e efetuar 
projeções financeiras do negócio, de modo a determinar o valor da empresa 
através dos fundamentos de avaliação – modelos de análise intrínseca e de 
análise relativa – e os principais motivos para a companhia realizar fusões e 
aquisições. 
Sendo assim, esta disciplina tem como objetivos: 
1. Demonstrar o valor justo da empresa através de modelos de fluxo de caixa 
descontado e de múltiplos; 
2. Elaborar premissas e projeções de fluxo de caixa e demais demonstrativos 
financeiros como base do valor justo de mercado; 
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3. Discutir sobre os aspectos de fusões e aquisições. 
 
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Aula 1: Por que avaliar empresas? 
Introdução 
Vamos iniciar fazendo algumas perguntas: Você já avaliou alguma coisa em sua 
vida? Você já foi avaliado? O que você entende por avaliação? Quais passos você 
criou para fazer uma avaliação? Que emoções e sentimentos você sentiu ao fazer 
uma avaliação? 
Você vai entender sobre a necessidade e a importância do processo de avaliação, 
que vale para as pessoas e para as empresas. Você sabe qual o valor de uma 
ação de uma empresa de capital aberto? Do apartamento que você acabou de 
vender por um preço abaixo do mercado? A realização dessas vendas ou compras 
o torna bem sucedido? 
Uma empresa se comporta da mesma maneira. Ela tem como objetivo básico 
promover a maximização da riqueza de seus acionistas e proprietários. E, para 
isso acontecer ela realiza avaliações de seu valor. 
Objetivo: 
1. Examinar os objetivos da empresa e as respectivas decisões financeiras 
envolvidas; 
2. Descrever conceito, objetivo e motivos para avaliação de empresas; 
3. Aplicar os passos de implantação de um processo de avaliação de empresas. 
Conteúdo 
Objetivos da empresa 
Em finanças, a empresa tem como principal objetivo a maximização da riqueza 
dos acionistas e proprietários, promovida pelas decisões de investimento, de 
financiamento e de dividendos. 
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Para maior profundidade desse conceito, definimos que o objetivo principal de 
toda e qualquer empresa é atuar e agir conforme os interesses dos acionistas e 
proprietários de capital e dos clientes, minimizando os custos dos recursos 
operacionais sem prejuízo da resolutividade e da qualidade, ou seja, atender a 
expectativa de maximização do valor do capital próprio investido do capital e 
minimizar os preços dos produtos e serviços para os clientes. 
A empresa tem como outros objetivos: 
Aumentar o crescimento da empresa, visando sua capacidade de sobrevivência 
e manutenção, como: receitas operacionais das vendas, lucros e rentabilidade, 
participação de mercado, endividamento e liquidez, valor de mercado. 
Diminuir o poder da concorrência por meio de fusões e incorporações, na qual o 
estado tenta regular os mercados inseridos neste processo, a fim de evitar ou 
diminuir o poder de monopólio deste processo. Alguns exemplos no Brasil: 
compra da Sadia pela Perdigão criando a Brasil Foods, compra da Leão Matte da 
Néstle pela Coca-Cola, compra da Antártica pela Brahma criando a AMBEV, 
compra da Garoto pela Néstle. 
Aumentar a competitividade e internacionalização em mercados globais, visando 
tornar a empresa mais autoeficiente, como: ações da Vale na China, compra de 
pequenos bancos nos EUA pelo Banco do Brasil. 
Decisões financeiras e tipos de decisões 
Segundo Assaf Neto (2012), as decisões financeiras das empresas estão 
subdividas em: 
Planejamento Financeiro 
Com objetivo de expansão, rentabilidade sobre os investimentos (ativos) 
operacionais, realocação de ativos. 
Controle Financeiro 
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Visa analisar e corrigir os desvios entre o previsto e realizado. 
Administração de Ativos 
A fim de melhorar a estrutura dos investimentos em termos de risco e retorno e, 
gestão do capital de giro. 
Administração de Passivos 
Visa a captação e gerenciamento da estrutura (composição) de financiamento 
para fins de liquidez e redução de riscos e custos financeiros. 
Dentro do processo de decisões financeiras, a empresa se vê envolvida nos 
seguintes tipos de decisões: 
Decisões de investimentos 
Relativas ao processo de identificação, avaliação e seleção de alternativas 
objetivando benefícios econômicos futuros. 
Decisões de Financiamentos 
Referentes às escolhas das melhores taxas e proporção entre capital próprio e 
de terceiros conforme rentabilidade e liquidez das aplicações para permitir o uso 
de alavancagem financeira. 
Decisões de Dividendos 
Referentes ao reinvestimento ou distribuição dos ganhos esperados pelos 
acionistas e proprietários. 
Demonstrativos financeiros 
A figura a seguir apresenta como essas decisões aparecem nos demonstrativos 
financeiros da empresa. 
Essas decisões financeiras da empresa apresentam diversos fatores de riscos 
envolvidos, e estes afetam seu valor de mercado. Entre eles podemos destacar: 
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a) Risco operacional ou econômico relacionado ao próprio negócio; 
b) Risco de liquidez ou financeiro relativo à capacidade da empresa em honrar 
os compromissos assumidos (sincronização entre recebimentos e pagamentos); 
c) Risco de conjuntura conforme a atuação do governo a fim de regular a 
economia como um todo. 
Nesse contexto, então, você sabe por que a empresa deve avaliar seu valor? Por 
que ela deve saber quanto está valendo no mercado? Qual o objetivo de tal 
avaliação? Vejamos a seguir. 
Avaliação de empresas 
Vimos que o objetivo básico das finanças na empresa é a maximização da riqueza 
do acionista. Diante de tal objetivo, outros objetivos, como rentabilidade, 
liquidez, crescimento das vendas e do mercado, podem ser trabalhados durante 
seu ciclo de vida. 
Observamos, também, que dentro desse objetivo a empresa tem de tomar 
decisões financeiras, como: 
• Planejamento e controle financeiro; 
• Administração de ativos e passivos. 
Para que, desse modo, possa decidir como empregar seu capital em termos de 
investimento, financiamentos e dividendos. Essas decisões carregam consigo o 
componente risco atrelado em toda a organização. 
Desse modo, podemos elucidar que avaliação (valuation) de empresas tem 
como premissa o entendimento operacional da empresa, sua estratégia de 
crescimento, sobrevivência e manutenção atual e futura do negócio e, como a 
mesma está inserida no contexto da economia do país. 
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Pode se ver com isto que a avalição é um processo complexo em que fatores 
quantitativos (históricos e previsões) são colocados em consonância com fatores 
qualitativos (previsões e expectativas). 
Objetivos de avaliação de empresas 
A criação de um preço ou valor justo (fair value) é o principal objetivo de uma 
avaliação de empresas para a empresa-alvo. 
Esse cálculo pode ser realizado por meio de diversos modelos (ou abordagens) 
que têm como referência alguns vetores básicos, que variarão de acordo com o 
negócio e situações, que são chamados de vetores de valor. 
Esses vetores de valor consideram: 
• O ciclo de vida da empresa (jovens até maduras); 
• Os setores de atividade (de serviços, comércio, indústria, entre outros). 
Desse modo, podem gerar uma possibilidade de ganho para empresa por meio 
do que Damodaran (2012) chama de jogos de valor. Isso possibilita a 
identificação de ações, ativos e negócios mais baratos. Estes vetores de valor são 
demonstrados através do Valor Econômico Agregado (VEA). 
O primeiro Postulado do Investimento afirma que o investidor seguro 
somente deve pagar por um ativo o seu valor justo. Entende-se por investidor 
seguro aquele que tendo dois, ou mais ativos, escolher aquele que para o mesmo 
retorno, tiver o menor risco ou para o mesmo risco tiver o maior retorno 
esperado. O Gráfico 1 demonstra o resultado desse postulado. 
Modelos de avaliação 
Existem diversos modelos que determinam o valor justo da empresa em que os 
principais interessados são os acionistas e proprietários e investidores de capital. 
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Os acionistas buscam a rentabilidade futura dos investimentos e, os proprietários 
buscam a rentabilidade futura do capital aplicado. Pode-se ver que o valor de 
uma empresa é determinado pelos fluxos futuros de caixa esperados de acordo 
com os riscos envolvidos no negócio. Alguns desses modelos são: 
Modelo de Avaliação Patrimonial Contábil (MAPC) 
Esse método que calcula o valor da empresa é o somatório do valor do Passivo 
com o Patrimônio Líquido (PL). Esse valor é encontrado no balanço 
patrimonial da empresa-alvo. A principal desvantagem desse modelo é que o 
valor da empresa reflete os dados passados e a empresa ainda se encontra em 
atividade operacional. 
Modelo de Avaliação Patrimonial de Mercado (MAPM) 
Os valores dos bens, direitos e obrigações da empresa são reavaliados a preço 
de mercado, e após isto é realizada a diferença entre os bens e direitos e as 
obrigações onerosas correspondentes do passivo para encontrar o Patrimônio 
Líquido de Mercado. Após isso, calcula-se o valor do Passivo e PL para 
encontrar o valor da empresa-alvo. Igualmente ao MAPC, este modelo apresenta 
como desvantagem a não inclusão dos fluxos de caixa futuro. É importante 
lembrar que a não inclusão desses fluxos nos itens A e B deve-se à aplicação dos 
princípios de contabilidade. 
Modelo de Análise Intrínseca (MAI) 
Esse modelo parte da determinação da taxa de juros do capital próprio e do 
capital de terceiros que, somados, gera a taxa de desconto da empresa. 
Aplicando a taxa de desconto nos fluxos futuros de caixa chega-se ao Fluxo de 
Caixa Descontado (FCD) da empresa. É importante salientar que o modelo 
reflete os fundamentos da organização, ou seja, os fatores quantitativos 
(geração de caixa, aumentos de faturamento, riscos operacionais e financeiros) 
e qualitativos (nível da equipe gerencial, padrão de tecnologia adotado nas 
operações e tradição da marca no mercado consumidor). 
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Modelo de Análise Relativa (MAR) 
O MAR avalia o valor da empresa por meio da aplicação de múltiplos para 
comparar o resultado encontrado com o de outras empresas, independente do 
setor da empresa-alvo. Esse modelo objetiva o quanto o mercado estaria disposto 
a pagar pela empresa-alvo. 
Motivos para avaliação de uma empresa 
Os gestores, acionistas e stakeholders, aqui identificados como empresa, apesar 
de poderem ter interesses conflitantes, apresentam vários motivos para avaliar o 
valor de uma empresa. Alguns desses motivos são: 
• Vender a empresa; 
• Fazer uma fusão com outra empresa; 
• Fazer a aquisição de uma empresa; 
• Calcular o preço justo de uma ação na bolsa de valores; 
• Comprar um imóvel para futura ampliação do parque industrial; 
• Vender uma parte da empresa para liquidar dívidas que oneram seu caixa; 
• Redefinir a participação acionária: herança, testamento; 
• Dissolução da sociedade; 
• Formação de parcerias e joint-ventures; 
• Abertura e fechamento de capital (entrada e saída da empresa em bolsa 
de valores); 
• Fundos de privaty equity e venture capital. 
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Com o objetivo de facilitar a análise do processo de avaliação do valor da 
empresa, próprios e de outras entidades, Damodaran (2012) elencou algumas 
características sobre avaliações: 
Todas as avaliações são tendenciosas 
Tenha cuidado com as opiniões de empresas especializadas e analistas 
profissionais sobre a empresa-alvo antes de inserir os dados no modelo escolhido. 
A maioria das avaliações (mesmo as boas) está errada 
Leve em consideração as incertezas específicas da empresa, pois os resultados 
futuros podem ou não ser melhores do que as previsões realizadas, além das 
alterações do contexto macroeconômico do país. 
Mais simples pode ser melhor 
Os computadores e a facilidade de informações tornou a avaliação da empresa-
alvo um processo complexo cheio de variáreis. À medida que mais variáveis e 
valores são incluídos no modelo, o valor a ser encontrado converge para a média, 
além de aumentar a probabilidade de erros. Caso seja possível avaliar uma 
empresa ou um ativo com quatro variáveis, por que você vai utilizar cinco 
variáveis. 
Não procure vencer o mercado 
O que vale é pesquisar o suficiente para diminuir a incerteza da “certeza”. No 
caso em que um valor justo da empresa-alvo calculado esteja muito diferente do 
valor de mercado, a decisão mais acertada é que o mercado está certo e, se algo 
for bastante bom para ser verdade,são grandes as chances de não ser verdade. 
O valor justo é tão importante quanto o processo 
Em um processo de avaliação do valor justo da empresa-alvo o produto da 
avaliação (o valor justo) é tão importante quanto o processo. Para isso, alguns 
fatos não devem ser desconsiderados: Qual o preço adequado a ser pago por 
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altas taxas de crescimento? Quanto vale uma marca? Qual o efeito das margens 
de lucro sobre o valor? 
Demonstrativos financeiros 
Após você ter consolidado os conceitos, objetivos e motivos da empresa e para 
avaliação de valor da empresa-alvo, chegou o momento de entender os 
demonstrativos financeiros essenciais, quais as principais premissas e projeções 
a serem aplicados no processo de avaliação. 
Inicialmente, começaremos com a apresentação dos demonstrativos financeiros 
(ou contábeis) a serem utilizados. É importante lembrar, caso a empresa seja 
iniciante em suas operações, que a mesma não possuirá dados históricos 
suficientes para as projeções, trabalhando com um maior nível de incerteza das 
mesmas, diferentemente das empresas mais maduras. 
Os principais demonstrativos são: 
Balanço patrimonial 
O balanço patrimonial deve ser apresentado em seu formato gerencial, conforme 
demonstrado na figura a seguir. A forma dessa apresentação auxilia na análise e 
gestão do capital de giro da empresa. 
Demonstração de Resultados de Exercícios (DRE) 
A DRE gerencial é apresentada na figura a seguir. A separação em operacional e 
não operacional visa analisar os resultados realizados pela operação e no 
resultado total da empresa. Além de facilitar no cálculo de alguns indicadores 
como o Retorno sobre Ativos (Return on Assets – ROA), Retorno sobre o PL 
(Return on Equity – ROE), prazos operacionais, entre outros. 
Importante salientar que o Lucro Antes das Despesas Financeiras, IRPJ/CSLL, 
pode ser calculado na parte operacional a fim de visualização da economia de IR 
devido às despesas financeiras. 
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Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) 
A DFC apresenta-se em dois formatos sendo um chamado de método direto e 
outro de método indireto. O método direto apresenta os recebimentos e saídas 
de caixa brutas de dinheiro dos principais componentes das atividades 
operacionais (clientes, estoques, outras contas a receber, salários a pagar, 
fornecedores a pagar, impostos a pagar e outras contas a pagar), de seus ativos 
e empréstimos/financiamentos. 
O método indireto faz a conciliação do lucro líquido e o caixa gerado pelas 
operações. A figura a seguir apresenta o DFC pelo método indireto. É com base 
no valor final de caixa que os fluxos de caixa serão descontados. 
Projeção dos demonstrativos financeiros 
As projeções dos demonstrativos financeiros terão como ponto de partida o ciclo 
de vida da empresa, ou seja, se a mesma é iniciante, ela não possui dados 
históricos suficientes, já as empresas maduras apresentam uma quantidade 
maior de dados para utilização na projeção. 
Eles serão projetados com base em: 
• Peças orçamentárias de produção; 
• Vendas; 
• Impostos; 
• Custos; 
• Despesas operacionais; 
• Ativo imobilizado; 
• Captação; 
• Pagamento de empréstimos e financiamentos; 
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• Gastos de capital. 
Como a DRE apresenta o resultado do uso dos ativos operacionais e os juros 
pagos pela utilização de recursos de terceiros, para criar valor, é importante que 
o retorno desses ativos supere o custo dos juros. Essa premissa está elucidada 
na figura a seguir. 
O processo de decisões financeiras deve levar em consideração o equilíbrio entre 
risco e retorno (maiores riscos resultam em maiores retornos). 
ROI: Retorno sobre o Investimento; 
CMPC: Custo Médio Ponderado de Capital. 
 
 
Atenção 
 Atenção 
As projeções dos demonstrativos financeiros seguirão os mesmos 
modelos do Balanço Patrimonial e da DRE. 
Para a projeção do DFC que visa avaliar a capacidade de geração 
de caixa para cobrir as atividades de investimento e financiamento 
será utilizado o método indireto que foi apresentado 
anteriormente. 
O Balanço Patrimonial, DRE e DFC seguem a Leis 11638/07 e 
11941/09 que alteraram a Lei 6.404/76. 
 
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As premissas dessas projeções tem como ponto de partida os ambientes 
microeconômico e macroeconômico vivenciados pela empresa em seus aspectos 
Políticos, Econômicos, Sociais e Tecnológicos. Esta análise é chamada de PEST. 
É analisada, nesse aspecto, as Oportunidades e Ameaças para a empresa. São 
analisados também os aspectos internos da empresa, focando suas Forças e 
Fraquezas, resultando na matriz SWOT (Força – Strenghts, Fraquezas – 
Weakness, Oportunidades – Opportunities e Ameaças – Threats). 
Na análise do posicionamento competitivo que a organização se encontra, utiliza-
se o modelo das cinco forças de Porter juntamente com PEST. 
Além disso, analisa-se também em qual mercado a empresa se encontra em 
termos de estrutura (concentração) de mercado: 
• Concorrência perfeita; 
• Concorrência monopolista; 
• Monopólio; 
• Oligopólio. 
Desse modo, a junção da matriz SWOT com as cinco forças de Porter, estrutura 
de mercado e PEST e as projeções de DFC Descontado são técnicas para 
determinar o valor justo da empresa-alvo. 
 
Atenção 
 Atenção 
As cinco forças de Porter são: 
• Poder de barganha dos compradores; 
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• Poder de barganha dos fornecedores; 
• Ameaça de novos entrantes; 
• Ameaça de produtos ou serviços substitutos; 
• Rivalidade do mercado. 
 
Essa etapa de determinar o valor justo da empresa-alvo coincide com o início 
para a preparação do laudo final da avaliação. E, para iniciar esse processo de 
implantação de avaliação do valor da empresa-alvo e finalizando com a 
apresentação do laudo de avaliação devem ser seguidos alguns passos: 
Primeiro passo 
Levantar todos os dados operacionais e financeiros da empresa com o objetivo 
de conhecer e entender os aspectos do negócio e suas inter-relações. 
Segundo passo 
Definir os modelos de projeção de resultados de valor com a colaboração da 
Administração para críticas e sugestões com base nos dados levantados. No 
mínimo dois para comparar os valores encontrados. 
Terceiro passo 
Definir as premissas para serem utilizadas nas projeções dos demonstrativos 
financeiros com base nos dados levantados anteriormente e submeter à 
administração da empresa para as devidas críticas e sugestões. É importante 
nesta fase definir os cenários que poderão acontecer para melhorar o poderio da 
decisão. 
 
 
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Quarto passo 
Elaborar as projeções dos resultados com base nos dados levantados e premissas 
do modelo para discussão com as partes envolvidas para que sejam realizados 
ajustes que poderão ser acatados ou não por quem está realizando a avaliação. 
Quinto passo 
Elaborar o laudo de avaliação. 
Atividade proposta 
Vamos fazer uma atividade! 
Assista ao vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=w_7IJXG8TIc sobre 
avaliação empresarial e o valor da empresa e responda: 
• Qual o papel das pessoas dentro de uma empresa para determinação do 
valor da empresa-alvo? 
• Quais as condicionantes para alavancar esse desempenho fazendo com 
que gerem mais riqueza para os donos do capital? 
Chave de resposta 
O valor da empresa-alvo está relacionado também com o nível de conhecimento 
intelectuale a forma com que todos os funcionários se comportam dentro da 
empresa em termos de comportamento para atingimento dos objetivos propostos 
pela direção da empresa. 
Os treinamentos e pessoas cada vez mais capacitadas ajudam para o 
cumprimento desse objetivo fazendo com isto um ponto forte de desempenho 
empresarial objetivando o aumento do valor da empresa-alvo. 
 
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Referências 
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
COSTA, L. G. T. A.; COSTA, L. R. T. A.; ALVIM, M. A. Valuation: manual de 
avaliação e reestruturação de empresas. São Paulo: Atlas, 2010. 
DAMODARAN, A. Valuation: como avaliar empresas e escolher as melhores 
ações. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 
_______. Avaliação de empresas. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 2007. 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Associe cada tipo de decisão financeira com as descrições correspondentes: 
1. Planejamento 
Financeiro (PF) 
 ( ) Retorno sobre o Patrimônio Líquido. 
2. Controle 
Financeiro (CF) 
 ( ) Compra antecipada de estoque de matéria-
prima. 
3. Administração de 
Ativos (AA) 
 ( ) Despesas com marketing orçadas, que tiveram 
um aumento de 10%. 
4. Administração de 
Passivos (AP) 
 ( ) Liquidação de empréstimos, devido à sobra de 
caixa. 
 
Questão 2 
Marque V para Verdadeiro e F para Falso. 
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��� 19191919 
( ) As decisões de financiamentos correspondem à melhor estrutura de 
ativos financiados com recursos próprios. 
( ) A estrutura de capital corresponde à composição do capital entre próprio 
e terceiros. 
( ) O risco operacional envolve inclusive os riscos de pagamentos e 
recebimentos. 
( ) O reinvestimento dos lucros são alocados para pagamento de dívidas de 
curto prazo. 
( ) As taxas de juros correspondem as captações de recursos de curto e 
longo prazo da empresa para financiar seus ativos operacionais. 
Questão 3 
Marque a opção verdadeira. 
a) Risco operacional corresponde a sistemas inadequados, falhas na 
gerência, controles defeituosos, falhas operacionais de manutenção. 
b) Os investimentos são financiados com recursos de curto prazo. 
c) O crescimento das vendas é mais importante do que a maximização da 
riqueza dos acionistas. 
d) O patrimônio líquido é financiado com recursos de terceiros quando os 
aumentos das vendas correspondem ao aumento do prazo de 
recebimentos das vendas. 
e) Diminuir o poder da concorrência influência no risco conjuntural da 
empresa. 
Questão 4 
Marque a opção incorreta. 
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a) A DRE gerencial está dividida em operacional e não operacional para 
separar os resultados da operação e final da empresa. 
b) O risco financeiro corresponde à sincronização entre ingressos e 
desembolsos de caixa. 
c) O atraso de envio de matérias-primas pelo fornecedor para o cliente 
devido à greve dos funcionários da empresa fornecedora faz parte do risco 
operacional da empresa. 
d) O passivo está subdividido em recursos de terceiros, recursos próprios e 
recursos de investimentos. 
e) Os crescimentos das vendas, o aumento da participação de mercado e 
aumento da rentabilidade constituem como objetivos a serem perseguidas 
pela empresa. 
Questão 5 
Marque a alternativa incorreta. 
a) A empresa Poty Ltda. resolveu aumentar seu parque produtivo de cimento 
e, para isso identificou, avaliou e selecionou as alternativas para realizar 
sua decisão de investimentos. 
b) A empresa Poty Ltda. resolver aumentar seu parque produtivo de cimento 
e, resolveu captar recursos financeiros através de um banco estatal que 
cobrou um taxa de juros de 6% aa. Para a decisão de financiamento o 
Presidente da empresa solicitou ao diretor financeiro analisar tal decisão. 
c) A empresa Poty Ltda. resolveu aumentar seu parque produtivo de cimento 
onde tal aumento irá fazer com que os lucros tenham um aumento de 
15% em 1 ano. Conforme a política de dividendos da empresa 25% do 
lucro deve ser reinvestido na empresa e o restante é devolvido aos 
proprietários. 
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d) A empresa Poty Ltda. resolveu aumentar seu parque produtivo de cimento 
e isto resultará no aumento de gastos no 2º. trimestre do ano. Isso irá 
aumentar o risco financeiro da empresa já que não há previsão de 
aumento de faturamento neste período. 
e) A empresa Poty Ltda. resolveu aumentar seu parque produtivo de cimento 
e isto irá gerar uma aumento de caixa no 4º. trimestre do ano. Com base 
neste aumento decidiu que este resultado será distribuído aos 
proprietários devido ao risco conjuntural envolvido desta operação. 
Questão 6 
São momentos para avaliação de empresas. Marque a opção incorreta. 
a) Realocação de unidades fabris cujo resultado implicará na apuração de 
resultados e liquidez da empresa. 
b) Compra de novo software para melhorar a análise dos resultados 
organizacionais. 
c) Inclusão de dois ativos de setores diferentes na carteira de investimentos 
para melhorar o rendimento da mesma. 
d) Fusão de companhias com sinergias diferentes. 
e) Aquisição horizontal de uma empresa para redução de custos 
operacionais. 
Questão 7 
Com base nos métodos de avaliação de valor da empresa, marque V para 
Verdadeira e F para Falso. 
( ) Um quotista resolveu vender suas cotas de capital para um dos sócios. 
Para isto, os demais sócios solicitaram a Contabilidade o valor da 
empresa e foi apurado o valor do ativo naquele período como análise 
inicial do processo. 
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( ) Uma empresa resolveu abrir capital e apurou o valor da empresa com 
base no fluxo de caixa descontado e com base na análise relativa para 
estipular seu valor de mercado. 
( ) Os acionista de uma empresa S.A. aberta desejam apurar o valor de 
mercado da empresa com base no Método de Avaliação Patrimonial de 
Mercado onde se aplica o Patrimônio Líquido como valor referencial. 
( ) A análise relativa trata-se da comparabilidade do valor da empresa 
através de diversos múltiplos. 
( ) Os vetores de valor são determinados pelo ciclo de vida e o setor de 
atividade. 
Questão 8 
O investidor seguro somente deve pagar por um ativo seu valor justo. Tendo 
como referência tal hipótese, sabe-se que o ativo X está localizado no 3º. 
quadrante e os demais ativos estão em sentido anti-horário. Correlacione os 
ativos X, Y, M e Z em um quadrante de risco e retorno e marque a afirmativa 
verdadeira. 
a) Ativo X tem o mesmo risco que o ativo Y, e com retorno diferentes. 
b) Ativo Z tem o mesmo retorno que o ativo M. 
c) Ativo X é melhor que ativo Y devido o menor risco, apesar do mesmo 
retorno. 
d) Ativo M é mais arriscado que o ativo Y. 
e) Ativo Z tem retorno menor do que Y e risco maior. 
Questão 9 
Marque F para Falso e V para Verdadeiro. 
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( ) A análise relativa objetiva valorar o valor da empresa-alvo com base em 
comparações de múltiplos. 
( ) A análise intrínseca baseia-se no valor da empresa-alvo através do fluxo 
de caixa futuro descontado por uma dada taxa de desconto. 
( ) Os vetores de valor têm como base o ciclo de vida e o setor de atividade 
da empresa. 
( ) A avaliação de empresas tem como fundamento básico a criação de um 
valor justo da empresa-alvo. 
( ) A fusão e aquisição são motivos para a realização de avaliação de valor 
da empresa-alvo. 
Questão 10 
“A recomendação, no entanto, é cautela. O que parece ser oportunidadedeve 
ser tratado com cuidado e reflexão, principalmente por investidores menos 
experientes. As ameaças nascem quando se formam verdades universais, como 
a ideia de que a mudança de governo é certeza de ganhos. Isso cria o efeito 
manada, em que muitos começam a seguir as escolhas dos outros. A tendência 
é que o mercado passe a ser comprador e puxe os preços acima do que 
deveriam.” Texto de Gustavo Cerbasi publicado em 3 jul. 2014 na revista Época. 
Damodaran elencou algumas verdades sobre avaliação e, tendo como referência 
o texto acima, aplique essas verdades marcando F para Falso e V para verdadeiro. 
( ) Em um projeto de avaliação do ativo-alvo o produto da avaliação é tanto 
importante quanto o processo da avaliação. 
( ) A maioria das avaliações está correta, quanto mais quantitativas elas 
forem. 
( ) Todas as avaliações são tendenciosas. 
( ) O mercado garante a certeza do valor-alvo da empresa. 
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( ) A simplicidade pode melhorar a avaliação. 
Questão 11 
Marque F para Falso e V para Verdadeiro. 
( ) O EBITDA faz parte do DFC e da DRE gerencial, porém, é calculado de 
forma indireta para sua apresentação no Balanço Patrimonial. 
( ) O Balanço Patrimonial atual segue as determinações da lei 11.638/07, 
porém, pelo modelo Fleurit as contas de longo prazo e patrimônio líquido 
compõe as contas Permanentes. 
( ) As contas do DRE gerencial estão separadas em duas posições: uma 
operacional para demonstrar o resultado da operação do negócio e, outra 
não operacional onde apresenta a posição final de resultado da empresa. 
( ) A DFC, que substituiu a DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações 
de Recursos) com a Lei 11.638/07, apresenta em sua composição quatro 
itens – operações, investimentos, financiamentos e dividendos, 
demonstrando como o disponível foi aplicado. 
( ) As contas de curto prazo no Balanço Patrimonial gerencial estão 
compostas em operacional e financeira. O objetivo é demonstrar como 
está a gestão de capital de giro da empresa juntamente com as contas 
de longo prazo. 
Questão 12 
Marque a opção incorreta. 
a) O IRPJ/ CSSL pode ser demonstrado na DRE gerencial compondo a posição 
operacional, e após este, para cálculo da posição final desta conta devido 
à economia financeira resultante das despesas financeiras. 
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b) As contas de resgate de aplicações financeiras e novas captações de 
empréstimos também podem ser apresentadas pelas atividades 
financeiras na DFC. 
c) O ROA e ROE são indicadores de rentabilidade compostos de contas do 
balanço patrimonial e contas da DRE. Eles objetivam demonstrar quanto 
do resultado (operacional e final) representa tanto do ativo e patrimônio 
líquido. 
d) As projeções das demonstrações financeiras são realizadas com base nos 
dados históricos da empresa. 
e) As decisões financeiras consideram o risco e o retorno nos negócios. Isto 
está identificado na criação/ destruição de valor quando a empresa apura 
o resultado de seus ativos e compara com seu custo financeiro final. 
Questão 13 
Associe as premissas para uma adequada avaliação do valor da empresa com as 
descrições correspondentes: 
1. Análise PEST (P) ( ) A empresa se encontra no setor de 
supermercado, no qual os fornecedores 
disputam cada espaço dessa estrutura para 
demonstrar seus produtos. 
2. Análise SWOT (S) ( ) O governo federal deve decidir, na próxima 
semana, em reunião do COPOM, sobre a 
manutenção da taxa SELIC de juros, a fim de 
estabilizar o controle da inflação, que 
apresentou tendência de alta no primeiro 
semestre de 2014. 
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3. Estrutura de 
Mercado (EM) 
 ( ) Com o objetivo de reduzir o poderio de 
mercado da Brasil Foods, o CADE determinou 
que, para concretizar a operação de compra 
da Sadia pela Perdigão, a fusão deve vender 
oito centros de distribuição para o mercado 
dentro de até dois anos. 
Questão 14 
Marque um F para Falso e V para Verdadeiro. 
( ) A análise PEST parte dos ambientes macroeconômico e microeconômico 
caracterizando o ambiente empresarial, também chamado de economia 
empresarial, como ferramenta estratégica de análise de um negócio. 
( ) A estrutura de mercado busca analisar o mercado onde a empresa está 
inserida (concorrência perfeita, concorrência monopolista, monopólio e 
oligopólio) objetivando demonstrar o grau de concentração de mercado. 
( ) O modelo das Cinco Forças de Porter, desenvolvido na década de 80 e 
explicado em seu livro Estratégia Competitiva, pode ser integrado com o 
uso da análise PERT como influências externa à empresa. 
( ) A matriz SWOT pode estabelecer como a empresa pode se enquadra 
para focar nas oportunidades sobre o fluxo futuro de caixa da empresa. 
Apresentando todos os pontos dessa matriz, o posicionamento 
competitivo da empresa pode ser em: liderança em custo, diferenciação 
e foco operacional. 
( ) O poder de barganha dos compradores demonstra que a empresa não 
poderá esperar fluxo de caixa com alto crescimento se a empresa não 
tem determinado controle e restrição ao poder de negociação destes 
compradores. 
Questão 15 
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Marque a alternativa incorreta. 
a) Os passos para avaliação do valor de uma empresa objetivam organizar e 
planejar os trabalhos a serem realizados orientando o avaliador sobre qual 
método utilizar. 
b) Conforme a legislação contábil o ativo está subdividido em circulante 
operacional, circulante financeiro e não circulante. O objetivo é 
demonstrar como os financiamentos são investidos dentro da empresa. 
c) As decisões de investimentos são aplicadas para utilização das decisões 
de financiamentos gerando o resultado operacional e final da empresa. A 
partir deste as decisões de dividendos proporcionam a redistribuição deste 
resultado entre os acionistas/quotistas ou o reinvestimento dentro da 
atividade, e é demonstrado nos demonstrativos financeiros da empresa. 
d) A divisão entre contas operacionais, contas financeiras e contas 
permanentes serve como demonstração da composição do capital de giro 
e cálculo do dimensionamento deste mesmo capital. 
e) O valor da empresa-alvo é determinado pelo fluxo de caixa descontado, já 
os múltiplos são empregados como suporte de cálculo do fluxo de caixa 
descontado. 
 
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Aula 2: Técnicas de avaliação de empresas. 
Introdução 
Nesta aula, você conhecerá algumas técnicas de avaliação de empresas. 
Aqui, apresentaremos os modelos de análise intrínseca e relativa – conhecidos, 
respectivamente, como Fluxo de Caixa Descontado (FCD) e análise por múltiplos. 
Para a composição desses valores, é necessário calcular os custos de Capital 
Próprio e de Terceiros, o Custo Total, os retornos pretendidos pela operação e o 
respectivo Valor Econômico Agregado, a fim de evidenciar a criação ou destruição 
de valor da empresa. 
Bons estudos! 
Objetivo: 
• Analisar os fundamentos da teoria de avaliação de empresas; 
• Aplicar o modelo intrínseco; 
• Aplicar o modelo por múltiplos. 
Conteúdo 
Processos decisórios financeiros 
Na primeira aula, identificamos que o objetivo principal de uma empresa é 
aumentar a riqueza dos proprietários de capital. Para alcançar essa meta, as 
corporações, como um todo organizacional – o que inclui não só tais proprietários 
mas também gestores e colaboradores –, veem-se diante de processos decisórios 
financeiros. 
Tais processos envolvem os seguintes questionamentos:• ONDE, COMO e QUANDO investir? 
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• Como os investimentos serão financiados? 
• Qual será a taxa de retorno deles requerida? 
• Qual será a taxa de juros a que esses financiamentos deverão ser 
captados? 
• Os resultados serão redistribuídos, reinvestidos ou os dois? Como e o 
quanto isso será feito? 
• Como diminuir os riscos envolvidos em tais investimentos e 
financiamentos? 
Para responder a cada uma dessas perguntas, podemos nos valer de algumas 
técnicas de avaliação do valor da empresa alvo, que nos orientam a tomar uma 
decisão conforme os cenários traçados. 
Mesmo que esses cenários sejam previsíveis, algo de inesperado pode realmente 
acontecer no ambiente empresarial. 
Vamos conhecer, a seguir, as variáveis desses métodos de avaliação de 
empresas. 
Custos de capital 
Os modelos de avaliação de empresas têm como variáveis: 
Os custos de capital envolvidos na operação 
As taxas de crescimento 
A taxa de desconto aplicada 
Essas variáveis demonstram os valores respectivos que devem ser utilizados no 
cálculo de tal processo. Vamos estudar, a partir de agora, alguns desses valores. 
Comecemos pelos custos de capital. Para realizar seus investimentos, a empresa 
necessita de capital – o que chamamos de capital inicial ou investimento inicial. 
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Esse capital precisa ser colocado dentro da empresa por alguma forma de 
financiamento. O próprio proprietário pode aportar seus recursos – Capital 
Próprio – dentro da companhia, ou a empresa pode captar junto ao mercado 
outros meios de investimento – Capital de Terceiros. 
Quando os Capitais Próprio e de Terceiros são investidos, seus aplicadores os 
recebem acrescido de juros. A partir desse momento, a empresa passa a 
identificar a composição ideal e necessária para manter sua rentabilidade e 
liquidez, a fim de gerar valor. 
Essa composição é demonstrada no balanço patrimonial da organização da 
seguinte forma: 
Passivo Total 
Contas do Passivo Circulante (curto prazo) + Passivo Não Circulante (longo 
prazo). Trata-se daquelas que incidem juros quando de sua captação. Como 
exemplos, podemos citar as contas onerosas, ou seja, de empréstimos, 
financiamentos e dividendos a pagar (Capital de Terceiros). 
Nesse caso, os credores não possuem os ativos da empresa, mas quando 
realizam o financiamento, solicitam garantias para sua obtenção. Mas eles correm 
o risco de não receber o Principal mais os juros do capital emprestado. 
Patrimônio Líquido 
Trata-se das contas de longo prazo. Como exemplos, podemos citar o capital 
social e as reservas (Capital Próprio). 
Nesse caso, os sócios, acionistas e quotistas – os próprios proprietários da 
empresa, ou seja, aqueles que financiam esse capital – assumem todo o risco 
operacional e não operacional do negócio. 
Para ler mais sobre os custos de capital, clique docs/a02_t03.pdf. 
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Taxa de crescimento 
Agora que já aprendemos a calcular os valores dos custos de capital, vamos tratar 
de outra variável dos modelos de avaliação de empresas: as taxas de 
crescimento. 
Estudar essa variável implica responder os seguintes questionamentos: 
As receitas e os lucros da empresa devem crescer a que taxa? 
Eles devem ser maiores do que a taxa de crescimento da economia? 
Quanto tempo durará essa taxa? 
Se a empresa estiver endividada, qual será a taxa de crescimento requerida por 
ela para que se reestruture financeiramente? 
Como você observou, são muitas as perguntas que giram em torno desse 
contexto de crescimento. 
Mas qual é a real importância dessa variável na avaliação de valor da 
empresa-alvo? 
Há três formas básicas para estimar a taxa a que nos referimos, através: 
Do crescimento histórico – lucros passados. 
Das projeções de analistas de mercado. 
Dos fundamentos da empresa – determinação do quanto será reinvestido em 
novos ativos com base em sua qualidade. 
Para uma boa fundamentação desse processo, aplicamos o crescimento histórico 
e os fundamentos da empresa, já que as projeções de analistas podem estar 
enviesadas pela qualidade da informação disponível. 
Entenda, a seguir, como é possível realizar tais aplicações. 
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Estimativa da taxa de crescimento pelos dados históricos 
A estimativa pelos dados históricos corresponde ao passado. Por isso, ela é 
limitada. Afinal, o futuro não garante que aquilo que foi realizado anteriormente 
se repetirá. Além disso, o mercado é bastante dinâmico – comportar-se da 
mesma forma não assegura o mesmo resultado. 
Os dados históricos podem ser projetados através de aplicações de modelos de 
regressão linear e log-linear. 
Como exemplo, podemos aplicar duas variáveis na reta linear, quais sejam: 
Lucro por Ação (LPA) = variável dependente 
Tempo (n) = variável independente 
O coeficiente angular de n demonstra a variação dos LPAs por período de tempo. 
Os valores encontrados com essa aplicação são fornecidos em unidades 
monetárias, mas precisamos de seu percentual. Para isso, convertemos o modelo 
linear em log-linear, tornando tal coeficiente uma medida de variação percentual 
dos lucros por unidade de tempo. 
Para ver um exemplo de cálculo da taxa de crescimento de uma empresa, clique 
Estimativa da taxa de crescimento pelos fundamentos da empresa 
Outra forma de medir a taxa de crescimento (g) da empresa é através de seus 
fundamentos. 
Em outros termos, a taxa de crescimento dos Fluxos de Caixa pode ser calculada 
por meio da multiplicação da taxa de reinvestimento dos fluxos operacionais 
(b) pela taxa de retorno do capital aplicado (r). Logo: 
g = b x r 
Essa taxa de crescimento apresenta características: 
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��� 33333333 
Quantitativas 
A quantidade da taxa de crescimento está relacionada à variável taxa de 
investimento (b). Quanto maior for a quantidade de investimento, maior deverá 
ser o crescimento esperado da empresa. 
Qualitativas 
A qualidade da taxa de crescimento é identificada pelo retorno de novos 
investimentos resultantes da retenção de Fluxo de Caixa do acionista. Quanto 
maior for esse retorno, maior deverá ser o crescimento esperado. 
Diante de tudo o que expusemos até o momento, concluímos que a taxa de 
crescimento não cresce para sempre. Afinal, à medida que essa taxa amadurece 
ou outros concorrentes entram em seu mercado, ela cai. 
Para voltar a crescer a taxas maiores, a empresa precisa realizar novos 
investimentos em seus produtos e processos. 
Sendo assim, a taxa de crescimento representa que o lucro corrente é resultado 
do lucro passado mais os rendimentos dos lucros retidos para investimentos a 
uma taxa de retorno sobre o capital aplicado. 
Esse retorno dependerá de condicionante determinada. Por exemplo, o Fluxo de 
Caixa Operacional implica o Retorno Sobre Investimento (ROI). 
Modelos de avaliação 
O cálculo dos Custos de Capital Próprio e de Terceiros gera o Custo Total da 
empresa ponderado por seus respectivos pesos. 
Esse valor nos proporciona uma taxa de captação de recursos que a empresa 
aplica em seus investimentos, visando a uma rentabilidade maior do que aquele 
custo de captação. 
Existem diversos modelos de avaliação de empresas. Os mais aplicados são: 
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Modelo intrínseco ou Fluxo de Caixa Descontado (FCD) – aquele que 
apura os Fluxos Futuros de Caixa a Valor Presente. 
Modelo relativo ou por múltiplos – aquele que calcula algunsmúltiplos, a 
partir dos quais a empresa se compara com outras do mesmo setor ou de setores 
diferentes, criando um valor-alvo. 
Segundo postulado do investimento 
Independente do modelo empregado para calcular o valor da empresa-alvo, cada 
um deve chegar ao mesmo valor. Essa é a proposta da Lei do valor único. 
Para isso, as premissas devem ser consistentes no Fluxo de Caixa, no custo de 
capital e na taxa de crescimento em perpetuidade. 
A fórmula para realizar esse cálculo é a seguinte: 
 
Para entender melhor os métodos e cálculos do valor da empresa através da Lei 
do valor único, clique docs/a02_t08.pdf. 
Atividade proposta 
Com base na tabela a seguir, discorra sobre o EBITDA, apresentando suas 
vantagens, desvantagens e aplicabilidades. 
Chave de resposta 
A principal aplicabilidade do EBITDA é indicar o total da dívida e das despesas 
financeiras. A tabela a seguir apresenta suas vantagens e desvantagens: 
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��� 35353535 
Referências 
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
COPELAND, T.; KOLLER, T.; MURRRIN, J. Avaliação de empresas – Valuation: 
calculando e gerenciando o valor das empresas. São Paulo: Pearson Makron 
Books, 2002. 
COSTA, L. G. T. A.; COSTA, L. R. T. A.; ALVIM, M. A. Valuation: manual de 
avaliação e reestruturação de empresas. São Paulo: Atlas, 2010. 
DAMODARAN, A. Avaliação de empresas. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 
2007. 
______. Avaliação de investimento: ferramentas e técnicas para 
determinação do valor de qualquer ativo. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 
2009. 
______. Valuation: como avaliar empresas e escolher as melhores ações. Rio 
de Janeiro: LTC, 2012. 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Uma Cia. de Cimento captou R$200.000,00 em financiamentos em mar/14. Seu 
passivo até fev/14 totalizava R$530.000,00. Sabe-se que o lucro operacional 
líquido antes dos juros e imposto de renda, em abr/14, foi R$1.300.000,00, e que 
foram pagos R$39.000,00 de juros. Sabendo que a alíquota de IR é de 34%, qual 
a economia de IR e o lucro líquido final desta empresa, respectivamente? 
a) R$13.260,00 e R$832.260,00. 
b) R$13.520,00 e R$832.250,00. 
c) R$13.270,00 e R$832.760,00 
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��� 36363636 
d) R$13.260,00 e R$832.760,00 
e) R$13.520,00 e R$832.260,00 
Questão 2 
Uma empresa de pesca captou junto ao Banco do Brasil um financiamento para 
seu novo navio pesqueiro. O Banco cobrou uma taxa de 8,75% ao ano. Sabe-se 
que a alíquota de IR e CSLL é de 34%. Qual a taxa de juros efetiva paga pela 
empresa? 
a) 5,779% 
b) 5,775% 
c) 7,575% 
d) 7,557% 
e) 5,575% 
Questão 3 
Para investir uma parte de seu caixa no mercado financeiro, uma empresa deseja 
aplicar no mercado brasileiro de energia. O beta médio deste setor é de 1,8197. 
O diretor financeiro desta empresa resolveu adotar como benchmarking o título 
emitido pelo governo americano, que está hoje em 0,25% ao ano. Já o título 
emitido pelo governo brasileiro atualmente está em 11% ao ano. Sabe-se ainda 
que a taxa de retorno do mercado medido pelo Ibovespa é de 3,2%. Qual o custo 
de capital próprio a ser aplicado nesta operação? 
a) 16,40% 
b) 13,67% 
c) 17,36% 
d) 16,37% 
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��� 37373737 
e) 17,40% 
Questão 4 
Uma indústria de calçados do Ceará deseja instalar uma nova base industrial no 
Rio Grande do Sul (Vale do Rio dos Sinos), pois, além de ficar mais próximo da 
indústria de componentes calçadistas, ela quer ampliar sua base de exportação 
de produtos. 
Tal empreendimento apresenta um investimento inicial de R$400.000,00. Deste 
investimento, 30% será realizado com recursos próprios e o restante com 
recursos de terceiros. A depreciação aplicada para este investimento será linear 
com maturação de cinco anos e sem valor residual. Sabe-se também que em 
suas projeções foram estimadas receitas operacionais líquidas de R$350.000,00 
para o 1º. ano, com crescimento anual de 4%. 
Neste primeiro ano, os custos e despesas operacionais montaram R$80.000,00 e 
R$65.000,00, respectivamente. As taxas de crescimentos estimadas para estes 
gastos foram de 5% para custos e 6% para despesas. A captação de recursos 
junto aos bancos foi estimada em 13% sem IR. Como a empresa é tributada pelo 
lucro real, a alíquota de IR e CSLL é de 34%. 
Admita que o beta para o projeto seja de 1,2, que a taxa livre de risco seja 11% 
e o prêmio pelo risco de mercado seja de 4%. Determine o custo de capital 
próprio e o custo médio ponderado de capital deste projeto, respectivamente. 
a) 10,75% e 15,80%. 
b) 15,80% e 8,58%. 
c) 15,80% e 10,75%. 
d) 8,58% e 15,80%. 
e) 15,80% e 10,75%. 
Questão 5 
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��� 38383838 
Marque F para Falso e V para Verdadeiro. 
( ) A taxa de crescimento (g) da empresa é medida pela multiplicação da 
taxa de reinvestimento dos fluxos operacionais (b) pelo retorno do 
investimento do capital aplicado (r). 
( ) A taxa de crescimento (g) da empresa mede a relação entre taxa de 
reinvestimento dos fluxos operacionais (b) pelo retorno do investimento 
do capital aplicado (r). 
( ) Um projeto de 5 anos apresentou um ROI igual a 13% e a taxa de 
reinvestimento igual a 5%, a taxa de crescimento será igual a 0,13%, 
representado pelo ROI multiplicado pela taxa de reinvestimento dividido 
pelo tempo de retorno do projeto. 
( ) Um projeto de 5 anos apresentou um ROI igual a 13% e a taxa de 
reinvestimento igual a 5%, a taxa de crescimento será igual a 0,65%. 
( ) Quando do cálculo da taxa de crescimento, seu resultado será sempre 
dividido pelo tempo (n) para expressar o valor no tempo desta taxa. 
Questão 6 
Marque F para Falso e V para Verdadeiro. 
( ) Os modelos intrínsecos têm como fundamento de análise o crescimento, 
a geração de caixa e o risco do negócio. 
( ) A base dos modelos intrínsecos é trazer para valor presente seus Fluxos 
de Caixa futuros descontados a uma taxa de oportunidade sendo também 
chamado de Fluxo de Caixa descontado. 
( ) O Fluxo de Caixa descontado pode ser calculado através dos seguintes 
métodos: APV, FCFF, FCFE e EVA. 
( ) O modelo de dividendo de Gordon também calcula o valor atual da 
empresa. 
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��� 39393939 
( ) O modelo de FCD apresenta três visões: visão dos ativos, visão do capital 
de terceiros e visão do acionista. 
Questão 7 
Marque F para Falso e V para Verdadeiro. 
( ) O modelo de dividendos apresenta as seguintes premissas: existência de 
um fluxo regular de pagamentos de dividendos, os dividendos crescem a 
uma taxa constante, taxa de pagamento constante no tempo, 
continuidade, e, custo de capital constante. 
( ) O EVA® demonstra o NOPAT menos o custo do capital investido e 
representa o valor que a empresa agrega depois de remunerar os 
acionistas e credores. Para ROE maiores do que o WACC, a empresa está 
destruindo valores e, para ROE menores do que o WACC, a empresa está 
construindo valores. 
( ) Quando o WACC é menor do que ROE, indica que a empresa está 
construindo valor e, quando o WACC é maior do que o ROE, a empresa 
está destruindo valor. 
( ) O método APV é apurado através do Fluxo de Caixa das operações 
financiado por capital próprio e pelo fluxo de caixa das economias fiscais 
relativos aos financiamentos de capital de terceiros. 
( ) A taxa de desconto aplicada no FCFE é o custo médio ponderado de 
capital (CMPC ou WACC). 
Questão 8 
A empresa de petróleo Conchas S.A. está pagando um dividendo de R$5,00 por 
ação. Devidoao histórico de inflação nos últimos anos, o Conselho da empresa 
decidiu que os dividendos terão aumentos anuais de 7%. Sabe-se ainda que a 
taxa de retorno dos acionistas é de 20% ao ano, que corresponde a média do 
setor. Qual o valor da empresa daqui a seis anos? 
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��� 40404040 
a) R$52,77 
b) R$75,72 
c) R$54,46 
d) R$45,56 
e) R$57,72 
Questão 9 
<p>A Cia. Papel e Celulose S.A. encerrou em seu último exercício fiscal um LPA 
de R$7,00. Sua taxa de desconto é de 12% ao ano. Sabe-se também que a 
empresa reterá 50% de seus lucros e que o retorno de capital é de 17%. Ela está 
projetando reter somente 33% dos lucros. A empresa possui 2.000.000 ações. 
Considerando esses dados, marque F para Falso e V para Verdadeiro. 
( ) VE na situação original é de R$200.000.000,00. 
( ) VE na situação proposta é de R$146.800.000,00 
( ) Quando ROE > r, o valor da empresa aumenta com o aumento da 
retenção de lucro. 
( ) Quando ROE < r, o valor da empresa aumenta com o aumento do payout 
(1-b). 
( ) Quando ROE = r, o valor da empresa não é afetado pela política de 
dividendos. 
Questão 10 
Marque a opção incorreta. 
( ) Os Fluxos de Caixas no método FCFF são descontados pelo WACC. 
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��� 41414141 
( ) Os Fluxos de Caixas no método FCFE são descontados pelo custo de 
capital próprio. 
( ) Os Fluxos de Caixas no método APV são descontados em duas partes: 
os Fluxos de Caixas das operações são descontados pelo custo de capital 
próprio e os Fluxos de Caixas das economias fiscais são descontados pelo 
custo de capital de terceiros. 
( ) O valor econômico agregado (MVA) é descontado pelo WACC. 
( ) O valor econômico adicionado pode ser medido pela diferença da taxa 
de retorno do capital empregado pelo custo médio ponderado de capital 
multiplicado pelos investimentos realizados pela empresa. 
Questão 11 
Marque a alternativa incorreta sobre o modelo por múltiplo. 
a) Igualmente ao modelo intrínseco, o modelo por múltiplos tem como 
fundamentos o crescimento, a geração de caixa e o risco. 
b) O modelo por múltiplos objetiva comparar diferentes preços de mercado 
para encontrar preços baixos. 
c) Sua análise consiste em avaliar: a precificação comparativa de preços de 
mercado, a padronização dos preços de mercado entre os diferentes ativos 
e os diferentes preços de mercado ajustados para compensar a diferença 
entre eles. 
d) A análise intrínseca sempre apresenta valores da empresa maiores do que 
a análise por múltiplos. 
e) As principais aplicações deste modelo são para: relatório de pesquisa de 
ações, fusões e aquisições, IPO e programa de recompra de ações. 
Questão 12 
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��� 42424242 
Com relação aos diversos métodos de múltiplos, Damodaran enuncia alguns 
cuidados que o analista deve ter ao calculá-los. Considerando essa afirmativa, 
marque F para Falso e V para Verdadeiro. 
( ) A natureza do numerador e denominador podem ser diferentes deste 
que remetam a mesma fonte de informação. 
( ) As variáveis chaves de avaliação dos múltiplos devem sempre embutir o 
crescimento, o risco e a geração de fluxo de caixa. 
( ) Somente podemos compara empresas com base em múltiplos, se 
conhecermos a natureza das relações entre os fundamentos e múltiplos. 
( ) Numa avaliação o que interessa são os fundamentos (risco, geração de 
caixa e crescimento). As atividades independem para a avaliação. 
( ) Todas alternativas anteriores estão erradas. 
Questão 13 
Marque a alternativa incorreta. 
a) O múltiplo preço/lucro tem como variáveis principais: crescimento 
esperado (+), pagamento de dividendos (+) e risco (-). 
b) O crescimento esperado é a variável dominante do múltiplo valor da firma 
/ EBITDA. 
c) O múltiplo valor da firma/EBITDA tem como principais variáveis: 
crescimento esperado (+), taxa de reinvestimento (-), risco (-) ROIC (+) 
e alíquota tributária (-). 
d) O múltiplo preço/valor patrimonial apresenta com principais variáveis: 
crescimento esperado (+), pagamento de dividendos (+), risco (-) e ROE 
(ou RSPL) (+). 
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��� 43434343 
e) O múltiplo preço/vendas crescimento esperado (+), taxa de 
reinvestimento (-), risco (-) e margem operacional líquida (+). 
Questão 14 
Marque F para Falso e V para Verdadeiro. 
( ) A variável dominante do múltiplo preço/lucro é o crescimento esperado. 
( ) A variável dominante do múltiplo valor da firma/EBITDA é a taxa de 
reinvestimento. 
( ) A variável dominante do múltiplo preço/valor patrimonial é ROE. 
( ) A variável dominante do múltiplo preço/vendas é a LOL antes dos juros 
e depois do IR. 
( ) A variável dominante do múltiplo preço/valor patrimonial é o crescimento 
esperado. 
Questão 15 
Marque a opção incorreta: 
a) Para os diversos valores dos múltiplos é necessário fazer ajustes nestes 
cálculos para encontrar valores mais próximos dos fundamentos de 
crescimento, geração de caixa e risco. 
b) Aplicar a regressão múltipla é um dos melhores ajustes, pois, além de 
determinar a resposta das variáveis no modelo e de avaliar o efeito 
cruzado entre os mesmos, admite mais de uma variável. 
c) O modelo de múltiplos só se torna viável quando calculado entre empresas 
de um mesmo segmento e setor. 
d) O múltiplo preço sobre vendas líquidas mede a relação entre o valor do 
ativo e as receitas operacionais líquidas geradas por este ativo. 
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e) O índice preço/valor patrimonial indica a relação existente entre o preço 
da ação cotada no mercado pelo valor patrimonial da ação naquele período 
de tempo, ou seja, é a parcela do capital próprio para cada ação emitida. 
 
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Aula 3: Prática de avaliação de empresas. 
Introdução 
Nesta aula, vamos pôr em prática tudo o que estudamos até o momento. 
Você aprenderá, agora, a projetar o balanço patrimonial, a Demonstração do 
Resultado do Exercício (DRE) e a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC). 
Além disso, aplicaremos os modelos intrínsecos e por múltiplos para 
encontrarmos o valor justo da empresa. 
Bons estudos! 
Objetivo: 
1. Projetar os demonstrativos contábeis; 
2. Aplicar as técnicas do modelo intrínseco de avaliação de empresas; 
3. Aplicar as técnicas do modelo por múltiplos de avaliação de empresas. 
Conteúdo 
Relembrando tópicos de estudo 
Você se lembra do que estudamos nas aulas anteriores? Vamos retomar 
alguns assuntos? 
Na primeira aula, conhecemos os demonstrativos contábeis mais importantes e 
identificamos sua aplicabilidade nas organizações para fins de controle gerencial. 
Na segunda aula, analisamos os fundamentos da avaliação de empresas através 
dos seguintes tópicos: 
Taxas de retorno 
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��� 46464646 
Capitais Próprio e de Terceiros 
Taxa de crescimento 
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) 
Além disso, listamos as técnicas desse processo de avaliação, dando ênfase aos 
modelos intrínseco e por múltiplos. 
Agora, chegou o momento de aliar a teoria à prática! Vamos, então, aplicar esses 
conhecimentos? 
Projeção de demonstrativos contábeis 
A projeção de demonstrativos contábeis baseia-se na coleta de dados econômicos 
e financeiros para a apuração da rentabilidade e liquidez do negócio. 
Seu objetivo é maximizar a riqueza dos proprietários de capital e estabelecer o 
fair value conforme a necessidade da empresa – fusão, venda, aumento de 
capital etc. 
Essa etapa de aprendizagemtem como fundamento as premissas 
macroeconômicas. 
Em seguida, de posse do balanço patrimonial e da Demonstração do Resultado 
do Exercício (DRE) iniciais, são estruturadas as respectivas projeções – inclusive 
a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), que é a base para a determinação da 
avaliação da empresa. Tais projeções são realizadas a partir da utilização do 
software Excel da Microsoft. 
Saiba, a seguir, qual é a importância das premissas macroeconômicas nesse 
estudo. 
Premissas macroeconômicas 
Para projetar os demonstrativos contábeis de uma empresa, devemos partir de 
premissas macroeconômicas, cuja base inclui as variáveis para atualização de 
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dados econômicos e financeiros relativos ao negócio. O ideal é fazer um 
levantamento histórico dessas variáveis – de, aproximadamente, 10 anos – para 
estabelecer uma relação entre elas através da regressão econométrica. 
Caso não seja possível, é importante analisar seu contexto de evolução e 
desenvolver um critério – como a média aritmética, por exemplo – com algum 
fator redutor ou indutor de um viés – deslocamento –, identificando a 
probabilidade de isso acontecer. 
A ideia é listar cenários possíveis de ocorrência para diminuir o risco sem o prévio 
ajustamento e planejamento. 
A primeira etapa é estabelecer qual será o ano-base ou período-base a partir do 
qual os dados serão projetados – normalmente, apresentam-se os 
demonstrativos do último exercício. 
Estipulados esses primeiros parâmetros, as premissas são aplicadas nos 
demonstrativos contábeis para a apuração dos resultados projetados. 
Aplicação do modelo intrínseco: Custo de Capital de Terceiros 
Após a projeção dos demonstrativos contábeis, podemos avaliar o valor justo da 
empresa pelo modelo intrínseco. 
CCT = despesas financeiras ÷ dívida financeira inicial 
Logo, para cada ano projetado, temos estes CCTs: 
CCT ano 1 = 1.859 ÷ 15.812 = 11,76% 
CCT ano 2 = 1.210 ÷ 10.872 = 11,05% 
CCT ano 3 = 758 ÷ 7.333 = 10,34% 
CCT ano 4 = 377 ÷ 3.919 = 9,63% 
Tais valores correspondem ao percentual bruto da taxa captada. 
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Como você deve se lembrar, o tipo de despesa financeira encontrado gera uma 
economia de IR e de CSLL à empresa. 
O CCT beneficiado com essa economia pode ser calculado através da seguinte 
fórmula: 
Kt = CCT x (1 - t) 
Sendo assim, temos: 
Kt (ano 1) = 0,1176 x (1 - 0,34) = 7,76% 
Kt (ano 2) = 0,1105 x (1 - 0,34) = 7,29% 
Kt (ano 3) = 0,1034 x (1 - 0,34) = 6,82% 
Kt (ano 4) = 0,0963 x (1 - 0,34) = 6,35% 
Aplicação do modelo intrínseco: Custo de Capital Próprio 
Como estudamos na aula anterior, o cálculo do Custo de Capital Próprio é 
aplicado a partir do Cost Average Price Model (CAPM), que apresenta uma relação 
linear entre o retorno do ativo e o retorno de mercado. 
Quanto mais elevado for o risco de decisão, maior será o retorno 
exigido pelos proprietários de capital, e vice-versa. 
Você se lembra de que esse risco é calculado através do Beta (β) na reta de 
regressão linear? Vamos retomar a fórmula para esse cálculo: 
 
 
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Atenção 
 Atenção 
Como, no Brasil, é difícil de calcular esse Beta, devido à baixa 
quantidade de empresas negociadas em Bolsas de Valores e à 
falta de transparência nessa negociação, utilizamos, por exemplo, 
um benchmark com títulos do governo norte-americano para 
contrabalançar tal deficiência. 
 
Aplicação do modelo intrínseco: Custo Médio Ponderado de 
Capital 
De posse dos dois custos (CCT e CCP) e dos dados projetados, agora, podemos 
calcular o CMPC da empresa para o ano 1. Para os demais anos, usamos a 
seguinte fórmula: 
 
Sendo assim, temos: 
 
 
 
Atenção 
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��� 50505050 
 Atenção 
Nesse cálculo, devem constar apenas contas onerosas. Nas 
contas referentes a fornecedores, salários a pagar etc., não há 
incidência de juros quando de sua origem de contratação, pois 
isso é deduzido do cálculo do exigível total. 
 
Aplicação do modelo por múltiplos 
Agora, vamos avaliar o valor justo da empresa pelo modelo por múltiplos. 
Sabemos que a empresa CBE – que tomamos como exemplo durante toda a aula 
– está querendo realizar alguns investimentos e precisa conhecer seu valor de 
mercado. 
Para isso, a companhia resolveu fazer uma análise através de múltiplos, a partir 
da qual deseja obter o múltiplo do EBITDA e o valor da empresa para o acionista. 
A organização não possui aplicações financeiras e tem dívida de curto prazo de 
R$ 15.812 milhões. 
O valor da empresa é calculado através da seguinte multiplicação: 
Média do múltiplo do EBITDA x valor do EBITDA da CBE 
Para os outros múltiplos, aplicamos o mesmo conceito para efeito de 
comparação, mas tal valor é uma aproximação do valor intrínseco da corporação, 
que deve ser comparado com aquele apresentado em um método de Fluxo de 
Caixa Descontado (FCD). 
Atividade proposta 
Antes de finalizarmos esta aula, vamos fazer uma atividade! 
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De acordo com o que estudamos, quais são as etapas de metodologia da análise 
relativa? 
Chave de resposta 
As etapas da avaliação relativa são: 
• Selecionar as empresas comparáveis – tais companhias podem ser de 
segmentos diferentes, mas os mesmos índices devem estar sob análise; 
• Selecionar os múltiplos aplicados – conforme a necessidade da avaliação 
(lucro, receita, dividendo, EBITDA etc.); 
• Calcular a média do setor – parâmetro para saber se a ação está 
subavaliada ou sobreavaliada em relação à média; 
• Aplicar a média na empresa-alvo. 
Aprenda Mais 
 
Referências 
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
BREALY, R. A.; MEYRS, S. C. Finanças corporativas: investimento de capital e 
avaliação. Porto Alegre: Bookman, 2006. 
COPELAND, T.; KOLLER, T.; MURRRIN, J. Avaliação de empresas – 
Valuation: calculando e gerenciando o valor das empresas. São Paulo: Pearson 
Makron Books, 2002. 
COSTA, L. G. T. A.; COSTA, L. R. T. A.; ALVIM, M. A. Valuation: manual de 
avaliação e reestruturação de empresas. São Paulo: Atlas, 2010. 
DAMODARAN, A. Avaliação de empresas. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 
2007. 
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��� 52525252 
______. Avaliação de investimento: ferramentas e técnicas para 
determinação do valor de qualquer ativo. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 
2009. 
______. Valuation: como avaliar empresas e escolher as melhores ações. Rio 
de Janeiro: LTC, 2012. 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Uma empresa projetou 5 anos em suas vendas tendo como variável determinante 
o crescimento projetado do PIB para este período. Sabendo que o valor base de 
seu faturamento é de R$32.500, marque as vendas anuais projetadas, 
respectivamente. Como taxa de projeção do PIB, utilize os dados da tabela 2 e 
desconsidere as casas decimais. 
a) 30.696; 31.384; 32.061; 32.728; 33.383 
b) 36.096; 31.340; 33.768; 32.765; 34.786 
c) 30.600; 32.000; 32.100; 33.000; 34.000 
d) 30.700; 31.400; 32.100; 32.800; 33.400 
e) 30.696; 31.484;31.100; 32.728; 33.383 
Questão 2 
Determine a taxa de câmbio do dólar do 7º ano, aplicando a média ponderada 
móvel conforme a seguir: ano 1: R$ 1,81; ano 2: R$ 1,94; ano 3: R$ 2,03; ano 
4: R$ 2,13; e, ano 5: R$ 2.08. 
a) R$2,03 
b) R$2,01 
c) R$2,04 
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��� 53535353 
d) R$2,02 
e) R$2,05 
Questão3 
Sabendo que o ROA (Retorno sobre o Ativo) é de 15%, que o passivo oneroso e 
o patrimônio líquido correspondem a R$140 mil e R$180 mil, respectivamente, e 
que o IR é de 34%, marque o EBIT necessário para manter tal posição: 
a) 32,00 
b) 30,15 
c) 30,68 
d) 31,68 
e) 31,15 
Questão 4 
Um hospital apurou um lucro líquido de R$320 mil em seu último exercício social. 
Os proprietários desta empresa esperam uma taxa de retorno deste de capital de 
20% ao ano. Sabendo que o patrimônio líquido desta empresa é de R$2 milhões, 
marque o Valor Econômico Agregado (VEA) desta instituição de saúde. 
a) 80.000 
b) 320.000 
c) (80.000) 
d) 40.000 
e) (40.000) 
Questão 5 
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��� 54545454 
Uma empresa deseja projetar seu MVA para estabelecer uma nova divisão na 
sociedade. Conforme as projeções realizadas, apurou-se que o investimento total 
era de R$22 milhões, o custo de capital de terceiros, líquido do IR, era de 12% 
ao ano e os acionistas esperam um retorno de 15% ao ano. O Lucro após o IR é 
de R$37 milhões e, do investimento projetado, 45% é financiado com capital 
próprio. Desconsidere os centavos, marque o MVA da empresa. 
a) 256.153.558 
b) 255.153.558 
c) 250.768,654 
d) 258.657.980 
e) 234.876.980 
Questão 6 
Uma empresa quer saber qual o valor de seu ativo, considerando que a taxa 
anual de crescimento de seus Fluxos de Caixa é de 3,7%, que a taxa de 
atratividade é de 17% e que seus Fluxos de Caixa operacionais montam em 
R$68.300. A partir desses dados, marque a resposta correta. 
a) 532.534,59 
b) 523.435,95 
c) 325.974,87 
d) 525.875,39 
e) 531.456,98 
Questão 7 
Uma determinada empresa apresentou projeções de Fluxo de Caixa para 4 anos, 
respectivamente: R$700 mil, R$780 mil, 850mil e R$900 mil. Após este período, 
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��� 55555555 
a empresa crescerá perpetuamente a taxa constante de 2,5% ao ano. Sabendo 
que este fluxo será descontado por uma taxa de 14% ao ano, marque o valor 
desta empresa. 
a) 7.060.331,33 
b) 7.070.331,33 
c) 7.050.456,23 
d) 7.456.987,34 
e) 7.030.456,23 
Questão 8 
Um ativo foi avaliado no mercado por R$300 mil. Este ativo, de duração 
indeterminada, tem Fluxos de Caixa de R$37 mil. Sabendo que a taxa de 
atratividade é de 14%, marque a taxa de crescimento anual deste ativo. 
a) 1,50% ao ano 
b) 1,46% ao ano 
c) 1,48% ao ano 
d) 1,52% ao ano 
e) 1,45% ao ano 
Questão 9 
Uma companhia de gás e petróleo apresentou LAIR de R$380 mil no último 
exercício. Seu ativos operacionais proporcionaram um ROI de 17% ao ano e ela 
reinveste 65% de seus resultados operacionais (reinvestimento líquido = 
investimento menos depreciação). Sabendo que o CMPC é de 15%, marque o 
valor da empresa. 
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��� 56565656 
a) 2.780.330,85 
b) 2.870.330,85 
c) 2.078.330.85 
d) 2.078.330,85 
e) 2.870.300,00 
Questão 10 
Para os títulos da Dívida Brasileira (TJLP), projeta-se uma taxa de 5% ao ano e, 
para os T-Bonds (títulos do Governo Americano), projeta-se 3,10%. Considere 
ainda que o prêmio pelo risco de mercado é de 7%, o beta para economia 
brasileira devido ao cenário atual é de 1,43, o custo de capital de terceiros antes 
do IR é de 11,76%, a alíquota de IR é de 34% e a participação de capital próprio 
é de 62,92%. Tendo como base a tabela 2, ano 1, marque o WACC da CBE, 
realizando um benchmark com o mercado dos EUA. 
a) 10,00% ao ano 
b) 12,00% ao ano 
c) 9,67% ao ano 
d) 7,96% ao ano 
e) 9,76% ao ano 
Questão 11 
Associe os múltiplos a seus respectivos índices: 
1. Valor patrimonial ( ) Preço/lucro 
2. EBTIDA ( ) Enterprise value ou valor da empresa/EBITDA 
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��� 57575757 
3. Receita ( ) Preço/valor patrimonial 
4. Lucro ( ) Preço/receita 
5. Distribuição – 
payout 
 ( ) Dividendo/receita 
 
Questão 12 
Identifique as vantagens e desvantagens da análise por múltiplos: 
1. Vantagens ( ) Simplicidade. 
2. Desvantagens. ( ) Rapidez na precificação. 
 
Questão 13 
O Índice Valor dos Lucros (P/L) relaciona: 
a) O preço de um título e o dividendo líquido. 
b) O preço do título com o lucro Líquido Por Ação. 
c) O dividendo líquido com o preço de aquisição. 
d) O preço de aquisição com o dividendo líquido. 
e) N.R.A. 
Questão 14 
A empresa Souza Cruz apresentou seu preço por ação em R$27,21 e sua receita 
líquida por ação em R$3,86. Qual seu preço por receita líquida por ação? 
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��� 58585858 
a) 7,05 
b) 6,90 
c) 7,00 
d) 6,84 
e) 5,90 
Questão 15 
A ação VALEPNA (VALE 5) apresentou seu preço em R$33,18. Seu valor 
patrimonial por ação é R$29,36. Qual seu P/VPA? 
a) 1,13 
b) 1,15 
c) 1,10 
d) 1,12 
e) 1,14 
 
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Aula 4: Metodologia de avaliações de empresas. 
Introdução 
Nesta aula, identificaremos alguns aspectos que influenciam a metodologia de 
aplicação dos modelos de avaliação de empresas. 
Esses aspectos estão relacionados às expectativas e aos cenários futuros e 
incertos, a partir dos quais o poder de previsão objetivo passa a entrar no mundo 
da subjetividade. 
Vamos começar? 
Objetivo: 
1. Reconhecer a inexistência de um modelo de procedimento padrão para a 
avaliação de empresas; 
2. Identificar os principais aspectos relevantes para esse processo; 
3. Examinar tais características para fins de ajustes ao método de Fluxo de Caixa 
Descontado. 
Conteúdo 
Modelo padrão de avaliação 
Nenhuma corporação é igual à outra, certo? 
As empresas apresentam diferentes características estruturais, em função de 
seu:• Porte – pequeno, médio ou grande; 
• Segmento de mercado – varejista, atacadista, automobilístico, de 
embalagens; 
• Tipo – indústria, comércio ou serviços; 
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��� 60606060 
• Grupo de controle – familiar ou profissional. 
Tais diferenças orientam a não utilização de um modelo padrão de avaliação. 
Em outras palavras, não só a cultura organizacional da empresa mas também 
sua infraestrutura e o cenário político-econômico que se encontra determinam a 
formulação desse processo de avaliação. 
Por exemplo, apesar de ser um método padrão, o Fluxo de Caixa Descontado 
(FCD) deve atender os objetivos da avaliação, e não somente valer-se por si só. 
Afinal, sua aplicação pode ser inviável para alguma das partes envolvidas em tal 
processo. 
Mas como identificar o verdadeiro valor da empresa? Vamos descobrir? 
Valor da empresa 
Todos os métodos de avaliação são baseados em premissas, pressupostos, 
metodologias e estimativas do valor da empresa. 
Além disso, a experiência do profissional avaliador e a percepção – tanto desse 
profissional quanto da alta direção da organização – sobre o futuro da empresa 
proporcionam o desenvolvimento de um modelo financeiro que pode estimar, da 
melhor forma possível, tal valor. 
Esse modelo deve diminuir, ao máximo, as possibilidades de erro quanto ao valor 
estimado pela avaliação, que não é final nem definitivo. 
Sua análise parte de premissas atuais existentes no mercado e na companhia. 
 
 
Atenção 
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 A partir da visão da corporação sobre seu futuro e da expertise do 
profissional avaliador, as previsões subjetivas devem ser 
direcionadas para a objetividade. 
O mercado não é eficiente, ou seja, ele apresenta diversas 
imperfeições traduzidas

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