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ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS Acadêmicos : ALINE STRAUSS RAMOS LUIZ HENRIQUE DALLA ROSA MARIA FRANCIELI DE FIGUEIREDO TIAGO A. ANDREOLLA PROF. PAULO S. FARMACOLOGIA ACIDENTE COM SERPENTES DO GÊNERO Bothrops TOXICOCINÉTICA ∕ TOXICODINÂMICA Absorção e distribuição pela hialuronidase: lesões locais e destruição tecidual (AÇÃO PROTEOLÍTICA) TOXICOCINÉTICA ∕ TOXICODINÂMICA Hemotoxina e Citolisina= (reação inflamatória); Fosfolipase A2 e esterase= alteram a permeabilidade da membrana; Hemorragia local ou sistêmica.(Ação vasculotóxica) MECANISMO DE AÇÃO Grupo das metaloproteinases( JARARAGINA); A toxina se concentra em pequenos vasos; Ação das Hemorraginas; Ativação da cascata de coagulação; Induz alterações sistêmicas: alterações cardiovasculares e renais. SINAIS CLÍNICOS Lesões no local da picada: edema, dor evidente (observados em até 2 h após o acidente) ; Prostração, inapetência, aumento da FC e FR; Podem ser observados hemorragias (local da perfuração); Animais imóveis ou andando com bastante dificuldade; Bolhas ou Necrose FISIOPATOLOGIA Complicacões sistêmicas devido a insuficiência renal aguda(liberação de subs.vasoativas); Choque; Hemorragias no cérebro e pulmões; Coagulação intravascular disseminada. DIAGNÓSTICO Identificar o animal agressor; Anamnese; Sinais apresentados; Exames laboratoriais TRATAMENTO Soroterapia(específica ou antiofídica) I.V. diluída em solução fisiológica; Tratamento complementar: Manitol a 20% para induzir diurese; antibióticos, soluções antissépticas ACIDENTE COM SAPOS DO GÊNERO RHINELLA SP (cururu) TOXICOCINÉTICA ∕ TOXICODINÂMICA Bufogeninas e bufotoxinas: agem de forma cardiotóxica; Causam inibição da Bomba de sódio e potássio das células da musculatura cardíaca; Redução dos batimentos cardiacos devido a ação do reflexo vagal; MECANISMO DE AÇÃO Os cães atacam os sapos causando a compressão das glândulas com conseqüente eliminação do veneno, que entrará em contato com a mucosa oral e pele; A absorção das toxinas pela mucosa oral e gástrica ocorre rapidamente; Esteróides cardioativos (bufogeninas e bufotoxinas) resulta na fibrilação ventricular como visto nas intoxicações por digitálicos; O maior risco de intoxicação ocorre no verão, na primavera e no outono; SINAIS CLÍNICOS Hipersalivação, mucosas hiperêmicas; Apatia, vômitos, ansiedade; Cegueira, taquipnéia e dor abdominal; Os animais podem apresentar sinais nervosos, incluindo convulsões, ataxia, nistagmo, opistótomo, estupor e coma; FISIOPATOLOGIA Efeito cardiotóxico do veneno levando à morte por fibrilação ventricular; Choque; Hemorragias no cérebro e pulmões; DIAGNÓSTICO Baseia-se nos sinais clínicos e no histórico; Na necropsia são observadas alterações como hemorragias e congestão em diferentes órgãos; O diagnóstico definitivo ocorre pela identificação da toxina no cão acometido; TRATAMENTO Administração de sulfato de atropina e propanolol; Podendo-se ainda utilizar lidocaína ou verapamil para o controle das arritmias; No entanto, o tratamento deve ser efetuado rapidamente, tendo em vista a gravidade da intoxicação; FIM
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