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Economia de Empresas

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UNIVERSIDADE CEUMA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALBEVANIA NOBRE ROCHA CORTÊS
A ECONOMIA EM TEMPOS DE CRISE
Bacabal - MA
2018
ALBEVANIA NOBRE ROCHA CORTÊS
A ECONOMIA EM TEMPOS DE CRISE
	
Trabalho apresentado para obtenção de nota na disciplina de Matemática Básica do curso de Ciências Contábeis da Universidade CEUMA. 
Prof. Diogo de Faria Moura. 
Bacabal - MA
2018
A economia brasileira após a greve dos caminhoneiros
Observando o caos em todos os setores da economia, qual o setor mais o setor mais afetado? Por quê?
Após análises feitas, é evidente que o setor mais afetado é a Indústria. No período da greve varias empresas foram obrigadas a reduzir ou até mesmo interromper suas atividades provocando com isso a escassez de produtos, A indústria recuou a patamares de 2003, a produção industrial teve queda de 10,9% ante Abril, o resultado foi o pior desde dezembro de 2008 o que levou a um aumento de preços nos alimentos e combustíveis, porque quando a falta de produtos no mercado a tendência é de alta o nos preços.
Com base nas pesquisas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) a inflação subiu 1,26% em junho, foi a maior taxa para o mês de junho desde 1995 quando ficou em 2,26%.
Quais os principais transtornos em detrimento da paralização e que medidas podem ser tomadas para o crescimento da economia no Brasil?
Nenhum setor foi poupado dos prejuízos causados pela greve dos caminhoneiros, eles bloquearam as estradas e impediram a circulação de itens essenciais e serviços básicos, e os efeitos foram bastante perceptíveis para o país, parou a produção a comercialização, houve aumento na matéria prima, queda no varejo, falta de confiança na economia e baixo investimento no país causando o aumento da inflação entre outros, levando uma queda na economia brasileira. Diante de incertezas e de um quadro de instabilidade, é comum que empresários segurem investimentos temendo prejuízos.
A primeira iniciativa para o crescimento da economia é controle da inflação, e o crescimento econômico de longo prazo dependem de políticas claras e limpas. Um Brasil mais eficiente será também um país com preços mais estáveis e com juros mais próximos dos padrões internacionais. Será, portanto, uma economia mais competitiva e com maior potencial de criação de empregos. É muito importante criar iniciativas voltadas para aumento de produtividade, ganhos de eficiência, maior flexibilidade da economia e melhoria do ambiente de negócios. A mobilização de recursos públicos e principalmente privados para investimentos na infraestrutura é um requisito óbvio. Do lado empresarial, os investimentos tenderão naturalmente a crescer, se os dirigentes puderem apostar com alguma segurança no futuro do País.
É preciso ter mais ganho de produtividade e isso envolvem mais que investimentos em capital físico, financiamento acessível e ambiente propício a negócios. Para se tornar mais eficiente, o Brasil dependerá também de uma oferta muito maior de mão de obra qualificada. A parcela menos qualificada deverá, no mínimo, ser capaz de receber treinamento para atuar em sistemas modernos de produção.
A crise a partir da greve dos caminhoneiros é reflexo de problemas econômicos ao longo dos anos?  
Na economia, o balanço dos prejuízos é longo no curto prazo, incerto no médio prazo e tem potencial para se tornar devastador no longo prazo: com a perda da confiança do investidor e negócios que seriam, mas devido à insegurança, não mais serão concretizados, e o quem perde com tudo isso é o pais que deixa de crescer e cairá sobre a sociedade as consequências de cortes em programas sociais, saúde, educação. E também sobre os empresários e a recuperação de empregos, a reoneração da folha de pagamento de alguns setores produtivos, além de cortes no programa de incentivo fiscal aos exportadores, o Reintegra. Segundo projeções do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas, a greve vai provocar recuo de cerca de 0,3% na previsão inicial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, que seria de 2,3%. De imediato, os setores que divulgaram os seus números exibem perdas estimadas entre R$ 75 bilhões e R$ 100 bilhões, com a fatura mais pesada lançada sobre o agronegócio, o mesmo que protagonizou o maior impacto positivo sobre o PIB de 2017. Isto porque neste setor houve quebra da cadeia produtiva: 100 milhões de aves mortas, 120 mil toneladas de carne de frango e suína deixaram de ser exportadas, 300 milhões de litros de leite descartados, 98% das plantas de produção de carne do país foram interrompidas. Ato contínuo, o agronegócio foi abatido em algo próximo a R$ 14 bilhões. Sem a geração de emprego e renda de forma sustentada e crescente no curto, médio e longo prazos inviabilizaram o combate de nossos reais problemas. Problemas que se avolumam, criando bolsões de pobreza, promovendo a exclusão social e a desigualdade em todas as suas formas, Fracassamos em promover o crescimento econômico sustentado de longo prazo não apenas por sermos incapazes como nação, de usufruir das vantagens competitivas e comparativas próprias de nosso território. Erramos quando negligenciamos grande parcela da população do processo de geração de riquezas, inviabilizando qualquer articulação mais abrangente de caráter político-econômico por parte do Estado. Precisamos idealizar e colocar em prática um projeto efetivamente nacional centrado no crescimento e no combate às históricas desigualdades. Neste exato momento a maior de suas prioridades: o emprego. A imensa desigualdade corrói qualquer articulação possível entre capital, trabalho e demais fatores de produção, bloqueando movimentos mais dinâmicos da economia como um todo, impedindo, de tal modo, que o País cresça.
O Brasil não cresce porque não há vetores para impulsionar o crescimento. Do lado da demanda, desemprego elevado, renda retraída, falta de confiança do consumidor, crédito caro e escasso, dentre outras questões, são limitadores da expansão.
Do lado da oferta, a falta de perspectiva de crescimento da demanda não anima o investidor a realizar novos projetos. O custo do financiamento é elevado e quase não existem linhas de longo prazo. O 'custo/Brasil' continua desestimulando a produção e o investimento. O governo confiou que a sinalização para um ajuste fiscal despertaria o resgate da confiança, algo que obviamente não ocorreu. Faltam políticas de estimulo à produção e investimentos, a política industrial saiu da pauta. 
As medidas pontuais de estimulo ao consumo como liberação do FGTS têm efeito limitado. Enquanto não se implementar uma política de desenvolvimento, ficaremos reféns do curto prazo, do baixo crescimento e elevado desemprego.
A crise, do ponto de vista econômico, foi uma catástrofe e a apreensão gerada inibe empresários para novos investimentos, quando colocamos medo e incerteza no cenário, diminui a probabilidade de crescimento do país.
 
 		 
REFERÊNCIAS
GERBELLI, LUIS GUIRLHERME, Economia/noticia: Greve dos Caminhoneiros provoca estragos na economia e deve dificultar a retomada – (https://g1.globo.com.), 13 de Julho de 2018.
AMORIM, LUCAS, Revista Exame: O setor mais prejudicado pela greve dos caminhoneiros – (https://exame.abril.com.br/blog/primeiro-lugar), 07 de Junho de 2018.
FERNANDES, ANAIS, Economia/noticia/o mercado: Paralisação dos caminhoneiros afeta todos os setores da economia do Brasil – (https://www1.folha.uol.com.br/mercado/), 13 de Julho de 2018.

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