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Universidade Federal do Vale do São Francisco Colegiado de Engenharia Agronômica – CEAGRO Disciplina - Drenagem Professor: Prof. Dr. Júlio Cesar F. de Melo Junior Daniel Amorim Vieira, Isa Gabriela Vieira de Andrade, Iug Lopes &Thiago Maia INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE DRENAGEM AGRÍCOLA PARA CULTIVO DE BANANEIRA Petrolina – PE Agosto, 2014 Universidade Federal do Vale do São Francisco Colegiado de Engenharia Agronômica – CEAGRO Disciplina - Drenagem Professor: Prof. Dr. Júlio Cesar F. de Melo Junior Daniel Amorim Vieira, Isa Gabriela Vieira de Andrade, Iug Lopes &Thiago Maia INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE DRENAGEM AGRÍCOLA PARA CULTIVO DE BANANEIRA Petrolina – PE Agosto, 2014 Trabalho apresentado à disciplina de Drenagem de Áreas Agrícolas como componente de avaliação da disciplina. I - MEMORIAL DESCRITIVO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA O projeto será realizado na fazenda Riacho Doce, onde se pretende instalar um cultivo de bananeira irrigada. Ao realizar o levantamento das condições do terreno antes da instalação do projeto referentes a topografia, condutividade hidráulica, porosidade drenável e a exigência da cultura, foi verificado que a área apresenta deficiência de drenagem natural e com tendência à salinização do solo. De posse das variáveis da condição do solo, pretende se instalar um sistema de drenagem de tal forma que atenda a condição de estabelecimento da cultura sem proporcionar perca na produtividade. 2. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO NOME DO PROJETO: Instalação de um sistema de drenagem agrícola para cultivo de bananeira. ATIVIDADE PRINCIPAL DA PROPRIEDADE: Fruticultura irrigada ENDEREÇO: A fazenda está situada no município de Petrolina no perímetro irrigado Senador Nilo Coelho, núcleo X, lote 10. DADOS GERAIS DA PROPRIEDADE A fazenda está inserida na região semiárida do nordeste brasileiro, onde a necessidade da implantação de sistemas de drenagem é justificada pela probabilidade de salinização do solo, em função de práticas agrícola, e pela elevação do lençol freático por consequência da baixa drenabilidade natural dos solos dessa região. A fazenda possui instalações de irrigação, em que se pratica o cultivo de fruteiras por irrigação localizada, de modo que, na área existe um canal de irrigação revestido por concreto na parte superior do terreno, mas em condições precárias de conservação. DADOS DO PROPRIETÁRIO PROPRIETÁRIO: D.Sc. Júlio César F. de Melo Júnior ENDEREÇO: BR 407, Km12, Projeto de Irrigação Nilo Coelho "C1" CEP: 56.300 – 990, Petrolina – PE. Telefone: +55 (87) 2101 - 4833 E-mail: julio.melo@univasf.edu.br DADOS DO PROJETO NOME DA FAZENDA: Faz. Riacho doce ÁREA TOTAL DA FAZENDA: 147 ha AREA DO PROJETO: 10 ha DECLIVIDADE DA ÁREA DO PROJETO: Levemente inclinado em uma única direção RESPONSABILIDADE DO PROJ.: Daniel Amorim Vieira, Isa Gabriela Vieira de Andrade, Iug Lopes &Thiago Maia EMPRESA DO PROJETO: Soluções Agrícolas LTDA. ENDEREÇO: BR 407, Km12, Projeto de Irrigação Nilo Coelho "C1", Universidade Federal do Vale do São Francisco, CEP: 56.300 – 990, Petrolina – PE. TELEFONE: (87) 8134 0596 3. OBJETIVO O presente projeto tem por objetivo orientar a execução das instalações de drenagem e sua manutenção periódica, prestar esclarecimentos e fornecer dados referentes ao projeto para implantação de um bananal, conforme a necessidade da cultura e os atributos físicos do solo. 4. CULTIVO DE BANANEIRA A região do Vale Submédio do São Francisco é um polo de desenvolvimento em ascensão na região Nordeste do Brasil, que chama a atenção por se despontar com grande foco à fruticultura irrigada. Suas características edafoclimáticas é ponto importantíssimo a se levar em consideração quanto aos fatores que proporcionaram o sucesso da fruticultura irrigada nessa região. Há pouco tempo, não se tinha conhecimento da aptidão da região para o desenvolvimento da fruticultura, no entanto, com a iniciativa da criação dos perímetros irrigados e o desenvolvimento tecnológico vem subsidiando a atividade. O cultivo de bananeira irrigada tem contribuído de maneira significativa na economia local. Dessa forma, o conhecimento das propriedades que condicionam a produtividade da bananicultura, como o movimento de água no solo, torna-se ponto chave para o sucesso fruticultura na região. Outro fator importante a se levar em consideração é que, solos de região de semiáridas de maneira geral, apresentam se pouco espesso, o que o torna propenso à salinização natural. Práticas agrícolas, como a instalação de sistemas de drenagem, tornam se imprescindíveis para garantir a sustentabilidade da produção agrícola. II - MEMORIAL DE CÁLCULOS A partir de dados do levantamento planialtimétrico, fornecidos pelo proprietário da fazenda, foram confeccionados os mapas de isolinhas para a elevação da superfície do solo (Anexo 1), utilizando como interpolador a Krigagem e adotando o modelo Esférico do semivariograma como o melhor modelo ajustado para a distribuição espacial da elevação da superfície. CRITÉRIO DE DRENAGEM Foi estimado a partir da profundidade efetiva do sistema radicular da bananeira, 0,85 m, a profundidade dos drenos laterais, as parâmetros físicos do solo, a lâmina de irrigação aplicada e a chuva em 24 horas que foi igualada ou superada cinco vezes ao ano segundo PIZARRO (1987). Os parâmetros de solo utilizados no dimensionamento do projeto foram mensurados pelo proprietário do terreno como segue no quadro 1. Para a solução do problema, considerações referentes a fração de lixiviação, profundidade do dreno e o tipo de dreno foram adotadas. Quadro 1. Variáveis utilizadas no dimensionamento do sistema de drenagem e características do sistema de drenagem. Umidade volumétrica na capacidade de campo - θcc (%) 21,7 Umidade volumétrica no ponto de murcha permanente - θpmp (%) 15,4 Condutividade hidráulica do solo - K (m d-1) 0,35 Porosidade drenável - µd (%) 5,9 Prof. da camada impermeável (m) 1,9 Fração de lixiviação - FL (%) 20 Profundidade do Dreno (m) 1,2 Tipo de dreno Tubular DIMENSIONAMENTO DO ESPAÇAMENTO DOS DRENOS LATERAIS (GLOVER DUMM) DRENAGEM CONSIDERANDO A IRRIGAÇÃO Para essa condição foi estimada a lamina de lixiviação (R) do sistema de irrigação, para a cultura da bananeira com sistema de irrigação localizada, com um microaspersor para cada planta. Na obtenção do R, foi considerado uma irrigação real necessária de 22,30 mm por evento de irrigação, considerando um lamina de lixiviação de 20 % e um turno de rega de 3 dias (Quadro 2). Ainda no quadro 2, se encontra os parâmetros referentes à cultura da bananeira, como o coeficiente de cultura (Kc), profundidade efetiva do sistema radicular (Pd), o fator de disponibilidade de cultivo. Quadro 2. Variáveis utilizadas na estimativa da lamina de lixiviação – R. Irrigação real necessária (mm) 22,30 Fração de lixiviação - FL (%) 20 Turno de rega (dias) 3 Coeficiente de cultivo (Kc) 1,4 Profundidade efetiva do sistema radicular (m) 0,85 Fator de disponibilidade de água no solo (adimensional) 0,35 Lamina de lixiviação – R (m) 0,00446 No critério de drenagem foi estabelecido um rebaixamento do lençol freático (correspondente a L/2) a 0,85 m da superfície do solo (Profundidade efetiva radicular) em três dias. Como a lamina de lixiviação diária é relativamentemuito pequena, a altura máxima da elevação do lençol freática, proveniente da lamina de lixiviação, foi obtida simulando o acréscimo de R até o 30º dia de irrigação, situação em que ht se estabilizou. A carga hidráulica (ho) diária foi calculada pela relação lamina de lixiviação/porosidade drenável como segue: Com o valor de ht = 30, foi calculado o ht para 3 dias após a irrigação, o que corresponde ao turno de rega pré-estabelecido, como segue: Com a profundidade da barreira de impedimento a infiltração do solo, foram obtidos os comprimentos dos estratos do solo: Espessura abaixo dos drenos (Do) de 0,7 m; a média entre ht e ho (D1) = 0,213 m e o estrato equivalente de Hooghoudt (D2 = d) obtido com a seguinte equação. Onde: Pm = perímetro molhado do dreno A partir da obtenção desses parâmetros, foi utilizado o método interativo entre a equação anterior com a equação de Glover Dumm para a obtenção do espaçamento (L) entre drenos laterais. Na condição de irrigação, foi encontrado um espaçamento entre drenos laterais (L) de 20,8 m. equação de Glover Dumm DRENAGEM CONSIDERANDO A CHUVA DE PROJETO Foi considerada uma altura freática (ht) de 0,85 m no 3º dia após uma recarga de água e com os drenos instalados a 1,2 metros de profundidade (Pd = 1,2 m), mesmo parâmetro considerado quando dimensionado em função da irrigação. DETERMINAÇÃO DA ALTURA DA CHUVA DE PROJETO A chuva de projeto foi estimada conforme metodologia proposta por PIZARRO (1987). Na proposta considera-se a precipitação de 24 horas igualada ou superada cinco vezes ao ano, de acordo com as séries históricas de precipitação para a região onde será instalado o sistema de drenagem (anexo 2, Determinação da altura da chuva de projeto ou chuva crítica). A frequência de cada lamina de precipitação da série histórica é obtida pela relação: Fi = Onde, Ni = número de ventos de cada intervalo; Ni = número total de dias analisados O período de retorno T é inverso da freqüência com a qual a chuva é igualada ou superada T = O número de vezes por ano, N a uma precipitação Pi é dado pela razão entre o número de dias do ano e o período de retorno, e dias, da chuva N = Foi obtida uma chuva de 25 mm, e como o cultivo será feito com sistema de irrigação com um turno de rega de 3 dias, será considerado que toda a lâmina de água proveniente de chuva será drenada (lamina de drenagem, Lad = 0,025 m) pelo solo após a precipitação, e então h0 = Lad/µd 0,42 m. Para a metodologia de dimensionamento do sistema de drenagem para atender a condição de chuva foi considerado uma precipitação casual logo após a irrigação e assim toda lamina precipitada deverá ser drenada em até 3 dias. Para a cultura da bananeira, considera-se um rebaixamento do lençol freático de 0,85 m três dias após a chuva (Tabela 1). Dias depois da chuva (Nº) Prof. freática (p) Altura freática ht = Pd – p 0 0,45 0,75 1 0,60 0,60 2 0,70 0,50 3 0,85 0,35 Com isso foi encontrado um novo L = 13,6 m. Assim será considerado o menor espaçamento (L = 13,6 m) encontrado com base na chuva de projeto, e assim, o critério de drenagem (lençol freático 0,85 m acima dos drenos) será atendido em qualquer condição, irrigação ou chuva (figura 1). Figura 1. Espaçamento dos drenos laterais e características do sistema solo-planta. DIMENSIONAMENTO DO DIÂMETRO DOS DRENOS LATERAIS O diâmetro dos drenos laterais foi calculado em função da vazão, na trasmissividade (K.D) do solo, a área de influência dos drenos laterais (L.l) e a altura elevação máxima admitida do lençol freático (ho) como segue na equação abaixo. Onde: Q = Vazão em m³.dia-1; Ko = Condutividade hidráulica (0,35 m. dia-1); D = Profundidade da barreira de impedimento (1,9 m); L = Espaçamento dos drenos (13,6 m); ho = Elevação dos lençol freático acima dos drenos (0,35 m); e l = comprimento dos drenos coletores (150 e 300 m). Foi encontrada uma vazão para os drenos coletores de 150 m de comprimento de 16,13 m3 dia-1.e para os drenos de 300 m de comprimento 32,26 m3 dia-1. Para dimensionamento do diâmetro dos drenos laterais será considerado a equação abaixo: Onde: Q = Vazão (m3.s-1); Dd = Diâmetro interno dos drenos (m); e i = declividade dos drenos (admensional). Para Q = 16,13 m3 dia-1, Dd = 18 mm Para Q = 32,26 m3 dia-1, Dd = 23 mm Será considerado o diâmetro comercial para os tubos corrugados de 40 mm. Vale ressaltar que na ponta de cada tubo corrugado, será colocado um pedaço de 3 m de tubo liso de 40 mm, antes dos drenos desaguar no dreno coletor, para minimizar efeito de entupimento e manutenção do sistema. DIMENSIONAMENTO DOS DRENOS COLETORES Foi considerado no dimensionamento dos drenos coletores, a lâmina de água máxima que infiltra no solo e é coletada pelos drenos laterais para ser conduzida ao drenos coletores (QLat), somando com a lâmina de escoamento superficial da área de influência do dreno coletor, vazão no dreno coletor (QCol). Para estimar a vazão no dreno proveniente do escoamento superficial, foi utilizado o método racional com a seguinte equação: (m³ s -1 ) Onde: (coeficientes utilizados para Juazeiro – BA, K = 5592,554; a = 0,242; b = 40,039; c = 1,093) i = 93,90 mm h-1. T = Período de retorno (10 anos); t = duração da chuva em minutos (30 min); C = coeficiente de escoamento adimensional, f(tipo do solo). A = Área de influencia do dreno coletor (0,00204 km² na Su. 1 e 0,00408 km² na Su. 2). A vazão a ser escoada até o dreno lateral proveniente do escoamento superficial (Qmáx) encontrada na subunidade 1 é 0,016 m 3.s-1. Para subunidade 2 a vazão encontrada é igual a 0,032 m3.s-1. E a vazão total (Qlat. + QSu. 1 + QSu. 2) no ponto mais baixo do dreno coletor é igual 0,0486 m3.s-1. Para o dimensionamento da seção dos drenos coletores, foi utilizado a equação de Manning (equação abaixo) considerando velocidade escoamento de 0,76 m3 s-1 e coeficiente rugosidade de Manning (n) 0,023 e fixando uma altura (h) da lâmina de água dentro do dreno lateral de 0,25 m e talude (z) = 1 V :1 H. Assim foi encontrado a base inferior do trapézio de aproximadamente 1 m e profundidade total de 1,6 m (figura 2). Com isso a seção do canal encontrada é igual a 4,16 m². Figura 2. Seção do dreno coletor (DS0001). CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS DO PROJETO A área em que será implantada o sistema de drenagem possui dimensões leste-oeste de 450 m e norte-sul de 225 m. Os drenos serão dispostos em linhas no mesmo sentido das curvas de nível do terreno (vide anexo 1) – sentido leste-oeste. Para facilitar a manutenção dos drenos, a área foi dividida em duas subunidades cotendo drenos de comprimento de 150 m (Su. 1) e 300 m (Su. 2) (figura 3). Nos drenos com comprimento de 300 m, serão instalados caixas de inspeção para manutenção dos mesmos (figura 4). Figura 3. Layout do sistema de drenagem a ser instalado na área do projeto. Figura 4. Caixa de inspeção nos drenos com comprimento de 300 m. O espaçamento entre os drenos laterais (Drenos terciários) será o considerado no memorial de cálculos (13,6 m) o que equivale a 17 drenos em cada subunidade. Estes drenos serão subterrâneos enterrados auma profundidade de 1,2 m, com diâmetro de 40 mm. Os tubos utilizados serão do tipo corrugado e com envelope tipo manta geotêxtil. Para o dreno coletor (DS0001) será utilizado o formato trapezoidal com dimensões do previstas no memorial de cálculos (talude: V 1:H 1, declividade 0.05 m m-1 e profundidade 1,6 m). O dreno principal (DP00) terá as mesmas dimensões do dreno coletor e mesmas características construtivas, considerando que a vazão total no dreno DS0001 é a mesma que passa pelo dreno DP00. Para facilitar o transporte de maquinas agrícolas, bem como de pessoas, será construída uma ponte sobre o dreno DS0001 e outra no dreno DP00 (figura 5). Figura 5. Detalhe construtivo da ponte construído sobre o dreno DS0001 e DP00. A escavação para instalação do sistema de drenagem será realizada por empresa terceirizada, provida de maquinas e mão de obra suficiente para execução do projeto até sua conclusão, assim como manutenção futura. Os drenos coletores serão construídos no formato trapezoidal garantindo uma distância máxima entre o tubo do dreno lateral e a lâmina de água no dreno de 0,2 m e uma distância mínima de 0,2 m entre o talude do dreno e a ponta do tubo lateral (figura 2). Recomenda-se a construção de uma proteção de concreto no fundo do dreno coletor a cada saída de dreno lateral para evitar erosão dentro do dreno, como ilustra a figura 6. Será considerado na memorial orçamentário um comprimento de dreno aberto de 565 m, com seção de 4,16 m², o que equivale a 2350,4 m³. Para os drenos entubados será considerado uma movimentação de terra de 3672 m³ de solo (para profundidade de 1,2 m, largura de escavação de 0,40 m e comprimento total de 450m x 17). Figura 6. Detalhe construtivo para proteção de concreto na saída dos drenos laterais para evitar erosão do solo dentro do dreno. IV - QUANTITATIVO DE MATERIAL E SERVIÇOS Sistemas de drenagem Unid. Quant Preço Unit. R$ Preço Total Implantação de sistema de drenagem subterrânea Escavação das valas dos drenos m³ 6022,4 3,50 21078,40 Fornecimento de manta geotêxtil, G= 130 g/m³, largura de 7 cm m 7650 0,85 6502,50 Tubo corrugado, perfurado e flexível de PVC 40 mm m 7650 3,10 23715,00 Tubo de saída de PVC liso de 50 mm de diâmetro m 102 2,00 204,00 Caixa de inspeção Unid. 17 90,00 1530,00 Transporte de materiais H/M 48 20,00 960,00 Auxiliar de serviços gerais H/Mês 800 6,40 5120,00 Auxiliar de topógrafo H/Mês 160 7,00 1120,00 Concreto simples m³ 30 120,00 3600,00 Retroescavadeira H/M 160 97,65 15624,00 Subtotal Total 79453,90 Custo do projeto de 4,5 % do total 3575,43 Total geral 83029,33 V - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO VI – ANEXOS ANEXO 1. Levantamento das curvas de nível da fazenda Riacho doce. ANEXO 2. Estimativa da chuva de projeto com base nas informações de precipitação da série histórica. P n F Fj T N 0 a 1 20245 0.9510 1 1 365 2 a 5 374 0.0176 0.0490 20.3918 17.8994 6 a 10 170 0.0080 0.0315 31.7746 11.4872 11 a 15 126 0.0059 0.0235 42.5780 8.5725 16 a 20 96 0.0045 0.0176 56.9225 6.4122 21 a 25 81 0.0038 0.0131 76.5791 4.7663 26 a 30 39 0.0018 0.0093 108.0660 3.3776 31 a 35 31 0.0015 0.0074 134.7405 2.7089 36 a 40 38 0.0018 0.0060 167.6299 2.1774 41 a 45 12 0.0006 0.0042 239.2022 1.5259 46 a 50 18 0.0008 0.0036 276.4805 1.3202 51 a 55 17 0.0008 0.0028 360.8305 1.0116 56 a 60 11 0.0005 0.0020 506.8810 0.7201 61 a 65 4 0.0002 0.0015 686.7419 0.5315 66 a 70 5 0.0002 0.0013 788.4815 0.4629 71 a 75 11 0.0005 0.0010 967.6818 0.3772 76 a 80 2 0.0001 0.0005 1935.3636 0.1886 81 a 85 1 0.0000 0.0004 2365.4444 0.1543 86 a 90 2 0.0001 0.0004 2661.1250 0.1372 91 a 95 0 0.0000 0.0003 3548.1667 0.1029 96 a 100 0 0.0000 0.0003 3548.1667 0.1029 101 a 105 1 0.0000 0.0003 3548.1667 0.1029 106 a 110 0 0.0000 0.0002 4257.8000 0.0857 111 a 115 1 0.0000 0.0002 4257.8000 0.0857 116 a 120 1 0.0000 0.0002 5322.2500 0.0686 121 a 125 0 0.0000 0.0001 7096.3333 0.0514 126 a 130 0 0.0000 0.0001 7096.3333 0.0514 131 a 135 0 0.0000 0.0001 7096.3333 0.0514 136 a 140 1 0.0000 0.0001 7096.3333 0.0514 141 a 145 0 0.0000 0.0001 10644.5000 0.0343 146 a 150 1 0.0000 0.0001 10644.5000 0.0343 151 a 155 0 0.0000 0.0000 21289.0000 0.0171 156 a 160 0 0.0000 0.0000 21289.0000 0.0171 161 a 165 0 0.0000 0.0000 21289.0000 0.0171 166 a 170 1 0.0000 0.0000 21289.0000 0.0171
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