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1 Procedimento sumário Ressalte-se, s.m.j, que as partes interessadas e o próprio juiz colocam dúvida quanto à constitucionalidade do procedimento da ação de alçada, consoante ao art. 2º§ 2º, da Lei nº 5.584/70, por violação ao princípio constitucional do duplo grau de jurisdição. Renato Saraiva e Carlos Henrique Bezerra Leite, entre outros doutrinadores, entendem não haver inconstitucionalidade em não ser autorizado nenhum recurso, já que nosso ordenamento jurídico admite exceções, ao prever que, art. 102, III, da CRFB, compete ao STF julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única e última instância, já que nestas não há duplo grau de jurisdição. Essa discussão perde sua finalidade, primeiro porque outra corrente doutrinária e jurisprudencial entende que a parte interessada por arguir em seu favor, principalmente a parte ré, a conversão do rito, em face do duplo grau de jurisdição(direito de recurso), assegurado pela Constituição Federal, art. 5º, LV, direito/garantia constitucional que teria revogado a ação de alçada. Nada obstante isso, a Lei nº 9.957/2000, que introduziu o procedimento sumaríssimo na Justiça do Trabalho, cujo o valor da causa, art. º 852-A, da CLT, não ultrapasse a quarenta salários mínimos teria abrangido a ação de alçada (rito/procedimento sumário), ou seja, teria revogado, banido do ordenamento jurídico trabalhista, a ação de rito sumário, pois a ação de procedimento sumaríssimo assegura o direito de recurso, art. 895, §1º, da CLT.
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