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O processo nos tribunais e a força dos precedentes exercícios (aula 02)

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O processo nos tribunais e a força dos precedentes
Aula 2 | Técnica de repetição de teses
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1
Aprecie as assertivas abaixo para, em seguida, optar pela alternativa correta:
I – A ordem jurídica brasileira enquadra-se na chamada “civil law”, ou seja, aquele cujo fundamento maior é o direito positivado por meio das fontes objetivas instituídas pelos poderes devidamente constituídos (principalmente, os Códigos em que tanto nos baseamos: CPC/15, CC/02, CDC/90). Trata-se de um sistema em que, em regra, dá-se pouca atenção à força jurisprudencial, justamente porque, a princípio, há um esgotamento da matéria pela Lei aplicável – fundamentos já não tão fortes nos últimos anos, principalmente quando observamos a aprovação de uma Lei (13.105/15) como o novo CPC, que privilegia instrumentos (como o incidente de resolução de demandas repetitivas) que sirvam de referências jurisprudenciais cujo cumprimento é, praticamente, obrigatório pelas instâncias inferiores;
II – Nas últimas décadas, o direito brasileiro, por meio de uma sequência inédita de reformas, valorizou os precedentes por uma série de instrumentos, dentre os quais a súmula vinculante, de competência dos Tribunais Superiores (STJ e STF);
III – Os recursos especiais repetitivos enquadram-se no sistema de julgamento pelos chamados “casos-pilotos”, por meio do qual o caso paradigma é julgado e sua decisão aplicada a outros processos, até então suspensos.
Apenas a I e II estão corretas.
Apenas a I e III estão corretas.
Apenas a II e III estão corretas.
Todas estão corretas.
2
O juiz, ao fundamentar a decisão, não pode fazer o que segue abaixo. Em uma das opções, porém, há ato que não está dentre o que o juiz não pode fazer. Qual?
Limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida.
Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso.
Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão.
Deixar de mencionar, expressamente, os dispositivos legais afetos à matéria, independente do respectivo conteúdo houver sido tratado.
3
Dentre os itens abaixo, qual não caracteriza a evolução existente no direito processual brasileiro em prol da valorização dos precedentes jurisdicionais?
Art. 38 da Lei 8.038/90: concedeu competência ao Ministro Relator para negar seguimento a recursos, no STF e no STJ, que contrariar súmula do respectivo Tribunal;.
Art. 557 do CPC/73, alterado pelas Leis 9.139/95 e 9.756/98 (correspondente este artigo ao 932 do CPC/2015): admite que o Relator de recurso em qualquer tribunal negue seguimento a recurso em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do STF ou de Tribunal Superior, bem como dê provimento ao recurso, monocraticamente, se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do STF, ou de Tribunal Superior;.
Art. 544, parágrafos 3º e 4º do CPC/73, instituídos pela mesma lei acima (artigo correspondente ao 1042 do CPC/2015) passou a autorizar que se desse provimento a agravo de decisão denegatória de recurso extraordinário ou de recurso especial, se o acórdão recorrido estiver em confronto com a súmula ou jurisprudência dominante do tribunal;.
Art. 273 do CPC/73 (artigos 303 e 304 do CPC/2015), que trata da chamada tutela de urgência de natureza satisfativa.
4
Analise as assertivas abaixo, e assinale a alternativa correta:
I – A força jurisprudencial por meio de precedentes propagou-se para todas as instâncias, do STF ao juízo de 1ª instância, caracterizada pela obediência quase cega das inferiores no cumprimento das súmulas (vinculantes ou não) e os chamados “entendimentos dominantes”;
II – No Código de 1973, tem-se uma subjetividade nas referências de precedentes, considerando-se a dificuldade comum de se identificar o que seja “dominante” em um conjunto de entendimentos possíveis a respeito de uma mesma questão (ou tese);
III – O novo CPC, com precisão louvável, toca, exatamente, neste ponto, buscando, além de reforçar tudo o quanto já existe em prol da maior estabilidade jurisdicional, estabelecer critérios (ou referências) melhores para se apurar o que é, efetivamente, dominante e, por conseguinte, ainda que por convenção, a melhor forma de decidir a matéria.
Apenas a I e II estão corretas.
Apenas a I e III estão corretas.
Apenas a II e III estão corretas.
Todas estão corretas.
5
Segundo a ordem jurídica processual atual, pode-se dizer que tem força vinculativa, EXCETO:
Súmula vinculante.
Súmula do STJ.
Súmula do STF.
Acórdão proferido por órgão fracionário do TRF.
6
São instrumentos objetivos de observação da jurisprudencia dominante nos tribunais segundo o novo CPC:
I –As decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade.
II – Os enunciados de súmula vinculante, os acórdãos proferidos em incidente de assunção de competência ou em julgamento de casos repetitivos.
III – Os Enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça.
Apenas a I está correta.
Apenas a II está correta.
Todas estão incorretas.
Todas estão corretas.
7
Opte pela alternativa Incorreta segundo o novo CPC:
Os precedentes do plenário do Supremo Tribunal Federal, em controle difuso de constitucionalidade, e da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, em matéria infraconstitucional devem ser seguidos pelas instancias inferiores;.
A orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados não precisa ser seguida, considerando-se a liberdade do juiz, segundo o livre convencimento motivado;.
A alteração de tese jurídica adotada em enunciado de súmula ou em julgamento de casos repetitivos poderá ser precedida de audiências públicas e da participação de pessoas, órgãos ou entidades que possam contribuir para a rediscussão da matéria.
Para os fins do novo Código, considera-se julgamento de casos repetitivos a decisão proferida em: I – incidente de resolução de demandas repetitivas; II – recursos especial e extraordinário repetitivos.
8
Está dentre os poderes do Relator, segundo o novo CPC:
I – Negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência.
II – Dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência.
Somente a I está correta.
Somente a II está correta.
Ambas estão corretas.
Ambas estão incorretas.
9
Quanto ao instituto da Reclamação no novo CPC, podemos afirmar, exceto:
Caberá reclamação somente da parte interessada para: I – preservar a competência do tribunal; II – garantir a autoridade das decisões do tribunal; III – garantir a observância de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; IV – garantir a observância de súmula vinculante e de precedente proferido em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência;.
A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou autoridade se pretenda garantir, sendo inadmissível,porém, após o trânsito em julgado da decisão (contra a qual ela, Reclamação, seria apresentada).
No julgamento da ADI 2212-1, o STF autorizou que as Constituições Estaduais estabelecessem o instituto da RECLAMAÇÃO, não obstante o que no CPC/73 não se vê a regulamentação deste instituto, em capítulo autônomo, que traz o novo CPC. Oportunamente, leia-se o julgado da referida ADI;.
A natureza jurídica da reclamação não é de um recurso, de uma ação e nem de um incidente processual. Situa-se ela no âmbito do direito constitucional de petição previsto no art. 5º, inciso XXXIV da Constituição Federal. Em consequência, a sua adoção pelo Estado-membro pela via legislativa local, não implica invasão de competência privativa da União para legislar sobre direito processual (art. 22, I, CF).

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