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curso 11190 aula 01 introducao ao processo colonizador na america portuguesa v3

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Aula 01 - Introdução ao processo colonizador na América
Portuguesa
História p/ ENEM 2016
Professor: Sergio Henrique
 
 CIÊNCIAS HISTÓRIA P/ENEM 
HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS 
Prof. Robson Papandréa ± Aula 01 
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Aula 01: 
Introdução ao processo colonizador na América Portuguesa 
Período Pré-colonial: 1500 - 1530. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 2 
2. Introdução ao processo de colonização do Brasil 2 
3. Etapas das Navegações e Conquistas Portuguesas 4 
4. Tratado de Tordesilhas (1494) 6 
5. A esquadra de Pedro Álvares Cabral 7 
5.1. O objetivo da Esquadra de Pedro Álvares Cabral 7 
5.2. A chegada nas praias da Terra de Vera Cruz 7 
5.3.� O relativo abandono das terras pela Coroa 
Portuguesa 
8 
6. Expedições Exploradoras (1501-1503) 8 
7. Expedições Guarda-costas (1516-1526) 9 
8. Exploração do pau-brasil 9 
9. Ataques de corsários e piratas 10 
10. Conclusão 10 
11. Questões comentadas 11 
12. Lista das questões apresentadas 29 
8. Gabarito 36 
 
 
 
 
 
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 CIÊNCIAS HISTÓRIA P/ENEM 
HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS 
Prof. Robson Papandréa ± Aula 01 
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1. Apresentação 
Caro aluno vamos iniciar os estudos da Introdução ao processo 
colonizador na América Portuguesa, o denominado Período Pré-colonial 
que vai dos anos 1500 até o ano de 1530. 
E para que você tenha uma ideia clara dos rumos dos nossos 
estudos de História do Brasil vou apresentar uma linha do tempo na 
qual a nossa História do Brasil é dividida em três grandes blocos: 
1. Brasil Colônia ± que a introdução ao processo colonizador ± 1500 
a 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa no Brasil; 
2. Brasil Monárquico ± com o processo de independência que vai de 
1808 a 1822 - de 1822 a 1889, com a Proclamação da República; 
3. Brasil República de 1889 até a atualidade, com o governo da 
Presidente Dilma Rousseff. 
Dessa forma é importante que você tenha sempre na memória esses 
três grandes blocos que com o encaminhar de nossas aulas iremos 
juntos aprofundar e sedimentar seus conhecimentos para que na prova 
do Enem você esteja preparado para obter uma excelente pontuação. 
E lembre-se estou à disposição no e-mail: rlpapandrea@yahoo.com.br 
e no face book: https://www.facebook.com/rlpapandrea; para 
esclarecimentos, dúvidas e orientações e vou revisar uma estratégia 
de estudo fundamental: faça diariamente as questões dos 
conteúdos aprendidos. Agora, vamos em frente com a introdução do 
processo de colonização do Brasil. 
2. Introdução ao Processo de Colonização do Brasil 
Caro aluno o estudo do período colonial brasileiro necessita do 
conhecimento do contexto da Europa Ocidental, especialmente da 
Península Ibérica ± onde localizam-se as dinastias nacionais 
modernas da Espanha e de Portugal ± e os desdobramentos desse 
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contexto na grande empresa que foi a expansão marítima e 
comercial dos séculos XV e XVI. 
Primeiramente é importante entender que toda a expansão foi 
um empreendimento mercantil ± isto é, visando o lucro, o poder e 
a glória da nobreza comandava as expedições e da burguesia que 
financiava as viagens -, realizada em uma estrutura de poder 
absolutista ou tendendo para o absolutismo, em uma sociedade 
estamentária ± dividia em clero, nobreza e povo; com a posição 
social de seus integrantes determinada pelo nascimento ± e uma 
organização econômica mercantilista ± o Estado Nacional intervêm 
diretamente na economia para proteger os mercados internos da 
concorrência internacional, oferece concessões, monopólios e 
privilégios para seus agentes econômicos e busca o acumulo de 
metais preciosos que garantia de riqueza nacional. 
Esse modelo de organização política ± absolutista -, econômica ± 
mercantilista ± e social ± estamentário -, produziu a Revolução 
Comercial ± que foi a globalização da economia com as grandes 
viagens marítimas -; o capitalismo comercial ± com o processo de 
compra e venda de mercadorias como a principal fonte de 
acumulação de capitais - e o aparecimento e consolidação do 
capitalismo comercial e em consequência da burguesia mercantil. 
Toda essa estrutura social, econômica e política criou através das 
imposições do mercantilismo ao sistema colonial nas áreas 
coloniais, que se resume no pacto colonial, ou seja, o controle total 
da economia colonial a partir de dois modos de controle: o estanco 
± monopólio de todas as possibilidades de exploração de riquezas 
da terra, como ouro, prata, pedra preciosas, madeiras (pau-brasil); 
denominado estanco e o exclusivo do comércio e da navegação. 
3. Etapas das Navegações e Conquistas Portuguesas 
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As viagens exploratórias portuguesas nas costas da África e Ilhas 
do Atlântico que em linhas gerais seguiram o seguinte roteiro: 
1. Conquista de Ceuta no Norte da África, atual Marrocos (1415) 
± marco inicial do processo de expansão ± importante entreposto 
comercial muçulmano; 
2. Cabo Bojador (1434) ± Gil Eanes; 
3. Cabo da Boa Esperança (1488) Bartolomeu Dias; 
4. Calicute na Índia (1498) ± Vasco da Gama; 
5. Chegada ao Brasil (1500) Pedro Álvares Cabral. 
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Essa expansão marítima portuguesa foi acumulando conquistas 
e ao mesmo tempo despertando a cobiça e a resistência das demais 
nações europeias, especialmente a Espanha, país com o qual teve 
profundas divergências chegando à beira de uma guerra. 
 
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4. Tratado de Tordesilhas (1494) 
As rivalidades entre Portugal e Espanha serão apaziguadas com o 
Tratado de Tordesilhas (1494), que representa o marco do processo de 
SDUWLOKD� FRORQLDO� GDV� WHUUDV� ³GHVFREHUWDV´� SHORV� 5HLQRV� ,EpULFRV�
(Espanha 1492, com Cristóvão Colombo, as Antilhas) e de Portugal as 
ilhas do Atlântico e a passagem para o Oceano Índico, Bartolomeu Dias, 
em 1488. 
O tratado é o resultado dos protestos portugueses quando da 
chegada na Europa da viagem de Cristóvão Colombo. 
 
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O tratado garantia aos Portugueses o controle das rotas da costa da 
África e antes da chegada oficial ao que seria o Brasil, a posse de seu 
litoral. 
Foi estabelecida uma linha imaginária das 370 léguas a oeste das 
Ilhas de Cabo Verde. Calcula-se que a linha passava pelas atuais 
Laguna em Santa Catarina e Belém no Pará. 
Caro aluno é importante destacar que o Tratado de Tordesilhas foi 
DVVLQDGR�HP�������VHLV�DQRV�DQWHV�GR�'HVFREULPHQWR�RX�³$FKDPHQWR´�
oficial do Brasil pela esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral, 
como muitos autRUHV�DILUPDP�D�SRVVH�GD� ³7HUUD´� Mi� HQTXDGUDGD�QR�
meridiano de Tordesilhas. 
5. A esquadra de Pedro Álvares Cabral 
A esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral era composta de 
13 embarcações ± 10 naus e 3 caravelas -, com uma tripulação de 
aproximadamente 1.200 homens, na sua maioria militares. A esquadra 
era militar e comercial. 
5.1. Objetivo da esquadra 
A fundação de feitorias e o estabelecimento de conquistas na Índia, 
impondo o domínio militar e forçando a abertura de relações 
comerciais. E a tomada de posse oficialmente das terras, na área do 
Tratado de Tordesilhas. 
5.2. A chegada nas praias da Terra de Vera Cruz 
Após ultrapassar as Ilhas de Cabo Verde, Cabral afastou-se da costa 
africana em direção ao oeste, avistando, no 21 de abril, os sinais de 
terra (plantas e aves marinhas). Cabral aportou sua frota em Porto 
Seguro, mais tarde denominado Baía de Cabrália, no atual estado da 
Bahia; julgando tratar-se de uma ilha, denominou a nova terra de Ilha 
de Vera Cruz. No dia 26 de abril de 1500, o Frei Henrique de Coimbra 
rezou a primeira missa no Brasil, no Ilhéu de Coroa Vermelha. Cabral 
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retomou o caminho para as Índias, com apenas uma parte da 
esquadra, pois algumas embarcações voltaram a Portugal. Gaspar 
Lemos voltou a Portugal, e levou para D. Manuel a notícia da 
descoberta e um relato da terra e seus habitantes, realizada pelo 
escrivão da esquadra Pero Vaz de Caminha. 
 
 
5.3. O relativo abandono das terras pela Coroa Portuguesa 
A Coroa Portuguesa dedicava os seus esforços na ampliação, 
fortalecimento e imposição do seu monopólio no comércio das 
especiarias das Índias, assim, os territórios no Brasil, onde não se 
encontrou metais preciosos e as populações nativas não produziam 
excedentes comercializáveis, não despertaram interesse. 
6. Expedições Exploradoras (1501-1503) 
Realizadas para mapear o território, levantar as possibilidades de 
exploração e procurar riquezas. 
Em 1501 Gaspar de Lemos realizou a primeira expedição 
exploradora e em 1503 Gonçalo Coelho a segunda expedição 
exploradora. 
 
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7. Expedições Guarda-costas (1516-1526) 
Duas expedições guarda-costas vieram para o Brasil, com a 
finalidade de pôr fim ao contrabando. Uma em 1516 e outra em 1526, 
ambas chefiadas por Cristóvão Jacques, que aprisionou vários navios 
franceses e fundou a feitoria de Itamaracá. 
8. Exploração do pau-brasil 
A primeira atividade econômica portuguesa no Brasil: exploração e 
comércio da madeira de tinturaria. 
Um extrativismo, assistemático e predatório. 
A exploração era ordenada pelo estanco. 
O estanco é o monopólio régio, de uma atividade econômica, que 
só pode ser exercido com autorização da Coroa. 
A mão de obra para o corte e transporte da madeira era realizados 
pelos indígenas, que eram remunerados através do escambo, ou seja, 
recebiam mercadorias pelos serviços, como espelhos, armas, tecidos, 
colares (quinquilharias). 
As toras eram armazenadas nas feitorias. 
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As feitorias eram armazéns fortificados no litoral onde a madeira 
ficava aguardando a chegada dos navios que a transportavam para 
Portugal. 
O primeiro comerciante que recebeu autorização régia para explorar 
o pau-brasil foi Fernão de Noronha. 
Fernão de Noronha e um grupo de comerciantes, em 1502, 
arrendaram a exploração do pau-brasil junto às autoridades reais de 
Portugal, por um prazo inicial de três anos. A monarquia portuguesa 
comprometia-se em não importar artigo similar do Oriente, enquanto 
os arrendatários deveriam explorar anualmente 300 léguas do litoral 
brasileiro e garantir a defesa da costa, além de pagar, como tributo ao 
rei, 1/5 do valor da madeira. 
9. Ataques de corsários e piratas 
Os demais países europeus, especialmente a França, não reconhecia 
a legitimidade do Tratado de Tordesilhas e enviam corsários para 
explorar o litoral brasileiro e contrabandear o pau-brasil, ameaçando a 
posse portuguesa do território. 
10. Conclusão 
A ocupação e posse dos territórios coloniais brasileiros pelos 
portugueses foi lenta e gradual em razão do território brasileiro não 
possuir produto de alto valor no mercado mundial, como metais e 
pedras preciosas e as populações nativas não produzirem excedentes 
que pudessem ser confiscados pelos conquistadores. E também porque 
os esforços da Coroa Portuguesa estavam voltados rico comércio de 
especiarias das Índias. Junto com esses fatores existia o alto 
investimento exigido para o desenvolvimento de atividades 
exploratórias e o pequeno contingente populacional do Reino de 
Portugal e com isso nos primeiros 30 anos, ou seja, no período pré-
colonial a exploração foi limitada expedições portuguesas de 
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investigação dos territórios, a coleta de recursos naturais e o combate 
aos contrabandistas estrangeiros. 
11. Questões Comentadas 
1. (ENEM 2015) A língua de que usam, por toda a costa, carece de três 
letras; convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna 
de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa 
maneira vivem desordenadamente, sem terem além disto conta, nem 
peso, nem medida. GÂNDAVO, P M. A primeira história do Brasil: 
história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos 
Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado). A observação do 
cronista português Pero de Magalhães de Gândavo, em 1576, sobre a 
ausência das letras F, L e R na língua mencionada, demonstra a 
A) simplicidade da organização social das tribos brasileiras. 
B) dominação portuguesa imposta aos índios no início da colonização. 
C) superioridade da sociedade europeia em relação à sociedade 
indígena. 
D) incompreensão dos valores socioculturais indígenas pelos 
portugueses. 
E) dificuldade experimentadapelos portugueses no aprendizado da 
língua nativa. 
Resolução 
Questão recorrente em exames vestibulares, alusiva à incompreensão 
dos europeus para com os habitantes do Novo Mundo. Nesse choque 
de culturas, tendia a prevalecer o enfoque etnocêntrico dos 
colonizadores, GHIHQVRUHV�GD�FLYLOL]DomR�³HXURSHLD´�HP�IDFH�GD barbárie 
dos gentios (pagãos). Juntamente com a mentalidade de que o 
europeu que se considera superior deve levar aos demais povos a sua 
cultura e a sua religião, dessa forma, surgem os missionários, com 
destaque aos jesuítas da Companhia de Jesus, com as missões ou 
reduções nas quais milhares de nativos eram confinados e doutrinados 
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na religião do invasor ou colonizador. 
A) Alternativa falsa porque afirma que a ausências dos fonemas é 
divido a simplicidade da sociedade indígena, uma postura 
preconceituosa que desqualifica uma cultura que desconhece e que não 
cultua os seus valores. 
B) Alternativa falsa porque no início da colonização os portugueses 
não detinham poderio suficiente para dominar as tribos indígenas ± o 
europeu era em pequeno número, disperso e restrito a costa, e assim, 
nessa fase inicial os indígenas foram essenciais para a sobrevivência 
do colonizador, lhe fornecendo tudo que precisavam para sobreviver. 
A dominação dos indígenas se dá com a expansão do processo 
colonizador notadamente com a implantação da agro manufatura 
açucareira e com os resultados do choque biológico que dizimou 
milhares de indígenas e enfraqueceu a resistência, forçando os índios 
a se afastarem das áreas de plantio adentrando o interior do território. 
C) Alternativa falsa porque reitera a afirmação de que a sociedade 
europeia é superior a sociedade, o que é uma assertiva elitista, 
preconceituosa, desqualificadora e simplificadora da cultura, como se 
fosse uma escada e cada povo estivesse em um degrau e os europeus 
no topo, ou seja o acabamento o limite. 
D) Alternativa verdadeira porque apresenta que o que está por detrás 
da noção europeia de superioridade é na realidade a incompreensão da 
cultura do outro, da diversidade e das possibilidades que ultrapassam 
os seus conceitos e valores. 
E) Alternativa falsa pois em nenhum momento o texto faz alusão a 
dificuldade de aprendizagem da língua indígena pelo europeu, e sim o 
texto apresenta uma incompreensão aliada a pressupostos racistas e 
preconceituosos, afirmando que por não terem as consoantes F, L e R, 
não teriam por via de consequência nem Fé, nem Lei, nem Rei. Uma 
conclusão simplificadora eivada de obscurantismo. 
 
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2. (ENEM ± 2014) O índio era o único elemento então disponível para 
ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da 
natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter 
reconhecidas sua inocência e alma na medida do possível. A discussão 
religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade dos índios se 
confundiu com uma disputa entre jesuítas e colonos. Os padres se 
apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça 
desenfreada dos colonos. CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São 
Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado). Entre os séculos XVI e XVIII, os 
jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa 
aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada 
pela: 
A) demarcação do território indígena. 
B) manutenção da organização familiar. 
C) valorização dos líderes religiosos indígenas. 
D) preservação do costume das moradias coletivas. 
E) comunicação pela língua geral baseada no tupi. 
Resolução 
Em sua ação catequizadora na América e na Ásia, os jesuítas utilizaram 
os idiomas locais como instrumento de aproximação para a conversão 
² e consequente aculturação ² dos nativos. Na América Portuguesa, 
o fato de o tupi ser falado pelas tribos da região litorânea (língua geral), 
somado às dificuldades oferecidas pelos dialetos interioranos dos 
tapuias (língua travada), explica a preferência dos jesuítas pela 
primeira. A propósito, o Padre Anchieta, elaborou uma primeira 
gramática da língua tupi. 
 
 
 
 
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A) Alternativa falsa porque naquele contexto de introdução das bases 
GR�SURFHVVR�GH�H[SORUDomR�GRV�UHFXUVRV�GD�³QRYD�7HUUD´�SRU�XP�ODGR�H�
da catequização por outro a demarcação de terras inviável e 
despropositada porque todo o território era ocupado pelos nativos, que 
necessitavam de grandes áreas para a coleta, caça e pesca e a 
agricultura ± ressaltando-se que as práticas agrícolas eram 
extremamente predatórias, como o uso do fogo para derrubar as matas 
a denominada coivara. 
B) Alternativa falsa porque um dos costumes e tradições indígenas 
combatidos pelos jesuítas foi o modelo de sua organização familiar 
baseado na possibilidade da poligamia. 
C) Alternativa falsa porque a vinda dos jesuítas para a América, bem 
como para a Ásia, África e Oceania teve como principal objetivo 
catequizar ou melhor converter os nativos ao Cristianismo Católico 
Romano. Esse objetivo resulta em destruir toda a religiosidade dos 
povos desses continentes, religiosidade essa considerada superstição, 
ignorância e bestialidade. E as palavras do poeta anglo-indiano, 
Rudyard Kipling, na obra o fardo do Homem Branco, durante o período 
do Imperialismo ou Neocolonialismo traduz de forma a visão dos 
europeus com relação a cultura e especialmente a religiosidade dos 
nativos: ³Envia teus melhores filhos - Vão, condenem seus filhos ao 
exílio - Para servirem aos seus cativos; - Para esperar, com arreios - 
Com agitadores e selváticos - Seus cativos, servos obstinados, Metade 
demônio, metade criança´. 
'�� $OWHUQDWLYD� IDOVD� SRUTXH� RV� PLVVLRQiULRV� YLHUDP� SDUD� R� ³1RYR�
0XQGR´� LPSODQWDU�D�FXOWXUD�GR�HXUopeu ocidental católico Romano e 
entre as intervenções realizadas estava a destruição do modo de vida 
comunal entre elas as moradias e a implantação de moradias de 
unidades familiares monogâmicas. 
 
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E) Alternativa verdadeira porque toda a estratégia de conversão, 
aculturação e destruição da cultura e modo de vida do indígena 
realizado pelos jesuítas estava baseado na sua comunicação com as 
comunidades nativas e essa comunicação apenas pode ser realizada 
através do conhecimento e domínio da língua dos indígenas pelos 
missionários. Isto é, o missionário aprendia a língua dos nativos e a 
partir daí na língua deles realizava a denominada conversão. 
Concluindo essa resolução é importante destacarque todo o processo 
de catequização promovido pelos missionários, especialmente os 
jesuítas, foi feito com a maior boa vontade e cercado de intenções 
puras e civilizatórias e que também os jesuítas foram defensores dos 
indígenas da ganancia escravista dos colonos. No entanto, esses altos 
princípios produziram a desaculturação e extermínio de milhões de 
indígenas. 
Gabarito: E 
 
3. (ENEM ± 2011) Em geral, os nossos tupinambás ficam bem 
admirados ao ver os franceses e os outros dos países longínquos terem 
tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil. Houve uma 
YH]�XP�DQFLmR�GD�WULER�TXH�PH�IH]�HVWD�SHUJXQWD��³3RU�TXH vindes vós 
outros, mairs e perós (franceses e portugueses), buscar lenha de tão 
longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa WHUUD"�´ LÉRY, 
J. Viagem à Terra do Brasil. In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no 
Brasil. São Paulo: Difel, 1974. O viajante francês Jean de Léry (1534-
1611) reproduz um diálogo travado, em 1557, com um ancião 
tupinambá, o qual demonstra uma diferença entre a sociedade 
europeia e a indígena no sentido: 
A) do destino dado ao produto do trabalho nos seus sistemas culturais. 
B) da preocupação com a preservação dos recursos ambientais. 
C) do interesse de ambas em uma exploração comercial mais lucrativa 
do pau-brasil. 
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D) da curiosidade, reverência e abertura cultural recíprocas. 
E) da preocupação com o armazenamento de madeira para os períodos 
de inverno. 
Resolução 
Questão de baixo nível de dificuldade e que se resume a interpretação 
de texto, sintetizando as diferenças entre as culturas indígena e 
europeia na destinação por elas dada ao pau-brasil: simplesmente 
lenha, para a primeira; matéria-prima (utilizada na tinturaria) 
comercializável, para a segunda. 
A) Alternativa verdadeira porque mostra qual o destino do produto 
explorado na terra: para os indígenas um material para atender suas 
necessidades e para os europeus um artigo de valor no mercado 
internacional. 
B) Alternativa falsa porque essa preocupação não existia naquele 
período e os indígenas também utilizavam de práticas de cultivo 
extremamente predatórias especialmente a coivara ± método de 
derrubada e queima da mata para em seguida realizar o plantio. 
C) Alternativa falsa porque a sociedade indígena não produzia 
excedente para o mercado, em outras palavras: tudo o que produzia 
era consumido na comunidade ou doado ou presenteado. 
D) Alternativa falsa porque não houve por parte dos conquistadores ou 
colonizadores revência e abertura cultural o que houve foi a 
desqualificação e tentativa ± com muito êxito ± da eliminação da 
cultura e dos povos originários da América. 
E) Alternativa falsa porque primeiro na América o nativo estava 
totalmente integrado a natureza e segundo porque o extrativismo do 
pau brasil praticamente provocou a extinção dessas matas, do Rio 
Grande do Norte ao Rio de Janeiro. 
Gabarito: A 
 
 
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4. (UFMG) Leia o texto. 
E aproximava-se o tempo da chegada das notícias de Portugal sobre a 
vinda das suas caravelas, e esperava-se essa notícia com muito medo 
e apreensão; e por causa disso não havia transações, nem de um 
ducado [...]. Na feira alemã de Veneza não há muitos negócios. E isto 
porque os Alemães não querem comprar pelos altos preços correntes, 
e os mercadores venezianos não querem baixar os preços [...] E na 
verdade são as trocas tão poucas como se não poderia prever. DIÁRIO 
DUM MERCADOR VENEZIANO, 1508. O quadro descrito nesse texto 
pode ser relacionado à: 
A) comercialização das drogas do sertão e produtos tropicais da colônia 
do Brasil. 
B) distribuição, na Europa, da produção açucareira do Nordeste 
brasileiro. 
C) importação pelos portugueses das especiarias das Índias Orientais. 
D) participação dos portugueses no tráfico de escravos da Guiné e de 
Moçambique. 
Resolução 
Uma questão que se reporta a primeira década do descobrimento do 
chamado caminho marítimo para as Índias ± o objetivo principal de 
toda a empresa navegadora de Portugal desde a toma de Ceuta no 
Norte da África em 1415 ± realizado com êxito pelo navegador Vasco 
da Gama em 1498, quando chega a Calicute na Índia. Essa descoberta 
de uma forma de buscar de navio as preciosas especiarias orientais 
abalou toda a hegemonia das cidades italianas na distribuição desse 
produto na Europa Ocidental. 
A) Alternativa falsa porque sua assertiva não tem nenhuma relação 
com o texto. Uma típica alternativa na qual basta o aluno ao ler 
atentamente o texto do enunciado para descarta-la e passar para a 
próxima. 
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Observação: a leitura atenta dos enunciados é essencial para a 
obtenção de uma pontuação elevada na prova do Enem, e em todas as 
provas e concursos. 
B) Alternativa falsa porque a sua proposição não tem nenhuma relação 
com o texto. 
C) Alternativa verdadeira porque com a descoberta do caminho 
marítimo para as Índias pelos navegadores portugueses ± Vasco da 
Gama -, as importações das especiarias eram trazidas para Europa 
diretamente das fontes produtoras no Oriente, o que alterou 
drasticamente a oferta do produto e o monopólio exercido pelas 
cidades estado italianas, principalmente Veneza e Gênova. 
D) Alternativa falsa porque o texto não faz nenhuma menção a essa 
assertiva. 
Gabarito: C 
 
5. (UFF) A "Carta de Pero Vaz de Caminha", escrita em 1500, é 
considerada como um dos documentos fundadores da Terra Brasilis e 
reflete, em seu texto, valores gerais da cultura renascentista, dentre 
os quais destaca-se: 
A) a visão do índio como pertencente ao universo não religioso, tendo 
em conta sua antropofagia; 
B) a informação sobre os preconceitos desenvolvidos pelo 
renascimento no que tange à impossibilidade de se formar nos trópicos 
uma civilização católica e moderna; 
C) a identificação do Novo Mundo como uma área de insucesso devido 
à elevada temperatura que nada deixaria produzir; 
D) a observação da natureza e do homem do Novo Mundo como 
resultado da experiência da nova visão de homem, característica do 
século XV; 
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E) a consideração da natureza e do homem como inferiores ao que foi 
projetado por Deus na Gênese 
Resolução: 
Essa questão trata do primeiro documento produzido pelos europeus, 
QR�FDVR�RV�QDYHJDGRUHV�SRUWXJXHVHV��VREUH�D�WHUUD�³GHVFREHUWD´�H�TXH�
ainda era considerada uma ilha. Nesse documento o autor Pero Vaz de 
Caminha destaca as belezas da terra, os caracteres gerais dos povosencontrados e em todo o relato está presente a mentalidade da época 
± o que não poderia ser de outra forma. É uma questão de baixa 
complexidade e que uma atenta leitura do texto das assertivas é 
suficiente para a resolução correta. 
A) Alternativa falsa porque o autor, Pero Vaz de Caminha, representa 
a mentalidade da época, que não considera as manifestações da 
cultura indígena como uma possiblidade de convivência, mas uma 
etapa a ser superada o que quer dizer destruída e substituída pela sua 
própria cultura. 
B) Alternativa falsa porque para os navegadores não só era possível, 
mas era seu dever moral levar a civilização aos locais onde aportassem 
seus navios e o criação da Companhia de Jesus com seus missionários 
teve entre seus principais objetivos exatamente a crença de que todos 
os povos deveriam receber a conversão ao cristianismo. 
C) Alternativa falsa porque os navegadores exploraram as 
possibilidades da terra e entre as informações prestadas pela Carta de 
&DPLQKD�HVWDYD�D�IUDVH�³DTXL�SODQWDQGR�WXGR�Gi �´ 
D) Alternativa verdadeira porque o Renascimento Cultural trouxe essa 
perspectiva com relação ao poder do homem, expressão traduzida por 
William Shakespeare, na peça Hamlet: ³4XH�REUD�GH�DUWH�p�R�KRPHP��
Que nobre na razão, que infinito nas faculdades, na expressão e nos 
movimentos, que determinado e admirável nas ações; que parecido a 
um anjo de inteligência, que semelKDQWH�D�XP�GHXV�� �´�1R�HQWDQWR��
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essa alternativa, única possível, não está com clareza redigida, 
exigindo muito mais a exclusão das demais do que expõe a assertiva. 
E) Alternativa falsa porque expõe exatamente o contrário da 
mentalidade humanista antropocêntrica do Renascimento Cultural. 
Gabarito: D 
 
6. (Mackenzie) E então, por cerca de trinta anos, aquele vasto território 
seria virtualmente abandonado pela Coroa portuguesa, sendo 
arrendado para a iniciativa Privada e se tornando uma imensa fazenda 
extrativista de pau-brasil. Iriam se iniciar, então, as três décadas 
menos documentadas e mais desconhecidas da História do Brasil. 
Náufragos, Traficantes e Degredados - As Primeiras Expedições do 
Brasil. �Assinale o período histórico analisado pelo texto acima e suas 
características. 
A) Período Colonial, caracterizado pela monocultura e economia 
exportadora de cana-de-açúcar. 
B) Economia mineradora, marcada pelo povoamento da área mineira e 
intensa vida urbana. 
C) Período Pré-Colonial, fase de feitorias, economia extrativista, 
utilização do escambo com os nativos, ausência de colonização 
sistemática. 
D) Fase da economia cafeeira, com acumulação interna de capitais e 
sem grandes mudanças na estrutura de produção. 
E) Período Joanino, de grande abertura comercial e profundas 
transformações culturais. 
Resolução: 
Uma questão de nível de complexidade baixo e que exige o 
conhecimento das características gerais do período denominado como 
pré-colonial e que de forma direta exclui as demais proposições. 
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C) Alternativa verdadeira porque apresenta as características do 
período pré-FRORQLDO�� UHODWLYD� DEDQGRQR� GD� WHUUD� ³GHVFREHUWD �´�
arrendamento da extração do pau-brasil e envio de expedições 
exploradoras e guarda-costas. Destacamos que a exploração do pau-
brasil foi executada pelos indígenas como mão de obra livre e 
remunerada através do escambo, ou seja, a troca do serviço prestado 
por produtos de interesse dos nativos, como ferramentas, tecidos e as 
quinquilharias, colares e adornos de vidro de pouco valor. 
Gabarito: C 
 
7. (Uflavras) "O fato de Cabral não ter trazido consigo nenhum padrão 
de pedra - com os quais desde os tempos de Diogo Cão, os lusos 
assinalavam a posse de novas terras - já foi apontado como uma prova 
de que o descobrimento do Brasil foi fortuito e que a expedição não 
pretendia "descobrir novas terras, mas subjugar as já conhecidas". Isto 
talvez seja fato. Mas por outro lado, é preciso lembrar que a posse 
sobre aquele território já estava legalmente assegurada desde a 
assinatura do Tratado de Tordesilhas - independentemente da 
colocação de qualquer padrão." (Eduardo Bueno. "A Viagem do 
Descobrimento - A verdadeira história da expedição de Cabral". 1998, 
p.109.) As alternativas abaixo correspondem a análises possíveis do 
trecho em questão. Todas são verdadeiras, EXCETO: 
A) o autor faz uma menção à "Tese da Casualidade da Descoberta". 
B) o autor é incondicionalmente favorável à segunda tese e justifica-
se pelas características do Tratado de Tordesilhas. 
C) o autor se refere também à "Tese da Intencionalidade da 
Descoberta". 
D) para o autor, a questão dos "marcos de pedra" pode apoiar ambas 
as teses. 
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E) o autor não atribui grande importância à questão dos "marcos de 
pedra". 
Resolução: 
Essa questão aborda dois pontos principais: o primeiro o processo de 
expansão marítima e comercial do Reino Português no início do século 
XV, 1415, com a tomada de Ceuta no Norte da África e daí seguindo 
sempre com a exploração da costa da África e das ilhas do Atlântico, 
que paulatinamente foram mapeadas exploradas. O segundo ponto 
remete a partilha colonial realizada pelos Reinos da Espanha e de 
Portugal e concluída com a assinatura do Tratado de Tordesilhas, que 
na prática, foi a divisão das áreas descobertas ou a serem descobertas 
pelos navegadores em suas viagens pelos oceanos Atlântico e Índico ± 
o Oceano Pacífico ainda não era conhecido pelos navegadores daquele 
período. O mapa abaixo mostra as áreas claras como pertencentes a 
Portugal e as escuras a Espanha. É importante destacar que as demais 
nações da Europa, Holanda, França e Inglaterra, nunca aceitaram a 
existência dessa partilha e tem uma frase atribuída ao rei francês 
Francisco I que diz: -³PH�PRVWUHP�R�7HVWDPHQWR�GH�$GmR�TXH�GLYLGLX�
o mundo entre Portugal e Espanha. Com isso essa questão exige esses 
conhecimentos, mas a redação das alternativas exclui as erradas de 
forma direta. E reforça a nossa orientação de que a leitura atenta dos 
textos e das assertivas é o fator decisivo para o acerto da alternativa 
proposta. E por fim, o autor após tratar desses dois tópicos referidos 
acima, a saga dos descobrimentos e a partilha colonial, aborda os 
marcos de pedra, símbolos da posse e da conquista da terra pelos 
navegadores e com isso levantando as teses se o descobrimento foi 
intencional ou casual. No entanto, independente do fato se foi casual ± 
com a ressalva de que todos os estudos apontam para a 
intencionalidade -, a posse da terra já estava assegurada pelo tratado 
de Tordesilhas, abaixo expostos, para um melhor entendimento. 
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E) Alternativa verdadeira porque é a única possível e de acordo com o 
texto os marcos de pedra não tem relevância na proposição das teses 
de casualidade ou intencionalidade. 
Gabarito: E 
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8. (UFRRJ) "Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou 
outra coisa de metal ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é 
de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro e 
Minho, porque neste tempo dagora assim os achávamos como os de 
lá. (As) águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, 
querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que 
tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que 
será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa 
Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que ter Vossa 
Alteza aqui esta pousada para essa navegação de Calicute (isso) 
bastava. Quanto mais, disposição para se nela cumprir e fazer o que 
Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa fé!" 
("Carta de Pero Vaz Caminha ao Rei de Portugal" em 1°/5/1500.) 
Seguindo a evidente preocupação de descrever ao Rei de Portugal tudo 
o que fora observado durante a curta estadia na terra denominada de 
Vera Cruz, o escrivão da frota cabralina menciona, na citada carta, 
possibilidades oferecidas pela terra recém-conhecida aos portugueses. 
Dentre essas possibilidades estão 
A) a extração de metais e pedras preciosas no interior do território, 
área não explorada então pelos portugueses. 
B) a pesca e a caça pela qualidade das águas e terras onde aportaram 
os navios portugueses. 
C) a extração de pau-brasil e a pecuária, de grande valor econômico 
naquela virada de século. 
D) a conversão dos indígenas ao catolicismo e a utilização da nova terra 
como escala nas viagens ao Oriente. 
E) a conquista de Calicute a partir das terras brasileiras e a cura de 
doenças pelos bons ares aqui encontrados. 
Resolução: 
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A questão trata do processo de expansão marítima e comercial da 
Europa iniciado, liderado e controlado por mais de setenta anos por 
Portugal e que entre as descobertas e conquistas se insere a base 
territorial que se tornou a colônia brasileira. O texto é um extrato da 
Carta de Pero Vaz de Caminha e é o primeiro documento produzido 
pelos navegadores sobre o que se tornaria o estado nacional brasileiro. 
Nesta Carta o escrivão da frota comandada por Pedro Álvares Cabral 
relata o que observa, com três destaques principais: primeiro não há 
indício de metais preciosos ± o mais importante bem procurado pelos 
exploradores -, em segundo a terra é fértil e pôr fim a existência de 
uma população ± FRQVLGHUD�SHOR�DXWRU�QD�³LQIkQFLD´�GD�FLYLOL]DomR� -, 
que o cristão católico tem o dever de salvar para a integrar a Igreja 
Católica Apostólica Romana e também a qualidade das águas e da terra 
a tornavam um importante entreposto para as viagens de longo curso 
para o Oriente. 
A questão tem um nível de complexidade médio e exige para o acerto 
a leitura atenta do texto e das proposições e com isso das cinco 
alternativas a alternativa correta é clara. 
D) Alternativa correta porque o que afirma é exatamente o exposto no 
texto, como explanamos acima, a conversão dos gentios (índios) ± uma 
das essenciais missões da mentalidade do final do século XV e século 
;9,�H�D�XWLOL]DomR�³GD�QRYD�WHUUD�FRPR�HVFDOD�QDV�YLDJHQV�DR�2ULHQWH �´�
Em conclusão é uma questão que reforça nossa orientação da 
importância da leitura atenta das alternativas e do texto de suporte da 
questão. 
Gabarito: D 
 
 
 
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9. (FUVEST) os portugueses chegaram ao território, depois 
denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra só foi 
organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até então, 
A) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem 
a desembarcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de 
povoamento. 
B) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença 
portuguesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas. 
C) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, 
onde vitórias militares garantiam relações comerciais lucrativas. 
D) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas 
ao longo do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica. 
E) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o 
recrutamento de funcionários administrativos. 
Resolução: 
Uma questão que trata do período denominado de período pré-colonial, 
que tem um recorte temporal ± período de tempo -, que vai de 1500 a 
1530 no qual R�5HLQR�GH�3RUWXJXrV��OLPLWRX�VXD�DomR�QD�³1RYD�7HUUD´�
± quando utilizo entre parênteses é para enfatizar que o termo está 
dentro da ótica do colonizador, pois a terra estava ocupada por 
inúmeros povos a milhares de anos. Mas, voltando a ação dos 
navegadores portugueses: a ação foi limitada a exploração do pau-
brasil, ao envio de expedições exploradoras e guarda-costas e a 
utilização para o apoio aos navios que se dirigiam ao Oriente. Nessa 
fase não houve ocupação do território e a posse se limitava as feitorias 
± armazéns fortificados no litoral -, e patrulhamento esparsos para 
afastar os corsários que traficavam o pau-brasil. 
E a mais importante razão desse relativo abandono da terra é porque 
o objetivo de Portugal era implementar, fortalecer e ampliar o lucrativo 
comercio das especiarias com o Oriente. Dessa forma, a questão com 
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uma leitura atenta das assertivas exclui as quatro falsas ficando como 
única possibilidade a alternativa verdadeira. 
C) Alternativa verdadeira porque, de acordo com o nosso texto de 
resolução acima, e dos estudos do conteúdo, essa fase é marcada pela 
expansão e fortalecimento pelo Reino de Portugal com as fontes de 
especiarias do Oriente o que exigia navios, fortalezas, tripulações e 
altos investimentos. 
Gabarito: C 
 
10. (UFPE). As feitorias portuguesas no Novo Mundo foram formas de 
assegurar, aos conquistadores, as terras descobertas. Sobre essas 
feitorias, é correto afirmar que: 
A) a feitoria foi uma forma de colonização, empregada por portugueses 
na África, na Ásia e no Brasil, com pleno êxito para a atividade agrícola. 
B) as feitorias substituíram as capitanias hereditáriasdurante o 
Governo Geral de Mem de Sá, como proposta mais moderna de 
administração colonial. 
C) as feitorias foram estabelecimentos fundados por portugueses no 
litoral das terras conquistadas e serviam para armazenamento de 
produtos da terra, que deveriam seguir para o mercado europeu. 
D) tanto as feitorias portuguesas fundadas ao longo do litoral brasileiro 
quanto as fundadas nas Índias tinham idêntico caráter: a presença do 
Estado português e a ausência de interesses de particulares. 
E) o êxito das feitorias afastou a presença de corsários franceses e 
estimulou a criação das capitanias hereditárias. 
Resolução: 
A questão trata de um estabelecimento denominado feitoria e que 
durante o período pré-colonial foi a única presença material da posse 
portuguesa nas terras do Brasil. Em linhas gerais podemos definir 
feitoria como entrepostos comerciais criados na Europa, e que foram 
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amplamente utilizados fora do continente europeu, especialmente nas 
costas da Atlântica da África e da América e depois no. Essa prática de 
se construir feitorias teve início ainda durante a Idade Média, logo 
essas organizações típicas do povo europeu foram conquistando 
territórios. As grandes navegações que tiveram início ainda no fim da 
Idade Média influenciaram muito na utilização de feitorias pelo oceano 
Atlântico e o oceano Índico. 
Os portugueses por terem sido os pioneiros na expansão 
marítima foram os que iniciaram sua utilização nas terras litorâneas 
por onde passavam e as utilizavam como mercado, armazém, 
alfândega e defesa e ponto de apoio à navegação e exploração nos 
entrepostos estabelecidos e também como sede do governo das 
comunidades do local. 
E o suporte operacional e estratégico das feitorias foi 
fundamental para que o Reino Português estabelecesse seu domínio 
comercial no Atlântico e no Índico, e permitia que o Império se 
expandisse mesmo utilizando-se de poucos recursos humanos e 
territoriais. 
A primeira feitoria no Brasil data de 1504 e tem localização na 
cidade fluminense litorânea de Cabo Frio. Foi fundada por Américo 
Vespúcio e marcou um dos primeiros sinais da colonização portuguesa 
nas novas terras. Em seguida vieram as feitorias de Santa Cruz, do Rio 
de Janeiro, de Igaraçu e da ilha de Itamaracá. 
As feitorias se desenvolveram ao longo de todo o período colonial 
ampliando sua abrangência de atuação na comunidade e na colônia. 
As feitorias, que inicialmente serviam para marcar pontos de 
colonização e aproveitar para explorar a região em benefício dos 
portugueses, cresceram em aplicação e tornaram-se fazendas dos 
grandes proprietários de terras. As feitorias representavam sede do 
poder local, por onde passava o comércio, e tinha grande influência. 
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Com base na exposição acima e na leitura atenta das alternativas 
fica clara a alternativa correta e mais uma vez destaco a importância 
da leitura atenta das proposições e tão logo ocorra a identificação de 
uma assertiva incorreta que a mesma seja marcada e descartada para 
com isso facilitar o acerto na questão. 
C) Alternativa correta porque é a que apresenta as características das 
feitorias apresentadas tanto na resolução acima com uma explanação 
e definição das feitorias bem como o apresentado no estudo do 
conteúdo. 
 
12. Lista de Questões 
1. (ENEM 2015) A língua de que usam, por toda a costa, carece de três 
letras; convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna 
de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa 
maneira vivem desordenadamente, sem terem além disto conta, nem 
peso, nem medida. GÂNDAVO, P M. A primeira história do Brasil: 
história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos 
Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado). A observação do 
cronista português Pero de Magalhães de Gândavo, em 1576, sobre a 
ausência das letras F, L e R na língua mencionada, demonstra a 
A) simplicidade da organização social das tribos brasileiras. 
B) dominação portuguesa imposta aos índios no início da colonização. 
C) superioridade da sociedade europeia em relação à sociedade 
indígena. 
D) incompreensão dos valores socioculturais indígenas pelos 
portugueses. 
E) dificuldade experimentada pelos portugueses no aprendizado da 
língua nativa. 
 
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2. (ENEM ± 2014) O índio era o único elemento então disponível para 
ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da 
natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter 
reconhecidas sua inocência e alma na medida do possível. A discussão 
religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade dos índios se 
confundiu com uma disputa entre jesuítas e colonos. Os padres se 
apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça 
desenfreada dos colonos. CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São 
Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado). Entre os séculos XVI e XVIII, os 
jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa 
aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada 
pela: 
A) demarcação do território indígena. 
B) manutenção da organização familiar. 
C) valorização dos líderes religiosos indígenas. 
D) preservação do costume das moradias coletivas. 
E) comunicação pela língua geral baseada no tupi. 
Resolução 
Em sua ação catequizadora na América e na Ásia, os jesuítas utilizaram 
os idiomas locais como instrumento de aproximação para a conversão 
² e consequente aculturação ² dos nativos. Na América Portuguesa, 
o fato de o tupi ser falado pelas tribos da região litorânea (língua geral), 
somado às dificuldades oferecidas pelos dialetos interioranos dos 
tapuias (língua travada), explica a preferência dos jesuítas pela 
primeira. A propósito, o Padre Anchieta, elaborou uma primeira 
gramática da língua tupi. 
Gabarito: E 
 
3. (ENEM ± 2011) Em geral, os nossos tupinambás ficam bem 
admirados ao ver os franceses e os outros dos países longínquos terem 
tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil. Houve uma 
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YH]�XP�DQFLmR�GD�WULER�TXH�PH�IH]�HVWD�SHUJXQWD��³3RU�TXH vindes vós 
outros, mairs e perós (franceses e portugueses), buscar lenha de tão 
longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa WHUUD"�´ LÉRY, 
J. Viagem à Terra do Brasil. In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no 
Brasil. São Paulo: Difel, 1974. O viajante francês Jean de Léry (1534-
1611) reproduz um diálogo travado, em 1557, com um ancião 
tupinambá,o qual demonstra uma diferença entre a sociedade 
europeia e a indígena no sentido: 
A) do destino dado ao produto do trabalho nos seus sistemas culturais. 
B) da preocupação com a preservação dos recursos ambientais. 
C) do interesse de ambas em uma exploração comercial mais lucrativa 
do pau-brasil. 
D) da curiosidade, reverência e abertura cultural recíprocas. 
E) da preocupação com o armazenamento de madeira para os períodos 
de inverno. 
 
4. (UFMG) Leia o texto. 
E aproximava-se o tempo da chegada das notícias de Portugal sobre a 
vinda das suas caravelas, e esperava-se essa notícia com muito medo 
e apreensão; e por causa disso não havia transações, nem de um 
ducado [...] na feira alemã de Veneza não há muitos negócios. E isto 
porque os Alemães não querem comprar pelos altos preços correntes, 
e os mercadores venezianos não querem baixar os preços [...] E na 
verdade são as trocas tão poucas como se não poderia prever. DIÁRIO 
DUM MERCADOR VENEZIANO, 1508. O quadro descrito nesse texto 
pode ser relacionado à: 
A) comercialização das drogas do sertão e produtos tropicais da colônia 
do Brasil. 
B) distribuição, na Europa, da produção açucareira do Nordeste 
brasileiro. 
C) importação pelos portugueses das especiarias das Índias Orientais. 
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D) participação dos portugueses no tráfico de escravos da Guiné e de 
Moçambique. 
 
5. (UFF) A "Carta de Pero Vaz de Caminha", escrita em 1500, é 
considerada como um dos documentos fundadores da Terra Brasilis e 
reflete, em seu texto, valores gerais da cultura renascentista, dentre 
os quais destaca-se: 
A) a visão do índio como pertencente ao universo não religioso, tendo 
em conta sua antropofagia; 
B) a informação sobre os preconceitos desenvolvidos pelo 
renascimento no que tange à impossibilidade de se formar nos trópicos 
uma civilização católica e moderna; 
C) a identificação do Novo Mundo como uma área de insucesso devido 
à elevada temperatura que nada deixaria produzir; 
E) a observação da natureza e do homem do Novo Mundo como 
resultado da experiência da nova visão de homem, característica do 
século XV; 
E) a consideração da natureza e do homem como inferiores ao que foi 
projetado por Deus na Gênese 
 
6. (Mackenzie) E então, por cerca de trinta anos, aquele vasto território 
seria virtualmente abandonado pela Coroa portuguesa, sendo 
arrendado para a iniciativa Privada e se tornando uma imensa fazenda 
extrativista de pau-brasil. Iriam se iniciar, então, as três décadas 
menos documentadas e mais desconhecidas da História do Brasil. 
Náufragos, Traficantes e Degredados - As Primeiras Expedições do 
Brasil. �Assinale o período histórico analisado pelo texto acima e suas 
características. 
A) Período Colonial, caracterizado pela monocultura e economia 
exportadora de cana-de-açúcar. 
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B) Economia mineradora, marcada pelo povoamento da área mineira e 
intensa vida urbana. 
C) Período Pré-Colonial, fase de feitorias, economia extrativista, 
utilização do escambo com os nativos, ausência de colonização 
sistemática. 
D) Fase da economia cafeeira, com acumulação interna de capitais e 
sem grandes mudanças na estrutura de produção. 
E) Período Joanino, de grande abertura comercial e profundas 
transformações culturais. 
 
7. (UFLAVRAS) "O fato de Cabral não ter trazido consigo nenhum 
padrão de pedra - com os quais desde os tempos de Diogo Cão, os 
lusos assinalavam a posse de novas terras - já foi apontado como uma 
prova de que o descobrimento do Brasil foi fortuito e que a expedição 
não pretendia "descobrir novas terras, mas subjugar as já conhecidas". 
Isto talvez seja fato. Mas por outro lado, é preciso lembrar que a posse 
sobre aquele território já estava legalmente assegurada desde a 
assinatura do Tratado de Tordesilhas - independentemente da 
colocação de qualquer padrão." (Eduardo Bueno. "A Viagem do 
Descobrimento - A verdadeira história da expedição de Cabral". 1998, 
p.109.) As alternativas abaixo correspondem a análises possíveis do 
trecho em questão. Todas são verdadeiras, EXCETO: 
A) o autor faz uma menção à "Tese da Casualidade da Descoberta". 
B) o autor é incondicionalmente favorável à segunda tese e justifica-
se pelas características do Tratado de Tordesilhas. 
C) o autor se refere também à "Tese da Intencionalidade da 
Descoberta". 
D) para o autor, a questão dos "marcos de pedra" pode apoiar ambas 
as teses. 
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E) o autor não atribui grande importância à questão dos "marcos de 
pedra". 
 
8. (UFRRJ) "Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou 
outra coisa de metal ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é 
de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro e 
Minho, porque neste tempo dagora assim os achávamos como os de 
lá. (As) águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, 
querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que 
tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que 
será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa 
Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que ter Vossa 
Alteza aqui esta pousada para essa navegação de Calicute (isso) 
bastava. Quanto mais, disposição para se nela cumprir e fazer o que 
Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa fé!" 
("Carta de Pero Vaz Caminha ao Rei de Portugal" em 1°/5/1500.) 
Seguindo a evidente preocupação de descrever ao Rei de Portugal tudo 
o que fora observado durante a curta estadia na terra denominada de 
Vera Cruz, o escrivão da frota cabralina menciona, na citada carta, 
possibilidades oferecidas pela terra recém-conhecida aos portugueses. 
Dentre essas possibilidades estão 
A) a extração de metais e pedras preciosas no interior do território, 
área não explorada então pelos portugueses. 
B) a pesca e a caça pela qualidade das águas e terras onde aportaram 
os navios portugueses. 
C) a extração de pau-brasil e a pecuária, de grande valor econômico 
naquela virada de século. 
D) a conversão dos indígenas ao catolicismo e a utilização da nova terra 
como escala nas viagens ao Oriente. 
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E) a conquista de Calicute a partir das terras brasileiras e a cura de 
doenças pelos bons ares aqui encontrados. 
 
9.(FUVEST) Os portugueses chegaram ao território, depois 
denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra só foi 
organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até então, 
A) os índiosferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem 
a desembarcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de 
povoamento. 
B) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença 
portuguesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas. 
C) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, 
onde vitórias militares garantiam relações comerciais lucrativas. 
D) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas 
ao longo do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica. 
E) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o 
recrutamento de funcionários administrativos. 
 
10. (UFPE) As feitorias portuguesas no Novo Mundo foram formas de 
assegurar, aos conquistadores, as terras descobertas. Sobre essas 
feitorias, é correto afirmar que: 
A) a feitoria foi uma forma de colonização, empregada por portugueses 
na África, na Ásia e no Brasil, com pleno êxito para a atividade agrícola. 
B) as feitorias substituíram as capitanias hereditárias durante o 
Governo Geral de Mem de Sá, como proposta mais moderna de 
administração colonial. 
C) as feitorias foram estabelecimentos fundados por portugueses no 
litoral das terras conquistadas e serviam para armazenamento de 
produtos da terra, que deveriam seguir para o mercado europeu. 
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D) tanto as feitorias portuguesas fundadas ao longo do litoral brasileiro 
quanto as fundadas nas Índias tinham idêntico caráter: a presença do 
Estado português e a ausência de interesses de particulares. 
E) o êxito das feitorias afastou a presença de corsários franceses e 
estimulou a criação das capitanias hereditárias. 
 
GABARITO 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
D E A C D C E D C C 
 
 
 
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