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A inclusão é uma inovação

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Introdução
 A inclusão é uma inovação, cujo o sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais do que garantir o direito de todos a educação – e assim diz a Constituição. O principio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializem em todos os alunos com deficiência. A inclusão como conseqüência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige das escolas brasileiras novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino modernize é para que os professores aperfeiçoem as suas praticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico.
 Portanto a inclusão depende de mudanças de valores da sociedade e a vivência de um novo paradigma que não se faz com simples recomendações técnicas, mas com reflexões dos professores, direções,pais, alunos e comunidade. Contudo essa questão não é tão simples pois devemos em conta as diferenças. Como colocar no mesmo espaço demandas tão diferentes e especificas.
 A Declaração de Madrid (2002), define o parâmetro conceitual para a construção de da i sociedade inclusiva, focalizando os direitos das pessoas com deficiências, as medidas legais a vida independente, entre outros: “O que for feito hoje em nome da questão da deficiência terá significado para todos no mundo de amanha”.
 O marco histórico da inclusão foi em Junho de 1994, com a Declaração da Salamanca Espanha, realizado pela UNESCO na Conferencia Mundial Sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, assinado por 92 países, que tem como princípio fundamental: “Todos os alunos devem aprender juntos, sempre que possível, independente das dificuldades e diferenças que apresentem”. 
 Sabemos que, no geral, os professores são bastante resistentes às inovações educacionais, como a inclusão. A tendência é se refugiarem no impossível, considerando que a proposta de uma educação para todos é válida, porém utópica, impossível de ser concretizada com muitos alunos e nas circunstâncias em que se trabalha, hoje, nas escolas, principalmente nas redes públicas de ensino.
A maioria dos professores têm uma visão funcional do ensino e tudo o que ameaça romper o esquema de trabalho prático que aprenderam a aplicar em suas salas de aula é rejeitado. Também reconhecemos que as inovações educacionais abalam a identidade profissional, e o lugar conquistado pelos professores em uma dada estrutura ou sistema de ensino, atentando contra a experiência, os conhecimentos e o esforço que fizeram para adquiri-los. 
Os professores, como qualquer ser humano, tendem a adaptar uma situação nova às anteriores. E o que é habitual, no caso dos cursos de formação inicial e na educação continuada, é a separação entre teoria e prática. Essa visão dicotômica do ensino dificulta a nossa atuação, como formadores. Os professores reagem inicialmente à nossa metodologia, porque estão habituados a aprender de maneira incompleta, fragmentada e essencialmente instrucional. Eles esperam aprender uma prática inclusiva, ou melhor, uma formação que lhes permita aplicar esquemas de trabalho pré-definidos às suas salas de aulas, garantindo-lhes a solução dos problemas que presumem encontrar nas escolas inclusivas.
Se de um lado é preciso continuar investindo maciçamente na direção da formação de profissionais qualificados, não se pode descuidar da realização dessa formação e estar atento ao modo pelo qual os professores aprendem para se profissionalizar e para aperfeiçoar seus conhecimentos pedagógicos, assim como reagem às novidades, aos novos possíveis educacionais.
Desenvolvimento
 A Escola Estadual Indira Gandhi (anteriormente Escola Estadual Malba Tahan) situada na cidade de Umuarama Paraná, trabalha desde o ano 1997 com a educação especial. A diretora Arlete Sueli Rossoni de Siqueira afirma que o trabalho não é tratado como um projeto, mas sim como um sistema diferenciado de ensino. Na escola existem crianças com diversas necessidades especiais. Existe uma sala somente para alunos especiais, uma sala de recursos para alunos que não possuem necessidades especificamente neurológicas e as demais salas com os alunos ditos “normais” e especiais que já se adaptaram ao convivo escolar, juntos.
 	Segundo a diretora do colégio Arlete Sueli Rossoni de Siqueira o objetivo principal do projeto é a inclusão social, garantir a igualdade de direitos da educação a todos os indivíduos. Os alunos ditos “normais” aprendem a conviver com os alunos que possuem necessidades especiais e vice-versa; o convívio em sociedade e a democracia é o alvo das atividades realizadas. 
			Trabalhar com a diversidade é importante para a inclusão social dos alunos com necessidades especiais. Não retira-lo totalmente da APAAE mas trabalhar em equipe com os órgãos e associações que dão auxilio. Sabemos que são casos especiais e diferenciados mas temos que lutar e faze-los entender que são parte da sociedade e que devem e podem participar ativamente dela.
			A criança com necessidades educacionais especiais é acompanhada por toda uma equipe de profissionais, formada por professores, pedagogos, piscopedagogos, piscólogos, direção entre outros dependendo da nescessidades do aluno; eles analizarão o principio de suas capacidades, quais são as atividades que podem ser redigidas a eles, se precisam ou não primeiro passar por uma sala somente com alunos também especiais, para depois interagirem em uma sala com 	outros alunos ditos “normais”.
			Na sala de aula o professor procura trabalhar a pratica do respeito, da alegria, da amizade, da solidariedade, da disciplina, do combate à discriminação e do exercício dos direitos e deveres, práticas que desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre todos. Na escola existe para TODOS atividades e projetos como: Projeto "Aluno Cidadão, Projeto Alunos Cantores do Indira, Projeto Familia na Escola, Cidadania em Foco e Projeto Leitura. 
			Os recursos necessários para a realização do trabalho com crianças que possuem necessidades especiais, são salas e banheiros devidamente adequados há necessidade dos alunos, materiais didáticos diversos e profissionais qualificados. O órgãos responsável pela sustentabilidade desse trabalho é o SEED (Secretaria de Estado de Educação) órgão governamental responsável por escolaridade básica de forma prioritária.
			Esse trabalho ocorreu durante alguns anos para se desenvolver melhor. É um processo continuo e que exige da família e da escola persistência . A escola ganhou conhecimento da cidade pela prestação do serviço bem feito com alunos com necessidades especiais. É longo o processo de adaptação, mas o resultado é maravilhoso; as famílias se sentem satisfeitas e a cada dia procuram mais se envolver. E os alunos aprendem a agradecer pela atenção dedicada a eles, um sentimento e carinho recebido por eles que não tem preço.
			Por parte da equipe escolar existe grande satisfação, de direcionar uma pessoa muitas vezes esquecida pela sociedade e ve-lo crescer na aprendizagem. Uma pessoa pode fazer TUDO, é só QUERER, e ensina-los a querer, a conquistar, a participar é gratificante.
Conclusão 
Podemos dar apoio a criança com dificuldade de aprendizagem para que elas se adapte ao sistema educacional na medida que o sistema educacional se adapte a esta. Assim, seria necessário que primeiramente ,a escola se adaptasse as crianças especiais para depois as mesmas conseguirem se adaptar não somente à escola, mas à sociedade como um todo. Esse processo de intervenção não é especifico para o grupo de crianças ditas diferentes, mas sim para todas, afinal, sempre haverão diferenças individuais dentro da escola que deverão ser trabalhadas.
Com todas essas dificuldades, não impedirá que a inclusão aconteça.Até porque a inclusão esta na Carta maior, a Constituição isto faz a inclusão inalienável e com direito subjetivo, que é poderá-se constituir em crime a escola que não receber o aluno que tiver necessidades especiais.
 Todas precisam de um bom ensino que leva em conta os padrões individuais de aprendizagem. (Mittler, 2003)
 
Bibliografia
MITTLER, Peter.Educação Inclusiva Contextos Sociais. Porto Alegre: Artmed,2003
Brasil. Lei de Diretriz e Base da Educação. Lei nº 9.394/96.
Brasil. Plano Nacional da Educação. Lei nº 10.172/2001.
WWW.umrindiragandhy.seed.pr.gov.br/modulos/conteudo/conteudo.php?.conteudo=15 acessado no dia 28 de Abril, 2013 as 17 h 34 min: 36
WWW.educabrasil.com.br/eb/dir/dicionario.asp?id=19 acessado no dia 28 de Abril, 2013 as 19 h 09 min:43

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