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jurisdição e competencia

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Conceito histórico
O restabelecimento de Direito que eventualmente fossem violados, não existia somente a violação e possível autotutela, a qual se referia em fazer justiça com as próprias mãos. O juiz era considerado somente como mero aplicador da lei e era chamado como boca da lei, pois não se atribuía nenhuma atividade criativa, não criando normas ao caso concreto. Assim tinha-se o positivismo jurídico, onde se tinha uma irrelevância do conteúdo atribuído à norma e supervalorização do procedimento de introdução ao ordenamento jurídico, assim tendo a supremacia da lei.
A jurisdição no estado liberal teve a função jurisdicional voltada á proteção de direitos subjetivos violados; uma igualdade meramente formal; não se tinha ações preventivas, assim esperava-se acontecer o fato para intervir; e ainda se tinha a tutela de direitos subjetivos privados e o processo como função voltado a atuação da lei. Ludovico Mortara foi o primeiro a afirmar a natureza publica do processo civil, porém ainda considerava o juiz como mero aplicador de lei.
Com Chiovenda se marca o fim da era privatista do processo; onde ele propõe uma separação entre a ação e o direito material tutelado, o qual traz a substituição das partes pela vontade de um terceiro imparcial (juiz), contudo ainda era considerado, o juiz, um mero aplicador de lei, o qual não tinha poder criativo e inovador. Chiovenda é conhecido como o pai do processo e era seguidor de Kelsen adotando assim a teoria pura do Direito.
Carnelute traz a justa composição da lide, onde a relação processual só se da se houver litigio, aonde vem à ideia de composição da lide, que é resolver problemas, com essa teoria o processo passa a ter como objeto a litigiosidade, onde traz também a pretensão resistida, que é quando se tem a pretensão de um e a resistência da outra parte. Canelute traz em sua teoria ainda que a autonomia da ação fosse voltada à atuação de acordo com a lei e não à realização do direito material tutelado, traz ainda que a lei era insuficiente para compor a lide, sendo necessário o entendimento do juiz.
Jurisdição
É o poder dado ao estado na figura do juiz, para resolver conflitos, mas a jurisdição necessita de provocação que se dá através da ação no momento que à ação provoca a jurisdição, onde o juiz vai resolver o conflito através do processo.
2.1 Noções gerais
Quando se observa a relação entre um sujeito e um determinado objeto, se contem este objeto como meu, eu tenho o interesse nesse objeto, o interesse é o elo que une um sujeito a um dado objeto, quando se observa esse interesse, se nota que pretende que todos respeitem esse objeto, se outro sujeito tiver um mesmo interesse se a esse mesmo objeto, se verifica um conflito de interesses, o que caracteriza uma lide (conflito de interesses), como já mencionado anteriormente os conflitos eram resolvidos através da autotutela, onde se via o uso da força para se resolver o conflito, mas com o tempo percebeu-se a necessidade de se criar a figura do estado, pois não poderia viver em harmonia de forma completamente desordenada, para se constituir o estado, cedeu-se parcela de seus direitos para que se se vive em harmonia, hoje para se resolver o litigio se levar para o judiciário resolver.
2.2 Definição
Parcela de poder dado ao estado para a resolução de conflitos, é uma parcela, pois o estado ainda legisla e administra.
2.3 Características
2.3.1 Substitutividade
A atividade da jurisdição substituirá a atividade das partes em conflitos.
Ex.: João contrai a divida com Jose, João diz que vai pagar em tal dia, chega o dia marcado e João não paga a divida, mas Jose sabe que João tem uma moto, poderia Jose pegar a moto para suprir a divida? Não, porque se fizesse isso estaria contraindo crime, onde a lei proíbe que o sujeito faça justiça com as próprias mãos, então deveria procurar um advogado, este provocaria o judiciário, teria um processo e ao final do processo se o juiz verificar que realmente Jose tem razão será o juiz quem ira até o patrimônio de João, para penhorar os bens que serão supridos.
2.3.2 Inercia
Que o juiz não prestara a tutela jurisdicional se não quando devidamente provocado nos casos e formas legais, assim o juiz não pode dar inicio ao processo sem que o sujeito provoque o judiciário. Art. 2 do CPC.
2.3.3 Imparcialidade
O juiz é o sujeito desinteressado do processo, onde ele não pode tomar parte, seja para o lado do autor seja para o réu, o juiz é o sujeito que estar acima das partes e equidistantes delas.
2.3.4 Definitividade
Apenas as decisões judiciais elas fazem coisas julgada, se tornado imutáveis ou indiscutíveis, onde quem dá a ultima cartada é o judiciário.
Ação
Instrumento provocador da jurisdição. Pode-se provocar o judiciário deste que se cumpra os 3 requisitos, se caso verificar que houve a falta de um dessas condições o processo é extinto sem resolução do mérito. As condições da ação e são elas:
Possibilidade jurídica do pedido
Onde o pedido tem que ser juridicamente possível. É o amparo em tese que o pedido encontra perante o ordenamento jurídico.
Ex.: trazer marido de volta, divida de jogo, são exemplos de pedidos juridicamente impossíveis, pois não tem lei no ordenamento jurídico para tal pedido.
Interesse de agir
Estará presente quando atende a necessidade e a adequação. Somente se houver necessidade de se dirigir ao judiciário, quando não existir outra forma da minha pretensão ser atendida à num ser pelo judiciário, tem que se valer do instrumento jurídico adequado.
Legitimidade
Relação entre o sujeito e o direito positivo em juízo. Sujeito ativo é aquele que teve o direito violado e passivo é quem viola o direito.
3.4 Elementos da ação
São 3 os elementos da ação:
3.4.1 Partes
Que são autor e réu. 
3.4.2 Causa de pedir
Que são os fatos e fundamentos jurídicos, são as razões de fatos ou de direitos que me levam ir ao judiciário.
Fatos: historinha, o fato que me leva a ir ao judiciário.
Fundamentos: Lei, a lei que foi violada para se puder procurar o judiciário, onde o direito vai ampara-lo.
3.4.3 Pedido
Objeto da ação, aquilo que se vai buscar perante o poder judiciário. Requerimento daquilo que você quer.
Isto é importante porque os elementos da ação servirão para identificar a ação, diferenciando de outras ações, se caso for detectada outra ação com os mesmos elementos, tanto ainda em andamento como transitado em jugado, esta ultima ação será extinta sem resolução do mérito.
Novo conceito de jurisdição
A jurisdição é atividade é atividade imperativa e criativa;
O Juiz deixa de ser um mero aplicador de lei, onde ele não só faz incidir o disposto em lei, mas também criar normas gerais para solucionar casos futuros semelhantes.
A jurisdição é imperativa porque a decisão do juiz prevalece sobre as vontades das partes, assim substitui coercitivamente à vontade por terceiro imparcial.
Função atribuída a um terceiro imparcial no processo;
Onde o juiz fica equidistante, porém acima das partes.
Para reconhecer, efetivar e proteger diretos concretamente deduzidos;
O legislador cria uma norma geral, aplicando assim a todos e o juiz ao aplicar essa norma cria uma norma, com o entendimento nesta norma geral, para solucionar casos concretos atuais.
4.4 Em decisão insuscetível de controle externo;
É aplicado o caráter definitivo, pois somente o judiciário controla o judiciário, assim nenhum outro ramo intervire nas decisões. Somente o juiz pode invalidar sentença.
4.5 Com aptidão para fazer coisa julgada;
Pois as decisões transitadas em julgado não podem ser revisto.
Equivalência jurisdicional
5.1 Autotutela
Quando o conflito é resolvido através do uso da força, ela foi inibida do ordenamento, mas não banida, pois ainda há hipóteses admitidas.
5.2 Auto composição
Quando o conflito é resolvido sem a participação de um terceiro imparcial, é uma pratica estimulada no ordenamento jurídico.
5.3 Transação
As partes promovem concessões reciprocas.
5.4 Submissão (voluntaria) 
Uma das partes renuncia ou abdica de algo.
5.5 heterocomposiçãoSão as soluções de conflitos através de decisões de tribunais administrativos.
5.6 Arbitragem
	É a jurisdição privada e consensual, onde as partes escolhem o juiz da causa. Somente as pessoas capazes serão submedidas à arbitragem. Somente direitos disponíveis pode ser objeto de arbitragem e o árbitro pode ser qualquer pessoa, deste que seja capaz. Não se pode recusar a uma sentença arbitral, contudo o único recurso previsto é o de embargo de declaração. Pode ser judicial ou extrajudicial, judicial quando há acordo e extrajudicial por escrituras pública ou particular, sendo assinada pelas partes e por duas testemunhas.
Jurisdição voluntaria 
Não envolve conflitos, mas se tem repercussão social que leva a serem submetidos a um procedimento jurisdicional. Chiovenda diz que: “A jurisdição é ato de oura administração e, portanto, não tem o cordão de produzir coisa julgada material”.
Competência
É a distribuição de função perante os diversos órgãos do poder judiciário. Os Critérios da competência são material, funcional ou hierárquico, valor e territorial.
Material é a que fixa a competência com base na natureza da matéria posta em juízo; funcional ou hierárquica, diz respeito à função a qual o órgão exerce dentro de u dado processo; valor é quando se atribui o valor a causa; territorial, esta é de acordo com o critério geográfico.

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