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Cruz e Coroa.docx

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................5
2.1 NOVA ORDEM POLÍTICA.....................................................................................5
2.2 O PAPEL DO BISPO DO MARANHÃO.................................................................6
2.3 O ESTUDO DA HISTORIADORA POLLYANA......................................................6
2.4 IGREJA VERSUS ESTADO...................................................................................7
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8
REFERÊNCIAS............................................................................................................9
�INTRODUÇÃO
	CRUZ E IGREJA VERSUS ESTADO E COROA
Cruz e Coroa, Igreja, Estado e conflito de jurisdição no Maranhão colônia, a autora Pollyana Gouveia Mendonça Muniz entre a Igreja e o Estado nunca foram bem sucedidos entre os limites da jurisdição. Muitas questões e conflitos foram gerados nos séculos XVIII, ascendeu ao poder o ministro marquês de Pombal e a política realista que tentava cada dia mais secularizar o Estado português. Longe da metrópole, o bispado do Maranhão vivia muitos conflitos, suas relações entre as autoridades eram muito tensa com o Estado. 
Através do cruzamento de fontes do Tribunal Episcopal, do Juízo da Coroa e até da Inquisição de Lisboa é possível acompanhar os motivos dessa disputa de jurisdição e como se dava o desrespeito às imunidades eclesiásticas. Por um lado, os religiosos não aceitavam perder o controle das sociedades pelo o novo sistema de Vilas e Diretórias recém-criado pelo Estado, e por outros governantes ampliaram seus poderes e passaram interferir na jurisdição eclesiástica, tomando decisões que não lhes cabiam, sendo que os Bispos reagiram, mas sofreram pesadas retaliações por parte do Ministro Pombal, que apoiava as ações dos seus prepostos na colônia.
DESENVOLVIMENTO
NOVA ORDEM POLÍTICA 
O clima das rivalidades entre os religiosos e os governantes apenas aumentava, de modo que estes se sobreporiam aqueles, eclipsando a atuação dos poderes. Isto porque, cada ação dos reguladores contra a nova ordem politica que se implantava ou qualquer desaprovação feita contra os ministros do rei ou os elementos daquele novo estado de ordem das coisas, contava um ponto a menos para os religiosos. Os principais eram os jesuítas, primeiro por serem os mais influentes na antiga ordem, e segundo, por serem os que mais puseram obstáculos às novidades administrativas do Grão-Pará e Maranhão que os prejudicavam diretamente. 										Tendo em vista a exposição feita na primeira parte do trabalho, é possível argumentar que os serviços de Deus e do Rei, realizados pelos agentes da Igreja e dos Estados se complementaram no início da administração pombalina, mas também conflitavam em interesses, fossem das instituições ou dos seus representantes. Quando estes conflitos se acirraram, viu-se que os poderes estatais e eclesiásticos não poderiam mais se complementar, e um deles foi eclipsado ou reduzido à força. Pode-se dizer ainda que a política de transferência de poder da Igreja para Estado, drenada pelo consulado pombalino, obteve relativo sucesso, mas não sem problemas que tiveram de ser solucionados. De igual modo, a transferência da riqueza das religiões para os cofres do Estado na época foi algo concreto, como se observa pelo exposto. Na colônia (Maranhão) a política de autonomização do poder do Estado frente ao poder da Igreja aconteceu à semelhança do que ocorreu no Reino, pelo menos nas suas linhas gerais. Nas entrelinhas estavam os administradores das propriedades que retiraram dos rendimentos algum lucro para si, perturbando o processo de transferência referido, mas não o interrompendo. Em outras palavras, se era interesse do Estado português se apoderar da força política e administrativa da Igreja, ele o fez de várias maneiras: retirar a riqueza das religiões nas colônias foi uma das estratégias. 	
		
						
O PAPEL DO BISPO DO MARANHÃO
 
O papel do Bispo do Maranhão foi fundamental politicamente, porque usando da estratégia antiga de vassalagem, a submissão – que não tem nenhuma verdade de sentimento para com o superior, senão em prol dos interesses próprios – agiu publicamente, mas obteve benefícios privados. Das inúmeras brigas surgidas, os religiosos saíram perdendo, castigados pelo governador (e muito condenados) nas suas cartas, dirigidas ao tio e Secretário de Estado da Marinha, Mendonça Furtado. Porque em geral, o governador se posicionava favorável aos Diretores, muito embora também os castigasse pelos desvios administrativos. Essa direção tomada pelo governador Joaquim de Mello e Póvoas, atraiu, com efeito, a inimizade do Bispo D. Antônio de São José, que por sua vez, favorecia os seus pares, e ainda reclamava que sua jurisdição era continuamente violada por aquele governador. 	Uma forma relativamente eficaz de atrasar ou atrapalhar os processos contra os religiosos era a ameaça de excomunhão daqueles funcionários régios que estivessem diretamente envolvidos na questão. O poder dos agentes do Estado estava cada vez mais forte frente aos religiosos. Nesse sentido, inclusa a metáfora do eclipse, evidenciou-se o tempo todo o objeto eclipsante (Consulado Pombalino/Estado Português) e o eclipsado (Igreja) foi perdendo imagem, espaço e poder, ou seja, autonomia. É como se o fenômeno estivesse sendo observado sempre de longe, onde apenas se vê um lado de cada objeto, sendo que apenas um lado do objeto eclipsante está em evidência: o outro lado, obscuro, está voltado para o objeto eclipsado, que por sua vez, pode visualizar diretamente o que se esconde para que ele seja deixado para trás. 	
O ESTUDO DA HISTORIADORA POLLYANA GOUVEIA MENDONÇA
Para este caso, em seu recente estudo de doutorado, a historiadora Pollyanna Gouveia Mendonça, após apresentar o excerto acima, aponta que havia exceções na justiça civil, quando esta poderia interferir na jurisdição eclesiástica e julgar os religiosos, desde que a causa estivesse sob uma Igreja do regime de Padroado. “Muitas vezes as autoridades seculares justificavam suas investidas contra o poder eclesiástico evocando a soberania do rei.” Pelo visto, estas exceções foram a regra no período pombalino no Maranhão. A invasão do poder estatal sobre a jurisdição eclesiástica foi tamanha, como longamente demonstrado, que se tornou a regra. Quanto às legislações, determinações e regimentos quaisquer, na prática não tiveram muito efeito. O período aqui estudado foi apenas um exemplo. De tempos em tempos, o poder real avançava sobre a jurisdição eclesiástica, usando de um recurso chamado de “temporalidades”. 	
IGREJA VERSUS ESTADO
	No meio desse movimento a nível macro, do avanço do Estado sobre o campo de atuação da Igreja na colonização, havia uma série de elementos: a oposição entre os agentes do Estado e os agentes da Igreja, oposições e “paixões particulares” driblando as regras estabelecidas. Desentendimentos internos entre os próprios agentes de cada instituição; a ameaça da excomunhão pelos religiosos e um caso de excomunhão inválida. 								Nos movimentos a nível micro, assistimos basicamente, em cada caso contado, a briga por interesses pessoais, amparados ou alegados como interesses mais amplos, de Deus ou do Rei. Como se as brigas ocorridas fossem reflexos da relação entre Deus e o Rei. Como Padroeiro, Sua Majestade Fidelíssima a um representante direto de Deus na terra, assim como o Papa. O poder real, instituído em um estado absolutista, tomou para si o papelque estava nas mãos do poder papal, até então, instituído em uma Igreja ultramontana. A separação dos poderes é algo característico desse movimento que, paradoxalmente não pressupunha um Estado separado da Igreja. Uma ruptura com a Cúria Romana, como experimentado em 1760 não pode ser confundida com uma separação, principalmente porque alguns dos ideólogos pombalinos eram agentes eclesiásticos, como mencionado na introdução do trabalho. O consulado pombalino contou com a maioria dos religiosos na época para implantar uma reforma na Igreja Católica em Portugal. 
3. CONCLUSÃO 
	
O primeiro é entre o poder do Estado e o poder da Igreja, levado a cabo pelo Consulado Pombalino a partir da conjugação entre o Realismo e o Iluminismo. O segundo é entre as autoridades diversas, cada qual segundo suas “paixões particulares”, em nome do Rei, agindo em benefício próprio. Usavam seus poderes atribuídos para rivalizar com outra autoridade sobre determinadas matérias e decisões ou controle sobre algo específico. Não se quer, com isso, dizer que havia uma sincronia entre as brigas surgidas entre os governadores e os prelados no Maranhão como reflexo da relação entre Estado e Igreja naquele momento no Reino, ou mesmo que os agentes enviados à colônia tivessem uma clareza iluminada sobre os princípios que fomentavam e dirigiam aquela política e administração desenvolvidas pelo Marquês de Pombal no reino, de modo que pudessem aplicá-los na colônia. 
Os agentes de modo geral, e os prepostos pombalinos em particular, estavam apenas cumprindo ordens e, no meio do processo, obtendo algumas vantagens. Mas não foi o caso de todos, ou se o foi com qualquer um, essas vantagens não duraram muito tempo.
REFERÊNCIAS
CASTRO, Z. O. O Estado e a igreja: pensamento de Antonio. In:ESTUDOS EM HOMENAGEM A LUÍS ANTONIO DE OLIVEIRA RAMOS. Faculdade de Letras da Universidade do Porto, pag. 399 – 406, 2004.
2. MAXWELL, K. M de P. Paradoxo do Iluminismo. Tradução: Antono de Padua Denesi. Rio de Janeiro, 1996.
3. MEIRELES, M. M. Melo e Póvoas: capitão-general do Maranhão. SIOGE, São Luís, 1974. 
Site: 
INSTITUTO EUROPEU DE CIÊNCIAS DA CULTURA PADRE MANUEL ANTUNES. Disponível em: <http://www.iecc-pma.eu/index.asp> Acesso em 19 de out. de 2014
história
CIBELE MÁRCIA ANDREUS SILVA
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Trabalho de História apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Seminário da Prática VI 
Orientador: Prof. Roberto dos Santos Viana.
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